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OS DOIS SISTEMAS DE FÉ

INTRODUÇÃO

Ao contrário do que se pode pensar, o ser humano é em essência religioso [homo


religiosus], e é assim porque a sua “prática religiosa” transcende os templos, é resultado
diário daquilo em que ele crê em seu íntimo. A crença não está relacionada apenas ao
que chamamos hoje de “religião” como algo à parte que ajuda no desenvolvimento do
“superior” homem sábio [homo sapiens], e nem está a ele subordinado, mas à uma
liturgia diária que toda a humanidade pratica desde que acorda toda manhã.

A base de todas as nossas decisões cotidianas que nos levam ou não à uma rotina,
parte de uma palavra: confiança, do latim COMFIDERE (com fé), acreditar plenamente
com firmeza. Assim, viajamos de avião ou ônibus porque confiamos na habilidade do
piloto ou motorista, comemos pão porque acreditamos não ter sido envenenado pelo
padeiro, e assim por diante.

Por sua vez, confiar nos remete à um estado de dependência, quem confia se
subordina ao objeto ou pessoa a quem se presta confiança. Usando o exemplo anterior,
cremos que o avião não cairá, que o motorista não causará acidente com o ônibus e nem
que morreremos envenenado comendo pão, isto é, me submeto à este teste de confiança
todos os dias, por assim dizer, minha fé é renovada diariamente e a prática desta rotina
desenha uma liturgia cotidianamente.

Entretanto, se ouvimos um boato que o avião está com problema no motor, que
o ônibus não teve o freio revisado e que um novo agrotóxico foi colocado no trigo, isto
no mínimo nos faria pensar se continuaríamos nesta prática diária.

NO PRINCÍPIO

Quando Deus criou o ser humano no Éden, Ele também criou esta relação de
confiança que é nata em todo ser humano. Para isto, a árvore do conhecimento do bem e
do mal, é a representatividade de uma cerca de segurança da confiança. O homem
poderia viver sem Deus, tornando-se independente, se experimentasse de seu fruto ou
continuar confiando nEle e na sua provisão, se não comesse do fruto, fazendo do
homem um eterno dependente de seu Criador supremo.

O “boato” no exemplo do avião, ônibus e do pão, foi proposto também no Éden.


Um novo tipo de pensamento, representado pela serpente, entra na mente humana
afirmando que há uma perigosa perda de “novidade singular” se o homem continuasse
confiando e dependendo de Deus. Então propõe algo ousado: seja como Deus, conhecendo
o bem e o mal!

A proposta nada mais é que parar de confiar, isto é, perder a fé naquele que tudo
supre, e assumir o controle de definir o que é bem e o que é mal, a partir do seu próprio
ponto de vista. Ao aceitar a proposta, o homem não deixaria de crer em Deus somente,
mas pior, se tornaria um deus. Isto é trágico, porque toda a história agora deveria ser

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recontada a partir deste “homem-deus” e do que ele considera bem e mal, a partir de sua
natureza caída e sem Deus.

O SISTEMA DO HOMEM-DEUS

Inaugura-se então um sistema paralelo de pensamento que, muitos séculos


adiante, foi chamado de humanismo junto com seu irmão, o secularismo. No humanismo
o homem é deus, a natureza desta religião é o antropocentrismo, o homem como centro
de tudo. Por sua vez, o secularismo vai ressignificar todas as instituições criadas por
Deus: Governo, Educação e sobretudo a Família, não aceitará interferência divina em
como estas instituições são formadas e propõe novos formatos. Tudo em nome da nova
fé! Eles creem (comfidere) que tudo pode ser diferente!

Tudo será ressignificado, desde a história do surgimento do universo, do próprio


homem até como devemos entender e formar a sociedade que vivemos. Mas uma fé
sempre será defendida, o recente criado “homem-deus”, continuará sendo a referência
basilar de toda construção do conhecimento, tirando, obviamente, Deus de todo centro
de importância e poder.

Então, o primeiro ponto para discernirmos o que acontece na humanidade é que


estamos numa guerra de fé. O “homem-deus” iniciará sua saga trazendo doutrinas que
revela seu novo governo, entre elas está em relativizar seu novo arqui-inimigo: Deus.
Ora, todo governo tirano e dominador quer destronar suas ameaças e avançar
territorialmente conquistando cada vez mais espaço, neste caso, o coração humano.

