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NAS 5 FONTES
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
Modulo Extra 1 - Administração Pública:
Disposições Gerais:
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atuação de acordo com a conveniência e oportunidade do
administrador público.
• Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente público
devem ser imputados ao órgão da administração e não ao
agente público. Assim, o agente público é apenas a forma de
exteriorizar a vontade da administração, um mero executor do
ato, não podendo deixar que aspectos subjetivos, pessoais,
influenciem na sua execução. Possui também dois prismas de
observação:
1- Do administrador – o agente público deve ser impessoal
ao praticar o ato.
2- Do administrado – o particular, como destinatário do ato,
não deve ser favorecido ou prejudicado por suas características
pessoais.
• Moralidade - Ao administrador público não basta cumprir o
que está na lei, deve-se guiar por padrões éticos de conduta e
zelo pelo alcance do interesse público. O ato administrativo que
for considerado imoral será inconstitucional, devendo ser
invalidado.
• Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidos
de total transparência para poderem ser fiscalizados pela
sociedade (salvo àqueles que forem essenciais à segurança da
sociedade e do Estado)
• Eficiência - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administrador
público deve ser racional no uso dos gastos, buscando sempre
ter o melhor benefício com o menor custo dos recursos
públicos. Também orienta o agente público a ter resultados
satisfatórios em termos de quantidade e qualidade no
desempenho de sua atividade.
Estes 5 princípios arrolados acima, são o que chamamos princípios
constitucionais explícitos da administração pública. A doutrina, no
entanto, reconhece que teríamos alguns princípios implícitos na
Constituição, como:
Supremacia do Interesse Público – O interesse público, que é
coletivo, deve prevalecer sobre o interesse particular;
Indisponibilidade do Interesse Público - Os bens e o interesse
público pertencem à coletividade, eles são indisponíveis, logo, o
administrador deverá apenas geri-los não podendo agir como “bem
entender” sobre os esses bens e interesses confiados à sua guarda.
Princípio da Finalidade – A finalidade dos atos deve ser sempre o
alcance do interesse público.
Princípio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade – No
âmbito da administração pública, esses princípios direcionam o
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administrador a ponderar a sua atuação diante do caso concreto e
agir sem extremos em sua atividade, o chamado “entendimento do
homem médio”.
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12. (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem
obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na
prática de atos discricionários.
Comentários:
Os princípios informadores da administração pública constantes noo
art. 37 da Constituição devem ser observados por qualquer esfera da
administração.
Gabarito: Correto.
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Os princípios, diferentemente das regras, comportam um diferente
grau de concretização. Ou seja, eles podem ser cumpridos total ou
parcialmente, já que podem acabar entrando em colisão com outros
princípios. Assim, havendo colisão de princípios eles deverão ser
ponderados no caso concreto e decidir qual irá prevalecer sobre o
outro. Desta forma, não se pode dizer que “não pode ser
atenuado”.
Gabarito: Errado.
Cargos públicos:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
A redação deste inciso também foi dada pela EC 19/98. Essa emenda
abriu a possibilidade de que os estrangeiros possam ocupar
cargos públicos, desde que na forma da lei.
Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituição, art. 207,
§ 1º → Universidades e instituições de pesquisa científica e tec-
nológica podem admitir professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, na forma da lei.
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Questão clássica, e, como sempre, classicamente incorreta. Os cargos
são acessíveis a brasileiros, e , desde que na forma da lei, também
serão para os estrangeiros, de acordo com a CF,art. 37, I.
Gabarito: Errado.
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Os cargos são acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art.
37, I).
Gabarito: Errado.
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Algumas súmulas a respeito do provimento de cargos e do
concurso público:
• STF – Súmula nº 683 → O limite de idade para a inscrição em
concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da
CF, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.
• STF – Súmula nº 684 → É inconstitucional o veto não
motivado à participação de candidato a concurso público.
• STF – Súmula nº 685 → É inconstitucional toda modalidade
de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual
anteriormente investido."
