Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNIE
E
RESPOI\IDEREMOS
ON-LlNE
"JOAO PAULO .ê REI. . REI, REI, REli" ...... . ..... . ....... .. 309
Um "lIro d, .,,.,çlo :
"COMO SE FAZ UM PAPA" por Andraw M. Greelay . ... .•• .... .. . 346
• • •
NO PRÓXIMO NIlMERO !
-- x
,PERGUNTE E RESPONDERE~S.
Numero avulso de qualquer mês . . . ..... .. . . .. . . . . 32.00
Assinatura anual . , . , . , ... . . . ... . .... , . . . . . 320,00
-309 -
· Dlr1g1ndoose aos jovens ordenando.!! no Maracanã (Rio) àos
2/07, o S. Padre lembrava o mesmo: o segredo do êxito da
missão da Igreja e do sacerdote não está em cfaclUta:":t, mas,
sIm, na procura de altos vOos e de coerência no desemJ)C'nho da
tarefa apostólica.
psicografia e pSicofonia
Em ,'nll": A pllcogr.,I. , • p,rOOfonl. alo doi. IenOm.nos fr.-
(lO.ntem.nt• •'rlbufdos I •• plrltOll duaneamadOI 'lU, le eomunlc.rlam
com os vlvent.s or. por via .SCIIt, (J*lcogr.fla), OI' por via oral (ps[ço.
fon'a). - AI pesquisas parapsicológicas provam que nlo h6 neceuktade
de recurso 10 Alem par. explica, 'ar,
ocotf6ncla. estai '1 entendam
muUo bem $f " 'IVI em conta que a. Imagens e as Idt' •• 'lU, algu6ll'l
conceba em eUI menl., podam prOV1)cl r movlmentOI mUl cullrtl. qUI
'Kterlorlzam do manelr•••nsrvI' (v/&lv.1 ou lud!veU tal. Imagens ou
Idéias, II • poloa em loco 1111 I'plelalm.nte sensitiva ou vlbr6tll. H6 quem
alllmo, com ,provas experimentais, qUI, em virtude d, conalllulç!o palcouo--
m6tlca do aar humano, qualquer sllllba que concebamos menlalmenle pro-
voca uma reaçlo flslca ou muscular em nosso organismo: lal raaçlo •
Impercepll\lel na grande malolll dos casa., mas pode-se tomar percebida,
81 o eujello respectivo 6 dolado da faculdadea male ImpreuloMvel, ou
vibráteis do que o comum dos mOr1II' Ual, "0 OI médiuns palc6gralas
e pallXlfonoal. Canela se vi que t ilusórIa a ellpllcaçlo doa 'enOmenol
em pauta por via, e, ,,I,II.. ou malapllqulc ...
• • •
Oomcntárlo: A psicografia ou escrita aut()mãt1ca é a arte
de a1guém escrever de maneira inconsciente como se estivesse
movido e lnsplraelo por um esplrlto elo Além. Famoso ê o C890
de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), de Pedro Leo·
poldo (cidade de Ma), que é tido como o mais famoso psicó-
grafo dos últimos tempos : segundo se diz, Escreveu poemas ins-
pirados por Augusto dos Anjos, Santa Teresa de Av1la, São
João da Cruz. etc.
A psicofonia é a prolação de vozes estranhas, que a mui·
tos parecem provir de defuntos, os quais, :<l partir do Além. se
comunicariam com os vivos.
Procuraremos, a seguir, ~studar tais fenômenos à luz de
pesquisas parapsicológicas, mostrando o autêntico significado
dos mesmos.
- 311-
4. cPERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 248/HI80
1. Psicografia
Examinaremos o que seja a psicografia segundo as con·
clusóes da ciência, o poder do inconsciente e o caso de Chico
Xavier em particular.
