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ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DAS CHAPAS DE QUARTZO, MÁRMORE E GRANITO


1 1 1 1
José Oduque Nascimento de Jesus , Karla Patrícia Oliveira-Esquerre , Asher Kiperstok , Diego Lima Medeiros , Brenner
1 1 1
Biasi Souza Silva , Júlia Carolina Braz de Freitas Bijos , Maria Fabiana Baldoino da Paixão
1
Universidade Federal da Bahia (UFBA), Growing with Applied Modeling and Multivariate
Analysis (GAMMA), Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM), Programa de Engenharia Industrial
(PEI), Rua Professor Aristídes Novis, 02, Federação, 40210-630, Salvador, Bahia, Brasil.
Jose.oduque@hotmail.com

Resumo: A indústria da construção civil é uma das principais consumidoras de recursos naturais do planeta, sendo suas atividades
responsáveis por diversos impactos ambientais associados aos processos de extração de matérias-primas e geração de resíduos.
Deste modo, o objetivo desse estudo foi analisar e comparar os impactos ambientais e demanda energética da cadeia produtiva de
peças de rocha ornamental (ex. mármore e granito) e compósito a base de quartzo para blocos de 1m³. O sistema de produto
considerou desde o processo de extração mineral até a manufatura das placas, berço ao portão. Utilizou-se dados setoriais na
cadeia principal e a base de dados de inventário ecoinvent versão 3.3 para representar os demais processos no software Simapro 8.
Os métodos usados para avaliação de impacto foram o Demanda Energética Acumulada, Demanda Exergética Acumulada e Recipe
Endpoint no software SimaPro 8.0 seguindo as orientações da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) das normas da série ABNT NBR ISO
14040. Os resultados apresentaram na etapa de extração do mármore e granito uma maior demanda energética que o quartzo,
paras categorias de Demanda Energética Acumulada e Demanda Exergética Acumulada, e para o método Endpoint, o quartzo
apresentou melhor desempenho nas categorias de saúde humana, ecossistemas e recursos. Ambos produtos estudados
apresentaram maior contribuição em todas as categorias no processo de beneficiamento.

Palavras-chave: Análise do Ciclo de Vida, Rochas Ornamentais, Mármore, Granito, Compósitos de Quartzo.

Introdução
O setor da construção civil é um dos principais consumidores de recursos naturais e proporciona desenvolvimento
no setor econômico do país, porém suas atividades também são responsáveis por diversos impactos ambientais.
Durante a etapa de execução da obra as construções demandam vários materiais, a exemplo de rochas
ornamentais, que causam alteração de paisagem, esgotamento dos recursos naturais, consumo de água, emissões
atmosféricas, geração de ruídos, geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos. Este cenário demonstra a
necessidade de mudanças no que tange os processos produtivos do setor de rochas ornamentais, os padrões
construtivos e os padrões de consumo das habitações. As propostas de aumento da ecoeficiência se baseiam nas
metodologias de produção mais limpa (SILVA et al., 2013) e ecologia industrial (PAULIUK et al., 2017) que propõem
a minimização dos impactos ambientais provocados pelas atividades humanas.

A terminologia de rochas e solos da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6502 (1995) define rocha como
“material sólido, consolidado e constituído por um ou mais minerais, com características físicas e mecânicas
específicas para cada tipo”. Rochas sedimentares são agregados naturais sólidos, compostos de um ou mais
minerais, e constituem parte essencial da crosta terrestre. Os mármores e granitos são alguns dos principais tipos
de rochas para uso ornamental. Mármores e granitos são materiais rochosos naturais que quando extraídos e
submetidos ao beneficiamento tornam-se produtos de elevado valor agregado no mercado.

Os mármores são rochas metamórficas derivadas de calcários ou outras rochas sedimentares constituídas por
carbonato de cálcio ou de magnésio (NBR 6502, 1995). Os mármores possuem pouco ou nenhum de teor de
quartzo na sua composição, o que torna-os mais susceptíveis ao desgaste, pois a dureza (resistência ao risco) do
mármore é menor que dos granitos. Os granitos são rochas magmáticas plutônicas de textura granular, formadas
essencialmente por quartzo e feldspato, e acessoriamente por biotita e moscovita (NBR 6502, 1995). A rocha
ornamental de revestimento é qualificada como material rochoso passível de beneficiamentos para diversos usos.
A principal aplicação das rochas ornamentais consiste no setor da construção civil que utiliza o material em
revestimentos de parede, pisos de áreas interna e externa, bancadas, cozinhas, banheiros, mobiliário, assim como
em artes funerárias (SARMENTO FILHO, 2013).

