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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE QUÍMICA DE NILÓPOLIS-

RJ

UNIDADE NILÓPOLIS

Curso Técnico Em Química Industrial

Química Analítica Quantitativa II

Determinação Quantitativa de Ferro(II) em Sulfato Ferroso Amoniacal por


Dicromatometria.

TURMA: QIM 261

PROFESSOR:

Márcia Angélica

DATA DE REALIZAÇÃO: 19/11/2008

Alunos:
Mayara Antunes
Raphael Bezerra

NILÓPOLIS
NOVEMBRO DE 2008.
Introdução

• Volumetria de Oxirredução.

A volumetria de oxirredução baseia-se nas reações redox, nas quais há


transporte de elétrons, sendo que uma substância é oxidada e outra é reduzida.
Uma reação redox genérica pode ser descrita da seguinte maneira:

A tendência absoluta das espécies de ganhar elétrons não pode ser medida,
mas a tendência relativa pode ser determinada pela medida do potencial relativo
usando um ponto de referência comum. O ponto de referencia comum é o hidrogênio,
ao qual adotou-se valor de E°= 0V, com isso construiu-se a tabela dos potenciais
padrão de redução.

Fig.1: Tabela dos Potenciais Padrão de Redução.


Durante a titulação, o erlenmeyer é como um eletrodo onde novos potenciais
são medidos a cada mudança de concentração, estes novos potenciais podem ser
calculados pela Equação de Nerst:

Onde,
E = novo potencial
E° = potencial padrão de redução
R = constante dos gases ideais
T = temperatura em Kelvin
F = constante de Faraday
n = número de elétrons envolvidos na semi-reação

Nas CNTP e considerando-se ln = 2,30log e a = C, têm-se:

É muito utilizada em análise farmacêutica sendo que os principais métodos


são: permanganometria (permanganato de potássio), cerimetria (sulfato de cério IV),
iodimetria (iodo), iodometria (iodeto + tiossulfato de sódio), iodatimetria (iodato de
potássio) e dicromatometria (dicromato de potássio).
A volumetria redox, possui três maneiras distintas de visualização do ponto
final:

a) por mudança de cor de um indicador ao receber ou doar elétrons;

b) por mudança devido à adsorção do iodo pelo amido;

c) por excesso do titulante de torna a solução levemente corada.

• A Curva de Titulação Redox

A aparência se assemelha a de uma curva de titulação ácido-base, porém


existem algumas diferenças cruciais, como a impossibilidade de calcular o potencial
quando o volume de titulante for igual a zero, e o potencial antes da inflexão da curva
ser calculado em função do titulado e após a inflexão ser em função do titulante.

Fig.2: Exemplo de curva de Titulação Redox.


A determinação do novo potencial no ponto de equivalência deve ser deduzido
para cada reação redox específica, pois algumas dependem de íons hidrogênio e etc.
Mas de uma forma geral, o novo potencial no ponto de equivalência é definido pela
equação:

Os indicadores utilizados na volumetria redox, são indicadores que mudam de


cor quando a espécie passa do seu estado oxidado para seu estado reduzido.

• A Dicromatrometria.
O dicromato de potássio não é um agente oxidante tão poderoso quanto o
permanganato de potássio mas tem muitas vantagens sobre este reagente. Pode ser
obtido puro, é estável até seu ponto de fusão e, por isso, é um padrão primário
excelente. Pode-se preparar solução de concentração exatamente conhecida pela
pesagem do sal seco e puro e dissolução no volume apropriado de água. Além disto,
as soluções aquosas são indefinidamente estáveis, se forem adequadamente
protegidas contra evaporação. O dicromato de potássio só é usado em solução ácida
e se reduz rapidamente, na temperatura ambiente, ao sal de cromo(III) verde. Não é
reduzido pelo ácido clorídrico frio, desde que a concentração do ácido não exceda a 1
ou 2 mol/L. As soluções de dicromato são reduzidas com menos facilidade por matéria
orgânica que as de permanganato, e também são estáveis em relação à luz. O
dicromato de potássio é, por isso, especialmente valioso na determinação do ferro em
minérios de ferro: o minério é usualmente dissolvido em ácido clorídrico, o ferro(III) é
reduzido a ferro(II) e a solução é então titulada por solução padrão de dicromato.
Em solução ácida, a redução do dicromato pode ser representada por:

A coloração verde, devida aos íons Cr+3 que se formam pela redução do
dicromato de potássio, impossibilita a percepção do ponto final da titulação pelo
dicromato mediante a simples inspeção visual da solução, por este motivo é preciso
adaptar um indicador redox que proporcione mudança de cor forte e segura. Este
procedimento tornou obsoleto o método do indicador externo que, no passado era
amplamente empregado. Os indicadores apropriados para o emprego em titulações
com o dicromato incluem o ácido N-fenilantranílico e o difenilaminossulfonato de sódio.

Objetivos
Determinar o grau de pureza do reagente FeSO4(NH4)SO4 por dicromatometria.

