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Trabalho de

Economia
Tema: A presidência
de Juscelino Kubitschek
( 1956-1961)
A presidência de Juscelino Kubitschek ( 1956-1961)

Juscelino tomou posse em 31 de janeiro de 1956, iniciando um governo cuja imagem


de sucesso ainda não se apagará decorridos mais de 50 anos após o seu término. O
êxito de seu governo decorreu de quatro fatores principais:

- A habilidade política do presidente;

- A sólida aliança entre PSD e o PTB;

-A centralização e a eficiência administrativas;

-O apoio das Forças Armadas.

A habilidade de JK ficou famosa e permitiu-lhe contornar praticamente todas as


crises sem necessidade de violência ou repressão. E mesmo quando reprimiu, agiu
habilmente, como por exemplo ao fechar simultaneamente o Clube da Lanterna,
direitista, e a Frente de Novembro, acusada de esquerdista (embora fosse apenas
nacionalista). Com a mesma habilidade, sufocou duas pequenas rebeliões da Força
Aérea, nas bases de Jacareacanga e Aragarças, anistiando os revoltosos e
reintegrando-os em seus postos.

A aliança PSD/PTB dava a Juscelino uma sólida maioria parlamentar, reduzindo


a UDN, na oposição, ao seu famoso papel de “banda de música”, criando escândalos
por meio da imprensa. Ao mesmo tempo,permitia ao presidente fazer uma política,
inclusive no campo econômico, que agradava aos conservadores, aos trabalhadores,
aos progressistas e à parte dos nacionalistas.

Além disso, a criação de órgãos técnicos e grupos executivos de trabalho,


planejando e coordenando a ação econômica e administrativa do governo federal,
permitiram a Juscelino uma ação governamental ágil e eficiente, consolidando a
imagem desenvolvimentista de seu governo e o slogan que lançara ainda durante a
campanha eleitoral: “ 50 anos em 5”.
Finalmente,houve o apoio das Forças Armadas, importantíssimo para JK, e
nesse setor a atuação do general Lott , mantido no Ministério da Guerra, foi
fundamental. Não só pela grande autoridade do general dentro do Exército, mas
também por sua crescente popularidade, devida à sua ação legalista em novembro de
1955, e ao apoio que começava a dar às teses nacionalistas.

O modelo econômico adotado pelo presidente foi o nacionalismo


desenvolvimentista, que no fundo nem era nacionalista, nem criava um verdadeiro
desenvolvimento.

O desejo de fazer o País crescer de forma extraordinariamente rápida obrigou


Juscelino a apelar maciçamente ao capital estrangeiro e aos empréstimos externos.
Desse modo, nosso nacionalismo foi estranhíssimo, baseado em capital estrangeiro,
tecnologia importada e crescimento da dívida externa. Inclusive, muitas empresas
nacionais acabaram absorvidas por concorrentes estrangeiros, iniciando-se assim a
desnacionalização de nossa indústria. Considerava-se como solução nacionalista a
simples produção, aqui dentro, de produtos antes importados e agora produzidos aqui,
por uma filial da empresa que os produzia no exterior. Continuava-se assim com o
modelo de industrialização por substituição de importações.

Por outro lado, as numerosas obras públicas realizadas no período JK obrigaram


o governo a grandes emissões de papel-moeda, acelerando o processo inflacionário. E
tudo agravado pela famosa habilidade do presidente, que incluía uma incrível
capacidade de adiar a solução de problemas graves, de tal modo que desabassem
sobre a cabeça de seus sucessores no governo.

Assim, a partir de 1958, começou a se formar uma crise econômica, decorrente


do endividamento externo, da inflação e da dificuldade em manter o ritmo de
crescimento econômico. Essa crise foi herdada pelo governo seguinte, de Jânio
Quadros, e, como este ficou no poder apenas sete meses, herdada principalmente por
João Goulart.

O crescimento da dívida externa e da inflação, durante o mandato de Juscelino,


foi expressivo, mas não tão grande como muitas vezes se afirma. Nos 11 anos
anteriores ao seu governo, a inflação média foi de 24,8% e, nos 11 anos posteriores, foi
de 43,1%.

Quanto à evolução da dívida externa, nos 25 anos decorrentes entre o final da


Segunda Guerra Mundial e o início do choque do petróleo, os números mostram que o
governo JK nem de longe pode ser considerado campeão de endividamento.
ANO DÍVIDA EXTERNA (em bilhões de dólares)
1946 0,1
1956(JK) 1,3
1961(JK) 3,3
1971 13,0
1976 33,0

Assim fazendo um balanço dos anos JK, vemos que, apesar de uma evolução
econômica que era muito mais de crescimento do que de desenvolvimento, seu
governo conseguiu conciliar um excelente desempenho econômico com uma razoável
melhora no padrão médio de vida dos brasileiros e com a manutenção de um sistema
político bastante aberto e democrático. E isso, sem duvida, foi bem mais do que
conseguiram os governos que o sucederam em todo o resto do século XX e início do
século XXI.

