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GUIA DE DANOS

E DESGASTES

| CARGA |
2
Introdução

O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer veículo. É ele que suporta o
peso da estrutura e da carga e faz o contato do veículo com o solo.

O pneu transforma a força do motor em tração e por isso é o responsável pela


movimentação, direção, estabilidade e eficiência na frenagem do veículo.

Muitas vezes os pneus sofrem danos e desgastes que prejudicam o desempenho,


por isso é importante conhecer como um pneu é fabricado, as características de cada
modelo e tipo, aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.

Com o objetivo de orientar os usuários e gestores de frotas a Vipal Borrachas,


desenvolveu este Guia de danos e desgastes que através de imagens e textos poderão
ajudar no reconhecimento dos problemas bem como as ações que devem ser tomadas
para corrigir e minimizar perdas com pneus.

Para uma melhor identificação das causas dividimos as ocorrências em:

1- Danos ocasionados pelo uso;

2- Danos decorrentes da reforma;

3- Danos provocados por reparos;

4- Danos decorrentes da montagem e desmontagem.

Além de uma série de danos, este guia traz também informações sobre pneus, como
construção, pressão, índice de carga além de dicas e modelo de cálculo de custo por
km.

3
índice
Uma Grande Empresa com Uma Grande História 5

Partes do Pneu 6

Interpretando o Pneu 8

Construção do Pneu 10

Índice de Carga e Velocidade 12

Danos Ocasionados pelo Uso 20

Danos Decorrentes da Reforma 61

Danos Provocados por Reparos 64

Danos Decorrentes da Montagem e Desmontagem 69

Dicas Importantes 73

Custo por Quilômetro 74

Notas 75

4
Uma grande empresa
com uma grande história

Quando a Vipal Borrachas iniciou suas atividades, em 1973, o Brasil estava em um


período de crescimento com grandes investimentos em infraestrutura, indústrias
de base, equipamentos e bens duráveis, fortalecendo o país que atingia projeção
internacional.

Percebendo essa grande oportunidade, Vicencio Paludo fundou a Vipal, em Nova


Prata (RS). Uma empresa que cresceu com a reforma de pneus e se tornou referência
no mundo inteiro. Sempre investindo na capacidade de atendimento, suas instalações
hoje somam mais de 160.000 m², compostas por três fábricas, Centro Técnico, Centro
de Pesquisa e Tecnologia e Centros de Distribuição no Brasil e no exterior. Uma
estrutura impressionante se comparada com os 1.500 m² iniciais de quando foi criada.

Atualmente a Vipal Borrachas conta com mais de 3.000 funcionários e uma capacidade
instalada de mais de 18.000 toneladas/mês. Isso significa a garantia de suprimento do
mercado, alta produtividade e preços competitivos. A Vipal Borrachas é uma empresa
com DNA reformador, que oferece ao mercado uma linha completa de serviços e
produtos para reformas e reparos de todos os tipos de pneus e câmaras de ar.

5
Partes do pneu
O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer veículo automotor. É o pneu que
suporta o peso da estrutura e da carga e faz o contato do veículo com o solo. O pneu
transforma a força do motor em tração e é responsável pela eficiência da frenagem e da
estabilidade.

Por isso, é muito importante conhecer como um pneu é fabricado, as características de


cada modelo e tipo, aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.

As principais partes do pneu são descritas a seguir:

A) Banda de Rodagem (1):


Parte do pneu que entra em contato com o solo.

B) Sulcos (2):
Cavidades que recortam a superfície da banda de rodagem longitudinal e/ou
transversalmente, definindo o seu desenho.

C) Ombros (3):
Partes do pneu entre a banda de rodagem e os flancos.

D) Lona(s) ou Cinta(s) de Proteção (4):


Parte exterior da estrutura resistente do pneu, que tem a finalidade de proteger
as lonas/cintas de trabalho.

E) Lona(s) ou Cinta(s) de Trabalho (5):


Parte exterior da estrutura resistente do pneu radial, que tem a finalidade de
estabilizar o pneu.

F) Revestimento interno (6):


Toda a superfície interna do pneu, constituída de componentes de borracha,
responsável pela proteção.

G) Lona(s) da Carcaça (7):


Parte interior da estrutura resistente do pneu cujos cordonéis estendem-se de
um talão ao outro.

H) Flancos ou Costados (8):


Parte do pneu compreendida entre os limites da banda de rodagem e os talões.

I) Cordão ou Filete de Centragem (9):


Linha em relevo próximo da área dos talões que serve para indicar visualmente
a correta centralização do pneu no aro.

6
J) Talões (10):
Partes do pneu que entram em contato com o aro, garantindo a fixação do mesmo.

K) Aro do Talão (11):


Elemento metálico interno do talão.

L) Carcaça:
Estrutura resistente formada por lonas e eventuais cintas de proteção ou de trabalho.

M) Cordonéis:
Elementos metálicos ou têxteis retorcidos que constituem a carcaça e dão
resistência às lonas e/ou cintas.

N) Indicadores de Desgaste da Banda de Rodagem:


Saliências ou ressaltos dispostos no fundo dos sulcos que indicam visualmente o
limite máximo de uso da banda de rodagem do pneu.