.e
I O tr.nse • um e.l.do em que • pesa0., embora acfonnecTd. ou
apl,.nta"..nte 'ntantlvel ao QUI • cerca, acha em orand. .IMdade
menhll. Tal p'NOa • onllo tUamenl. a",cltlval a lugIlIOa••
-313 -
cPERGUN'TE E "RESPONDEREMOS~ 248119W
1 ,2 , O mundo do InconKI.nt.
- 314-
PSICOGRAFIA- E PSICOFONIA ',
-315 -
.8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 248/1900
----~~~~~~~~~~=-----
- 316-
PSICOGRAFIA E PSICOFONIA
•
como inspIrador a partir do Além, mas, sim, como fonte lite.
riria).
Em 1933, quando trabalhava em pequena casa comercial
na cidade de Pedro Leopoldo, lia o espanhol e o francês. Leu
mesmo obras de S. Teresa de Áv1la e S. João da Cruz.
Já antes de se Julgar psicógrafo, Chico Xavier publicou
sonetos de sua autoria, que revelavam a sua facilidade e habi .
lidade para versejar.
Assim se vê que Chico xavier. embora alheio à escola, era
homem relativamente culto no tocante à literatura, que ele
penetrava graças ao seu Interesse c 'à sua persistência. O
estudo era·lhe facUltado pelos dons de sua "Inteligência pers·
picaz e de sua memória.
- 317-
10 ,PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 248/1980
2. Pslcofonla
-318 -
PSICOCRAFlA E PSICOFONIA 11
-319 -
12 (PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 248/ 1980
2 .2 . ExpllcaCáo do fen&Mno
-320 -
PSICOGRAFIA E PSlCOFONlA . 13
Sem comentários!
-321-
Q\I~1tIo pastoral candente ~
• • •
Comentário: Em PR 162/ 1913. pp, 271.279. jã tratamos
do Batismo de crianças. O assunto, porém, volta à ba11a com
novas tonalldades, OS bispos se preocupam com o fato de que
multas crianças batizadas MO são educadas na fé católlca e,
conseqUentemente, se tomam maus cristãos, que dão contra-
-testemunho do seu Crlstiarusmo. Os teólogos e pastores de
-322 -
BATISMO DE CRIANCAS. .. .15
-324 -
BATISMO DE CRIANCAS ... 17
2. A nlpllca
Na França as novas idéias provocaram ardente celeuma.
O Movimento dos «Silenciosos da Igreja:t (catól!cos tra·
d1cionallstos) desencadeou veemente campanha. contr.l. O que
Chamaram «wn plano de autodestruição da. Igreja elaborado
por um secretariado episcopab 1. O presidente do Movlmerito.
Pierre ·Debray, scis meses após e. reunião de La Source, dizia
em uma conférencia: «Como o episcopado destrói a Igreja? ..
Não mandamos nossos filhos à capelania para que aprendam
O deboche». .
-326 -
, BATISMO DE CRIANCAS .•• _
- 327-
-:20 ,PERCUNTE E RESPONDEREMOS, 248/1980
-328 -
BATISMO DE CRIANCAS", ~I
3.2. No e psicologia
-329 -
22 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 248/ 1980
'- 331 -
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 248/1980
Bibliografia :
BONN.... RO. Le I.,pa du blpl'mo. in Eludoa, outubro 1970, Pl'>. 431-442.
~STfL, P., L'lttllr. d. rAumenl' re c.~: I.. dltncunh
cI'annoncer Dieu aVi JIUMtl d·. ..lourd'h..l, In InformlllOftl CathollqUb Inlep
naJJon.I.II. n? '480, 15/051"'75. PP: 8100 .22.,
GA.LOT. P., A chl .ti eonvl.". ammlnll"l" II bett. .lmot In LI Cfvntil
oe.Holka, 19 / 06/ 1911, pp. '1528-537.
GRASSO, O" OObblamo .ineor. bal"z.r. I b"",blnl1 .... u l.1 1972.
LA OOCUMENTATlON CATHOLlQUE, 4/0511915", IlP. 421a : O'CWaIiIo
do COIII.lho P.rmanenl. do Eplscop.do di Fr~
IDEM, 7103/1971, pp. 231·234: EVln,.II•• UOft 81 aaCRm.nt (Oael..
l'IçAo dos bispo. da F/.nça 80br. o 'blt/amo dai criança) .
