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Estrutura e Legislação da Aviação Civil

Módulo 3 – Unidade 7

REGULAMENTOS BRASILEIROS DE AVIAÇÃO CIVIL

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

 Listar os regulamentos aplicáveis a cada fase do ciclo de vida do produto.

 Explicar o objeto de cada um dos regulamentos afetos à aeronavegabilidade.

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Módulo 3 – Unidade 7

Nesta Unidade vamos conhecer melhor os RBACs relacionados à aeronavegabilidade.

 ANAC emite regulamentos para a regulação de todo o ciclo de vida de um produto


aeronáutico.
 A certificação de produtos envolve a verificação de cumprimento com requisitos de
aeronavegabilidade, requisitos ambientais e requisitos operacionais relativos a projeto.
 Os requisitos relativos à produção de produtos aeronáuticos estão previstos no RBAC 21.
 A entrada em serviço de uma aeronave depende da emissão por parte da ANAC de
certificados de matrícula e de aeronavegabilidade.
 A manutenção das aeronaves em operação deve ser realizada em conformidade com os
requisitos do RBAC 43.
 A ANAC pode emitir Diretrizes de Aeronavegabilidade, obrigando operadores a tomar
medidas corretivas em suas aeronaves.

A ANAC emite regulamentos para a regulação de todo o ciclo de vida de um


produto aeronáutico.

Como vimos em Unidades anteriores, o ciclo de vida de um produto envolve o seu


projeto, fabricação, entrada em operação, manutenção e a revisão contínua das aprovações.
A figura abaixo mostra os regulamentos aplicáveis a cada uma dessas áreas.

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A certificação de produtos envolve a verificação de cumprimento com requisitos


de aeronavegabilidade, requisitos ambientais e requisitos operacionais
relativos a projeto.

A base para a certificação de produtos está definida no RBAC 21, intitulado


"Certificação de Produto Aeronáutico”. Quando tratamos de projeto aqui, estão englobados
todos os tipos de produtos certificáveis, incluindo aeronaves, motores, hélices, peças,
equipamentos, etc. Também estão incluídas modificações de projetos já aprovados.
O RBAC 21 define as seguintes categorias de certificação de aeronaves: primária,
restrita, normal, utilidade, acrobática, transporte regional, transporte, balão livre tripulado e
classes especiais. Exemplos de aeronaves para cada uma dessas categorias podem ser
vistos na figura da página seguinte.
Os requisitos de certificação mais específicos para as categorias restrita, normal,
utilidade, acrobática e transporte regional estão definidos no RBAC 23. Os requisitos para a
categoria transporte estão definidos no RBAC 25 e para balões livres tripulados estão no
RBAC 31.
Para aeronaves de asas rotativas, os requisitos estão previstos nos RBACs 27 e 29,
para categoria normal e categoria transporte, respectivamente.
Motores aeronáuticos têm requisitos definidos em regulamento próprio, o RBAC 33,
assim como as hélices, no RBAC 35.
As questões relativas a proteção do meio ambiente também afetam os requisitos de
projeto e estão previstas no RBAC 34, intitulado “Requisitos para drenagem de combustível e
emissões de escapamento de aviões com motores a turbina” e no RBAC 36, “Requisitos de
ruído para aeronave”.
Devido à ocorrência de acidentes relacionados ao uso de aeronaves categoria
transporte com décadas de operação foram desenvolvidos requisitos adicionais que
consideram o envelhecimento de suas estruturas e formações de trincas. Dessa forma, os
projetos também estão submetidos ao cumprimento dos requisitos do RBAC 26.
Os projetos também devem atender a requisitos estabelecidos em regulamentos
operacionais. Esses requisitos incluem desde placares de “não fume” até requisitos para os
gravadores de voo, as “caixas pretas”.

Essa interface com a área de operações no momento da certificação de produtos é tratada na EASA por
meio dos Operational Suitability Data – OSD. São dados de fundamental relevância para a operação das
aeronaves, que são definidos durante o processo de certificação, incluindo o treinamento de tripulações e
mecânicos.

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Primária Restrita

Normal Utilidade

Acrobática Transporte regional

Transporte Balão livre tripulado Classes especiais

Os requisitos relativos à produção de produtos aeronáuticos estão previstos no


RBAC 21.

O regulamento é organizado da seguinte forma:


 Subparte F – Produção sob certificado de tipo (em desuso): a ANAC verifica
cada uma das aeronaves produzidas;

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 Subparte G – Certificado de Organização de Produção – COP: a ANAC certifica


a organização, a qual possui um sistema que garante conformidade dos
produtos;
 Subparte K – Aprovação de artigos e sua fabricação;
 Subparte O – Aprovação de artigos conforme uma ordem técnica padrão e sua
fabricação.
Ao final da produção, é possível que um produto seja exportado diretamente, sem que
entre em operação no Brasil. A Subparte L do RBAC 21 prevê a emissão de aprovação de
aeronavegabilidade para exportação.
No caso de aeronaves, essa aprovação se dá na forma do Certificado de
Aeronavegabilidade para Exportação. Esse certificado também é emitido pela ANAC no caso
de aeronaves usadas.

