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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................ 1
1.1. Cerimonial .................................................................................................................... 1
1.1.1. Conceito ............................................................................................................. 1
1.1.2. Origem ............................................................................................................... 2
1.1.3. Classificação ...................................................................................................... 3
1.1.3.1. Cerimonial Público ................................................................................. 3
1.1.3.2. Cerimonial Diplomático ......................................................................... 4
1.1.3.3. Cerimonial de Corte ................................................................................ 4
1.1.3.4. Cerimonial Eclesiástico .......................................................................... 5
1.1.3.5. Cerimonial Religioso .............................................................................. 5
1.1.3.6. Cerimonial Universitário ........................................................................ 5
1.1.3.7. Cerimonial Desportivo ........................................................................... 6
1.1.3.8. Cerimonial Empresarial .......................................................................... 6
1.1.3.9. Cerimonial Social ................................................................................... 6
1.1.3.10. Cerimonial Militar .................................................................................. 7
2. Desenvolvimento ................................................................................................................. x
3. Conclusão ............................................................................................................................ x
4. Referências .......................................................................................................................... x
1. Introdução
1.1 Cerimonial
1.1.1 Conceito

Todos os eventos necessitam de um roteiro para que a programação


estabelecida seja devidamente cumprida, dando ritmo e organização a
ela, para que assim situações inesperadas sejam evitadas. Damos o
nome a esse roteiro de Cerimonial.

Cerimonial, de acordo com o dicionário Aurélio, (é o conjunto de


formalidades de atos e festas públicas, ou seja, são as diretrizes
preestabelecidas que precisam ser conhecidas e observadas em
eventos oficiais ou especiais, visando a indicar como os participantes
devem se comportar no convívio social formal.) Sendo assim, Bettega
(2006, p. 9) ressalta que:

Conhecer o mundo do cerimonial é o primeiro passo para


o fortalecimento de relações oficiais e sociais. Todos os
atos importantes, para serem vistos como realmente
importantes, precisam ser “cerimoniados”, solenizados.
(…) Solenizar momentos importantes é estabelecer, de
fato, a comunicação. É dar importância às pessoas e às
suas atividades, sejam elas exercidas nos setores
públicos ou privados.

Luz (2012) destacou que o cerimonial pode ser considerado uma


ciência, já que é um conjunto de regras e normas preestabelecidas,
juntamente com conhecimentos de execução, que podem ser regidos
por leis, tradições ou costumes, desempenhando, na prática, o protocolo
e a etiqueta na organização de eventos.

O embaixador Augusto Estellita Lins, em seu livro Etiqueta, Protocolo &


Cerimonial (2002, p. 42) diz que:

As cerimônias jamais poderão desprezar rituais, gestos,


sons, cores, formas, movimentos, como signos de
expressão representacional para a comunicação de
ideias. Sequer deixar de utilizar de recursos como a
música, a dança, desfiles, ritmos, as curvaturas, os
cumprimentos e saudações gestuais e rituais, os brasões
de heráldica, os trajes, alegorias, recursos de artes
plásticas e arquitetura.

Em todas as solenidades deve existir um cerimonial. Para que assim,


possam substituir as dúvidas, descartar possibilidades de constrangimentos,
além de evitarem críticas negativas e tranquilizarem os organizadores e
anfitriões.

1.1.2 Origem

O Cerimonial existe na sociedade desde os primórdios. Indivíduos


primitivos seguiam alguns desses tipos de regras, inconscientemente,
em seus rituais, criando suas próprias normas, para inúmeros
momentos, durante toda sua vida.

Ao redor do mundo eram realizados grandes rituais em celebrações


como nascimentos, casamentos, banquetes, maioridade de jovens,
funerais, entre outros.

No século XII a.C, na China, foi encontrado o primeiro compilado de


obras sobre o tema de cerimonial e etiqueta do mundo, elaboradas por
Chou Kung, fundador da dinastia Chou, sendo considerado o documento
mais antigo sobre o tema. Esses documentos descrevem como eram
os cerimoniais na dinastia Chou, e falam sobre várias normas de
etiqueta daquela época. Essas normas tinham relação com a ética, a
integridade, o respeito e o cumprimento das leis para que a sociedade
progredisse em total harmonia.

No Egito, haviam vários tipos de rituais e protocolos, variando de acordo


com o tipo de evento, como em nascimentos, em coroações, em guerras
e mortes. Esses rituais e protocolos conduziam a vida dos faraós e da
corte. Para cada celebração havia um Deus específico e seu ritual
correspondente, como as épocas do plantio e da colheita e a benção
dada a uma criança ao nascer.