Fonte: NBR/NM 224

7
Interpretando o pneu
Os pneus dos veículos revelam muitas informações úteis. Cada letra, símbolo, número,
indicam onde foi fabricado, quando, capacidade de carga, limite de velocidade, dentre
outras características. Para obter um bom desempenho do produto, saiba o que significa
cada uma dessas informações.
Fonte: ALAPA

TWI

X XX XXX
X X X
AS S
SD D A

SA
SD AS SD S

S
DA A
D SA S
D

AS
SA D
AS AS A S

D
SD SD SD A

AS D

SD
DASD A SDA SDDSF DFDSF DF DDAASD A DDAASD

SA
DA D

DD
AS
DA
SD S
SEM CAMERA
UBELESS

E3DASDAS
L SDASTDv
RDASD ASD A

DAS
IA

D
SD

AS
DA
A

DS
M
+

G S
SS
A 27 /145
SA5/80 48
SA
SA
R22.5 1
ASA
SS

8
1 - Nome do fabricante;

2 - Indicador de desgaste T.W.I. (Tread Wear Indicators);

3 - Modelo do pneu;

4 - Certificação;

5 - Matrícula DOT;

6 - Conformidade aos ECE;

7 - País de fabricação;

8 - Símbolo do pneu adaptado ao uso em lama e neve;

9 - Características das dimensões: 275/80R22.5

275 - indica a largura nominal do pneu em mm;


80 - indica a relação entre altura e a largura nominal do pneu;
R - indica que o pneu é de construção radial;
22.5 - indica o diâmetro interno (do aro) do pneu, em polegadas;

10 - Índice de carga para montagem simples e dupla;

11 - Código de velocidade;

12 - Tipo de construção;

13 - Pneu sem câmara (tubless) ou com câmara (tubetype);

14 - Indica possibilidade de ressulcar a banda.

9
Construção do pneu

Pneu diagonal:
O pneu é chamado diagonal ou convencional
quando a carcaça é composta de lonas
sobrepostas e cruzadas umas em relação às
outras. Os cordonéis que compõem essas
lonas são de fibras têxteis.

Neste tipo de construção, os flancos são


solidários à banda de rodagem. Quando
o pneu roda, cada flexão dos flancos
é transmitida à banda de rodagem,
adequando-se ao solo.

Pneu radial:
No pneu radial, os fios da carcaça estão
dispostos em arcos perpendiculares
ao plano de rodagem e orientados em
direção ao centro do pneu.

A estabilidade no piso é obtida através de


uma cinta composta de lonas sobrepostas.
Por ser uma carcaça única, não existe
fricção entre lonas - apenas flexão - o que
evita a elevação da temperatura interna
do pneu.

10
Pneu Diagonal Pneu Radial

Pneu de construção diagonal Pneu de construção radial

Pneu diagonal sem carga Pneu radial sem carga


e área de contato com o piso e área de contato com o piso

Pneu diagonal com carga Pneu radial com carga


e área de contato com o piso e área de contato com o piso

Comportamento em curva Comportamento em curva

11
Índice de carga e velocidade

Capacidade de Carga:
É a capacidade do pneu em suportar a carga máxima a ele permitida.

Abreviatura: “CAP. CARGA”.

A capacidade de carga dos pneus pode ser indicada em um dos flancos com as
expressões e respectivamente abreviatura:

“CAPACIDADE DAS LONAS” (“cap. lonas” ou “lonas cap.”);

“ply rating” (“P.R.”);

“load range” e “load capacity”.

Conversão de “CAPACIDADE DE LONAS” para “CAPACIDADE DE CARGA”.

Cap. Carga Substitui Cap. Lonas Cap. Carga Substitui Cap. Lonas

A 2 G 14

B 4 H 16

C 6 J 18

D 8 L 20

E 10 M 22

F 12 N 24

12
Símbolo de Velocidade (Speed Symbol):
O “Símbolo de velocidade” indica a velocidade a que o pneu pode ser submetido e a
carga correspondente ao seu índice de carga, nas condições de serviço especificadas
pelo fabricante do pneu conforme a seguir.

Velocidade Velocidade
Símbolo de Velocidade Símbolo de Velocidade
(km/h) (km/h)

A1 5 J 100

A2 10 K 110

A3 15 L 120

A4 20 M 130

A5 25 N 140

A6 30 P 150

A7 35 Q 160

A8 40 R 170

B 50 S 180

C 60 T 190

D 65 U 200

E 70 H 210

F 80 V 240

G 90

Em adição à designação de tamanho do pneu, este pode conter a “Descrição de


serviço”, constituída pelo “Índice de carga” (Load Index) e “Símbolo de velocidade”
(Speed Symbol), cujos detalhamentos e tabelas encontramos nos itens seguintes.

13
Índice de Carga (Load Index):
O “Índice de carga” (I.C.) é um código numérico associado à carga máxima a que um
pneu pode ser submetido e à velocidade indicada pelo símbolo de velocidade, nas
condições de serviço especificadas pelo fabricante do pneu.

IC kg IC kg IC kg IC kg

0 45 40 140 80 450 120 1400


1 46,2 41 145 81 462 121 1450
2 47,5 42 150 82 475 122 1500
3 48,7 43 155 83 487 123 1550
4 50 44 160 84 500 124 1600
5 51,5 45 165 85 515 125 1650
6 53 46 170 86 530 126 1700
7 54,5 47 175 87 545 127 1750
8 56 48 180 88 560 128 1800
9 58 49 185 89 580 129 1850
10 60 50 190 90 600 130 1900
11 61,5 51 195 91 615 131 1950
12 63 52 200 92 630 132 2000
13 65 53 206 93 650 133 2060
14 67 54 212 94 670 134 2120
15 69 55 218 95 690 135 2180
16 71 56 224 96 710 136 2240
17 73 57 230 97 730 137 2300
18 75 58 236 98 750 138 2360
19 77,5 59 243 99 775 139 2430
20 80 60 250 100 800 140 2500
21 82,5 61 257 101 825 141 2575
22 85 62 265 102 850 142 2650
23 87,5 63 272 103 875 143 2725
24 90 64 280 104 900 144 2800
25 92,5 65 290 105 925 145 2900
26 95 66 300 106 950 146 3000
27 97,5 67 307 107 975 147 3075
28 100 68 315 108 1000 148 3150
29 103 69 325 109 1030 149 3250
30 106 70 335 110 1060 150 3350
31 109 71 345 111 1090 151 3450
32 112 72 355 112 1120 152 3550
33 115 73 365 113 1150 153 3650
34 118 74 375 114 1180 154 3750
35 121 75 387 115 1215 155 3875
36 125 76 400 116 1250 156 4000
37 128 77 412 117 1285 157 4125
38 132 78 425 118 1320 158 4250
39 136 79 437 119 1360 159 4375

