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2019
Carbonatação Commented [AF1]: Seria interessante adotar formatação
padrão para títulos
Figura 1 Reação entre gás carbônico e compostos da pasta de cimento Commented [AF3]: Introduzir a equação e nomeá-la
como equação – no caso reescrever seria mais interessante
no ponto de vista de formatação
Ainda segundo Ferreira (2013) a carbonatação se caracteriza pela formação de uma frente
homogênea de avanço, promovendo assim zonas de pH distintos, de modo que quando a frente
de pH mais baixo formada atinge a região da superfície do aço ocorre um ataque à película
passivadora da armadura, deixando o material mais suscetível à corrosão, principalmente devido
à presença de oxigênio associado com umidade. Por se tratar de um fenômeno que ocorre de forma
generalizada, as estruturas podem sofrer grandes problemas na estabilidade global e também em
termos do desenvolvimento continuado dos processos corrosivos das armaduras.
Figura 2 Difusão e dissolução do 𝐶𝑂2 gasoso na solução dos poros do concreto Commented [AF4]: Equação
b) Dissolução do 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 na solução dos poros do concreto. A dissolução do 𝐶𝑂2
provoca a diminuição do pH da solução intersticial dos poros, com isso a
dissolução do 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 ocorre para restabelecer a alcalinidade do meio, seguido
de sua difusão das regiões de maior alcalinidade para as de menor alcalinidade.
Figura 3 Dissolução do 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 na solução dos poros do concreto Commented [AF5]: Equação
Manifestações
Figura 2 – Gel formado após reação e exudado Commented [AF11]: Introduzir figura no texto
Entretanto, para que ocorra essa reação, além da alcalinidade presente nos poros do
concreto e agregados potencialmente reativos, é necessário um ambiente com temperatura
adequada, bem como uma taxa de umidade suficiente (≥ 80 a 85%) (ACI COMMITEE 221,
1998).
Além dos materiais reativos e condições de ambiente citadas acima, a RAA também
precisa de determinado período de tempo para ocorrer. Mas apesar de estudos iniciais defenderem
a tese de que as manifestações patológicas ocorreram em idades avançadas (20 anos), ANDRADE
(2006) verificou no Estado de Pernambuco estruturas com idade aproximada de 3 anos que Commented [AF12]: Seria interessante citar os fatores
causadores dessa redução de idade de acordo com o estudo
apresentaram fissurações severas em consequência da RAA. observado
A reação álcali-agregado podem ocorrer de 3 principais formas: Reação álcali-sílica
(RAS); Reação álcali-silicato (RASS) e Reação álcali-carbonato (RAC).
Existem vários métodos para se detectar a reação deletéria em questão. Como o objetivo
deste trabalho é a prevenção, o foco estará nos métodos laboratoriais em detrimento aos métodos
de diagnóstico in loco. A partir disso irá se trabalhar com os principais métodos, sendo eles:
AMBT (método acelerado de barras de argamassa), CPT (método de prismas de concreto), ACPT
(método acelerado de prismas de concreto), ACPST (método acelerado de prismas de concreto
imerso em solução) e a análise petrográfica. Do conjunto citado, apenas a análise petrográfica, o
AMBT e o CPT são ensaios normatizados, os demais são ensaios paralelos, mas que conseguem
detectar a potencialidade do concreto sofrer a reação e têm sido utilizados por pesquisadores.
A análise petrográfica, por ser uma análise qualitativa, tem maior importância no
sentido de complementar aos demais métodos, ou é mais confiável quando complementada por
eles. A análise tem o intuito de classificar por meio de microscopia estereoscópica os
componentes do agregado e/ou microestruturas no concreto resultantes da reação. O método em
questão é regido pelas normas ASTM C 856 (1995) e ASTM C 295 (1990) para concretos e
agregados respectivamente.
O CPT é normatizado pela ASTM C 1293 (RAS), ASTM C 1105 (RAC). Segundo tais
normas, o limite de expansão após o ensaio de 1 ano é 0,04%. Expansões maiores ou iguais a esse
limite implicam na ocorrência da reação deletéria.
O método AMBT é o método mais utilizado no Brasil e no mundo devido aos testes
durarem apenas 16 dias, além de ter fácil execução. Entretanto, de acordo com LEE, LIU &
WANG (2004), o método não apresenta grande confiabilidade, apresentando resultados falso-
negativos e falso-positivos, devido ao ambiente altamente agressivo (sem relação com condições
de campo).
ANDRADE, T. Histórico de Casos de RAA Ocorridos Recentemente em Fundações de Edifícios Commented [AF14]: Revisar questão de negritos
na Região Metropolitana do Recife. RAA 2006 – II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em
Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro, setembro de 2006 (Ibracon).
HASPARYK, N.P.; DAL MOLIM, D.C.C.; MONTEIRO, P.J.M. Avaliação das propriedades
Mecânicas e Análise da Microestrutura de Concretos Afetados pela RAA da UHE Furnas. RAA
2006 - II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro,
setembro de 2006 (Ibracon).
SANCHEZ, Leandro Francisco Contribuição ao Estudo dos Métodos de Ensaio na Avaliação das
Reações Álcali-agregado em Concretos. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Engenharia
Civil) Curso de mestrado em Engenharia Civil, USP, São Paulo, 2008.
THOMAS, M.; FOURNIER, B.; FOLLIARD, K.; IDEKER, J.; SHEHATA, M. Test Methods for
Evaluating Preventive measures for controling expansion due the alkali-silica reaction in
concrete. Paper. Cement and Concrete Research , p. 1842-1856, 2006.