Do mesmo modo, as civilizações gregas e os romanas deixaram


diversas práticas cerimoniais, que encontram suas origens na civilização
egípcia. Algumas referências de cerimonial podem ser identificadas
entre filósofos, pensadores e tribunos do império romano. Esses
indivíduos viviam em um tipo de casta, onde o papel de cada um era
definido de acordo com as normas e os protocolos. A não realização
desses princípios resultava em punições rigorosas.

Porém, foi na Idade Média onde o cerimonial se ganhou grande


destaque, aparecendo nas cortes feudais da Áustria, Espanha, França
e Itália. Os austríacos implementaram diversas normas, que contavam
com rituais cheios de requinte para seus reis. Esses rituais foram
propagados e destacados na maior parte das cortes e dos feudos da
Europa. Na França, os reis se tornaram totalmente dependentes do
cerimonial, que contava com uma extensa lista de precedência e com
grande sofisticação na mesa e nas vestimentas. A partir daí, os códigos
de cavalaria e os rituais da corte e dos soberanos se tornaram
universais, sendo aprimorados mais tarde, nos séculos XV e XVII.

Com o passar dos anos começaram a surgir as regras conhecidas nos


dias de hoje, além do aparecimento de um novo conjunto de
procedimentos e convenções sociais que começaram a ser conhecidas
pela sociedade, recebendo o nome de ‘etiqueta’, ou ‘bons modos’. A
partir daí, as pessoas passaram a aprender sobre essas questões e
aplicar no dia-a-dia.

Com o fim da Revolução Industrial, ocorreu a ruptura com os costumes


da igreja, e desde então o cerimonial assumiu os padrões de cerimônias
do exército, mantendo os mesmos parâmetros até os dias atuais, em
qualquer lugar do mundo. Não há setor que entenda melhor de rituais e
cerimoniais do que o setor militar.

1.1.3 Classificação

Com base no livro Cerimonial Empresarial de Olenka Ramalho Luz


(2012), o cerimonial pode ser classificado em algumas categorias como:

1.1.3.1 Cerimonial Público


Também conhecido como Cerimonial de Estado, sua função tornou-
se fundamental para a administração dos Municípios, dos Estados e
Países. Tem por objetivo padronizar o tratamento que todas as
Nações devem ter em suas relações sociais formais, como também
o tratamento entre as autoridades em seu território nacional.

O cerimonial público no Brasil é regulamentado pelo Decreto n°.


70.274 onde encontram-se descritas as ordens de precedência que
deverão ser observadas nas solenidades oficiais realizadas na
Capital da República, nos Estados, nos Territórios Federais e nas
Missões diplomáticas do Brasil.

Entre as diversas normas estabelecidas pelo Cerimonial Público,


destacam-se:

a) Disciplinamento de precedências entre autoridades nacionais


e internacionais;
b) Honras militares;
c) Indicação de lugares de honra;
d) Símbolos nacionais;
e) Condecorações;
f) Solenidades oficiais, como posses, e visitas de autoridades.

1.1.3.2 Cerimonial Diplomático

Também conhecido como Cerimonial de Chancelaria, tem como


objetivo estabelecer novas normas, simplificadas no cerimonial
oficial para a recepção dos representantes diplomáticos estrangeiros
e regular os atos públicos a que eles forem convidados,
estabelecendo as honras, precedências, privilégios e imunidades
apropriados aos agentes diplomáticos e aos agentes consulares, que
estão no exercício de suas funções, levando em conta a categoria de
cada um deles, onde se aplica o protocolo interpretando as normas
do Direito Internacional Público.

Entre as diversas normas estabelecidas pelo Cerimonial Diplomático,


destacam-se:
a) Redação de atos e ofícios diplomáticos de qualquer natureza;
b) Posses de Ministros de Estado;
c) Audiências Diplomáticas;
d) Ordens de precedência;
e) Pêsames e honras fúnebres

1.1.3.3 Cerimonial de Corte

Também conhecido como Cerimonial Palatino, esse tipo de


cerimonial abrange tudo que se relaciona a realeza e depende da
vontade do soberano. Entre as diversas normas estabelecidas pelo
Cerimonial de Corte, destacam-se:

a) Honras reais;
b) Títulos;
c) Correspondências oficiais;
d) Notificações de acontecimentos na família real;
e) Coroações;
f) Casamentos reais;
g) Funerais.

1.1.3.4 Cerimonial Eclesiástico

O Cerimonial Eclesiástico é um conjunto de normas hierárquicas que


determinam a conduta das autoridades da igreja e seus
representantes, em cerimonias oficiais ou particulares.

O Vaticano, é um Estado independente, desde 1929, e tem o Papa


como seu Chefe de Estado. O Vaticano possui um cerimonial
majestoso, rígido e bastante complicado.

