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Prof. Gabriel O. Alvarez
Método Etnográfico
• Problemas sociais na
África Central Britânica
– Problema das
migrações
– Processos de
articulação social
– Interação interpessoal
– Rituais e análise
simbólica
– Estudo detalhado de
casos
Colonialismo, racismo, urbanização e
– Permanência da migração de trabalhadores
tradição num contexto
de rápida urbanização
Rhodes – Livingstone
Institute
Estudos de casos,
colonialismo, etc.
Combina estrutural-
funcionalismo com marxismo
• Gluckman cria o Departamento de
Antropologia da Universidade de Manchester
em 1947. Formavam parte desse
departamento John Barnes, Elizabet Bott, and
J. Clyde Mitchell.
• Influência de Marx, incorporam o conflicto
como elemento de análise.
• Max Gluckman
• F. G. Bailey ‐ student of Gluckman
• John Barnes ‐ worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman, student of Gluckman[2]
• Fredrik Barth ‐ worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman, student of Gluckman (see [2])
• Elizabeth Bott
• Abner Cohen ‐ student of Gluckman
• Elizabeth Colson ‐ through Rhodes‐Livingstone Institute talk of
Elizabeth Colson and interview by Alan Macfarlane: and after‐
dinner talk on the history of anthropology
• Ian Cunnison
• A. L. Epstein — worked at Rhodes‐Livingstone Institute[3]
• Ronald Frankenberg ‐ student of Gluckman
• J. F. Holleman — worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman (see [2])
• J. Clyde Mitchell ‐ early researcher at Rhodes‐Livingstone
Institute
• Victor Turner ‐ worked at Rhodes‐Livingstone Institute,
student of Gluckman
• J. Van Velsen — worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman
• M. Warwick — worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman
• R. Werbner — student of Gluckman
• J. Watson — worked at Rhodes‐Livingstone Institute with
Gluckman
A importância dos “Quase‐grupos”
no estudo das sociedades
complexas. Adrian Mayer [1966].
In. Feldman‐Bianco (org).
Antropologia das Sociedades
Contemporâneas – Método, 1987.
• Grupo ou associação
– Número determinado de membros que mantêm
alguma forma de interação
– Uniformidade
• Quase‐grupo
– Classificatórios (interesses comuns)
– Interativos (a partir de um ego)
• Apresentam organização mas não são grupos
• Quase grupos (interativos)
– Estão centrados num ego
– Sua organização pode ser difusa (diferente do grupo)
– As ações de qualquer membro são relevantes na
medida em que são interações com o próprio ego ou
seu intermediário. O criterio de associação não requer
a interação com outros membros do quase‐grupo
– As interações ocorrem num conjunto de ação (action
set) ou numa série de conjuntos de ação.
• Radcliffe‐Brown (1952) rede. Estrutura social como a
rede de relações sociais realmente existente.
• Barnes, rede como campo social formado por relações
entre pessoas. A rede era ilimitada e não apresentava
lideranças ou organizações coordenadoras. As
conexões poderiam aglomerar‐se em alguns pontos da
rede.
• Identificação de conjuntos de pessoas na base de
interconexões proporcionadas pela rede.
• O conjunto diferia da rede por estar egocentrado e
consistia em indivíduos classificados por ego de acordo
com determinado critério.
• Ramificações
• Questão da intencionalidade
Conjunto de ação – Política local em Dewas
• Distrito de Dewas, estado de Madhya Pradesh,
na Índia. Pop. 34.577 habitantes em 1961.
• Estratégias para atrair os votos. “cabos
eleitorais” em tempo integral.
• 250 cabos eleitorais nos 14 bairros da cidade,
e o dobro ou triplo de cabos eleitorais
secundarios, num universo de 16.382
• Cabos eleitorais atuam como elos entre o
candidato e o eleitorado
• Vantagens caso o candidato fosse eleito; lealdade
partidária; amizade; obrigações contraídas no
passado
• Do mesmo modo havia a um esforço por atingir
eleitores por meio de benefícios, passados ou
futuros.
• “Todo homem sangra: a questão é saber qual a
veia que se deve abrir para que ele sangre mais”
• Interesse da pesquisa não nos comícios e sim na
configuração de contatos inter‐pessoais por meio
dos quais se dizia que os votos eram
arregimentados
• Candidato independente, arraigado no bairro,
como candidato oficial do Partido Jan Sang.
• Oponente, candidato do Partido do
Congresso, recentemente filiado e que não
criara nenhuma base de apoio entre a
população local antes do pleito.
• Terceiro candidato pouco expressivo.
• Bairro heterogêneo, sem praças. Aumentou a
tendência a contatos interpessoais. Cabos
eleitorais.
Ocupação %
Trabalhos manuais 38,2%
Cargos oficiais 15,9%
Lavoura e pastoreio 14,7%
Pensão de aposentadoria 6,5%
Construção: artífices e empreiteiros 5,3%
Serviços: legais, domésticos, médicos, etc 4,7%
Outras 9,4%
TOTAL 100%
Casta %
Goali 17,1%
Bagri 17,1%
Lunia 10%
Balii 9,4%
Rajput 8,2%
Brâmane do Norte (Rangre) 8,2%
Maratha 6,5%
Maharashtrian Brâmane 5,9%
Outras 17,6%
TOTAL 100%
• Brâmanes e Marathas Æ cargos Hierarquia
oficiais Brâmanes
• Comparação entre conjunto de ação do
candidato do Jan Sangh e do partido do
congresso. Um com apoio político contruido
durante três anos, o outro um mês antes das
eleições; contato direto com eleitores/cabos
eleitorais primários
• Campanha dura / Campanha suave
• Campanha Dura Æ parte do apoio consolidado e
repele ataques, vigilancia
• Campanha Suave Æ trabalho final intensivo para
conquistar a vitória, focado nos indecisos, e em
ofertas aos que vendem seu apoio.
• Campanha “dura”, Æ conjunto de ação com
ramificações mais curtas (e mais densas)
• Campanha Suave Æ ramificações mais longas,
esforço tardio conduzido pelo maior número de
cabos eleitorais
• Número de conexões laterais
– Conexão estabelecida entre intermediários
– Conexão lateral A‐B.
• Interconexões com múltiplas ramificações.
– Um respondente esta ligado a varios intermediarios e
também diretamente a ego.
– eleitores Bagri C
Campanha dura Æ conexões laterais
Campanha suave Æ interconexões com múltiplas
ramificações
• Conteudo das interconexões. Promovem
interesses de cada parte envolvida.
• Interação como transação
• Aspecto transacional
• Transacional difuso Æ em comicios, em público
• Transacional específico Æ em privado por meio
de intermediarios
• Patronagem
– Tem o poder para dar o respondente, e a
responsabilidade
– Problema dos recursos limitados
• Brokerage
– Intermediário, a culpa não é dele
– Ambigüidade da transação
– Maior número de transações que o patrono.
• Quando conjuntos de ação sucessivos se
superpõem podemos identificar individuos
que os compõem com maior frequencia.
• Conjunto de indivíduos que atua como ego
• Núcleo (core)
• Cluster ou clique
• Facções como conjuntos de ação
• Quase grupos na esfera econômica
• Quase grupos e conjuntos de ação nas
sociedades complexas e também nas
sociedades tradicionais.