• STF – Súmula nº 686 → Só por lei se pode sujeitar a exame
psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público.
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Gabarito: Errado.
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RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO.
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Comentários:
Errado. A banca considerou errada a assertiva, porém, chamamos à
atenção que na atual jurisprudência os candidatos aprovados em
concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que
vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que vierem a
vagar no prazo de validade do concurso. Assim, a questão está
errada pelo simples fato de não fazer menção à existência de "cargos
vagos", pois somente possuem direito subjetivo à nomeação àqueles
aprovados dentro do número de vagas e não todos os aprovados.
Gabarito: Errado.
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Gabarito - Letra C.
Esquematizando:
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carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
não se destinam só às atribuições de direção, chefia e
assessoramento.
Comentários:
Tanto as funções de confiança quanto os cargos em comissão se
destinam somente às atribuições de direção, chefia e assessoramento
(CF, art. 37, V).
Gabarito: Errado.
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52. (CESPE/SEJUS-ES/2009) O nepotismo corresponde a prática
que pode violar o princípio da moralidade administrativa. A esse
respeito, de acordo com a jurisprudência do STF, seria
inconstitucional ato discricionário do governador do DF que nomeasse
parente de segundo grau para o exercício do cargo de secretário de
Estado da SEAPA/DF.
Comentários:
Segundo o STF, o cargo de secretário de Estado, Ministro e etc. são
cargos de natureza política, assim não se enquadrariam na vedação
ao nepotismo expressa pela súmula vinculante nº13. Decisão de
2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARANÁ AG.REG.NA MEDIDA
CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO Relator(a): Min. ELLEN GRACIE
Julgamento: 16/10/2008] À nomeação de irmão de Governador de
Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica a súmula
vinculante nº13 por se tratar de cargo de natureza política, já que
secretários de estado são agentes políticos.
Gabarito: Errado.
Associação sindical
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical;
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Militares não podem se sindicalizar (CF, art. 142 §3º, IV), já ao
servidor público civil é garantido este direito (CF, art. 37, VI).
Gabarito: Errado.
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STF – Súmula nº 679 → A fixação de vencimentos dos servidores
públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
STF – Súmula nº 681 → É inconstitucional a vinculação de
vencimentos de servidores estaduais e municipais a índices federais
de correção monetária.
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Este inciso é bem extenso, mas é de extrema importância.
Encontramos remissão a ele em diversos pontos da Constituição, isso
porque tal dispositivo estabelece o chamado “teto remuneratório”, ou
seja, o limite máximo para as remunerações dentro do serviço
público.
Vamos organizar o dispositivo:
A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou
ocupante de cargo, emprego ou função pública, de qualquer
poder, seja administração direta, Autarquia, Fundação Pública,
e ainda, caso recebam recursos públicos para custeio
(despesas do dia-a-dia), irá alcançar as Empresas Públicas,
Sociedades de Economia Mista e suas subsidiárias.
Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias,
salvo as de caráter indenizatório. (Na esfera federal,
segundo a lei 8112/90, as parcelas indenizatórias seriam: Ajuda
de custo, diária, transporte e auxílio moradia).
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mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se
aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos
Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores”.
Gabarito: Errado.
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85. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos
pecuniários percebidos por servidores públicos civis ativos ou
inativos, inclusive o estatutário, serão computados e acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
Comentários:
Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que
pode ser encontrada no art. 37, XIV da Constituição.
Gabarito: Errado.
Irredutibilidade
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares
(ultrapassando algum teto; não estiver observando a vedação ao
efeito cascata; ferindo a isonomia tributária). Os dispositivos do art.
153, III e § 2º, I versam sobre o “imposto de renda”, que não pode
ser alegado como ofensa à irredutibilidade.
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Gabarito: Errado.
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Jurisprudência
Segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de
natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve
ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de
professor”.
