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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Laboratório 1 – Análise de Circuitos Resistivos

Disciplina: EEL621P
Curso: Engenharia Mecânica // Engenharia Mecânica
Aluno: Álvaro Faustino Pereira // Felipe Henrique Rafael
Matrícula: 2017009023 // 33754
Professor: José Vitor Bernardes Junior
Turma: T06

Itajubá, 2º semestre, 2019


1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A lei de Kirchoff para tensão prevê, segundo Boylestad (2012), que a soma das tensões através
dos resistores de um circuito em série será sempre igual à tensão aplicada. Ela não pode ser maior ou
menor que esse valor. A tensão através de elementos resistivos em série vai se dividir
proporcionalmente ao valor de cada resistência em relação ao valor total da série, portanto, é a razão
dos valores de resistores que conta quando se trata de divisão de tensão, não o valor absoluto dos
resistores. O nível de corrente do circuito será severamente afetado por essa mudança no nível de
resistência, mas os níveis de tensão permanecerão inalterados.
Pode-se estabelecer uma regra para divisores de tensão, que permite a determinação da tensão
através de um resistor em série sem que se tenha de determinar primeiro a corrente do circuito. A
regra do divisor de tensão declara que a tensão através de um resistor em um circuito em série é
descrita conforme a Eq. 1.
𝑅𝑖
𝑉𝑅𝑖 = 𝑉 (1)
𝑅𝑒𝑞,𝑠
Onde 𝑉𝑅𝑖 é a tensão através de um resistor 𝑅𝑖 , 𝑉 é a tensão aplicada através dos elementos em
série, e 𝑅𝑒𝑞,𝑠 é a resistência total do circuito em série determinada pela Eq. 2 para 𝑛 resistores em
série.
𝑛

𝑅𝑒𝑞,𝑠 = ∑ 𝑅𝑖 (2)
𝑖=1

Por outro lado, a lei de Kirchoff para as correntes é declarada como a soma das correntes que
entram em uma região, sistema ou nó devendo ser igual à soma das correntes que deixam essa mesma
região, sistema ou nó. Analogamente pode-se introduzir a regra do divisor de corrente, usada para
descobrir a corrente através de um resistor em um circuito em paralelo.
Se os elementos em paralelo tiverem resistências diferentes, o elemento de menor resistência
será percorrido pela maior fração da corrente. A razão entre os valores das correntes nos dois ramos
será inversamente proporcional à razão entre suas resistências. A corrente total fornecida por em uma
fonte se divide entre os 𝑛 resistores em paralelo e, então, reúne-se novamente antes de retornar à
fonte. A corrente total, 𝐼, pode então ser determinada usando-se a lei de Ohm, através da Eq. 3.
𝑉
𝐼= (3)
𝑅𝑒𝑞,𝑝
Onde 𝑅𝑒𝑞,𝑝 é a resistência equivalente do circuito em paralelo, determinada pela Eq. 4.
𝑛 −1
1
𝑅𝑒𝑞,𝑝 = (∑ ) (4)
𝑅𝑖
𝑖=1
A regra do divisor de corrente declara que a corrente através de qualquer ramo de um circuito
resistivo em paralelo é definida conforme a Eq. (5). Ou pode-se escrever ainda conforme a Eq. 6,
obtida pela substituição da Eq. (3) na Eq. (5).
𝑅𝑒𝑞,𝑝
𝐼𝑅𝑖 = 𝐼 (5)
𝑅𝑖
𝑉 (6)
𝐼𝑅𝑖 = 𝐼
𝑅𝑖

2. ESQUEMA DE LIGAÇÃO
No ensaio, foram feitos 4 tipos diferentes de circuitos para que fosse possível estudar o efeito
da resistência nos valores de tensão e nos valores de corrente, assim, obteve-se dados que puderam
ser comparados à teoria, assim, analisando os dados obtidos pelo experimento e retirando conclusões.
Primeiramente, foi montado o circuito com a bancada desligada, seguindo as normas do
laboratório, então, conectou-se a fonte ao Varivolt para o controle da tensão imposta ao circuito. No
experimento, utilizou-se como padrão 20 Volts para a alimentação dos circuitos, com diferentes
configurações de resistores conforme indicados nas Figura 1 a 4, para avaliar como a montagem do
circuito afeta a corrente e a tensão de um ponto ao outro.