14
IC kg IC kg IC kg

160 4500 200 14000 240 45000


161 4625 201 14500 241 46250
162 4750 202 15000 242 47500
163 4875 203 15500 243 48750
164 5000 204 16000 244 50000
165 5150 205 16500 245 51500
166 5300 206 17000 246 53000
167 5450 207 17500 247 54500
168 5600 208 18000 248 56000
169 5800 209 18500 249 58000
170 6000 210 19000 250 60000
171 6150 211 19500 251 61500
172 6300 212 20000 252 63000
173 6500 213 20600 253 65000
174 6700 214 21200 254 67000
175 6900 215 21800 255 69000
176 7100 216 22400 256 71000
177 7300 217 23000 257 73000
178 7500 218 23600 258 75000
179 7750 219 24300 259 77500
180 8000 220 25000 260 80000
181 8250 221 25750 261 82500
182 8500 222 26500 262 85000
183 8750 223 27250 263 87500
184 9000 224 28000 264 90000
185 9250 225 29000 265 92500
186 9500 226 30000 266 95000
187 9750 227 30750 267 97500
188 10000 228 31500 268 100000
189 10300 229 32500 269 103000
190 10600 230 33500 270 106000
191 10900 231 34500 271 109000
192 11200 232 35500 272 112000
193 11500 233 36500 273 115000
194 11800 234 37500 274 118000
195 12150 235 38750 275 121000
196 12500 236 40000 276 125000
197 12850 237 41250 277 128500
198 13200 238 42500 278 132000
199 13600 239 43750 279 136000

15
• Pneus radiais com câmara para caminhões e ônibus;

Pressão de Inflação - lb/pol.2 (bar)

75 (5,2) 80 (5,5) 85 (5,8) 90 (6,2)

Carga por Pneu em kg

D 1760 1850 1940 2030


9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210
D 1760 1850 1940 2030
9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275
D 1935 2040 2140 2240
10.00R20 147/146
S 2130 2245 2355 2465
D 1920 2025 2125 2225
10.00R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500
D 1990 2095 2200 2300
10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590
D 2060 2170 2275 2385
11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670
D 2060 2170 2275 2385
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660
D 2130 2245 2355 2465
11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755
D 2110 2225 2335 2445
11.00R22 151/147
S 2370 2495 2620 2740
D 2165 2275 2390 2500
11.00R22 151/148
S 2370 2495 2620 2740
D 2160 2275 2390 2500
12.00R20 154/149
S 2490 2625 2755 2885
D 2685 2830 2970 3110
12.00R24 156/153
S 2945 3100 3255 3405
D 3310 3490 3660 3835
14.00R20 164/160
S 3680 3875 4070 4260

16
• Uso normal em rodovias - rodas duplas (D) e simples (S).

Pressão de Inflação - lb/pol.2 (bar)

95 (6,5) 100 (6,9) 105 (7,3) 110 (7,6) 115 (8,0) 120 (8,3) 125 (8,5)

Carga por Pneu em kg

D 2120 2210 2300 - - - -


S 2310 2405 2500 - - - -
D 2120 2210 2300 - - - -
S 2375 2475 2575 - - - -
D 2340 2440 2535 2630 2725 - -
S 2575 2685 2790 2895 3000 - -
D 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
S 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 2400 2505 2605 2700 2800 - -
S 2705 2817 2930 3040 3150 - -
D 2490 2595 2695 2800 2900 - -
S 2790 2905 3020 3135 3250 - -
D 2490 2595 2695 2800 2900 3000 -
S 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
D 2575 2685 - 2895 3000 - -
S 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2550 2660 2765 2870 2970 3075 -
S 2860 2980 3100 3220 3335 3450 -
D 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
S 2860 2980 3100 3220 3335 3450 -
D 2610 2720 2830 2935 3040 3145 3250
S 3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750
D 3245 3380 3515 3650 - - -
S 3555 3705 3855 4000 - - -
D 4000 4170 4335 4500 - - -
S 4445 4635 4817 5000 - - -

17
• Pneus radiais sem câmara para caminhões e ônibus;

Pressão de Inflação - lb/pol.2 (bar)

75 (5,2) 80 (5,5) 85 (5,8) 90 (6,2)