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pública estadual e em uma escola técnica federal. Nessa situação,
desde que haja compatibilidade de horários, Paulo não acumula
indevidamente cargos públicos.
Comentários:
Os empregos públicos também se sujeitam às regras de acumulação.
No caso em tela, a acumulação só poderia ocorrer para uma única
função de magistério.
Gabarito: Errado.
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Não é sempre que se poderá acumular. Deve-se seguir algumas
regras constitucionalmente estabelecidas. Segundo a Constituição em
seu art. 37 §10º, as condições são as seguintes:
Regra É vedado acumular cargos públicos com proventos de
aposentadoria (RPPS);
Exceção Pode acumular da seguinte forma:
o Provento + Provento ou remuneração de cargos
acumuláveis;
o Provento + Mandato Eletivo
o Provento + Cargo em Comissão
Gabarito: Errado.
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complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação;
Essa redação foi dada pela EC 19/98. Anteriormente, precisava-se de
lei específica para criar qualquer entidade da adm. pública indireta,
atualmente só a autarquia precisa ser criada diretamente por lei
específica, as demais entidades bastam que estejam autorizadas a
sua criação neste tipo de lei.
A EC 19/98 também passou a prever a edição de uma lei
complementar para definir as áreas de atuação da fundação, que
antes era chamada expressamente de "fundação pública". Essa
mudança de nomenclatura de "fundação" para "fundação pública"
levou parte da doutrina a considerar que as fundações pertencentes à
adm. pública não precisariam mais observar a obrigatoriedade de um
regime jurídico de direito público.
Assim temos:
Somente por lei específica poderá:
Ser criada autarquia; e
Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;
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105. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Independe de lei ou de
autorização legislativa a criação de autarquia e de fundação, salvo de
sociedade de economia mista, que se fará por delegação do Chefe do
Executivo.
Comentários:
Segundo a Constituição em seu art. 37, XIX, somente por lei
específica poderá:
Ser criada autarquia; e
Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação.
Gabarito: Errado.
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107. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização
legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas
e de fundação.
Comentários:
Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o qual impõe que
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de sub-
sidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a
participação de qualquer delas em empresa privada.
Gabarito: Errado.
Licitação pública
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
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Se observarmos o disposto na Constituição art. 37, XXI, veremos que
a redação começa com "ressalvados os casos especificados na
legislação...". Ou seja, não é uma coisa absoluta. Assim, temos os
chamados casos de dispensa de licitação e inexigibilidade (lei
8666/93).
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d) separada, dividindo-se em dois órgãos multidisciplinares,
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito
nacional.
e) subordinada à Receita Federal, sendo que, por ordem judicial,
serão compartilhados os cadastros e as informações fiscais.
Comentários:
Essa questão é brincadeira, né?!
A Constituição Federal toda preocupada em estabelecer um
federalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federação atuem de
forma integrada, com repartição de receitas e colaboração de
esforços, e a questão me vem com “separada”, “dissociada”... Deixa
disso!
A resposta é letra B! Integrada! Segundo a CF, art. 37, XXII: as
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
Gabarito: Letra B.
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Participação do usuário da administração pública
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário
na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços
públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa
e interna, da qualidade dos serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a
informações sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na
administração pública.
Improbidade administrativa
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível.
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
O parágrafo 4º merece atenção, pois é muito cobrado em concursos.
Deve-se ter atenção a esta diferença:
suspensão → dos direitos políticos;
perda → da função pública;
O parágrafo 5º também merece atenção para fins de concurso, veja
que os ilícitos terão seus prazos de prescrição disciplinado em lei, isto
quer dizer que após este prazo, previsto em lei, o Estado não poderá
mais punir o infrator. Porém, a Constituição não prevê a
possibilidade para prescrição das ações de ressarcimento. Ou
seja, ainda que o infrator não possa mais ser punido pelo Estado, ele
deverá ressarcir os danos causados ao erário.