Diante da diversidade de aplicações das rochas ornamentais na habitação, foram selecionados materiais
alternativos que possuem uma representatividade no mercado a fim de possibilitar a análise detalhada de suas

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características e desempenho, sobretudo quando comparados aos mármores e granitos. Dentre os materiais
alternativos encontram-se as rochas sintéticas compostas majoritariamente por quartzo, a exemplo do Silestone®
e Tecnhistone®. Ambos apresentam 94% de quartzo e 6% de resina acrílica em conjunto com outros aditivos como
pó colorificante, pequenos cristais de vidro, partículas metálicas, granitos, espelhos triturados e areia). As rochas
sintéticas Silestone® e Tecnhistone® são correspondentes em propriedades, funções e aplicações, porém são
produzidos por diferentes fornecedores e ambos se sobressaem no mercado. Destaca-se como característica das
rochas sintéticas a baixa absorção de água, baixa porosidade, resistência a manchas, e não necessidade do uso de
impermeabilizantes. Ademais, as rochas sintéticas apresentam alta resistência à abrasão e impactos, alta variedade
de cores e resistência à ataques químicos. Devido à alta dureza as rochas sintéticas apresentam maior facilidade de
polimento, corte e acabamento nos cantos. As rochas sintéticas são aplicadas em bancadas, cubas, revestimentos
de paredes em geral, especialmente de cozinhas e banheiros, sendo ideal para estas áreas por ser resistente à
umidade e impactos em geral, além de apresentar fácil manutenção. Embora apresente alta resistência ao calor
recomenda-se que faça um isolamento térmico para colocação de objetos quentes em sua superfície de modo a
prolongar a vida útil da peça.

O objetivo do trabalho foi analisar a demanda energética e impactos ambientais ao longo do ciclo de vida da
produção de peças de mármore e granito comparado aquelas de compósito a base de quartzo e propor
oportunidades de redução dos impactos ambientais do setor de rochas ornamentais naturais a partir da simbiose
industrial.

Metodologia
O método de Avaliação de Ciclo de Vida se baseou na norma ISO 14044 (2006). Foram coletados dados do Instituto
Brasileiro de Rochas (IBRAM) e Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (ABIROCHAS) e Ponciano
e Gadioli (2013). A função do sistema de produto foi o beneficiamento de rochas, considerando do berço ao portão
da fábrica, e o produto foi a chapa polida. Uma chapa polida de mármore, granito e quartzo tem 5 m² de área, 2,5
3
cm de espessura, e 2.700 kg/m de densidade. Assim, a unidade funcional adotada foi o volume de chapas polidas
em e o fluxo de referência foi 1 m³ de chapa a base de mármore, granito ou quartzo. Neste estudo, foi considerado
o setor da construção civil do município de Salvador – Bahia, que conta com aproximadamente 130 marmorarias
(ROSATO, 2013). A quantidade de insumos utilizados no processo de beneficiamento pode variar de acordo com a
localização do setor. Os dados de coletados de primeiro plano foram tratados e inseridos no software Simapro 8
com uso da base de dados de inventário ecoinvent (WERNET et al., 2016) versão 3.3 (MORENO-RUIZ et al., 2016)
para compor os dados de segundo plano. O inventário das etapas de extração da matéria-prima e beneficiamento
do material rochoso são apresentados para o mármore e granito (Tabela 1) e quartzo (Tabela 2).
3
Tabela 1 – Inventário do ciclo de vida de portão a portão das etapas de extração e beneficiamento de 1 m de
chapa polida de mármore ou granito
Etapa Fluxos Quantidade Unidade Comentários
Entrada
3
Rocha natural 1,18 m ABIROCHAS (2013)
Fio Diamantado 0,07 kg ABIROCHAS (2013)
Cordel Detonante 0,03 kg ABIROCHAS (2013)
Espoleta 0,01 kg ABIROCHAS (2013)
Extração

Bit de Perfuração 0,05 kg ABIROCHAS (2013)


Bit Fundo-Furo 0,01 kg ABIROCHAS (2013)
Diesel 322,92 MJ ABIROCHAS (2013)
Saída
Bloco rochoso 1 m³ Dados coletados em campo
Ponciano e
Resíduos 486 kg Gadioli (2013)
Beneficiamen

Entrada
Bloco rochoso 1,31 m³ Dados coletados em campo
to

Transporte do bloco
rochoso 1126 km Estimado

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Papelão Polimento 0,015 kg Dados coletados em campo