A entrada em serviço de uma aeronave depende da emissão por parte da ANAC


de certificados de matrícula e de aeronavegabilidade.

O registro da aeronave e a emissão do seu certificado de matrícula ocorrem com base


na Resolução Nº 293, de 19 de novembro de 2013. São previstas comprovações documentais
de posse do bem, regularidade fiscal, seguro, entre outras.
A certificação de aeronavegabilidade ocorre com base no RBAC 21. O regulamento
define a existência do Certificado de Aeronavegabilidade Padrão (CA Padrão), aplicável a
balões livres tripulados, aeronaves de classe especial e aeronaves categorias normal,
utilidade, acrobática, transporte regional ou transporte. O RBAC 21 ainda estabelece os
certificados de aeronavegabilidade especiais, que podem ser de diferentes tipos:
 CA especial para aeronaves categoria primária;
 CA especial para aeronaves categoria restrita;
 CA especial para aeronaves categoria leve esportiva;
 Certificado de aeronavegabilidade para aeronave recém-fabricada – CAARF;
 Certificado de autorização de voo experimental – CAVE; e
 Autorização especial de voo – AEV.
A emissão desses certificados é ainda condicionada ao cumprimento com os requisitos
do RBAC 45, que trata da forma como devem estar presentes na aeronave as marcas de
identificação, de nacionalidade e de matrícula.

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A manutenção das aeronaves em operação deve ser realizada em conformidade


com os requisitos do RBAC 43.

Esse regulamento define quem pode fazer manutenção e quem pode aprovar o retorno
ao serviço após realizada a manutenção. Também estabelece como a manutenção deve ser
realizada e formas de registros das atividades executadas.
Entre as pessoas previstas no RBAC 43, estão os pilotos, os mecânicos de
manutenção aeronáutica, as organizações de manutenção e os operadores aéreos.
Os pilotos estão limitados à execução de tarefas simples, definidas como “manutenção
preventiva”, e somente para alguns tipos de aeronaves (leves esportivas, agrícolas,
planadores e motoplanadores). Os operadores aéreos também podem fazer manutenção,
mas desde que as atividades estejam limitadas ao que é considerado “manutenção de linha”.
Somente as organizações de manutenção possuem previsão em regulamento para
executar todos os tipos de manutenção. Sua única limitação é sua própria capacidade,
demonstrada à ANAC. O RBAC 145 define os requisitos para a emissão do Certificado de
Organização de Manutenção – COM, em termos de pessoal, equipamentos, instalações, etc.
e estabelece requisitos para a continuidade das operações da organização.
O RBHA 65 define os requisitos para emissão de licenças e habilitações para os
mecânicos de manutenção aeronáutica. Os mecânicos autônomos possuem atuação limitada
dependendo do tipo de operação da aeronave, segundo o RBAC 43. Os mecânicos que
trabalham nas organizações de manutenção podem realizar quaisquer tarefas que forem
previstas para eles nos manuais da organização. Sua atuação é, no entando, limitada pelo
escopo de suas licenças e habilitações.

A ANAC pode emitir Diretrizes de Aeronavegabilidade, obrigando os operadores


a tomar medidas corretivas em suas aeronaves.

Os fabricantes (detentores de aprovações de projeto e/ou produção) devem comunicar


à ANAC qualquer falha, mau funcionamento ou defeito em qualquer produto aeronáutico
fabricado por eles, segundo o RBAC 21.

O termo “fabricante” é amplamente utilizado para se referir aos regulados da certificação de produtos,
refletindo a visão generalista de que “quem projeta também produz”. No entando, é cada vez mais comum o
cenário em que duas organizações distintas são responsáveis pelo projeto e pela produção.

Da mesma forma, a ANAC exige por meio dos regulamentos operacionais: RBACs
121, 135 e 137 e do regulamento de organizações de manutenção, RBAC 145, que os

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diversos atores da aviação civil comuniquem falhas, mau funcionamento ou defeitos


encontrados.
Com base nas informações encaminhadas, se ficar demonstrado que existe uma
condição insegura em um produto aprovado, a ANAC pode demandar que o detentor da
aprovação apoie a agência no desenvolvimento de ações corretivas, a serem emitidas na
forma de Diretrizes de Aeronavegabilidade – DAs.
As DAs são previstas no RBAC 39. O regulamento estabelece as condições que levam
a ANAC a emitir esses documentos, trata da aceitação de meios alternativos de cumprimento
das DAs e prevê sanções para os casos de descumprimento.

A ANAC emitirá uma Diretriz de Aeronavegabilidade para um produto quando a própria ANAC constatar
que:
(a) exista uma condição insegura nesse produto; e
(b) seja provável que essa condição insegura exista ou se manifeste em outros produtos que tenham o
mesmo projeto de tipo.
RBAC 39.5

No caso de produtos importados, as DAs emitidas pelo Estado de Projeto são adotadas
automaticamente pela ANAC, desde que não conflitem com uma DA emitida pela própria
ANAC para o mesmo produto.

Na próxima Unidade veremos os acordos internacionais de aeronavegabilidade.

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