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ÍNDICE
NOITES NA BIBLIOTECA............................1
ESPAÇO JOVEM...........................................5
ESPAÇO INFANTIL......................................6
ESPAÇO ADULTO..................contra-capa
NOITES NA BIBLIOTECA
No dia 26 de Abril a Biblioteca Municipal encheu-se de crianças e
respectivas famílias para assistirem e participarem na segunda
sessão das Noites na Biblioteca, dinamizada pela Educadora Cristina
Figueiredo Branco, tendo como público-alvo as famílias com filhos a
frequentar a Casa da Criança de Arganil - Fundação Bissaya Barreto.
Esta iniciativa tem como principal objectivo motivar a população em geral e as
famílias com filhos pequenos em particular para a Biblioteca Pública e para os
serviços que esta presta à Comunidade.
Na verdade foi muito bom presenciar a forma como aqueles jovens pais se
divertiram, divertiram os seus filhos e todos os que assistiram à bela encenação
da história “O Nabo Gigante” de Alexis Tolstoi. Para além da peça, os presentes
assistiram à leitura de excertos do livro de José Jorge letria “A Casa da poesia”
pela Vitória, Inês e Maria, três jovens leitoras de que nos orgulhamos muito.
Para terminar houve música por Afonso Ferreira e voz de Marta Mendes
composição inspirada no livro de Caetano Veloso “Leãozinho”. A noite terminou
com as famílias a conhecerem melhor a Biblioteca e a requisitarem livros para
levar para casa.
Deixamos a reportagem fotográfica do que aconteceu.
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O QUE É ENTÃO A BIBLIOTERAPIA?
A importância da leitura é mundialmente reconhecida como um alicerce da sociedade do conhecimento,
indispensável ao desenvolvimento sustentado. A leitura é fundamental para formar cidadãos com elevados níveis de
autonomia, com plena consciência de si próprio e dos outros, para poder tomar decisões face à complexidade do
mundo atual, para exercer uma cidadania ativa. A leitura é também ferramenta terapêutica e é “prescrita” cada vez
mais para nos ajudar a combater maleitas psicológicas, e não só. Ao uso da leitura como terapia dá-se o nome de
BIBLIOTERAPIA.
Isto significa portanto, que a biblioterapia não contempla apenas a leitura, mas também o comentário que lhe é adicional. Ou
seja esta terapia não consiste no simples acto de reconhecer as letras e as palavras, mas implica, a sua interpretação. É
necessário transformar a mera informação em conhecimento, processo que envolve reflexão.
Citando Alberto Manguel “para chegar mais longe e de uma forma mais profunda, para ter a coragem de enfrentar
medos, dúvidas e segredos ocultos, para questionar o funcionamento da sociedade, necessitamos de aprender a ler
de outra maneira, de forma diferente, que nos permita aprender a pensar.”
É certo que esta terapia terá com certeza mais eficácia nos problemas de foro psicológico, porém há muito tempo é defendido
que a saúde física está intrinsecamente ligada à saúde psicológica. Já desde a época de Sócrates muitos filósofos e
intelectuais defendiam que não é possível curar o corpo sem primeiro curar a alma, lugar de onde tudo fluí. Sócrates defendeu
que a alma deve ser tratada mediante certos conjuros, esses conjuros são os discursos belos. E estes certamente, poderão
ser encontrados nos livros.
Todos podemos portanto praticar a biblioterapia para aliviar as tensões diárias. As pessoas devem familiarizar-se com o livro
não apenas como um objecto de trabalho. Ele é muito mais do que isso. O leitor deve deixar que as letras formem frases
significativas e encantem os momentos do seu dia. Desta forma, estará ao mesmo tempo a receber e a transmitir
experiências, que o conduzirão num processo de crescimento mútuo gerado pelo efeito do encontro entre o leitor e o
conteúdo do livro.
Miriella de Vocht
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Abertura da 2ª Edição do Festival Literário Internacional do Interior
FLII Palavras de Fogo - em homenagem às vítimas dos incêndios florestais
14 de Junho
Cerâmica Arganilense
19:00h
Abertura do Festival com os discursos oficiais dos representantes do Ministério da Cultura, CCDRC, Câmara Municipal de
Arganil e Direção da Arte-Via Cooperativa.
Anúncio do vencedor/a da 1ª edição do Prémio Literário FLII - Palavras de Fogo
19:30h - Painel: “Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a mesma
força com que reivindicarmos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o
mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor.” José Saramago
Intervenientes: Gonçalo M. Tavares, Andréa del Fuego, Sérgio Machado Letria (Diretor da Fundação José Saramago),
Vencedor/a do Prémio Literário Palavras de Fogo
Moderador: António Pedro Pita (Professor da UC)
Gonçalo M. Tavares
Poeta e romancista português, Gonçalo Manuel Albuquerque Tavares mais conhecido
como Gonçalo M. Tavares nasceu no ano de 1970 na cidade de Luanda, em Angola.
Com o fim da guerra colonial estabeleceu-se com a família na cidade de Aveiro, onde
passou a sua infância. A sua primeira obra foi publicada em 2001.
Recebeu os mais importantes Prémios em Língua portuguesa como: o Prémio José
Saramago, o Prémio LER/Millennium BCP; o Prémio Branquinho da Fonseca, o Prémio
Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e o Grande Prémio de
Conto da Associação Portuguesa de Escritores «Camilo Castelo Branco».Os seus
livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte, ópera, etc.