A primeira de suas ações é usar da arma que a serpente usou, o veneno que ainda
corre por suas veias, sempre vai propor um pensamento livre e independente. Mas como
lutar contra um Deus invisível? Simples, pensa o “homem-deus”, destronando-o do
coração humano a partir da crença da não existência de Deus. Se, se ensina que Deus
não existe, logo a única fé que me sobra é crer em mim mesmo. Nasce o ateísmo, que ao
contrário do que dizem, eles creem em um deus, o “homem-deus”, eles próprios. O
atributo da fé continua intacto no homo religiosus, travestido de homo sapiens.

Não havendo Deus absoluto e soberano, tudo sobre Ele se esvai, seus escritos,
seus milagres, sua história, o sobrenatural se tornam obra da imaginação, e cada vez
mais a realidade celestial vai ficando distante. Começa com a ridicularização das
histórias bíblicas, transformando-as em mitos (claro, afinal, a premissa por trás disto é:
“quero derrotar meu arqui-inimigo”). Em seguida, mitificando a história bíblica, é hora
de dar a contribuição deles, já que o livro do arqui-inimigo foi reduzido a mito, precisam
criar sua própria versão do surgimento de tudo. Nascem as teorias.

Neste ponto eles praticam a falsa modéstia, não afirmam verdade absoluta nas
suas versões (nem poderiam, precisam ter bom senso) do surgimento do universo e do
homem, por isso chamam de teorias, mas ainda assim, criam doutrinas e liturgias de
sua nova religião a partir de coisas não comprovadas, e as pessoas acreditam! Nasce a
loucura.

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Com isso, se empenham para formar sua comunidade de fé e usam as
universidades e escolas de todo mundo para difundir sua crença, conquistando novos
fiéis, mas não antes de converter, através dos seus profetas intelectuais, a mente
governamental (proposto pelo secularismo), tendo o apoio político para criar ninhos
educacionais onde o sistema de pensamento da fé em Deus fique de fora daquilo que o
“homem-deus” atribuiu como “verdade”, ainda que sejam fundamentadas [apenas] em
suas próprias teorias.

Apesar de chamar algumas de suas doutrinas de teorias, eles precisam gerar mais
fé em seus futuros novos convertidos. Com base no pensamento advindo desde a queda
no Éden, o homem-deus continua criando plataformas sistematizadas para si, a fim de
dar um “ar” de confiabilidade. Tudo que tem são seus cincos sentidos, portanto, só se
pode “provar” algo a partir desta sua nova limitação sensorial.

Desconsiderando a integralidade da vida humana, que envolve o campo racional,


emocional/psicológica e espiritual, criam suas próprias regras e as faz fragmentando o
ser humano, hierarquizando as faculdades humanas e elevando o intelecto a um nível
superior, assim, à medida em que se envolvem em torno destas regras, vão se
alimentando de suas próprias verdades, sim eles não tem problemas com muitas
verdades, desconsiderar isso, é aniquilar o próprio fundamento de onde tudo começou:
a independência e a liberdade de cada um pensar o que quer. É como se eu criasse um novo
jogo com minhas próprias regras, logo, este “ato criativo”, não pode ser questionável,
afinal é produto do meu intelecto homo divino. “Meu corpo, minhas regras” é apenas uma
frase pós-moderna de regras religiosas fundamentais antigas do “homem-deus”.

Relativizam também as virtudes: a Verdade, o Bem e o Belo, tudo parte do ponto


de vista antropocêntrico. A partir de si, não há mais padrões absolutos definidos para
todos. Por assim dizer, cada homem-deus tem seu reino, seus padrões e sua ética.
Diminuem tanto a densidade e a grandeza das virtudes que chegam ao nível baixo e raso
do chamado gosto pessoal. Nem se dão conta que as guerras que ocorrem entre eles, são
fruto de seus reinos pessoais de “um homem só”, movidos por seus padrões
particulares, onde eles mesmos são ao mesmo tempo deuses-reis e súditos de si.

A Verdade suprema se torna réu da capacidade de percepção sensorial humana,


como se apenas o que vemos ou sentimos a nível físico, seja a última instância do que se
pode acreditar. Nasce a ciência corrompida, enfim a nova forma de fé ganha um nome,
com regras, ritos, símbolos e muitos pregadores e profetas.

Nota: Todo conhecimento que é descoberto pelo homem (ciência) foi criado por Deus,
porém após a corrupção humana e seu distanciamento do criador, o homem a corrompeu
e apropriou-se dela, lutando constantemente e intencionalmente para deixar Deus fora
disto.

