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ANAMNESE MÉDICA

Boas práticas para um diagnóstico assertivo


2. 11.
SUMÁRIO EXAME FÍSICO

3. 13.
INTRODUÇÃO ANAMNESE
DE RETORNO

5.
ANAMNESE DE
PRIMEIRA CONSULTA

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Introdução

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Introdução

A anamnese é a base dos atendimentos de saúde.

Conhecida como uma entrevista com o paciente,

a técnica tem como objetivo otimizar o tempo de

consulta para facilitar a chegada ao diagnóstico.

Estudos apontam que coletar adequadamente as

informações do histórico do paciente na anamne-

se garante cerca de 80% do diagnóstico.

O passo a passo de uma anamnese não é segredo

para nenhum profissional da saúde. Mas as boas

práticas se adquirem com experiência e atualiza-

ção. Conforme a sociedade se transforma, a epi-

demiologia também muda e, por isso, mesmo que

a anamnese seja uma conduta básica da prática

clínica, é preciso reforçar pontos estratégicos

desta técnica.

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Introdução

O significado da palavra anamnese é trazer à me-

mória. Nesse momento de “entrevista”, cabe ao

médico guiar o paciente em busca de informações

sobre sua rotina – prática que ajuda a identificar a

origem da enfermidade.

Em geral, os erros de diagnóstico vêm de entrevis-

tas mal realizadas, pois os exames complementa-

res nem sempre revertem o equívoco. Tais compli-

cações impactam diretamente na saúde do

paciente e na credibilidade do médico.

Confira, no material a seguir, as boas práticas para

realizar uma anamnese cada vez mais assertiva.

Boa leitura!

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Anamnese de
primeira consulta

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Anamnese de
primeira consulta

a) Higienize as mãos sempre antes de qualquer

procedimento. A dica parece óbvia, mas a higieni-

zação das mãos é a principal estratégia de preven-

ção de infecções.

b) Postura e educação. Ao ser bem recepcionado,

o paciente tende a se sentir mais confortável e

confiante para expressar suas queixas. Conduzir a

consulta apenas reproduzindo o questionário

padrão também torna o contato apático. Tenha as

perguntas apenas como referência e procure

simular uma conversa informal.

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Anamnese de
primeira consulta

c) Identificação é o começo. Devem constar

dados como idade, sexo, etnia, profissão, estado

civil, religião e escolaridade. Essas informações

são relevantes para identificar a prevalência de

doenças em determinados grupos ou a epidemio-

logia de cada região.

d) Ao anotar a queixa do paciente, mantenha o

foco em um sintoma principal e inclua, no

máximo, uma queixa adicional. Para que esta

etapa seja completa, dê a palavra ao paciente. “O

que você sente? O que o trouxe até aqui?”. Ou seja,

estimule-o a dar detalhes sobre a evolução do

quadro.

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Anamnese de
primeira consulta

e) A história da doença atual (HDA) busca enten-

der o que o paciente não tem. Por exemplo: Não

relata febre; não apresenta náusea. Isso auxilia o

médico a compreender fatores agravantes ou de

alívio também. Neste item, é importante registrar

os acontecimentos de forma cronológica. Essa

estrutura narrativa auxilia o médico a descartar

hipóteses.

f) Na identificação dos antecedentes pessoais, é

necessário colher informações clínicas, como

cirurgias anteriores, alergias, doenças crônicas,

imunização, uso de medicamentos e histórico

obstétrico. Esses são dados essenciais para a ela-

boração da estratégia terapêutica.

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Anamnese de
primeira consulta

g) Os hábitos de uma pessoa são seu cartão de

visita em uma consulta médica. Saber que tipo de

alimentação o paciente tem, se pratica atividades

físicas, como é a qualidade do sono e se tem

vícios é importante, pois são fatores desencade-

antes de doenças.

h) Os antecedentes familiares norteiam o médico

na pesquisa de fatores genéticos ligados à enfer-

midade relatada. Não deixe esta etapa de lado.

i) O histórico social vincula a realidade financeira,

social e cultural do paciente com a doença. A rela-

ção com o trabalho pode estar ligada a quadros de

estresse, ansiedade e insônia, por exemplo.

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Anamnese de
primeira consulta

j) A revisão dos aparelhos – ou sistemas – é o mo-

mento de aprofundamento da anamnese. Você deve

instigar o paciente a falar sobre o seu quadro geral,

incluindo o que não apresenta sintomatologia.

Sistema dermatológico

Sistema neurológico

Sistema respiratório

Sistema cardiovascular

Sistema gastrointestinal

Sistema urinário

Sistema genital

Sistema musculoesquelético

Sistema vascular

Importante: Na saúde da mulher, investigue sobre a condição


das mamas e o ciclo menstrual.

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Anamnese de
primeira consulta

k) Chegou o momento de levantar as hipóteses

clínicas para o quadro do paciente. No prontuário,

este item é preenchido com as suspeições que se

encaixam nos problemas relatados. Para organizar

o raciocínio clínico, procure escrever em ordem de

importância.

l) A conduta adotada também deve ser descrita de

forma clara, já que marca o início das providências

em relação ao quadro de saúde do paciente. Descre-

va quais foram as orientações dadas ao paciente

(repouso, atividade física, alimentação), se houve

alteração de medicação ou início de terapia medica-

mentosa, se há necessidade de encaminhamento

para outros serviços de saúde e, ainda, quais foram

os exames solicitados.

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Exame físico

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Exame físico

É hora de mudar a dinâmica da anamnese. Estudos

sugerem que iniciar o exame físico tocando mãos e

braços pode tranquilizar o paciente. Fique atento se

há desconforto da pessoa durante o exame físico.

Caso perceba isso, converse e tente não prolongar

muito o tempo de duração.

Após esse “quebra-gelo”, você pode seguir para as

próximas etapas. Verifique pressão arterial, frequên-

cia cardíaca e respiratória e meça a circunferência

abdominal.

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Anamnese
de retorno

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Anamnese
de retorno

Nas consultas de retorno, registre a evolução. Se

houver persistência dos sintomas, inicie a anam-

nese novamente pela HDA para revisar algo que

possa ter ficado para trás.

Por fim, a conduta deve ser novamente reportada

no prontuário. É importante esclarecer o diagnós-

tico, a evolução e as decisões clínicas para que o

paciente possa ser protagonista da sua melhora.

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Não esqueça

Evite termos técnicos e rebuscados, pois o

paciente pode negar algum sintoma sem saber o

que ele significa.

Procure não sugestionar respostas. Cuidado

com perguntas como: “Você não usa drogas, não

é?”. A pessoa pode se sentir intimidada e escon-

der informações que são relevantes para o diag-

nóstico.

Esteja atento além das palavras. A linguagem

corporal do paciente pode revelar muito sobre

seu quadro de saúde.

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