Dessa forma, podemos esquematizar as consequências dos atos de
improbidade administrativa da seguinte forma:
SUSPENSÃO dos direitos políticos;
PERDA da função pública;
Indisponibilidade dos bens;
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O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e gradação
previstas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a
lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos.
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O erro, dessa forma, está na letra C, já que não existe pena de
banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declarada
apenas nos termos do art. 12 §4º da Constituição, não sendo
aplicável aos condenados por improbidade.
Gabarito: Letra C.
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Gabarito: Errado.
PJ de direito público;
PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos.
3
RE 591874 / MS - MATO GROSSO DO SUL - Julgamento em 26/08/2009.
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Não existe, em regra, responsabilidade do Estado por ato legislativo
nem por ato jurisdicional, estes, só geram responsabilização do
Estado no caso do particular ficar preso além do prazo ou então no
caso de erro judiciário, além, é claro da responsabilidade subjetiva do
Juiz, no caso de dolo. Já no caso de atos legislativos, pode haver
também responsabilização em se tratando de atos inconstitucionais.
Gabarito: Correto.
Contrato de gestão:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho,
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
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Servidor/Funcionário público no exercício de mandato eletivo:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou
distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo
compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada
a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de
afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse.
Esses dispositivos são muito importantes, vamos ter atenção:
Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
Se for mandato de Prefeito: será afastado do cargo, emprego
ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
Se for mandato de Vereador:
o Havendo compatibilidade de horários: Perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
o Não havendo compatibilidade: Será aplicada a norma
referente ao prefeito.
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Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
Se for mandato de Prefeito: será afastado do cargo, emprego
ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
Se for mandato de Vereador:
o Havendo compatibilidade de horários: Perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
o Não havendo compatibilidade: Será aplicada a norma
referente ao prefeito.
Gabarito: Correto.
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128. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) O servidor público da
administração direta, autárquica ou fundacional investido no mandato
de prefeito municipal será necessariamente afastado do cargo,
emprego ou função que esteja ocupando, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
Comentários:
O enunciado reproduz o teor do art. 39, II da Constituição.
Gabarito: Correto.
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Letra E - Correto. Os servidores civis tem direito a livre associação
sindical, caso diferente do que ocorre para os militares.
Gabarito: Letra E.
Servidores Públicos:
Devido à Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI – nº 2.135– 4 –
A redação do caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está
cautelarmente suspensa. Ela extinguia o Regime Jurídico Único na
Administração Direta, Autárquica e Fundacional e possuía o seguinte
texto:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão conselho
de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por
servidores designados pelos respectivos Poderes.”
Com o texto da EC 19/98 acabava a obrigatoriedade de que a
administração pública direta contratasse servidores exclusivamente
pelo regime estatutário, abrindo a possibilidade de se contratar
empregados públicos, regidos pela CLT.
Porém, com a suspensão, volta a vigorar o texto anterior, embora
com uma eficácia não retroativa (ex-nunc) até o momento, pois é
uma decisão cautelar. O caput antigo, que volta a vigorar diz:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão,
no âmbito de sua competência, regime jurídico único
e planos de carreiras para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas.”
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132. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) A Administração Pública pode
submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime jurídico
de direito público.
Comentários:
A EC 19/98 extinguiu o chamado "regime jurídico único" que era
estabelecido para a administração pública. Após tal emenda, a
administração pública estaria autorizada a fazer provimento dos seus
cargos tanto sob regime de direito público (regime estatutário)
quanto sob regime de direito privado (CLT). É importante salientar
que tal emenda é alvo de discussões sob sua constitucionalidade.
Devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, a redação do
caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está cautelarmente
suspensa, desta forma, atualmente temos a vigência da disposição
relativa ao regime jurídico único. Esta, no entanto, não foi a posição
adotada pela banca, diferentemente de outros examinadores, como o
CESPE.
Gabarito: Correto.
Incentivos à eficiência
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§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão
escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos
cursos um dos requisitos para a promoção na carreira,
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos
entre os entes federados.