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A DOUTRINA DO SISTEMA DO HOMEM-DEUS

Suas práticas “evangelísticas” nos últimos anos, tem se intensificado com


afrontas diretas ao povo que crê no arqui-inimigo deles. Uma delas é bem sutil, afirmam
que religião é algo particular e cada um tem a sua. Olha que liberdade ímpar! Somente
os desatentos não entenderão que esta forma de “evangelismo” que supostamente
protege e dá liberdade inclusive ao cristão de exercer sua fé, na verdade é a própria
mensagem da sua crença. O respeito na fé do outro é apenas uma capa auto protetora,
para que ninguém incomode seus próprios planos. Quando afirmam que cada pessoa
tem sua religião, eles avançam com a centralidade do “evangelho” deles: a relativização
da fé. Nasce o relativismo.

Para eles, Deus não é mais Absoluto, nem Soberano, nem Criador. Isso é relativo.
Isso para os “bonzinhos” que ainda creem em Sua existência. Para cada um destes
atributos divinos, o “homem-deus” criou, (nem se dão conta que para ser criativo,
necessita de um Criador) sim, criou um substituto. O que é absoluto, se torna: “relativo
ao que escolhem para si próprios”, o que é soberano, se torna: “cada um é responsável por
mandar em suas vidas”, afinal, são “deuses” e quanto ao Criador, isso já foi explicado e
substituído por teorias da fé científica corrompida.

Assim caminha a humanidade hoje sob dois grandes sistemas de pensamento


que norteiam toda sua vida diariamente: o da fé em Deus e o da fé no “homem-deus”, com
suas inúmeras ramificações nos campos históricos, psicológicos, sociológicos,
filosóficos etc. Estas ramificações que tentam explicar o homem, são tentativas de
preenchimento de um vazio incômodo que todo homem sente e perguntas que não são
respondidas. O distanciamento do Criador supremo quebra a sua única referência de
vida. A Luz foi tirada de sua frente, só há escuridão, logo, não há o que ver, não sabem
quem são. Nasce a crise de identidade, o mal do século. Mesmo assim, num ato de falta
de rendição a Deus, seus conselheiros exortam: “olhem para dentro de si, lá vocês se
encontrarão”. Mal sabem eles que olhos foram feitos para olhar “para fora”, para Alguém
supremo.

A única forma de ser saciável é render-se a Deus e a seu governo, e este é um


passo que nem sempre os “homens-deuses” estão dispostos a dar, isso é como levantar
a bandeira branca de rendição em plena guerra, matando seu ego, orgulho, soberba e
todas suas armas interiores.

O SISTEMA DO DEUS-HOMEM

A fé em Deus é oposta a tudo isso. É o lugar em que fomos criados para viver, o
coram deo, vivendo uma vida inteira diante daquele que criou a vida e que foi feita para
viver de forma plena e abundante. A redundância é proposital, “viver vivendo a vida”
refletindo a glória do Criador plenamente, talvez seja uma simples forma linguística de
insistir em um conceito integral sobre a fé em Deus.

Nesta fé, oposta ao humanismo, o Criador é o ofendido, o homem o ofensor e ao


contrário da outra fé, esta tem uma história de amor insistente de Deus para com todo

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cosmos criado e o homem, Ele o redime, justifica, regenera, santifica e o glorifica a partir
da fé em Cristo.

No Éden, ao perder sua confiança em Deus, o homem recebeu uma má notícia:


“Certamente morrerás”. Morte é separação, e a sentença para o homem ao perder a
confiança em Deus, assim como nos casamentos não restaurados, é divórcio, aqui,
entretanto, um divórcio eterno chamado inferno. Juridicamente o homem estava
condenado a viver para sempre longe de Deus.

Mas ali mesmo, naquela fatídica tarde no Éden, o ofendido (Deus), por ser o
próprio Amor e amar o homem e toda sua criação declara a Boa Notícia, nasce o
Evangelho. A boa notícia só tem sentido quando sabemos onde nós estávamos metidos
na má notícia. Então a Boa Notícia foi comunicada no Éden, e passo a parafrasear:

“Ei, homem, você deixou de confiar em mim apesar da minha advertência de que
haveria morte por esta decisão. Sou um Deus legislador, que cria as leis que regem
toda criação e que deixa tudo em ordem, leis da física, matemática, química,
enfim...é decreto criacional. Por ser legislador, faço alianças e aliança remete a
compromisso, você quebrou este pacto e o preço da quebra é a morte. Justiça é um
dos meus atributos e deixar de cumprir isso seria negar minha própria natureza,
o que é impossível.

