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INTRODUÇÃO: Este trabalho visa compreender a visão do Ministério das Relações Exteriores
(MRE) em relação à Conferência de Bandung e ao Movimento Não-Alinhado (MNOAL), bem
como perceber a razão pela qual o governo brasileiro decidiu por não aderir ao MNOAL, mesmo
que participasse ativamente como observador das reuniões.

A embaixada brasileira de Jacarta retratava a Conferência de Bandung e os preparativos


para essa com grande interesse (talvez até certa preocupação), e o governo Jânio Quadros
(1961) começava a adotar a Política Externa Independente, aproximando-se principalmente de
governos africanos. Por que, então, o Brasil decidiu enviar apenas uma delegação observadora
à Conferência de Belgrado, quando foi fundado o Movimento Não-Alinhado?

METODOLOGIA: Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática e foi feita a
leitura de documentos produzidos pela embaixada brasileira em Jacarta e destinados a Raul
Fernandes, ministro das Relações Exteriores do Brasil em 1955, sobre a Conferência de Bandung.

RESULTADOS: Oswaldo Trigueiro, embaixador brasileiro na Indonésia, demonstra muito


interesse e preocupação quanto à Conferência de Bandung antes de sua realização –
principalmente pelo possível caráter “subversivo” que essa poderia ter. Após a Conferência,
governos como o estadunidense e britânico se mostraram otimistas. Vários países haviam
demonstrado posições anticomunistas, a Conferência mostrou-se menos hostil ao Ocidente do
que o esperado, e essa não criou obstáculos para a implementação efetiva, por exemplo, da
Seato.

Nota-se, nos ofícios de Trigueiro, uma grande atenção conferida às impressões das
grandes potências ocidentais – com grande enfoque nos Estados Unidos. A política externa de
Juscelino Kubistchek viu uma grande aproximação com os EUA, intensificada com a Operação
Pan-Americana; mas também estabeleceu as bases para a formação da Política Externa
Independente (PEI).

O governo Jânio Quadros (1961) visava, pela PEI, formar uma política externa “sem
compromissos”, a qual defendia a luta contra o colonialismo e o não-realinhamento com os EUA.
Especialmente em questões de política externa, e em um contexto de Guerra Fria, a PEI sofria
fortes críticas e pressão da UDN, partido que apoiou Jânio em sua corrida presidencial e
controlava o Ministério das Relações Exteriores.

DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Existem algumas razões para a não-entrada do Brasil no MNOAL: a


pressão da UDN sobre a política externa de Jânio Quadros; a presença de Cuba no Movimento;
e a falta de alinhamento do Brasil para com os países do Movimento – apesar da clara vontade
brasileira de acompanhar o Movimento.

Cabe destacar que, nesta pesquisa, não tive acesso aos documentos do arquivo histórico
do Itamaraty no Rio de Janeiro, no qual está reunida toda a documentação do MRE até 1959. A
bibliografia sobre a Conferência de Bandung e o Movimento Não-Alinhado ainda é muito
escassa, e este trabalho visa contribuir para essa.

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