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stole revelaram- Insuficientes as malhas do pod ‘tempo noturno foi intciramente conquiscado, lenciaram os sinos da Catedral e (Recebido para publicagao em setembro de 1997) lore mapo, Pewuehe Se Di fparlerrrar[o ote eshiia Be VEE pant 4, vob. 2, bs 6S 29, Be 2 Fe Tempo Teeto3 yy HIST Discipine: A Fungéo Social do Historiador* Enrique Florescana*® jue no século XIX foi ungido com 2 considerou-se, desde os tempos mars Difereatemente do ci auréola do génio: inamentos que recebe de seus mestres. Aprende a arq ina desmontando crefazendo.os modelos herdados d Descabre os segredos da arte através da andlise que f das por seus colegas. Seus livres de cabec: ene, Rive Janeto, Vo, 4 197, 65-79 “6 ai atribuiram 20 resgate do pasado, percebemos que as fungdes da historia tem sido varia- ‘no objetivo de prover os grupos humanos de identidade, coesio ¢ sentido Desde os tempos mais antigos, os Povos que habitaram 0 verritério ‘que hoje chamamos de México apelaram i recordago do passado para com- bater a caminhada descrutiva do tempo sobre as fundagdes humanas, para ‘tecer solidariedades assentadas em origens comuns, pars legitimar a posse de um tei ara afirmar identidadts enraizadés em tradigdes remo- tas, para sancionar o poder estabelecido, para respaldar — embasados no prestigio do passado— reivindicapbes do presente, para findamentar num Passado compartithado a aspiragao'de cinscruir uma nag%e ou, ainda, para dar sustento a projetos atirados a rteza do futuro? Em todas esses casos, a fungio da hist6ria é dotar de identidade a diversidade dc seres humanos que formavam a tribo, 0 povo, a patria oua Sago. A recuperaGao do passado inka por fim chiar valores atlas compar tilhados, incutir a idéia de que o grupo ou a nagdo tinham uma ori ‘mum, inculear a conviegio de.que a semeihanga de origens cons elemenro de coésio entie os diversos membros do conjunto social. pars enfrenta: as dificuldades do presence ¢ asstimir os desafios do futuro. Dotar um pove ou uma nagio de um passado comum e fundar| nessa, lentidade coletiva¢, alve2, a mais antiga © perma- ‘nente fungao social da tGria. Foi inventada hd vigindo nos tempos atuais, Como disse John Updike, o historiador man- tém-se comoo especialsta Ha tribo eicarregado de relatar aos deimais aque ique Flaceseann, Memoria mesicave, as qulais nos identificamos e formames a nossa concepgio da pluralidade la aventura humana, Para o xh uefa se pp esentes, constitui, tam- de comprecasio do desconhecido. ferente ¢ uma pritica de tolera © Owen Chadwick, 0 trabatho do rmiltlade do coragio ¢ a abertura da mente, duas qui Slo consideradas indisponséveis para a comprecnsto hist Verdade que nem todos os hiscoriadores aparcntam ter simpatia e disposigo em face do deseonhecide, No entanto, 6 conjunto dos que pri- offcioc 08 mestres mais eminentes nos mestram que a funglo le,é uina abercura a compreen- "1 predisposicio para se defrantar com o desconhecido, M1 - WSTORIA ETEMPO CULT RAL Ao mesme tempo que a imaginacdo his que nto mais exi ides que prov ica se esforca por revivero, ue pouco a pouco esmaece, ela dos individios ¢ das sociedades no tempo. oa parte dos instru mentos desenvolvidos pelo hi Preehder o pasado procutam detéctar mudangas ¢ transformagées, Esta. demos as mudangas instantaneas, quase impereepeiveis, que o dia-a-dia Promove na existéncia individual ¢ coletiva. Analisamos os impacts for- midaveis produzidos pelas eonquistas, pelas revolugtes e pelas explostes Politicas que destocem grupos étnicos, povos e nage. No entanto, cria- ‘nos taniiém métodos refinadas para estudar mudangas mais lentas que, 5 Owen Chad Cambridge “a dade miais recOndita se convertem em testemunhos jue nfo envelhecem nem perdem valor st10s human: © passar do tempo, urmento por meio do qu sado adquirem um significado singular ¢ o wash ‘he um sentidé metal. ist6ria a imoreaidades oquie velho rejuvenesce.”* Um século' mais rquemads, 20 escrever no México 0 notivel Monarguia indiana, teproduziu, com outras ‘palavras, asentenga do humanist igo d injdria dos tempos, sobre os infa. & uma reparadora da mortalidade dos homens ¢ a efemeridade desta vide; porque se eu, lendo, con- ia dos tempos em que viveu o catéli¢o Rei Dom Femando, Imperados Carlos V,o que tenho de menos hoje (em vista se tivesse vivido em seus tempos?” 