O plano de metas
As tentativas de planejamento econômico eram feitas desde o Estado
Novo(Vargas), mas somente no governo Juscelino elaborou-se e executou-se quase
integralmente um plano de ação econômica em grande escala: o Plano de Metas.
Previsto pra um período de 5 anos, o plano consistia em 30 metas, agrupadas em cinco
setores:

- Energia

-Transportes

-Educação

-Indústrias

-Alimentos

Nos setores de energia, transportes e indústria o êxito foi total, com as metas
sendo alcançadas e inclusive superadas. Na educação e na agricultura, boa parte das
metas foi atingida, embora fossem menos ambiciosas do que nos demais setores.

É muito comum a afirmação de que os resultados no setor da agricultura foram


modestos. Isso é verdade apenas no que diz respeito à superação de antigas e graves
falhas na estrutura agrícola do País. No que se refere à produção, o desempenho foi
satisfatório: a agricultura cresceu 7,2% ao ano, durante o governo JK, o que contrasta
favoravelmente com a taxa de 3,3% ao ano, no quinquênio anterior.

Entre 1955 e o início de 1961, a malha rodoviária federal quase duplicou, e a


parcela pavimentada subiu de 2.300 para 9.600 km. Essa expansão, bem acima das
previsões feitas no início do governo JK, revela a preocupação em se criar uma
infraestrutura de transportes que desse sustentação ao crescimento do parque
industrial. A prioridade dada às rodovias, em detrimento das ferrovias, deveu-se a três
fatores principais: o desejo de que a expansão fosse feita rapidamente; a influência das
montadoras de veículos; e o fato de a rede ferroviária já existente ter material
sucateado e um traçado pouco adequado ao transporte de mercadorias destinadas ao
abastecimento do mercado interno.
Siderurgia, metalurgia, petroquímica, mecânica pesada, indústria
automobilística, construção naval, grandes usinas hidrelétricas milhares de
quilômetros de rodovias foram as realizações mais notáveis de JK e seu Plano de
Metas, coroado pela construção de Brasília, que, embora não incluída no plano,
representava a metassímbolo do governo.

O plano de Metas apresentava falhas, é claro, e a mais grave decorria do


próprio modelo econômico então adotado: crescimento acelerado por substituição de
importações. Como já citado, o modelo dependia de capitais e tecnologia vindos do
exterior, fornecidos pelas grandes companhias estrangeiras(nessa época começando a
se transformas em multinacionais). Porém, essas empresas não se dispunham a nos
oferecer o dinheiro e as técnicas de que nós precisávamos, mas apenas as que lhes
interessava fornecer-nos.

Assim no ínicio dos anos 1960, já havíamos substituído a importação daqueles


produtos de fabricação mais fácil; portanto, para mantermos o ritmo de crescimento
econômico, precisávamos da aplicação de capital intensivo e tecnologia altamente
sofisticada. Mas nesse momento as multinacionais disseram não! E a economia entrou
declínio. Esse fato, de enorme consequência para o Brasil, não afetou JK: em 31 de
janeiro de 1961, ele terminou seu mandato e passou o cargo para Janio Quadros. Este
e principalmente seu sucessor, João Goulart, é que tiveram de enfrentar a crise.

Deste modo podemos comparar o governo JK e seu plano de metas com o


modelo Keynesiano que defendia a ampla participação do Estado na regulação da
economia, propunha uma nova organização político-econômica que defendia o Estado
como agente indispensável na economia. Assim, Keynes colocava em cheque as ideias
do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada. Não dizia, no
entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia,
aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de
conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.

O objetivo keynesiano era manter o crescimento da demanda em paridade com o


aumento da capacidade produtiva econômica, de forma suficiente para garantir o
pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Para
ele o Estado tem o papel de estimular a economia em momentos ruins, assim como JK
fez ao investir em obras públicas, como por exemplo construindo Brasília e investindo
nas estradas dando trabalho a muitas pessoas. Situação parecida ocorreu nas políticas
econômicas intervencionistas que foram inauguradas por Roosevelt com o New Deal
no início da década de 1930, houve a intervenção do Estado na Economia com o
objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida
como a crise de 1929 e, quase simultaneamente, por Hjalmar Horace Greeley Schacht
na Alemanha Nazista, ambos investiram na realização de obras públicas também.

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