A sentença é a morte eterna, para sempre distante da relação comigo que é a


Fonte de toda vida. A esta altura você não tem mais uma vida, você a
desperdiçou, como você restauraria sua vida? a única que foi dada, e que só é
possível vive-la plenamente comigo, você a matou.

Entretanto, provarei o meu amor por você, apesar do seu pecado, e da sua
incapacidade de voltar para mim por seus próprios esforços, eu mesmo
providenciarei um resgate, pagarei o preço da vida que você desperdiçou para
que a minha justiça seja satisfeita, alguém morrerá no seu lugar e você terá a
possibilidade de retornar a conviver comigo mais uma vez. Como toda raça
humana foi afetada pelo seu pecado, apenas Alguém incontaminado pela sua
decisão, pode tomar seu lugar.

Não há ninguém na terra capaz disto, eu mesmo enviarei meu Filho Yeshua em
forma humana para que resgate de toda criação e pague pelo que você fez te
livrando da prisão do pecado que você se encontra. Com isso, porei em prática
meu plano, glorificar meu Filho entre os homens e fazer morada com eles.”

O EVANGELHO

Uau! Que notícia! Foi plantada uma esperança no coração humano. Tinha mais
uma chance! A partir daquele momento um ritual de cordeiros e outros animais eram
sacrificados para expiar os pecados cometidos pelo homem diariamente. De forma
substituta e didática, os animais ocuparam esse lugar, alimentando a esperança até que
a promessa da vinda do Cordeiro de Deus, o Filho, Yeshua, fosse cumprida. O sangue dos

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animais cobria (expiava) o pecado do homem no momento em que pecavam, mas o
homem não poderia ser regenerado completamente com sangue de animais.

Então, ao contrário do homem que se torna deus de si [homem-deus], Deus se


torna homem, e esse Deus-homem se esvazia de privilégios divinos em humildade e
obediência se tornando o Cordeiro de Deus indo até a morte e morte de cruz, para
cumprir a justiça de Deus provocada pelo pecado do homem no Éden, por um simples
motivo: Amor e reconciliação da humanidade com o Pai.

É por isso que dizemos: Jesus salva (e é isso que significa seu nome: Yeshua, o Deus
que salva), mas salva do que? Do estado de condenação [morte] eterna para sempre
distante de Deus, para a vida eterna ao lado do Criador. O ser humano então passa por
um processo de total transformação até chegar no estado para o qual foi criado,
conforme o gráfico abaixo ilustra:

Homem Queda Propiciação Expiação Justificação Regeneração Santificação Glorificação


criado
Homem Homem se Deus Cristo se O homem O homem se Processo pelo Estado de vida
criado no distancia de providencia torna o se torna torna nova qual em toda eterna em
Éden em Deus e o sacrifício sacrifício e justo diante criação, sua vida o ressurreição,
estado de morre para expia de Deus por restaurado. homem vai se onde teremos
vida plena espiritualm resgate do definitivam intermédio tornando nossos corpos
com Deus. ente, homem. ente nossos do semelhante a glorificados
deixando de pecados. sacrifício Cristo. semelhantes a
confiar de Cristo. Cristo.
nEle.

Na fé em Cristo a partir do evangelho (boa notícia), não há desesperança. Tudo foi


feito por Cristo, não são nossos méritos que nos levam a salvação, não precisamos
entrar todos os dias em um tribunal esperando uma sentença. Não precisamos pagar
promessas, nada! A maior de todas as frases exclamadas na cruz demonstra o que Ele
fez: ESTÁ CONSUMADO! ESTÁ PAGO! NOSSA DÍVIDA COM DEUS ESTÁ PAGA! Temos
livre acesso ao Pai por intermédio de Cristo.

A GRAÇA DE DEUS AOS HOMENS E A VIDA ETERNA

Tudo que Cristo fez é resumido em uma palavra: GRAÇA. Sim, esta palavra
pequena e poderosa revela o tamanho do amor de Deus por nós. Ele resolveu nos amar
e deu a oportunidade de voltar para Ele de Graça, porque Ele já pagou por nós. É um
favor imerecido concedido a nós.

Toda humanidade, sem Cristo, encontra-se hoje no estado de [QUEDA], a


pregação da boa notícia que chamamos de evangelismo isto é, o anúncio da boa nova, foi
ordenado por Cristo, Ele quer que todos saibam o estado de morte espiritual em que
estão e o que o Pai fez através dEle para resgate da humanidade.