Figura 1- Circuito 1 (divisor de tensão com resistências iguais)


Figura 2 - Circuito 2 (divisor de tensão com diferentes resistências obtidas por associação)

Figura 3 - Circuito 3 (divisor de corrente com resistências iguais)

Figura 4 - Circuito 4 (divisor de corrente com diferentes resistências obtidas por associação)
3. VALORES MEDIDOS
Esta seção fornece todos os dados obtidos durante o ensaio, tanto experimentalmente quanto
teoricamente. Desse modo, determinou-se ainda o erro inserido nos valores medidos com relação
aos valores calculados teoricamente.
3.1. Dados do circuito 1
Tabela 1 – Valores de resistência no circuito 1
Item Valor Nominal (𝛀) Valor Medido (𝛀)
𝑹𝟏 50,0 49,6
𝑹𝟐 50,0 50,2
𝑹𝟑 50,0 50,0

Tabela 2 – Resistência equivalente no circuito 1


Item Valor Medido (𝛀) Valor Calculado (𝛀) Erro (%)
𝑹𝒆𝒒 149,80 150,00 -0,13%

Tabela 3 – Valores de tensão no circuito 1


Item Valor Medido (V) Valor Calculado (V) Erro (%)
𝑽 20,11 20,00 0,55%
𝑽𝑹𝟏 6,67 6,67 0,00%
𝑽𝑹𝟐 6,76 6,67 1,35%
𝑽𝑹𝟑 6,72 6,67 0,75%

3.2. Dados do circuito 2


Tabela 4 - Valores de resistência no circuito 2
Item Valor Nominal (𝛀) Valor Medido (𝛀)
𝑹𝟏 50,0 49,6
𝑹𝟐 25,0 25,2
𝑹𝟑 100,0 100,6

Tabela 5 - Resistência equivalente no circuito 2


Item Valor Medido (𝛀) Valor Calculado (𝛀) Erro (%)
𝑹𝒆𝒒 175,40 175,00 0,23%

Tabela 6 - Valores de tensão no circuito 2


Item Valor Medido (V) Valor Calculado (V) Erro (%)
𝑽 19,99 20,00 -0,05%
𝑽𝑹𝟏 5,68 5,71 -0,60%
𝑽𝑹𝟐 2,85 2,86 -0,25%
𝑽𝑹𝟑 11,48 11,43 0,45%

3.3. Dados do circuito 3


Tabela 7 - Valores de resistência no circuito 3
Item Valor Nominal (𝛀) Valor Medido (𝛀)
𝑹𝟏 50,0 49,6
𝑹𝟐 50,0 50,2
𝑹𝟑 50,0 50,0

Tabela 8 - Resistência equivalente no circuito 3


Item Valor Medido (𝛀) Valor Calculado (𝛀) Erro (%)
𝑹𝒆𝒒 16,64 16,67 -0,14%

Tabela 9 - Valores de corrente no circuito 3


Item Valor Medido (A) Valor Calculado (A) Erro (%)
𝑰 1,160 1,200 -3,33%
𝑰𝑹𝟏 0,391 0,400 -2,25%
𝑰𝑹𝟐 0,385 0,400 -3,75%
𝑰𝑹𝟑 0,387 0,400 -3,25%

3.4. Dados do circuito 4


Tabela 10 - Valores de resistência no circuito 4
Item Valor Nominal (𝛀) Valor Medido (𝛀)
𝑹𝟏 50,0 49,6
𝑹𝟐 25,0 25,2
𝑹𝟑 100,0 100,6

