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Tobossis/Naês/Mami Wata

Tobossis, Naês ou Mami Wata, são todas as Voduns femininas


das ezins jeçuçu, jevivi e salobres. Aqui falaremos,
especificamente ,das belas Naês das ezins doces e salobres.

Em todas as famílias de Voduns encontramos Naês, sendo que,


a maioria delas, são da família Dambirá, panteão da terra.

No Brasil, convencionou-se chamar Oxum, dentro das casas


Jeje, de Tobossi. Tobossis são Voduns femininos, infantis e, como
elas tem muito a ver com as Naês, acredita-se que foi daí que o
brasileiro passou a chamar Oxum de Tobossi.

Como a maioria dos adeptos do Candomblé sabem, Oxum é um


Orixá da nação Ijexá, muito cultuada por todas as nações, inclusive
o Jeje mas, temos que entender que existem Oxum e Naês. Quando,
dentro da nação Jeje, uma pessoa é feita de Oxum, dizemos que ela
é feita de Orixá, quando a pessoa é feita de Naê, dizemos que ela é
feita de Vodum.

As Naês vivem em plena harmonia com toda e qualquer


entidade que mora nas ezins. Nesse habitat não existe separação de
nações.

As Naês ou Mami Watas, são mulheres vaidosas, exigentes,


caridosas, algumas são guerreiras, outras caçadoras. Gostam do
brilho das pedras e do ouro, adoram se enfeitar com colares,
pequenas conchas e caramujos, pulseiras, pequenas penas
coloridas. Normalmente, seus adornos são feitos por elas mesmas,
caso alguém queira fazer para elas, essas exigem que seja feito
exatamente como elas fariam.

Algumas Naês gostam de ficar a beira dos tódôum, sentindo e


recebendo a energia do guhê, das atinçá, do djóom, da sum, etc..
Essas são muito falantes, gostam de dançar, cantar, caçar junto
com Otolu, pescar junto com Ajaunsi, macerar folhas junto com
Agué, comer amalá com Sobo, Aveheketi e Ahevessul, etc. Gostam
de caminhar pelas matas, praias e lagoas, ondem residem outras
Naês.

Outras Naes preferem as profundezas das ezins onde a paz


reina com toda a plenitude da natureza, essas não gostam de se
expor aos olhos de curiosos e são de falar muito pouco.
As Naês que moram nas ezim salobres, são as mais guerreiras,
cultuam os ancestrais, lidam com eguns e a magia é seu forte.
Dizem os antigos, que é nas lagoas que se escondem os grandes
mistérios da magia das Naês, pois ali se encontram as duas
energias, a das ezins jeçuçu e a das ezins jevivi. Fá sempre
aconselha seus bakonos a irem à lagoa conversarem com as Naês
quando existe a necessidade da magia ser usada.

As Naês usam roupas de várias cores sendo que, algumas delas,


adoram o dourado, daí confeccionar-se roupas com tecido amarelo,
o que não está totalmente correto. As roupas das Naês devem
obedecer a uma série de exigências das mesmas. Podemos até
fazer uma roupa amarela ou dourada, mas nunca podemos esquecer
os detalhes que virão complementar a simbologia da roupa a ser
usada.
Seus assentamentos podem ser feitos em louças, em bustos de
madeira, argila ou cô, dependendo da Vodum que se está
assentando.

Comem: bò, catraio, marreca, kôkôlo, uhui, caças, eché.

Dependendo da Naê, ela traz nas mãos: ezuzu (abebê), pena, ofá,
lira, eché (de preferência vivo), cobra, espada ou adaga.

Em todos os estudos que fizemos na África, encontramos a


SEREIA simbolizando as Mami Wata/Naês, tanto das água doces
quanto das águas salgadas e salobre. É comum encontrarmos, em
qualquer estabelecimento comercial e residencial, a figura de uma
sereia cultuada (podemos comparar com os santinhos católicos que
os brasileiros cultuam aqui em pequenos altares em seus
estabelecimentos).

Vocabulário

kôkôlo - galinha
bò - cabra ou cabrito
có - barro
eché - pássaro
uhui - peixe
ezim - água
atinçá - árvores, folhas
sum - lua
djóom - vento
tódoum - rio
catraio - galinha da angola
guhê - sol
jevivi - salgada
jeçuçu - doce

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