Água 1,44 m³ Dados coletados em campo
Eletricidade 127,22 kWh Dados coletados em campo
Diesel 266,47 MJ Dados coletados em campo
Gasolina 188,235 MJ Dados coletados em campo
Saída
Chapas polidas 1 m³ Dados coletados em campo
Água, ar 1,44 m³ Estimado
Resíduos 837 kg Dados coletados em campo
Fonte: Elaboração própria.
3
Tabela 2 – Inventário do ciclo de vida de portão a portão das etapas de extração e beneficiamento de 1 m de chapa
de compósito a base de quartzo
Etapa Fluxos Quantidade Unidade Comentários
Entrada
Areia 1,02 m³ Grbeš (2015)
Lubrificante de Motor 0,013 kg Ponciano e Gadioli (2013)
Graxa 0,002 kg Ponciano e Gadioli (2013)
Pneus 0,003 kg Ponciano e Gadioli (2013)
Extração

Água 0,008 m³ Ponciano e Gadioli (2013)


Eletricidade 7,43 kWh Ponciano e Gadioli (2013)
Diesel 8,6 MJ Ponciano e Gadioli (2013)
Saída
Areia 1 m³ Dados coletados em campo
Resíduos 54 kg Grbeš (2015)
Entrada
Areia 1,13 m
3 Dados coletados em campo
Transporte da areia 954 km Estimado
Papelão Polimento 0,01496 kg Dados coletados em campo
Água 0,0675 m³ Dados coletados em campo
Resina de poliéster 0,00415 kg Dados coletados em campo
Beneficiamento

Acelerador (cobalto) 0,0000311 kg Dados coletados em campo


Catalisador Dados coletados em campo
(perbenzoato de
terbutilo) 0,00003 kg
Eletricidade 59,24 kWh Dados coletados em campo
Diesel 98,82 MJ Dados coletados em campo
Saída
Chapas polidas 1 m³ Dados coletados em campo
Água, ar 0,0766 m³ Estimado
Resíduos 378 kg Dados coletados em campo
Fonte: Elaboração própria.

De acordo com Ponciano e Gadioli (2013) as perdas de material rochoso na extração de mármore e granito
representam 18%. Grbeš (2015) relata perdas de 2% no processo de extração. Foi constatado perdas de 31% de
material na etapa de beneficiamento em estudo de caso com chapas de mármore Granito São Gabriel.

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Os métodos usados para avaliação de impacto foram o CED - Demanda Energética Acumulada (FRISCHKNECHT et al.,
2003), CEDx -Demanda Exergética Acumulada (BÖSCH et al., 2007) e Recipe Endpoint (HUIJBREGTS et al., 2017). O
cálculo do incerteza dos resultados de demanda energética e impactos ambientais utilizaram o método de Monte
Carlo com distribuição lognormal, considerando também as incertezas contidas nos processos da base de dados
ecoinvent 3.3, para 10.000 ciclos e intervalo de confiança de 95%.

Resultados e discussão
A partir da análise das informações avaliadas foram obtidos resultados como o da demanda energética das chapas a
base de mármore, granito e quartzo, como pode ser visualizado na Figura 1.
3
Figura 1. Demanda energética do ciclo de vida, berço ao portão, de 1 m de chapa polida de rochas naturais
(mármore e granito) e rocha sintética (compósito a base de quartzo)
100%
Demanda Energética

80%

60%
89% 89%
40%
58%
20%
11% 11%
0% 1%
Mármore Granito Quartzo

Extração Beneficiamento

Fonte: Elaboração própria.


3
A Figura 1 apresenta o CED do berço ao portão de 1 m de chapa polida de rochas naturais (mármore e granito) e
rocha sintética (compósito a base de quartzo). Observa-se que as peças de rochas ornamentais apresentam maior
demanda energética quando comparadas as peças de compósito de quartzo. Se observarmos os inventários presentes
nas (Tabela 1 e Tabela 2), nota-se que a utilização de energia proveniente de combustíveis fósseis para movimentação
de maquinários e esteiras para o mármore e granito é bem mais alta em relação ao quartzo, contribuindo assim para
um CED tão elevado. Já no processo de beneficiamento das placas, percebe-se que essa além de apresentar uma
contribuição maior comparado ao processo de extração também apresenta uma contribuição elevado para o
mármore e granito.
3
Figura 2 Demanda exergética do ciclo de vida, berço ao portão, de 1 m de chapa polida de rochas naturais
(mármore e granito) e rocha sintética (compósito a base de quartzo)
100%
Demanda Exergética

80%
60% 66%
40% 66%
20% 34% 43%
0% 10% 2%
Mármore Granito Quartzo

Extração Beneficiamento

Fonte: Elaboração própria.