Como incentivo à eficiência podemos citar também o § 7º – Aplicação
de excedentes em programas de qualidade: Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
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Direitos trabalhistas aplicados aos servidores
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o
disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do
cargo o exigir.
Vide aula sobre “Direitos Sociais”.
Subsídio
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, X e XI.
• Apenas pode haver acréscimos de parcelas indenizatórias (a
nível federal, segundo a Lei nº 8.112/90, seriam elas: ajuda
de custo, diária, transporte e auxílio moradia).
• Também é obrigatório para os:
Servidores policiais (art. 144, § 9º);
Membros do MP (art. 128, § 5º, I, “c”); e
Defensores Públicos e integrantes da AGU (art.
135).
Observe que não são “os servidores das polícias”, mas,
somente os policiais.
• §8º Este tipo de remuneração também pode ser usada,
porém de forma facultativa, para os demais servidores de
carreira.
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§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
publicarão anualmente os valores do subsídio e da
remuneração dos cargos e empregos públicos.
Demais observações
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para
aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento,
modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço
público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em
carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.
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do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
Comentários:
Isto é depreendido ao observarmos o disposto na Constituição em
seu art. 40 §7º, que dispõe que lei da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
Gabarito: Correto.
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• § 11 Aplicam-se os tetos de remuneração (art. 37, XI) à
soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos,
bem como de outras atividades sujeitas à contribuição para o
RGPS, e ao montante resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
Ou seja, o somatório total de “proventos”, ou “proventos +
cargos”, e até mesmo “cargos + cargos”, nunca poderá
ultrapassar o teto remuneratório do Ministro do STF.
• § 17 Todos os valores de remuneração considerados para o
cálculo do benefício serão devidamente atualizados, na forma
da lei.
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ou que serviu de referência para a concessão da pensão. Assim, em
que pese haver um cálculo próprio para saber o valor dos proventos
da aposentadoria ou pensão, há um limite intransponível, que é a
remuneração que o servidor possuía em atividade e que serviu como
base para conceder o benefício.
Gabarito: Correto.
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cessão, não excedam a remuneração do respectivo servidor, no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria - ou que serviu de referência
para a concessão da pensão.
Gabarito: Errado.
Regras de Aposentadoria
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo
de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco
anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,
observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição,
se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de
contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta
anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.
Aposentadoria compulsória:
– PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de CONTRIBUIÇÃO aos
70 ANOS de idade.
Aposentadoria voluntária:
Voluntária com proventos “integrais”:
60 anos de idade; (55 se professor “FMI”)
Se Homem 35 anos de contribuição; (30 se professor “FMI”)
10 anos no serviço público;
(60+35+10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria
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Voluntária com proventos PROPORCIONAIS ao tempo de
CONTRIBUIÇÃO:
65 anos de idade;
Se Homem ? anos de contribuição – proporcional a este tempo;
10 anos no serviço público;
(65+ X +10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria
60 anos de idade;
? anos de contribuição – proporcional a este tempo;
Se Mulher
10 anos no serviço público;
(60+ X +10+5) 5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria
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(A) 65 (sessenta e cinco) anos, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.
(B) 65 (sessenta e cinco) anos, com proventos integrais.
(C) 70 (setenta) anos, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição.
(D) 70 (setenta) anos, com proventos integrais.
(E) 75 (setenta e cinco) anos, com proventos integrais.
Comentários:
O Gabarito da questão é letra C, 70 anos com proventos
proporcionais, pois, imagine uma pessoa entrar no serviço com 65
anos de idade e depois de 5 anos apenas, se aposentar com
proventos integrais, seria ilógico não é mesmo?!
Gabarito: Letra C.
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Gabarito: Errado.
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II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no
cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso
em atividade na data do óbito.
Organizando o disposto sobre pensão:
• Será o valor total que o servidor falecido recebia em
atividade ou de aposentadoria, se aposentado, mas só até o
limite do teto do RGPS.