Tabela 11 - Resistência equivalente no circuito 4


Item Valor Medido (𝛀) Valor Calculado (𝛀) Erro (%)
𝑹𝒆𝒒 14,33 14,29 0,31%

Tabela 12 - Valores de corrente no circuito 4


Item Valor Medido (A) Valor Calculado (A) Erro (%)
𝑰 1,345 1,400 -3,93%
𝑰𝑹𝟏 0,3765 0,400 -5,87%
𝑰𝑹𝟐 1,103 0,800 37,88%
𝑰𝑹𝟑 0,1884 0,200 -5,80%
4. CÁLCULOS TEÓRICOS
4.1. Circuito 1 - divisor de tensão com resistências iguais
Com base no circuito da Figura 1, determinou-se a resistência equivalente aplicando-se a Eq.
2, bem como os valores de tensão sobre cada elemento resistor do circuito através da Eq.1, de modo
a obter os valores teóricos para 𝑉𝑅1 , 𝑉𝑅2 , e 𝑉𝑅3 , conforme o desenvolvimento:
𝑅𝑒𝑞,𝑠 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅2 = 50 + 50 + 50 = 150 Ω
𝑅1 50Ω
𝑉𝑅1 = 𝑉= 20𝑉 = 6,67 𝑉
𝑅𝑒𝑞 150Ω
Como os valores de resistência são iguais, então a expressão para a tensão também será
equivalente, desse modo, tem-se que:
𝑉𝑅1 = 𝑉𝑅2 = 𝑉𝑅3 = 6,67 𝑉
Esses resultados de resistência equivalente e tensão estão disponíveis nas Tabelas 2 e 3,
respectivamente.
4.2. Circuito 2 - divisor de corrente com diferentes resistências obtidas
por associação
Conforme é apresentado no circuito da Figura 2, buscou-se analisar um divisor de tensão
composto por diferentes obtidas valores de resistência através de associações de resistores de valores
iguais. Todos os resistores utilizados apresentam valor nominal de 50 Ω, os quais configuraram 3
associações que se constituem respectivamente de um resistor; de dois resistores em paralelo; e de
dois resistores em série. Desse modo, as resistências consideradas no divisor de tensão correspondem
às resistências de cada associação, cujos valores são descritos na Tabela 4, e calculadas por meios das
expressões de cálculo de resistência equivalente para resistores em série ou paralelo, dependendo da
configuração da associação, conforme segue:
𝑅1 = 50 Ω
1 1 −1
𝑅2 = ( + ) = 25 Ω
50 Ω 50 Ω
𝑅3 = 50 Ω + 50 Ω = 100 Ω
Determinou-se a resistência equivalente aplicando-se a Eq. 2, bem como os valores de tensão
sobre cada elemento resistor do circuito através da Eq. 1, de modo a obter os valores teóricos para
𝑉𝑅1 , 𝑉𝑅2 , e 𝑉𝑅3 , conforme o desenvolvimento:
𝑅𝑒𝑞,𝑠 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅2 = 50 Ω + 25 Ω + 100 Ω = 175 Ω
𝑅1 50Ω
𝑉𝑅1 = 𝑉= 20𝑉 = 5,71 𝑉
𝑅𝑒𝑞,𝑠 175Ω
𝑅2 25Ω
𝑉𝑅2 = 𝑉= 20𝑉 = 2,86 𝑉
𝑅𝑒𝑞,𝑠 175Ω
𝑅3 100Ω
𝑉𝑅3 = 𝑉= 20𝑉 = 11,43 𝑉
𝑅𝑒𝑞,𝑠 175Ω
Esses resultados de resistência equivalente e tensão estão disponíveis nas Tabelas 5 e 6,
respectivamente.
4.3. Circuito 3 - divisor de corrente com resistências iguais
Com base no circuito da Figura 3, determinou-se a resistência equivalente aplicando-se a Eq.
4, bem como os valores de corrente passando através de cada ramo de resistores do circuito através
das Eq. 3 e Eq. 6, de modo a obter os valores teóricos para 𝐼, 𝐼𝑅1 , 𝐼𝑅2 , e 𝐼𝑅3 , conforme o
desenvolvimento:
1 1 1 −1 1 1 1 −1
𝑅𝑒𝑞,𝑝 =( + + ) =( + + ) = 16,67 Ω
𝑅1 𝑅2 𝑅 2 50 50 50
𝑉 20 𝑉
𝐼= = = 1,200 𝐴
𝑅𝑒𝑞 16,67 Ω
𝑉 20 𝑉
𝐼𝑅1 = = = 0,400 𝐴
𝑅1 50 Ω
Como os valores de resistência são iguais e todos os resistores estão sob a mesma tensão,
então a expressão para a corrente nos demais ramos também será equivalente, desse modo, tem-se
que:
𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 = 𝐼𝑅3 = 0,400 𝐴
Esses resultados de resistência equivalente, corrente total e corrente nos resistores estão
disponíveis nas Tabelas 8 e 9, respectivamente.
4.4. Circuito 4 - divisor de corrente com diferentes resistências obtidas
por associação
Conforme é apresentado no circuito da Figura 4, analisou-se um divisor de corrente composto
por diferentes valores de resistência obtidas através de associações de resistores de valores iguais.
Todos os resistores utilizados possuem resistência nominal de 50 Ω, os quais configuraram 3
associações que se constituem respectivamente de um resistor; de dois resistores em paralelo; e de
dois resistores em série. Desse modo, as resistências consideradas no divisor de corrente
correspondem às resistências de cada associação, cujos valores são descritos na Tabela 10, e
calculadas por meios das expressões de cálculo de resistência equivalente para resistores em série ou
paralelo, dependendo da configuração da associação, conforme segue:
𝑅1 = 50 Ω
1 1 −1
𝑅2 = ( + ) = 25 Ω
50 Ω 50 Ω
𝑅3 = 50 Ω + 50 Ω = 100 Ω
Determinou-se a resistência equivalente aplicando-se a Eq. 4, bem como a corrente, através
da Eq. 6, sobre cada associação de resistores considerada, 𝑅1 , 𝑅2 e 𝑅3 , conforme esquematizado pelos
amperímetros na Figura 4. Obteve-se assim os valores teóricos para 𝐼, 𝐼𝑅1 , 𝐼𝑅2 , e 𝐼𝑅3 , conforme o
desenvolvimento:
1 1 1 −1 1 1 1 −1
𝑅𝑒𝑞,𝑝 = ( + + ) =( + + ) = 14,29 Ω
𝑅1 𝑅2 𝑅 2 50 Ω 25 Ω 100 Ω
𝑉 20 𝑉
𝐼= = = 1,400 𝐴
𝑅𝑒𝑞 14,29 Ω
𝑉 20 𝑉
𝐼𝑅1 = = = 0,400 𝐴
𝑅1 50 Ω
𝑉 20 𝑉
𝐼𝑅2 = = = 0,800 𝐴
𝑅2 25 Ω
𝑉 20 𝑉
𝐼𝑅3 = = = 0,200 𝐴
𝑅3 100 Ω
Esses resultados de resistência equivalente, corrente total e corrente nos resistores estão
disponíveis nas Tabelas 11 e 12, respectivamente.

5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12.ed. São Paulo. Pearson Prentice
Hall, 2012.

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