Materiais e reagentes
Materiais Reagentes
Balança analítica; Difenilamaina 1%
Balança auxiliar; FeSO4(NH4)SO4 . 6H2O
Dessecador; H2SO4 (PA)
Estufa;. H3PO4
Kit de titulação K2Cr2O7 (PA)
Procedimento Experimental
1. Preparo da solução 0,1000eqg/L K2Cr2O7
Pesou-se aproximadamente 3,00 g de K2Cr2O7 (PA) em balança auxiliar. Secou-o
em estufa a 150 ºC por 1 hora. Deixou- o esfriar em um pesa-filtro no dessecador.
Pesou-se cerca de 2,4515 g do sal já resfriado, ao décimo do mg.
Transferiu-se a massa pesada, para um balão volumétrico de 500,00mL e aferiu-
se com água destilada.

2. Preparo da solução 0,1 eqg/L FeSO4(NH4)SO4 . 6H2O


Pesou-se cerca de 9,800g de FeSO4(NH4)SO4 . 6H2O em balança analítica.
Solubilizou-se a massa pesada em 50 mL de água destilada. Transferiu-o
quantitativamente para um balão volumétrico de 250,00 mL.
Acrescentou-se 25mL de H2SO4 concentrado ao balão volumétrico. Avolumou-o
com água destilada.

3. Preparo do Indicador
Pesou-se em balança auxiliar, 1,00 g de Difenilamina. Dissolveu-o em 100 mL de
H2SO4 concentrado.

4. Titulação

Solução padrão de K2Cr2O7

10,00 mL amostra + 5 mL H3PO4 + 7gotas do indicador + 50mL água


destilada

Titulou-se até a viragem do indicador de incolor para violeta.

Resultados
1. Solução padrão:
2. Titulação

Replicatas Volume titulante (mL) Concentração Fe2+eqg/L


1 11,00 0,1106
2 11,40 0,1146
3 11,40 0,1146
4 11,20 0,1126
5 11,20 0,1126
6 11,20 0,1126
Média: 11,23 0,1129

Cálculos:
− Titulação 1:

− Titulações 2 e 3:
− Titulações 4,5 e 6:

− Cálculo do desvio padrão:


Replicatas (Ci-C)
1 99,72% -2,11 4,4521
2 103,34% 1,51 2,2801
3 103,34% 1,51 2,2801
4 101,53% -0,30 0,09
5 101,53% -0,30 0,09
6 101,53% -0,30 0,09

Soma: 610,99

Média: 101,83%

Soma do quadrado do desvio absoluto: 9,2823

Desvio padrão:
A curva que se segue é uma curva teórica entre o Dicromato e o Ferro, cujo o
objetivo é explicar a escolha do indicador. As concentrações do titulante e do titulado é
de 0,1000 eqg/L e a alíquota é de 10,00mL.

Curva de Titulação
1,40

1,20

1,00

0,80
E (V)

0,60

0,40

0,20

0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Volume de Titulante (mL)

O potencial de redução da difenilamina é de 0,76V, porém o ácido fosfórico é


usado para aumentar este potencial, e deixá-lo mais próximo do ponto de equivalência
teórico, diminuindo o erro inferido.

• Tratamento da solução resultante de íons Cr+3:


A solução resultante deste procedimento foi encaminhada para o laboratório de
química analítica qualitativa, para posteriores utilidades. Contudo, propõe-se dois
métodos distintos para tratamento de resíduos contendo íons Cr+3, descritos a seguir:

Reciclagem do Cromo (III) na forma de Cromato:


A 50mL de um resíduo de cromo (III) qualquer, adiciona-se carbonato de sódio
P.A, precipitando o hidróxido de cromo (III) (reação 1). Filtra-se então a mistura obtida,
posteriormente o sólido é solubilizado em NaOH 0,1000 mol/L, formando íons
tetrahidroxocromato (III) (reação 2).
A solução de complexo obtida, adiciona-se peróxido de hidrogênio, obtendo-se
uma solução amarela devido a oxidação do cromo (III) a cromato (reação 3).
Após 4 horas a reação estabiliza-se e o cromato gerado pode ser utilizado em
outros experimentos na forma de cromato ou dicromato.
Conclusão
Conclui-se que a análise de ferro por dicromatometria é rentável com relação
aos resultados, que apresentam um pequeno desvio. Contudo é necessário levar em
conta a pureza do dicromato de potássio usado como padrão. Á parte isto, o
procedimento acima descrito e os resultados obtidos são satisfatórios dentro do
padrão de pureza descrito no rótulo do reagente analisado.
Referências Bibliográficas

VOGEL, A.I. Análise Química Quantitativa. 5ª Ed. Tradução de Horacio Macedo.


Editora LTC – Rio de Janeiro. 1992.
Págs.: 294 – 308.

48° Congresso Brasileiro de Química


Área: Iniciação Científica
Título: Tratamento de Resíduos Contendo Íons Cromo (III)
Autores: VITOR, A.A.; FREIRE, G.R; AMARAL, L.C.S..
http://www.abq.org.br/cbq/2008/trabalhos/13/13-157-4675.htm

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