1.1.3.5 Cerimonial Religioso

Estuda o cerimonial das demais religiões, e as manifestações de


cada crença variam de acordo com sua doutrina, tendo seus rituais
específicos para cada tipo de cerimônia.
1.1.3.6 Cerimonial Universitário

O Cerimonial Universitário é um cerimonial bastante antigo que


segue um protocolo especial.

Cada tipo de Cerimonial Universitário é adaptado de acordo com as


normas de cada tipo de instituição de ensino, sendo determinadas
pelas autoridades da instituição, que analisam o melhor jeito de
cumprir o protocolo para cada tipo de evento acadêmico.

1.1.3.7 Cerimonial Desportivo

O Cerimonial Executivo é um cerimonial exclusivo das entidades


desportivas, contando com normas bastante flexíveis de acordo com
a necessidade de cada entidade.

O objetivo desse cerimonial é a execução das normas e


procedimentos para a realização do evento esportivo.

Nesse tipo de cerimonial podemos citar eventos como entrevistas de


imprensa e cerimônias de abertura e encerramento de Olimpíadas,
Campeonatos, Copas, entre outos.

1.1.3.8 Cerimonial Empresarial

O Cerimonial Empresarial é um cerimonial estritamente privado,


ordenado pela empresa de acordo com a sua necessidade, sendo
voltado para um público restrito e específico.

Esse cerimonial tem por objetivo buscar sempre um resultado


específico, criando um clima favorável com quem se negocia e
construindo relações de confiança entre o público interno e externo.

Nesse tipo de cerimonial podemos citar eventos como coquetéis ou


jantares de negócio, inaugurações, lançamentos de produtos,
aniversário da empresa, congressos, convenções, simpósios, entre
outros.
1.1.3.9 Cerimonial Social

O Cerimonial Social baseia-se nas cerimonias relacionadas a vida


em sociedade, onde respeita a diversidade de cada grupo social,
assim como suas normas, culturas, ritos e costumes.

Nesse tipo de cerimonial podemos citar eventos como casamentos,


bodas ou festas de 15 anos, batismo, Bar Mitzvah, Bat Miztivah, entre
outros.

1.1.3.10 Cerimonial Militar

O mais importante e conhecido documento legal que


trata do cerimonial militar é o RCONT (Regulamento de
Continências, Honras e Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas), aprovado pela Portaria Normativa nº 660-MD, de
19 de maio de 2009, do Ministro de Estado da Defesa, que por sua
vez recebeu delegação de competência para regular a matéria do
Presidente da República pelo Decreto nº 6.806, de 25 de março de
2009. É a legislação mais próxima do cerimonial civil, servindo
muitas vezes de fundamentos doutrinários para os demais
segmentos de cerimonial e protocolo.

Também conhecido como Cerimonial Castrense, esse cerimonial


depende do protocolo das forças armadas – Exército, Marinha e
Aeronáutica – e tem por objetivo desenvolver o sentimento de
disciplina, a coesão e o espírito de corpo, pela execução em conjunto
de movimentos que exigem energia, precisão, marcialidade e dar a
maior solenidade possível a determinados atos na vida militar ou
nacional, cuja alta significação convém ser ressaltada.

Essa categoria de cerimonial será abordada e detalhada


minuciosamente pelo seguinte artigo, a fim de ampliar o
conhecimento sobre a categoria militar, abordando exemplos de
eventos como casamentos e formaturas, analisando a probabilidade
de empresas de eventos se especializarem nesse tipo de cerimônia,
tão pouco falada e conhecida nos dias de hoje, agregando uma
grande e lucrativa fatia no mercado de eventos e cerimonial.

2. Desenvolvimento
Referências

1. https://www.passeidireto.com/arquivo/36228372/cerimonial-protocolo-e-etiqueta
2. http://cerimonialmsr.blogspot.com/2011/08/origem-do-cerimonial.html
3. BETTEGA, Maria Lúcia. Eventos e cerimonial: simplificando as ações. 4.a. ed. 2006
4. LUZ, Olenka Ramalho. Cerimonial Empresarial. X.a ed. 2012. Disponível em:
https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=jyFnDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT18&dq=cerimonial+castrense&ots=TvD76VLq
Uf&sig=C_m4Qu5CJqwHJx1TgQ5JLxdZc1g#v=onepage&q&f=false
Acesso em: 5 Set. 2019.
5. LINS, Augusto Estellita. Etiqueta, Protocolo & Cerimonial x.a ed. 2002.
6. BRASIL. Decreto n. 20.040, de 27 de maio de 1931. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-20040-27-maio-1931-561047-
publicacaooriginal-84382-pe.html
Acesso em: 10 Set. 2019.
7. BRASIL. Decreto Federal n. 70274 de 9 de março de 1972. Normas do Cerimonial Público
e a Ordem Geral de Precedência. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm
Acesso em: 10 Set. 2019.

https://www.cncp.org.br/default.aspx?section=21&Mesa=265

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