Carga por Pneu em kg

D 1550 1630 1710 1790


9R22.5 133/131
S 1640 1725 1810 1895
D 1760 1850 1940 2035
10R22.5 140/137
S 1910 2010 2110 2210
D 1935 2040 2140 2240
11R22.5 146/143
S 2130 2245 2355 2465
D 1920 2025 2125 2225
11R22.5 148/144
S 2165 2275 2390 2500
D 1930 2030 2130 2230
11R22.5 148/145
S 2095 2205 2315 2420
D 1920 2025 2125 2225
11R24.5 148/144
S 2165 2275 2390 2500
D 2060 2170 2275 2385
12R22.5 149/145
S 2310 2430 2550 2670
D 2130 2245 2355 2465
12R22.5 150/146
S 2380 2505 2630 2755
D 2130 2245 2355 2465
12R24.5 150/146
S 2380 2505 2630 2755
D 2160 2275 2390 2500
13R22.5 154/150
S 2490 2625 2755 2885
D 1990 2095 2200 2305
275/80R22.5 148/145
S 2165 2275 2390 2500
D 1995 2100 2205 2305
275/80R22.5 149/146
S 2160 2275 2385 2500
D 2185 2300 2415 2525
295/80R22.5 150/147
S 2380 2505 2630 2755
D 2095 2205 2315 2420
295/80R22.5 152/148
S 2360 2485 2610 2730
D 2320 2440 2565 2685
295/80R24.5 150/148
S 2465 2595 2725 2855
D 2300 2420 2540 2660
315/80R22.5 154/150
S 2575 2710 2845 2980
385/65R22.5 158 S 2825 2975 3120 3270
425/65R19.5 161 S 3285 3460 3630 3800
425/65R22.5 165 S 3535 3725 3910 4090
445/65R19.5 165 S 3420 3605 3785 3960
445/65R22.5 168 S 3720 3920 4115 4305

18
• Uso normal em rodovias - rodas duplas (D) e simples (S).

Pressão de Inflação - lb/pol.2 (bar)

95 (6,5) 100 (6,9) 105 (7,3) 110 (7,6) 115 (8,0) 120 (8,3) 125 (8,5)

Carga por Pneu em kg

D 1870 1950 - - - - -
S 1980 2060 - - - - -
D 2125 2210 2300 - - - -
S 2310 2405 2500 - - - -
D 2340 2440 2535 2630 2725 - -
S 2575 2685 2790 2895 3000 - -
D 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
S 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
S 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
D 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
S 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 2490 2595 2695 2800 2900 - -
S 2790 2905 3020 3135 3250 - -
D 2575 2685 2790 2895 3000 - -
S 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2575 2685 2790 2895 3000 - -
S 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
S 3010 3135 3260 3385 3510 3630 -
D 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
S 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
S 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
D 2640 2750 2860 2970 3075 - -
S 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
S 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
D 2800 2920 3035 3150 - - -
S 2980 3105 3230 3350 - - -
D 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
S 3110 3240 3370 3500 3625 3750 -
S 3410 3555 3695 3835 3975 4115 4250
S 3970 4135 4300 4465 4625 - -
S 4270 4450 4630 4805 4980 5150 -
S 4135 4310 4480 4650 4820 4985 5150
S 4495 4685 4870 5055 5240 5420 5600

19
Danos ocasionados pelo uso

Avaria Penetração de objeto durante o percurso

Aparência Perfuração ou dano com objeto na região da banda de rodagem.

Causas Prováveis Objeto perfurante sobre a pista (prego, parafuso, etc.).

Retirar o pneu, consultar um profissional ou empresa especializada


Ação
para avaliar as dimensões do dano e realizar reparo se possível.

Inspecionar diariamente os pneus, remover objetos


Precaução
que estão parcialmente impregnados evitando danos maiores à estrutura.

20
Avaria Dano por infiltração

Aparência Separação do flanco em carcaças radiais.

Causas Prováveis Rodagem com perfuração não reparada por longo período.

Ação O pneu deve ser sucateado.

Inspecionar diariamente os pneus do veículo,


Precaução
este processo permite detectar o furo e recuperar o pneu.

21
Avaria Separação no flanco/lateral em pneus radiais

Aparência Desprendimento da borracha no flanco.

Ar ocluso na estrutura da carcaça, calor excessivo


Causas Prováveis
ou rodagem com baixa pressão, não apresentando perfuração.

Ação O pneu deve ser sucateado.

Evitar sobrecarga, utilizar corretamente os freios


Precaução
e calibrar os pneus de acordo com a carga transportada.

22
Avaria Separação da borracha do flanco em pneus radiais

Aparência Rachadura e separação de flanco.

Infiltração interna devido a impacto, sobrecarga ou rodagem com baixa pressão,


Causas Prováveis
agravada por calor excessivo.

Ação O pneu deve ser sucateado.

Calibrar corretamente os pneus sempre frios,


Precaução
utilizar o freio corretamente afim de evitar excesso de aquecimento.

23
Avaria Separação das cintas na banda de rodagem

Aparência Extremidade das cintas do pneu soltas e separadas.

Baixa pressão e excesso de carga que gera


Causas Prováveis
superaquecimento nas extremidades das cintas.

Ação O pneu deve ser sucateado.

Precaução Evitar cargas excessivas e calibrar os pneus sempre frios.

24
Avaria Exposição das extremidades das lonas/cintas

Aparência Lonas/cintas de proteção com extremidades expostas.

Causas Prováveis Problemas mecânicos (como desalinhamento dos eixos, terminais etc.).

Ação Retirar e encaminhar para análise em um reformador Vipal.

Realizar manutenção preventiva, evitar rodar até expor as lonas/cintas do pneu


Precaução
e avaliar periodicamente o desgaste dos mesmos.

25
Avaria Separação na região do ombro

Aparência Desprendimento da estrutura da carcaça no ombro em pneu radial.

Causas Prováveis Manobras forçadas, desenho incorreto para eixo de arraste.

Ação Retirar o pneu para avaliar a extensão do dano.

Precaução Executar manobras corretas e utilizar desenhos apropriados para arraste.

26
Avaria Desagregação da banda de rodagem

Aparência Banda de rodagem separada das cintas de proteção.

Rodagem em solos pedregosos que pode ser agravado por


Causas Prováveis
excesso de pressão e velocidade incompatível com as condições da estrada.

Ação Retirar o pneu e encaminhar a um reformador Vipal para análise.

Evitar velocidades e cargas excessivas; calibrar os pneus sempre frios


Precaução
e retirar qualquer objeto estranho na estrutura do pneu.