• Daquilo que passar do teto do RGPS, só receberá 70%.
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Observância do Regime Geral de Previdência (RGPS)
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de
previdência dos servidores públicos titulares de cargo
efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios
fixados para o regime geral de previdência social.
Abono de permanência
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha
completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º,
II. (Incluído pela EC 41/03)
Estabilidade
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
(Redação dada pela EC 19/98. Anteriormente, a estabilidade
era adquirida com apenas 2 anos de efetivo serviço. A EC 19
elevou esse prazo para 3 anos. A EC 19 também passou a
prever que a estabilidade só ocorreria para aqueles
servidores nomeados em "cargo de provimento efetivo", não
albergando os empregados públicos regidos pela CLT)
Importante notar que a EC 19 não alterou o prazo de vitaliciedade
para os Juízes, que, segundo o art. 95, I, continua sendo de 2 anos.
Se o candidato lembrar que "a emenda aumentou o prazo para
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estabilidade mas não mexeu com os Juízes", será muito fácil na hora
da prova acertar que o prazo para estabilidade é de 3 anos, enquanto
o de vitaliciedade é de 2 anos.
Outra coisa importante é o fato de que o prazo só começa a ser
contado a partir da efetiva entrada em exercício, e não da nomeação
ou da posse.
Diz o § 4º: Como condição para a aquisição da estabilidade, é
obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
Perda do cargo
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
(Redação dada pela EC 19/98, que incluiu os 3 incisos)
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Observação:
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Além dessas 3 hipóteses, segundo a CF, art. 169, §4º, o servidor
estável também poderá perder o cargo por excesso de despesas.
Assim, temos uma quarta hipótese de perda do cargo para o servidor
estável. No caso de excesso de despesas (CF, art. 169, §4º), porém,
antes de exonerar o servidor estável, deverá o órgão promover:
I. redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II. exoneração dos servidores não estáveis;
III. se ainda não for suficiente → O servidor estável poderá perder o
cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa
objeto da redução de pessoal (para que isso ocorra depende de lei
federal de normas gerais).
CF, art. 169, § 6º → É vedada a criação de cargo similar ao extinto
por excesso de despesas por 4 anos.
CF, art. 247 → As leis previstas para regulamentar a perda do cargo
do servidor público estável por procedimento de avaliação periódica e
a que disciplinará a perda do cargo do servidor estável por excesso
de despesa estabelecerão critérios e garantias especiais para a perda
de cargo, que, em decorrência das suas atribuições, desenvolva
atividades exclusivas de estado.
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165. (ESAF/ATA-MF/2009) O servidor estável do Distrito Federal
pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com
pessoal seja observado.
Comentários:
Segundo o art. 41 § 1º da Constituição, o servidor público estável só
perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada am-
pla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Porém, existe ainda a hipótese prevista no art. 169, § 4º que versa
que o servidor estável também poderá perder o cargo por excesso de
despesas se as medidas adotadas não forem suficientes.
Gabarito: Correto.
Cargo 1 Cargo 2
Serv. A Serv. B
Cargo 1 Cargo 2
Serv. A Serv. B
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Anulação da demissão do servidor A e sua reintegração ao
cargo por ser estável:
Reintegração
Não = Exonerado
Cargo 1
Cargo 2
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É interessante observar que, pelo fato de a Constituição ter feito
estas correlações, importantes dispositivos relativos aos militares
das forças armadas se aplicam também, por extensão, aos
militares dos Estados, como por exemplo a proibição da
sindicalização e da vedação ao direito de greve. Estes casos já
foram cobrados em concurso elaborado pelo CESPE.