Estão em curso cerca de 220 traduções distribuídas por quarenta e cinco países.
O romance “Jerusalém” foi incluído na edição europeia de “1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais
importantes romances de todos os tempos”.
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Sérgio Machado Letria
Sérgio Machado Letria tem formação em literatura e edição. Trabalhou numa editora, em bibliotecas com
acções de mediação da leitura e actualmente é director da Fundação José Saramago, onde trabalha desde a
sua instituição.
Programa
ARGANIL DE 3 A 30 DE JUNHO
De 3 a 13 - Biblioteca Municipal de Arganil
Inauguração dia 3 às 11:00h
Exposição de pintura “Máquina de Voar” de Dina Sachse
De 4 a 14 - Biblioteca de Côja
Inauguração dia 4 às 17:00h
Exposição “A Evolução da Língua Materna ao longo dos tempos”
Dia 5 - Biblioteca Municipal de Arganil - 10:30h
9ª Edição do Concurso Concelhio de Leitura “Viver a Leitura” com alunos do 2º e 3º ciclo das EB2,3 de Arganil e Côja
De 7 a 30 - Biblioteca Municipal de Arganil
Inauguração dia 7 às 16:00h
Feira do Livro Usado
Dia 7 – Biblioteca de Côja - 16:00h
Pais e Filhos Livros e Ternura: Encontro na Biblioteca
Dia 13 - Biblioteca de Arganil e de Côja
Encontro com a ilustradora Danuta Wojciechowska
Dia 14 – Biblioteca de Côja - 15:00h
Andréa del Fuego com alunos do 3º ciclo.
De 14 a 28 - Biblioteca Municipal de Arganil
Inauguração dia 14 às 17:00h
Exposição "O Lagarto", baseado na obra de José Saramago, com a presença de Andréa del Fuego.
De 17 a 28 - Biblioteca de Côja
Inauguração dia 17 às 17:00h
Exposição “Sophia”
Dia 22 – Cepos - 20:30h
O Solstício de Verão na Chã da Cabeça
Apresentação do livro "Realidade Total" de Maria Alzira Brum.
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Sala Jovem
TEMA DO MÊS EM DESTAQUE: Na área das Cinema:
Luís de Camões in "Sonetos" José Pedro Amaro dos Santos Reis , conhecido como Zé Pedro, (Lisboa, 14 de
setembro de 1956 – Lisboa, 30 de novembro de 2017), foi um músico português,
SUGESTÕES: guitarrista e fund ador da banda de rock Xutos & Pontapés e é justamente
considerado um ícone p ara o rock nacional, tendo sido compositor de alguns
clássicos dos Xutos como " Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não
Como forma de des tacar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Sou o Único".
Portuguesas , a Sala Jovem deixa aqui algumas sugestões que visam
reconhecer a sua importância de alguns autores portugueses, nas mais
Sugestões de alguns CD’s que podes ouvir na Sala Jovem
variadas áreas artísticas: Literatura, Cinema e Música.
Colecção: 30 anos Xutos & Pontapés
Na área da Literatura : · Cerco/ Xupos & Pontapês – 2009
· Tentação (banda sonora original do filme)/ Xupos & Pontapês - 2009
Luís Vaz de Camões , aparentemente nasceu em Lisboa, um a família da
· O mundo ao contrário/ Xupos & Pontapês – 2004
pequena nobreza possivelmente em 1525 e faleceu 1579 ou 1580.
Viveu em Lisboa no século XVI. A luta contra os mouros fê -lo partir para outros
territórios. Foi nesses combates que Luís Vaz de Camões perdeu para sempre
um dos seus olhos.
Tempos depois foi enviado para a Índia onde permaneceu em Goa e Macau.
SUGESTÕES DE LEITURA
"Supõe…" um livro de Alastair Reid com ilustrações de JooHee Yoon
Editado pela Bruaá em 2018
Um livro singularmente divertido, de um escritor singular, onde cada
página começa com a palavra “Supõe”, enviando-nos para uma série
de cenários plenos de impossibilidade e disparate. Todos sabemos
que há muitas coisas que não devemos fazer. Claro. Mas será que
podemos evitar pensar nelas?
Eis uma coleção de excêntricas possibilidades que certamente irão estimular a imaginação de cada leitor:
“Supõe que eu podia ser do tamanho que eu quisesse…”;
“Supõe que juntava cabelo de um cabeleireiro e o enviava em caixas a pessoas que não gostasse.”;
“Supõe que lias um livro sobre como nos transformarmos em animais e dizias um feitiço que te transformava em gato e quando subias
para o livro para quebrar o feitiço descobrias que não sabias ler… “.
Supõe que lias o livro “Supõe…” e te rias tanto que não conseguias parar durante o resto da tua vida.
Fonte: www.bruaa.pt
A ficção distópica começou a surgir no início do século XX em resultado das ansiedades e medos criados pelos efeitos das grandes
guerras mundiais, e é por assim dizer a antítese da utopia. Enquanto que as utopias se apresentam como projectos realizáveis em que se
pensa ou imagina um mundo melhor, as distopias são ficções que mostram um futuro sem esperança, alienado, sem liberdade e
absurdo.
Sociedades fictícias com governos totalitários e repressivos, manipulação psicológica, tecnológica e em alguns casos, científica dos
indivíduos são frequentemente “ingredientes” das narrativas distópicas, que acima de tudo põem em causa o sonho utópico de um
mundo perfeito.