. .
MOINGT, .... trlnlml.. lon de Ii foi: In Elud .., lanl'ro • ~llo de 1975.
PR 10111968, pp. ~S-216;
PR 129/1970, pp. 382-397.
TALEC, p~, O ' Ilnal di! ", FIlo .de Jlnllro 1970,
-333-
Uma .....rilncl. t...... :
"psicanálise e religião"
par G"'II6r1o La_reler
-334 -
4PSICANALISE E RELIGIAQJo
glão. ; ed. Brasllla/ RIo, Rio de Janeiro 1977, 140 x '2OO nun,
194pp. Tal obra é tradução do orlglnal ·trancts de D. Lemer.
der: t:Dla1ogues avec le Christ. Molnes ·en psycnanalyse~
Ced. .Bernard Grasset, Paris, 1966, 284 pp). .
Dado o interesse que o livro despertou no públloo brasl~
leiro, vamos apresentar sumariamente a b1st6rla da comuru;
dade e da experiência do CUernavaca. à qual se seguiria
algumas ponderações à gUisa de comentário.
1. A êxperiiMia da D. Lemercier
. D. Gregório Lemercler é o sexto entre os quinze fUh~
de um General do exército belga. Fez-se monge na Abadio
de Mont·César, perto de Lovaina, na BélgIca. Em 1944, cheio
de boas intenções, desembarcou no MéXieo, a fim de · ajudar
dois outros monges, que tentavam uma fundacão monástica.
muito pobre, num lugar chamado .Monte CassinoJo. Em 1949.
este mosteiro !ol assaltado e saqueado por um bando de «pis-
toleros»; D. Gregório escapou incólume com cito dos mem:
b~s da cOmunIdade, a biblioteca da casa e 320 francos.
-335 -
28 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 248/ 198)
-339 -
32 cPERCirNTE E' RESPONDEREMOS. 24B/1980
- 340 .-
cPSICANÁLISE E REUCIAO" 33
-342 -
cPSICANÁUSE E RElJGlAQlI
-343 -
36 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS, 248/1~
-344 -
cPSICANALISE E RELIGIA.O,.
Blbllogrlll. :
lUNG, C. O" ,..!chology ucI ReUglon : West and E.l Collec~
Worb 11. - Ed, Rovlledga and Kagan Paul ,
IDEM, PlyeholOCl)' end Akhemy, CoII. Worb 12.
lHERMITTE, J ., RlflMalonl lulla ptlcanalhT. - Ed. Paollne, Roma 1111SS,
PADOVANI, U."'., FIlOton. da "eCflllo. - Ed. Melhoramentos, Slo
Paulo 1988,
PR 1311987, pp. 3e~75,
PINCKNEY EDWAAD • CATHEY, · hlcaniTIIe - A mtJllncavao do
"culo, _ Ed. Edlgr.'. Slo Plulo 1970,
-345 -
Um 11_ do .....çllo:
-346 _
..COMO SE FAZ UM PAPA,. 39
1. O autor
o autor é. como ele mesmo diz, cum católico e um padre
desiludido e frustrado» (p. Zl). DesUudido, porgue desejaria
ver a Igreja maJs JlbenLl e mais ~daptada à vida moderna;
Greeley crltlca longamente, pOr' exemplo, a enclclJca c:Humanae
Vitae> (sobre o controle da natalidade) e Paulo VI, seu autor
(cf. pp. 26. 37, 39 , 57 . .. ). como também critica o Documento
da Santa Sé referente às relações sexuais l"ré.matrimonlals, ao
homossexualismo e à masturbação (cf. p. 60). Em tom irreve-
rente alude ao Papa Paulo VI. 11.' Cúria Romana, aos Ce.rdeals,
aos prelados e sacerdotes que na Cúria trabalham (cf. pp. 19.