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Questões gerais:
• Questões da FCC:
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174. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Com relação aos servidores
públicos,
a) o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros
de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados
exclusivamente por subsídio fixado em doze parcelas.
b) a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes
do sistema remuneratório observará a natureza, o grau de
responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira, os requisitos para a investidura e as peculiaridades dos
cargos.
c) Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da
economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e
fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de
qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento,
modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público,
exceto sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
d) aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e subsidiário, mediante contribuição do respectivo ente
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.
e) ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em Lei de livre nomeação e exoneração, bem como de
outro cargo temporário ou de emprego público, não se aplica o
regime geral de previdência social.
Comentários:
Letra A – Errado. Subsídio é caracterizado por ser pago em parcela
única. É uma só parcela, e é vedado qualquer acréscimo, ressalvada
as parcelas indenizatórias como diárias, transporte, ajuda de custo e
auxílio-moradia. Isso nos termos da Constituição, art. 39 §4º.
Letra B – Correto. É o que dispõe a Constituição no art. 37, II.
Letra C – Errado. A questão se baseia em um dos incentivos à
eficiência, previsto no art. 39 §7º da Constituição Federal. O erro dela
foi “excetuar” os adicionais e prêmios de produtividade. Estes são
permitidos pelo dispositivo em questão.
Letra D – Errado. O regime é em caráter contributivo e “solidário”,
não subsidiário, nos termos da Constituição, art. 40.
Letra E – Errado. A ele se aplica, justamente, o próprio regime geral.
Temos basicamente dois regimes – o regime próprio (RPPS) para os
servidores efetivos e o regime geral (RGPS) para os empregados
regidos pela CLT. Quando o a pessoa for ocupante somente de cargos
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em comissão, ela irá contribuir para o regime geral e não para o
regime próprio, conforme dispõe a Constituição em seu art. 40 §13.
Gabarito: Letra B.
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d) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro
de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os
demais setores administrativos, na forma da lei.
e) depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias de empresa de economia mista assim como a
participação de quaisquer delas em empresa privada.
Comentários:
Letra A - Correto. É a da literalidade do art. 37, XIII.
Letra B - Correto. A disposição se encontra no art. 37, VII.
Lembramos que. por força de decisão tomada no julgamento dos
Mandados de Injunção 670, 708 e 712 o Supremo determinou que,
enquanto não editada essa lei específica referida, deve-se aplicar a lei
de greve dos trabalhadores privados aos servidores públicos.
Letra C - Errado. Vai contra a vedação do aumento da remuneração
“em cascata”, do art. 37, XIV. Assim, a base de cálculo dos
acréscimos não pode conter os acréscimos que já foram concedidos
anteriormente, para que não haja um "acréscimo sobre o acréscimo".
Letra D - Correto. Disposição encontrada no art. 37, XVIII.
Letra E - Correto. Para se criar uma autarquia, ou ser autorizado a
instituição de uma empresa pública, SEM, ou Fundação, precisamos
de uma lei específica, nos termos do art. 37, XIX. Essas entidades
no entanto, poderão ter subsidiárias. Para se fazer essas subsidiárias,
não precisamos de lei, mas precisa haver uma "autorização na lei
criadora da entidade principal" para que se faça a criação de
subsidiárias = autorização legislativa (CF, art. 37, XX).
Gabarito: Letra E.
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ulteriores.
e) depende de autorização do judiciário, em cada caso, a criação de
subsidiárias de fundação.
Comentários:
Letra A - Errado. O correto seria dizer "somente por lei específica" e
não "por medida provisória".
Letra B - Errado, segundo o art. 37, IX, será a lei que estabelecerá os
casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público.
Letra C - Correto. Perfeito teor do art. 37, VII. Porém, em decisão
tomada no julgamento dos Mandados de Injunção 670, 708 e 712 o
Supremo determinou que, enquanto não editada essa lei específica
referida, deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores privados
aos servidores públicos.
Letra D - Errado. É a vedação da aumento da remuneração "em
cascata" conforme dispõe o art. 37, XIV.
Letra E - Errado. A autorização necessária não é do Judiciário, e sim
Legislativa (CF, art. 37, XX).