27
Avaria Excesso de cortes na banda de rodagem

Numerosos cortes na região da banda de rodagem,


Aparência
podendo alcançar as lonas/cintas de proteção.

Rodagem em pisos agressivos.


Causas Prováveis
Os pneus não foram retirados para reforma no momento correto.

Para este caso é conveniente que a retirada para reforma aconteça


Ação
antes do limite estabelecido pela legislação sob risco de comprometer a reforma do pneu.

O usuário deve estabelecer limites de retirada de uso dos pneus


Precaução levando em conta o eixo e as condições de trabalho do veículo.
Quanto mais agressivo mais cedo deve ser retirado.

28
Avaria Excesso de cortes na banda de rodagem

Aparência Danos circunferenciais.

Causas Prováveis Patinagem do veículo.

Avaliar a extensão do dano verificando possível reparação ou reforma.


Ação
Quando ocorrer comprometimento da estrutura da carcaça, esta deve ser descartada.

Precaução Adequar o torque do veículo, verificar as condições da estrada e condução do veículo.

29
Avaria Roçamento na banda de rodagem

Aparência Avaria circunferencial.

Causas Prováveis Contato com partes do veículo durante a rodagem.

Avaliar a extensão do dano e reparar se possível.


Ação
Importante identificar o causador do roçamento.

Realizar manutenção preventiva,


Precaução
inspecionar os pneus e a suspensão do veículo periodicamente.

30
Avaria Roçamento lateral do pneu

Aparência Desgaste ou corte em toda a circunferência do pneu.

Contato com partes do veículo tais como molas quebradas, abraçadeiras “U”,
Causas Prováveis
peças soltas da suspensão, para-lamas, etc.

Avaliar a extensão do dano e reparar se possível.


Ação
Importante identificar o causador do roçamento.

Realizar manutenção preventiva,


Precaução
inspecionar os pneus e a suspensão do veículo periodicamente.

31
Arrancamento de parte
Avaria da banda de rodagem (ribe)

Aparência Soltura parcial da banda de rodagem.

Perda de aderência entre a banda e a carcaça podendo ser causado por impacto,
Causas Prováveis
objeto cortante ou calor excessivo.

Ação Remover o pneu e solicitar análise de um reformador Vipal para possível reparação.

Inspecione os pneus regularmente


Precaução
para identificar possível arrancamento no estágio inicial.

32
Avaria Contaminação do pneu

Aparência Pneu com óleo ou derivados de petróleo.

Causas Prováveis Estocagem em local inadequado ou problema mecânico.

Ação Descartar o pneu.

Precaução Evitar contato com óleo ou derivados de petróleo.

33
Avaria Separação região do ombro em pneu diagonal

Aparência Separação do ombro e banda de rodagem.

Rodagem com baixa pressão, fadiga da estrutura do pneu,


Causas Prováveis manobras com arraste lateral, impacto com obstáculos no trecho,
tais como cabeceiras de pontes, tachões, buracos e meio-fio.

Ação Retirar o pneu de serviço e descartar.

Precaução Calibrar periodicamente os pneus sempre frios.

34
Avaria Deformação (saliência) no flanco do pneu radial

Aparência Saliência (veia) no flanco do pneu.

Causas Prováveis Separação ou ruptura dos cabos da estrutura causada por impacto.

Retirar e encaminhar o pneu a um reformador Vipal


Ação para avaliar possível reparação. Nestes casos é aconselhável a utilização
de manchões com estrutura de aramida.

Evitar impactos contra obstáculos, como tachões, buracos,


Precaução
cabeceira de pontes e objetos pontiagudos.

35
Rachadura circunferencial
Avaria nos talões dos pneus radiais

Aparência Abertura na região dos talões atingindo o final da estrutura da carcaça.

Falta de rodízio, superaquecimento, flexão exagerada, excesso de carga,


Causas Prováveis
baixa pressão, mau assentamento dos talões e roda inadequada.

Ação O pneu deve ser descartado.

Utilizar corretamente os freios, evitar sobrecarga,


Precaução calibrar os pneus sempre frios e de acordo com a carga transportada,
utilizar rodas conforme orientação do fabricante e fazer rodízios regulares.

36
Avaria Danos no talão

Aparência Talões danificados e/ou degradados.

Sobrecarga, superaquecimento,
Causas Prováveis
lubrificação incorreta na montagem do pneu e baixa pressão.

Quando o dano comprometer a estrutura do talão o pneu deve ser descartado.


Ação
Para danos que atinjam somente a borracha encaminhe a um reformador Vipal.

Evitar sobrecarga e baixa pressão,


Precaução utilizar lubrificantes adequados para a montagem e desmontagem,
verificar a condição e dimensão das rodas conforme orientação do fabricante.

37
Avaria Desgaste diagonal

Aparência Desgastes localizados e acentuados em toda a circunferência.

Problemas mecânicos (desbalanceamento do conjunto, folgas nos rolamentos.


Causas Prováveis
Rodados duplos mal geminados e/ou pressões desiguais, desalinhamento do veículo etc.).

Retirar o pneu de serviço e enviar a um reformador Vipal.


Ação
Importante fazer manutenção do veículo.

Realizar periodicamente a manutenção do veículo, sistema de freios,


Precaução
montagem e balanceamento dos pneus.

38
Avaria Desgaste assimétrico

Aparência Áreas da banda de rodagem mais gastas em pontos alternados.

Problemas mecânicos (falha na suspensão, desbalanceamento do conjunto,


Causas Prováveis diferença de pressão entre duplos, folga nos rolamentos, etc.)
agravados por rodagem sem carga e altas velocidades.