7 igavelmente os assuntos que absoluto que um dia se Thes quis incuci. Contra as pretenstes absolutistas daqucles que deseja- ram impor uma $6 Igreja, um s6 Estado ou uma snica ordem social a toda a humanidade, a hist6ria mostra, com a implacével erosdo do temipo sobre es criagdes humanas, que nada do que tem existido no desenvolvimento so- ivo, nein pode aspirerActernidde: A hist, adverte Homung, coravelmente, todos os valores ‘eternos’e ‘absolutos’e demons” idade dos referenciais absolutos que nos esforgamos ‘Aocontemplara jugaz dos dados recolhidos pelo histo- lo ctndlogo ou pel a do desenvolvimento social, comamos consciéncia do cardcer mutdvel das conscrugées hi Por outro lado histéria, a0 revisar: _V HISTORIA € PRAGHATIS HAZ = Enut fins do século XVIII ¢ meados do séculoXIX, cra comm es- ‘cutar.nas salas de aula, em'reunides sociais ou em discursos que tecorda- ‘ Citado por Erwin Panolsky, EZ significado n las ante: elmo, Madrid, Alana Bair 1981, pp. 3839, 0 i A Fangbo Social do. ‘vam os feitos passados, ia 6a mestra da vid se queria dizer que quem lia livros de hist6ria, ou exeminava com atengao 0s fatos que haviam conducido a tal ou qual resultado, podia utilizar esses conhecimentos para nfo incorter nos mesmos erros de nossos ances ‘ou para normatizar os atos da pr4 passado, Como sabemos, Hege! ‘governos nunca aprenderam nada da histéria e nunca atuaram segundo as doutrinas que dela poder-se-ia ter extraido”. Em nosso tempo, Agnes Heller observou que os povos ¢ 0s governos “ndo slo criangas em absoluto, «para eles nao existe um mestre chamado histdria” ® Como reconhece Agnes Heller, se por um lado é verdade que ndo cextraimos “ligdes da his:6ria”, por outro, estamos constantemente apren- dendo comes fatos ists ‘No cntanto, tudo isto nos leva & conclusio de que a ‘na nada”, uma vez que somos nés 0s que, aprendendo d: ands mesmos, Aistoricidade, ahi nesta escola que porque nfo avanga em se Vico, s6 podemos e ‘os limitamos a andar tateando na escutidao, O eaio que il ‘escuras do nosso passado € orefletor da nossa conscigncia. ® WG TVi20 UA ANS TERIA De tempos emi tempos considerava'se, principalmenteem époces de crises ou depois dos desastres provocados pelas guerras, se uma das fun- ‘Ges da hist6ria ido seria @ de condenar os crimes e atos monstruosos co- ‘metidos no passado, Esta corrente uniu-se @ outra, mais antiga, que consi dera a histéria como uma espécic de grande tribunal ao qual compet ar 9 contedido moral das agdes hummanas. Lord Acton, por exemplo, SEE Eee etic Terta del tere, México, Fontaoara, 1989, 9.168. Dagul 4) ‘antepassados, Benedcio Croce, um dos ‘ese, argumentava da seguinte maneira: gfo esquece:se de quéia grande diferenga que nests uibunsis (fe- 3+ ow mors s¥otribunais do presente, institldos para homens i aqueles outs homens jf compare tempordneos e ato podem ser novaments vir Hotere « UdumEeue Se é verdade que uma das tarefas que mais desvelam o historiador € ¢ imaginagdo das geragdes posterioies. Desde os tempos mais cemotos, os micos natraram a criac¢lo do universo € dcfiniram tambéma relagto entre os seres humanos, os deuses €2 narure- za. Eram mitos dedicados 2 fundar estlos de vida e legitimaro poder. Nes- 30 da figura do governante’ de vida preconizado nos cemodeloserviu de apoio." i sia que exaltavam os rcis jc Gilgamesh lembra-se da inesperada da morte que lhe imagens imperecedouras do he fragorosos das batalhas ¢ das inevi dos homens, Pos © genio grego sub do cosmo por uma fundamentada do deser ‘mento social, baseada num pensamento independente da religifo ¢ dota- do de scus préprios conceitos ¢ instrumentos de ant (Herédoto, Tuctdides).* ‘Nesta tradigao inspirou-se a corente dedicada 2 extrair da hist6ria ‘exemplos morais. Plutarco, o poligrafo grego que viveu entre os anos 50 € 126 4.C., tranisformoussé no primmeiro mestre do géneroao escrever biogra- fias edificantes de seus antecessores da época clésiica, assim co} ‘manos que viveram os esplendores da Repaiblica igo ficl, dos instantes que os deuses impu- ave d siggy Baboral : 7 hes ee ae A Bango Soci de Hirde i | XV e XVI. As viagens de Colombo e Ma; precisaram os confins geogrificos 4 globo terrestre. 0 instrumento que sxe novo universe, povoado igdes, deuses ¢ tradigdes mais distantes,¢ as mitiua seres de outras cultures. Gragas aol deserminado pais pode ser contemporineo de cvilizags ist6tico de povos até entio ignorados. D ais divulgadores das imagens ¢ tradigdes do passado. Sto 0s inscrumentos que completam € cestendem a fungi social do historiador. MehoRiA L Hoje sabemos que os povos ¢ os governos de alguns pafses hispano- ‘americanos, asiticos e europeus, a0 enfrentarem diversas am isque andlise do historiador, do sociétogo. fete eee rios coletivos destaca-se um novo tipo de obras de caréver edificante: 0 tex VU Wibbte : ‘ So omapa do ce tica da histéria conver. ipreendimento funda- -ia dizer, entdo, que o pr a de nossos dias éo que faz diz que “uma afirmagio nao tem di ‘comprovade”, advertindo-nos que lum testemunho, a impostiia €0 mais virulento’”-~ x de noss0s dias accica que-a rativa entre as indagagdes que formula o} foques e préticas que hoje opdem os diver, iogrificas, hd consenso em que o objetivo. Baldo, PAB oso 5. Joyce Appleby Lyna Hune & Mi

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