Ao ouvir a mensagem do evangelho e crer em Cristo pela fé, há um entendimento


do que o Pai fez [PROPICIAÇÃO] do que Cristo fez [EXPIAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO] e algo

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acontece em nosso interior de forma inexplicável, uma alegria indizível toma nosso
espírito e somos [REGENERADOS] isto é, nos tornamos nova criação, pelo Espírito
Santo. Toda Trindade está envolvida no processo. O Espírito Santo começa a morar
dentro de nós, nos conduzindo no processo de santificação e nos dando a alegria do
novo nascimento.

A partir daí vamos direto ao estado de [SANTIFICAÇÃO] que é um processo que


dura toda nossa vida, pela convivência com Cristo por intermédio do Espírito Santo,
vamos nos tornando cada vez mais parecidos com Cristo, continuando a pregar o
evangelho para que outros conheçam e purificando nossa vida de tudo que o pecado
produziu.

Então, por fim, como Cristo ressuscitou, cremos que um dia nós ressuscitaremos
da mesma forma que Ele, nossos corpos serão [GLORIFICADOS] haverá um nível de luz
e glória semelhante ao de Cristo e viveremos para sempre em Sua presença, o que
chamamos de [VIDA ETERNA].

COSMOVISÃO CRISTÃ

Essa é a cosmovisão cristã. Todo cristão, desenvolve sua vida na terra a partir
desta premissa, todas as nossas decisões e ações são submetidas ao governo de Deus.
Em nossa consciência há uma única verdade: Somos amados por Deus (logo não temos
crise de identidade), Cristo nos resgatou do império das trevas e nos transportou para seu
Reino (logo não somos mais escravos do pecado), o Espírito de Deus habita em nós, nos
auxiliando diariamente a ser semelhantes a Cristo e um dia estaremos para sempre com
Ele (logo vivemos plenamente sob o propósito eterno de Deus e seus planos para nós).

Há, portanto, disponíveis apenas dois modelos para guiar nossa vida: a do
“homem-deus” e a do “Deus-homem”. Sabemos que há muitos modelos, de fato há
milhares, mas todos descendem do sistema “homem-deus”, uma vez que este está a
procura da melhor forma de viver, muitas coisas são criadas na tentativa de dar prazer,
mas nunca acharão, uma vez que estão desligados da única Fonte que lhes dá prazer. Há
um vazio no homem do tamanho de Deus, ou seja, somente Ele pode preencher.

Por sua vez, a fé no único Deus absoluto e verdadeiro por intermédio de Cristo, é
singular, simples e regenerador. Por isso o evangelho é transformador, e mesmo agora,
ao ler estas palavras o Espírito de Deus, que é uma Pessoa, vai dialogando em seu
espírito, convencendo-o da necessidade do seu novo nascimento.

Creio que agora esteja claro que não se trata de separar ciência como “verdade
inquestionável” de religião como “algo particular e verdade de cada um”, como o
humanismo tem implantado nas mentes, pois tudo é guiado por fé. Bem disse o
salmista:

Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe! " Corromperam-se e cometeram
injustiças detestáveis; não há ninguém que faça o bem. Salmos 53:1

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Vocês acreditam que tem gente que não quer o amor gratuito de Deus? Sim, nasce
aí a tolice.

Escute, não existe vida neutra ou vida sem influência, neste momento você está
sob um dos governos, ou de Deus, ou qualquer uma das milhares de ramificações
construídas pelo humanismo, e todas as suas decisões e escolhas estão sendo regidas
pelo seu sistema de crença a qual está submetido.

Outro ponto a se abordar é que o governo de Deus é exclusivo e não se comunica


com nenhum dos sistemas criados pelo homem, portanto, ou estamos submetidos a
Deus ou, como disse Jesus, a Mamon [aqui uma personificação das riquezas deste mundo
ou qualquer materialismo que tome o lugar de governo de Deus], não se pode adorar a dois
senhores, disse Ele, porque quando agrada a um, o outro é odiado automaticamente.
d[Deus]es exigem exclusividade.

Em Cristo, tudo é de Graça, pela Graça e por meio da Graça. Nele tudo é absoluto,
O Caminho, a Verdade e a Vida.

A decisão é sua...continuar sendo “homem-deus” ou submeter-se ao governo do


Deus-homem. Neste último, nascerá um novo ser humano! Experimente!

Deus o abençoe,
Pr. Manassés Moreira

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