Retirar o pneu de serviço e enviar a um reformador Vipal.


Ação
Importante fazer manutenção do veículo.

Realizar periodicamente a manutenção do veículo, sistema de freios,


Precaução
montagem e balanceamento dos pneus.

39
Avaria Dano no flanco

Aparência Estrutura do flanco cortada ou danificada.

Causas Prováveis Choque acidental na lateral do pneu ou objeto entre os duplos.

Remover qualquer objeto estranho entre duplos.


Ação
Quando o dano atingir a estrutura do pneu retirar e encaminhar a um reformador Vipal.

Precaução Realizar inspeção periódica.

40
Avaria Rachadura radial no flanco

Aparência Abertura no sentido raio/radial na lateral do pneu.

Causas Prováveis Impacto severo, rodagem com baixa pressão ou sobrecarga.

Retirar e encaminhar ao reformador Vipal para análise e possível reparo.


Ação Para pneus reparáveis sugerimos utilizar manchões de estrutura de aramida,
que são mais leves e flexíveis.

Calibrar periodicamente de acordo com o peso transportado


Precaução
e orientação do fabricante e conduza adequadamente o veículo.

41
Avaria Dano acidental no flanco

Aparência Lateral danificada ou cortada.

Causas Prováveis Choque roçamento acidental na lateral do pneu.

Solicitar análise de um reformador Vipal para realizar


Ação
possível reparo externo (enchimento) ou reparo interno (manchão).

Precaução Evitar roçamento contra obstáculos. Executar manobras corretas.

42
Avaria Ruptura lateral em pneus radiais

Aparência Rasgo em formato de zíper.

Fadiga do pneu, baixa pressão,


Causas Prováveis
quebra da estrutura por ausência de pressão com veículo parado, sobrecarga.

Ação Remover o pneu de serviço.

Calibrar adequadamente conforme orientação do fabricante.


Precaução
Realizar manutenção no equipamento de calibragem (rodo calibrador).

43
Avaria Ruptura circunferencial

Aparência Avaria e/ou deformação na lateral do pneu.

Causas Prováveis Rodagem com pneu furado, baixa pressão ou excesso de carga.

Ação Retirar o pneu de serviço.

Precaução Realizar inspeções periódicas, calibrar os pneus com frequência e sempre frios.

44
Avaria Rachadura na banda de rodagem pneus diagonais

Aparência Rachadura no sulco da banda de rodagem.

Causas Prováveis Pressão inadequada, excesso de carga, carcaças fadigadas e duplos mal geminados.

Se as rachaduras são superficiais, mantenha o pneu em serviço,


Ação
caso atinjam a estrutura, retirar o pneu e faça uma avaliação em um reformador Vipal.

Manter os pneus calibrados corretamente;


Precaução
use pneus com mesma altura e capacidade de carga.

45
Avaria Picotamento na banda de rodagem

Aparência Numerosos cortes na banda de rodagem.

Causas Prováveis Estradas não pavimentadas, falha na escolha do desenho ou excesso de pressão.

Escolher desenhos apropriados para o segmento


Ação
e ajustar as pressões conforme a carga.

Manter os pneus calibrados corretamente, retirar pedras e objetos dos pneus.


Precaução
Remover o pneu para reforma conforme limite estabelecido pela empresa.

46
Avaria Dano localizado

Aparência Desgaste localizado na banda de rodagem.

Causas Prováveis Freada brusca ou virada do Eixo “S” durante a freada.

Ação Retirar o pneu de uso e encaminhar para análise de um reformador Vipal.

Precaução Realizar manutenção preventiva no sistema de freios do veículo.

47
Avaria Dano interno

Aparência Estrutura do pneu com linner danificado.

Causas Prováveis Rodagem com baixa pressão ou excesso de carga.

Ação O pneu deve ser descartado.

Calibrar periodicamente os pneus sempre frios,


Precaução
realizar inspeções periódicas nos pneus, evitar sobrecarga.

48
Avaria Desgastes nos ombros da banda de rodagem

Aparência Ombros apresentam desgaste mais acentuado que o centro da banda de rodagem.

Causas Prováveis Rodagem com baixa pressão ou excesso de carga.

Calibrar os pneus com a pressão indicada conforme orientação do fabricante.


Ação Quando o desgaste atingir o TWI, em um dos pontos,
retire os pneus para reforma ou reposição da borracha no ombro.

Precaução Calibrar periodicamente os pneus sempre frios e realizar inspeções visuais nos pneus.

49
Avaria Desgaste centralizado

Aparência Desgaste acentuado na região central da banda de rodagem.

Pressão excessiva em relação à carga transportada


Causas Prováveis
ou equipamento de inflagem desregulado.

Ajustar a pressão com equipamento confiável conforme a carga.


Ação
Para casos que o desgaste tenha atingido o TWI retire para reforma.

Calibrar periodicamente os pneus sempre frios


Precaução
e de acordo com a orientação do fabricante.

50
Avaria Arrancamentos de blocos

Aparência Rachaduras na base do desenho, rupturas parciais ou completas do bloco.

Excesso de torque, profundidade do desenho excessiva para a operação,


Causas Prováveis
desenho inadequado e condução agressiva do motorista.

Ação Retirar o pneu, e avaliar em um reformador Vipal para possível reforma ou reparo.

Precaução Selecionar o desenho compatível com a operação e treinar os motoristas.

51
Avaria Corte na banda de rodagem

Aparência Área da banda de rodagem danificada.

Causas Prováveis Contato com objeto cortante durante o uso.

Ação Retirar o pneu e encaminhar a um reformador Vipal para possível reparo.

Dirigir com cautela e inspecionar periodicamente os pneus


Precaução
identificando danos em estágio inicial.