Na Figura 2, a partir dos resultados da categoria de Demanda Exegética percebe-se que o mármore é o maior
contribuinte dessa categoria. Isso porque o mesmo é um material escasso e requer atenção em sua utilização,
potencializando assim os seus impactos. A etapa de beneficiamento apresentou maior contribuição, para todos os
sistemas de produto. Se observamos os inventários presentes nas (Tabela 1 e Tabela 2), podemos ver que, a maior
demanda por insumos e energia é bem mais representativa nessa etapa para o mármore, quartzo e granito.

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Figura 3 Impactos ambientais do ciclo de vida, berço ao portão, de 1 m de chapa polida de rochas naturais
(mármore e granito) e rocha sintética (compósito a base de quartzo)
100%
90%
Impactos ambientais

80%
70%
60% 82% 82% 87% 87% 92% 92%
50%
40%
30% 50% 55% 62%
20%
10% 18% 18% 13% 13% 8% 8%
0% 1% 1% 0%

Extração Beneficiamento

Fonte: Elaboração própria.

Na Figura 3 constatou-se que nas categorias Saúde Humana, Ecossistemas e Recursos, a etapa de beneficiamento de
mármore e granito tem um nível impacto muito maior que o processo de beneficiamento do quartzo. Se observarmos
essa categoria, bem como o inventário na (Tabela 1) para o mármore e granito, podemos perceber que existe um
índice de toxidade humana tanto para efeitos cancerígenos quanto para efeitos não cancerígenos nos diversos níveis
do processo de obtenção e beneficiamento de placas de mármore, granito e quartzo, desde a emissão de diversas
cargas de material particulado, no momento do corte das peças, uso de explosivos na extração, que se inalado pelas
pessoas causam intoxicação, ao uso da matéria prima a base de cobalto como mostra o inventário na (Tabela 1) de
beneficiamento das peças, onde a substancia é usada para auxiliar o momento de secagem das mesmas. Nesse
sentido, o beneficiamento de peças de quartzo seria menos impactante. Em paralelo, é possível notar que para as
categorias de Ecossistemas e Recursos o quartzo apresentam menor impacto ambiental em relação ao mármore e
granito, percebe-se que a etapa de beneficiamento de mármore e granito é a maior contribuinte desse impacto. O
método Recipe Endpoint não apresentou diferença de impacto na categoria de recurso entre o mármore e granito
enquanto o método CEDx apresentou diferenças entre esses produtos. Alvarenga et al. (2016) recomenda o método
CEDx para categoria de recursos.

O mármore é suscetível ao surgimento de manchas e desgastes da superfície devido à porosidade, necessitando do


uso de impermeabilizante, por esta razão não é indicado para bancada de cozinha e apresenta limitações para
aplicação em locais de alto tráfego, devido à baixa dureza. O granito, de menor porosidade tem mais aplicações, pois
não está tão sujeito à absorção de água e desgaste como o mármore. Ambos apresentam o ciclo de vida de cerca de
50 anos, e no final do ciclo há a opção de reaproveitamento dos resíduos em materiais compósitos. As rochas
sintéticas à base de quartzo apresentam porosidade ainda menor que as rochas naturais e maior dureza, sendo
aplicáveis nos mais diversos componentes habitacionais. Entretanto, apresentam baixa resistência UV e seu ciclo de
vida é torno de 30 anos. É importante salientar que este material utiliza compostos mais abundantes que o mármore e
granito em sua formulação. Ademais, por apresentar ciclo fechado em seu processo produtivo, onde as peças
descontinuadas podem retornar ao início do ciclo de produção, de forma que haja um reaproveitamento de todas as
peças já utilizadas nas habitações, afirma-se o potencial sustentável do seu uso. Entretanto, faz-se necessários mais
estudos onde estas peças sejam devidamente coletadas, sem mais impactos ambientais, e retornadas ao processo.

Conclusão
Com intenção de avaliar os impactos ambientais dos processos de obtenção e beneficiamento mais essenciais no
setor de rochas no Brasil e promover o conceito de sustentabilidade através da avaliação do ciclo de vida, este
estudo analisou simplificadamente as etapas da cadeia de produção das rochas ornamentais mármore e granito, e
compósito a base de quartzo. A partir do estudo foi possível evidenciar alguns pontos críticos, tais como o

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consumo de energias não renováveis, bem como combustíveis fósseis, alta demanda energética e a toxicidade à
saúde humana. A extração de recursos naturais e sua conseguinte escassez, apresentou uma influência expressiva
comparado aos outros impactos considerados na categoria de Demanda Exergética. Neste sentido, os resultados
apresentados contribuem na busca de melhorias ambientais pelo setor de rochas ornamentais do país e escolha de
produtos mais ecológicos pelos consumidores de modo a indicar produtos a base de compósito de quartzo como
menos severo ao meio ambiente e ao homem.

Referências
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