ZI. 32. 44 . 45. 50. 80).
Na verdade, o autor parece multo mais sociólogo, }orna·
lista, diretor do ?ia.tionaJ OplnJOIl Research Center e proressor
de SOciolOgia da Universidade do ArizonRt do Que sacerdote e
homem de té. O seu olhar sobre a história da Igreja contempo·
dnea quase s6 leva em conta aspectos hwnanos e dados paU·
tioos, como se a Igreja rosse regida unicamente por fatores na·
turals. Em conseqüênc.la. o leitor da obra é quase insensivel.
mente contagiado pelo azedume e o ceticismo de Andrew
Greeley. .
2. A obra
1. O Pe, Greeley atinna poder contar as ocorrências
secretas nAo só dos dois conclaves ·de 1978. mas também as de
anteriores (1914, 1922, 1958) .
"Eu soube o que te pu.ou ••tr.vo de fonl .. cuias vld. . ... c.,,.,....
ficariam .""In.das . . . .u. nomes 101l81li re....l.do., .. O lellor IIUi di
acredItar, sob p.lavr •• que minha. lont•• 110 bem Inlormadas, .. De tal
forma ocult.1 • Identldeda deI.. que nlo te~a aenlldo pár. nlngu4m pro-
cur.r . ver atravá do. dl, farcI'. · Ao luer UIO do material conlldlnclal
critico do.a virlo. etoll' do drema do conclave•• egul • regra... de nIo
Incluir o que nlo fosse connrmedo por duas lontes Independentes entre aI.
A"m disto. e em diverso. CItO', pedi. pesto•• em potlçlCo de ••bltr qUI
I....m o m.nutcrfto , çorrlgmtm qu.lquer lnuelldlo qUI . . Ilvnu
In.lnu.do ne'." (p. 19) .
- 347-
4U ,PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 2118/ 1980
-349 -
42 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS, 248/19fal
-350 -
cCOMO SE FAZ UM PAPÂ~
3. Conclusõo
O livro de Andrew Greeley pode ser Udo com grande faci·
lidade, pois se apresenta como dhirlo de viagens a Roma eom
algumas páginas de reflexão do autor sobre a vIda no Vati·
cano. Além disto. o tom. irreverente e .u m tanto sarcAstlco da
obra torna.a especialmente significativa para muitos leitores.
Todavia, em vista dos tópicos atrás apontados, o livro não
pode ser tido como imagem fiel da realidadej é evidentemente
tendencioso e preconcebido. Comunica ao leitor a amargura
Que o autor traz em si.
-351-
livros em estante
.' .
A. .. up'luda . 1 JoveM 8 .daltoo. Voto II : o. s.cr.m.ntoe. por Rey-
-Marmel, TraduçJo da Joio Padro toteM". - Ed. Paullnas, Slo Paulo 1980,
183 li 260 mm, 344 pp.
Eslo volume continue .. obra culo primeiro volume, sobre o Cr.do, li
foi analh".do em PR 24811910, Traia. . d. ttabalho. valioso por sua orlen-
ttçlo teolÓQlca ....u 8.tUO claro, acen l.,., 80 granda publico. O aulor.
redenlorl8ta trancl., apresenta Jal us Cristo como o Sacramento Primordial.
a Igreja católica como conUnuaçlo deu. SacratrlClnlo, e OI slIle ritos....
eram.nlos; da cada qual de,t•• axplane aspectos hltt6rlcos a .. r••lldada
profunda; ....18 longa 8xposlçlo 8crllc:enta uma catequese da oraçlo •
do P.J...NoSlO. pela ai," tama, tio Int.p.,Avela da celebraçlo dos Hera-
mantos.
No loeante .. 80l1a d•• crl.nçu que mOrflm sem Batismo, R8'f-Mannal
menciona o limbo: mOltr., por6m, qUe 8Sla nunta foi Objeto de deUnlçlo
de tg,..J. e que carece de lótlda ba.e na. SS. Escrituras (cf. pp. a...).