52
Avaria Desgaste irregular nos blocos

Aparência Blocos desgastados irregularmente em toda a circunferência.

Causas Prováveis Baixa pressão, uso incorreto dos freios e desenhos inadequados.

Fazer rodízio para ajustar a altura dos pneus.


Ação
Em casos em que o desgaste foi muito irregular, mantenha-os nas posições de uso.

Escolher desenhos adequados ao segmento.


Precaução Calibrar os pneus conforme orientação do fabricante e sempre frios.
Utilizar os freios a motor corretamente.

53
Avaria Rachaduras/trincas na lateral do pneu

Aparência Numerosa quantidade de pequenas rachaduras/trincas na lateral do pneu.

Pneus fora de serviço expostos por longo período às condições climáticas


Causas Prováveis
(sol, chuva, neve, umidade), agravada por altas concentrações de ozônio.

Se o dano for moderado, aconselha-se o uso em rodado duplo.


Ação
Se o dano for severo, remova-o. Consulte a rede de reformadores Vipal.

Armazenar os pneus em local seco e arejado e com pouca luminosidade.


Preferencialmente as paredes devem ser pintadas com cal para remover a umidade.
Precaução Afaste de equipamentos elétricos e derivados de petróleo
e respeite o tempo de uso indicado pelo fabricante.
As propriedades da borracha serão mais efetivas se o pneu estiver em uso.

54
Avaria Talão queimado

Aparência Superfície do talão queimada por super aquecimento.

Causas Prováveis Falha ou uso inadequado do sistema de freio.

Ação Retirar o pneu de uso e descartar.

Realizar manutenção preventiva no sistema de freios do veículo


Precaução
e realizar treinamento dos motoristas.

55
Avaria Ruptura radial do pneu

Aparência Pneu com ruptura radial.

Forte impacto com obstáculo ou buraco na pista atingindo a estrutura do pneu,


Causas Prováveis
agravado por excesso de pressão, carga ou velocidade.

Ação O pneu deve ser descartado.

Em estradas mal conservadas deve-se adotar velocidades compatíveis.


Precaução
Manter os pneus na pressão correta.

56
Avaria Desgaste acentuado em um dos ombros do pneu

O pneu apresenta maior desgaste em um dos ombros,


Aparência
porém sem sinais de arraste.

Causas Prováveis Câmber do veículo incorreto, sobrecarga ou eixo empenado.

Ação Realizar manutenção preventiva na suspensão do veículo.

Precaução Manter manutenção preventiva na suspensão do veículo.

57
Avaria Dano no ombro

Aparência Arrancamento parcial na região do ombro.

Causas Prováveis Desenho incorreto para eixos de arraste e manobra mal executada.

Ação Se o desgaste for acentuado retire o pneu de serviço e encaminhe a um reformador Vipal.

Aumentar o ângulo das manobras ou realizar em etapas,


Precaução
utilizar desenhos específicos para arraste com ombros arredondados e/ou com abas.

58
Avaria Soltura parcial da banda de rodagem

Aparência Desprendimento de parte da banda de rodagem com perfuração aparente.

Causas Prováveis Penetração de objeto na carcaça gerando uma infiltração na estrutura.

Ação Retirar o pneu e encaminhar a um reformador Vipal para avaliar possível reparo.

Inspecionar periodicamente os pneus evitando rodar com os mesmos perfurados


Precaução
por longo percurso. Calibre-os periodicamente e sempre frios.

59
Avaria Desgaste em degraus

Aparência Desgaste acentuado em algumas raias dos desenhos de eixos livres.

Diferenças nas pressões e tamanhos dos pneus, folgas nos rolamentos,


Causas Prováveis rodas inadequadas, mau assentamento dos talões.
A alta velocidade sem carga agrava todos os fatores anteriores.

Retirar o pneu de uso e encaminhar a um reformador Vipal para reforma ou reparo.


Ação
Importante realizar manutenção corretiva no veículo.

Realizar manutenção preventiva no veículo e nos pneus,


Precaução
principalmente a calibragem periódica.

60
Danos decorrentes da reforma
Separação em estágio inicial da banda de rodagem
Avaria em relação à carcaça nos ombros do pneu

Aparência Banda mais larga que a carcaça.

Causas Prováveis Colocação da banda de rodagem mais larga que a carcaça original.

Ação Solicitar avaliação a um reformador Vipal.

Precaução Solicitar ao reformador bandas mais ajustadas a carcaça.

61
Avaria Soltura da banda de rodagem

Aparência Desprendimento de parte da banda de rodagem com textura de raspa aparente.

Causas Prováveis Falha no processo de reforma.

Ação Retirar o pneu de serviço e consulte o reformador para reformar o pneu.

62
Avaria Soltura de enchimento

Aparência Soltura ou desgaste na região de enchimento realizado durante o processo de reforma.

Causas Prováveis Falha no processo de reforma do pneu, presença de umidade, estrutura oxidada.

Ação O pneu deve ser retirado de serviço e encaminhado para o reformador.

Precaução Verificar frequentemente os pneus a fim de identificar soltura no estágio inicial.

63
Danos provocados por reparos

Avaria Reparo inadequado 1

Aparência Dano com reparo temporário.

Causas Prováveis Reparo inadequado, emergencial.

Retirar o pneu e encaminhar a um reformador Vipal para análise


Ação
e possível reparação definitiva.

Utilizar somente reparos indicados para cada tipo de dano,


Precaução consulte tabela de aplicação de manchões Vipal e evite manter reparos emergenciais,
os mesmos podem prejudicar a vida útil do pneu.

64
Avaria Reparos inadequado 2

Aparência Pneu com reparo de câmara de ar.