Gabarito: Letra C
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• Questões da ESAF:
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Letra C - Errado. Os estrangeiros podem ter acesso aos cargos
públicos, embora somente nos "termos da lei", segundo o art. 37, I
da Constituição.
Letra D - Errado. Militares não podem se sindicalizar, somente os
servidores que forem CIVIS possuem essa garantia.
Letra E - Errado. Isto é vedado pelo art. 37, XIII da Constituição.
Gabarito: Letra B.
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só podem ser feitas em se tratando destas exceções constitucionais
expostas acima.
Letra B - Errada. A Constituição determina em seu art. 37, XX, que
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias das entidades da adm. indireta, assim como a partici-
pação de qualquer delas em empresa privada.
Letra C - Correto. A recorrente frase "não existe direito adquirido a
regime jurídico" decorre de diversos julgados onde o STF reconheceu
que a mudança das relações institucionais entre o Estado e seus
servidores não podem ser impugnadas sob a alegação de que os
servidores teriam direito adquirido àquelas relações vigentes no
momento em que entraram em serviço.
Por exemplo, se uma lei federal viesse a substituir ou modificar a lei
8112/90 (regime jurídico dos servidores federais) alterando alguns
direitos previstos nesta norma, não poderiam os servidores federais
alegar que pelo fato de terem entrado em serviço sob a vigência
daquela norma teriam adquirido o direito a fazer jus aos benefícios
contidos naquele diploma.
Voltando à questão, percebemos que a assertiva trazida pela banca
claramente se refere a um julgamento do STF, em 2009 (RE
563965), ocorrido pouco antes do concurso que caiu esta questão.
Neste julgamento, o STF decidia sobre a constitucionalidade da
redução de uma gratificação de uma servidora pública pela entrada
em vigor de uma lei que modificava o regime jurídico vigente,
alterando a fórmula de se calcular a gratificação. O STF decidiu que o
direito adquirido pela servidora seria tão somente a
irredutibilidade de vencimento, não havendo direito adquirido
em relação à forma de calcular esse vencimento. O STF
salientou, que no cálculo geral do vencimento, não se tinha ferido à
irredutibilidade salarial e dessa forma, considerou legítima a mudança
afirmando que é constitucional a redução de percentual da
gratificação paga, desde que respeitada a irredutibilidade de
vencimentos, porque não há direito adquirido a regime
jurídico.
Letra D - Errado. Contraria o art. 37, XVI com redação dada pela EC
19/98.
Letra E - Errado. Cargo eletivo municipal poderá ser prefeito ou
vereador. No caso de vereador, se houver compatibilidade de
horários não precisará se afastar.
Gabarito: Letra C.
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direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
a) Eficiência e acessibilidade aos cargos, empregos e funções públicas
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País em igualdade de
condições.
b) Economicidade e exercício exclusivo de funções de confiança por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e preenchimento de cargos em
comissão, destinados apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento, por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei.
c) Legalidade e precedência da administração fazendária e seus
servidores fiscais, dentro de suas áreas de competência, sobre os
demais Poderes da União, na forma da lei.
d) Moralidade e contratação de obras, convênios, compras e
alienações mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições aos concorrentes, permitidas exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações, nos termos da lei.
e) Publicidade e destinação prioritária de recursos para a realização
de atividades das administrações tributárias da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, que atuarão de forma integrada,
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações
fiscais, desde que haja autorização judicial para tanto.
Comentários:
Letra A - Errado. Eficiência é um princípio, mas não há igualdade de
condições entre brasileiros e estrangeiros para acesso aos cargos, já
que estes podem ocupar cargos públicos somente "na forma da lei".
Letra B - Correto. Embora a economicidade não seja um princípio
expresso no "LIMPE" (CF, art. 37), é um princípio implícito que deriva
da eficiência e tem respaldo ainda no art. 70 da Constituição, quando
a Carta Magna diz que a será exercida a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções
e renúncia de receitas. Sobre as funções de confiança temos:
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