Causas Prováveis Pedaço de câmara de ar ou reparo de câmaras de ar aplicado na área danificada do pneu.

Retirar imediatamente o pneu e encaminhar a um reformador Vipal


Ação
para avaliar possível reparação aplicando manchão adequado.

Precaução Utilizar reparos indicados conforme tabela de aplicação de manchões Vipal.

65
Avaria Sobreposição de manchões

Aparência Manchão sobreposto.

Causas Prováveis Reparação inadequada, mão de obra não qualificada.

Retirar o pneu e encaminhar a um reformador Vipal


Ação
para avaliar a dimensão do dano e a possibilidade de reparo.

Precaução Optar por profissionais qualificados, é proibido sobrepor manchões.

66
Avaria Bolha no liner

Aparência Bolha ou separação entre o liner e a estrutura do pneu.

Perda de aderência do material de revestimento interno do pneu,


Causas Prováveis devido ao aquecimento excessivo e roda com largura inadequada.
Também pode ser causado por infiltração entre a estrutura do pneu.

Retirar o pneu e encaminhar ao reformador.


Ação
Pequenas bolhas podem ser reparadas pelo reformador.

Realizar a manutenção dos pneus evitando superaquecimento,


Precaução
selecionar roda com dimensão apropriada para a medida do pneu.

67
Avaria Separação dos cabos da carcaça

Aparência Estrutura da carcaça com abertura ou separação dos cabos.

Causas Prováveis Impacto contra objeto, cabeceira de ponte, buraco, sobrecarga e baixa pressão.

Ação Encaminhar a um reformador para avaliar possível reparo.

Precaução Calibrar os pneus sempre frios, evite impacto durante o uso.

68
Danos decorrentes da montagem
e desmontagem
Avaria Montagem incorreta

Aparência Pneus com construção e desenho diferentes montados no mesmo eixo.

Causas Prováveis Falta de padronização na montagem, na composição do conjunto ideal e gestão dos pneus.

Ação Retirar os pneus e selecionar pneus de mesma construção e desenho para o mesmo eixo.

Realizar a montagem somente com pneus de mesma marca, medida,


Precaução
desenho e profundidade para o mesmo conjunto.

69
Avaria Talão danificado

Aparência Quebras, trincas e arrancamento na área do talão.

Causas Prováveis Falta de lubrificação na montagem ou desmontagem,

Ação Encaminhar ao reformador Vipal. Dano somente na borracha pode ser reparado.

Revisar os procedimentos de montagem e desmontagem, utilizar pasta


Precaução
e ferramentas adequadas e mão de obra qualificada para execução do serviço.

70
Avaria Dobras na câmara de ar

Aparência A câmara de ar com dobras.

Durante a montagem não houve a acomodação correta da câmara no interior do pneu ou


Causas Prováveis
dimensão da câmara de ar maior que o indicado.

Ação Retirar a câmara de ar e substituir por uma nova.

Selecionar a câmara de ar de acordo com a medida do pneu,


Precaução
realizar corretamente o processo de montagem e desmontagem.

71
Avaria Descentralização

Aparência Parafuso descentralizado com ausência de porca.

Causas Prováveis Montagem incorreta, má centralização do conjunto roda e pneu.

Ação Retirar o conjunto e realizar a centralização, após balancear o conjunto (roda e pneu).

Precaução Revisar o procedimento de montagem do conjunto.

72
Dicas importantes
• Calibrar os pneus periodicamente, sempre frios;

• Calibrar com nitrogênio;

• Fazer rodízio dos pneus em intervalos regulares;

• Fazer manutenção preventiva no veículo (alinhamento e geometria,


balanceamento, lubrificação, freios, suspensão etc.);

• Fazer manutenção e inspeção frequentes das rodas (limpeza e pintura);

• Determinar frequência de acompanhamento dos pneus em uso;

• Efetuar balanceamento periodicamente, sempre que ocorrer uma


montagem ou vibração no volante;

• Armazenar e manipular corretamente os pneus (evitar quedas altas);

• Realizar a montagem e desmontagem em profissionais habilitados e


treinados;

• Montar os pneus 24 horas após o término da reforma;

• Observar o TWI - Tread Wear Indicator, ou legislação local;

• Determinar o momento correto para retirada dos pneus para reforma,


de acordo com o segmento de atuação;

• Aplicar os reparos de acordo com as tabelas técnicas dos fabricantes e


com mão de obra qualificada;

• Exigir produtos de qualidade na reforma.

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Custo por quilômetro
O CPK é o custo do quilômetro rodado. O cálculo é baseado na vida útil dos pneus
desde a compra até o descarte, ou seja, em toda a vida útil. Nem sempre o mais barato
é o que tem melhor CPK, itens como calibragem correta, obediência aos limites de
carga, execução de reparos logo após a avaria, a retirada do pneu no momento correto,
podem ser cruciais para uma grande economia com pneus.

CPK = Custo com pneu / R$ (novo + reformas)


Quilometragem / km (novo + reformas)

Simulação de CPK

• Pneu novo = R$ 1.500,00 = R$ 0,015


100.000 km

• 1.ª reforma = R$ 1.500,00 + R$ 490,00 = R$ 0,00995


200.000 km

• 2.ª reforma = R$ 1.500,00 + R$ 980,00 = R$ 0,00826


300.000 km

Valores de referência.

Outro indicador importante de acompanhar é o índice de reforma dos pneus,


juntamente com o CPK. Assim é possível avaliar quantas reformas a frota pode ter
para um melhor resultado.
Para melhores resultados de sua frota, consulte a equipe Vipal e solicite esclarecimentos
sobre os serviços e produtos, além de treinamento específico.

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Notas

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BV-C-Po#330B - 05/16

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