O aulor poderia aar mal. explicito, Ilmbr1lndo qua .6 h6 uma .. tvaçlo:
a de ordam sobrenatural, adquirida por JI.US Cristo; por conseguinte, mallmo
11m o sacramento do Batismo é pllU81vIl que o Senhor Deu••a[ve as
criancinhas, con.lderando a oraçlo da Igteja, qUI Intarcede por todas as
pelloas po.tu em neces. ld.d.; '11o, pOrém, nlo no. habilita a prolalar o
Bat[smo, pola o Senhor JeSuI o prucreveu como \I[a normal e IndecUn6vol
de .alv.çlo. Tamb6m merece Illnçlo quanto o autor proplie sobre con-
115810 e absolvlçlo cOlltlva. (PP. 23.... 236); • Sanla Sê tem recomendado
que nllo se am[ude ti' ,Uo, visto qua dai pode dacorr., a perda da cons-
ciência oenulna do ncramanlo da ReconclUaçlo no povo da OeUI.
Em slnll'l, • obr, mullo 11 retomanda como üm Inslrumento pll'll
• torm.çlo de ~vena e adulto •.
""UI Crtlto radlotral.to, por Joio Mohana. - Ed. Agir, RIo de
Janeiro 1080, 140 x 210 mm, 18Q PP.
Joio Monana , ,Icerdole e m6dleo, I' multo conhecido el'tre nó. por
lUas variadas obraa da psicologia, éllca, comentários blbl1cos, lIIarllura,
teatro ... Desta ....l apresenla·nos um e3boço da moderna quesllo da hls-
torlcldade do. Evangelhos: em aue I1ngua~m multo agrad6vet, retall U
leorla. do. crlllcos ou, como diz o aulor, desmlllzadof"IJ radicais (DR).
Inclullve u da Rudoll Bulttnann, e evidencia o que têm de inconsistente ;
moslra qua o. avanSellslu nlo podtam ter "crlodo" um Jesus dllarenlo
daquII. !:Iue a história mesma conheceu, pois nlo tinham condlçOes psIco-
lógicas I religiosas par, projatar ou "criar" um Deus fello homem, nem o
controle exercido pelos jud.us s obre a presaÇao crista permItiria que os
Ap6slolos f'lpregoassem um Jesus diverso daquele que realmenle vl\litu na
Paleltlna. Mohane rerer. outrossIm a manllra como os Evengelhos tiveram
orlgam : supóem a pregaçlo oral dos Apóstolos e .ó a partIr dasla podam
ser antendldos. Slo multo Intetls..nte. aa obl al\laç/)as da Mohana a , es-
palio do mll.gle, qUI o autor dlstlngua clos.menle das maravilhas parapl l-
col6glcas : expC. os requisitos que .a 18010gle estipula pera pode, fa'ar da
mJtagre como alnal (.emelon) da Inlarvançlo elClraordln6rta da Deus no
mundo. Tal. p60lnu (87-91) 110 de especIal vator em nO!8OS dlaa, quando
tanlo 58 laia de "milagres" a "prodlglos", que na verdade nAo passam da
'enOmeno. parapsicológIcos e naturaIs. AssIm através do ,eu I1vro Mohana
- 352-
lrensmlla em termos clnoll la leitor e sI/a erudlçlo colhida mediante mulla
lellure (lnfollzmente, Mohlna nlo clla bibliografia),
Apenu I/m ponlo nos patece nevf4lglco, .. 3aber: o ql/e 118 refere a
poslllllo diabólica no. EVln",lhos; o aI/lar lenda e IdentlUd·IQ com epl·
lepsla a doença ne~e Icl. pp. 3211. Cremo. que neste pertlculer o comen-
tador deve UUJ de c'l/tela pari nlo alrlbl/Ir • Jesl/s "p.lh.ç.daa", pala,
conlorme OI evangelistas, JesuI al/pl/nha a po"tselo dl.Wllca • PflIUCOU
o exorcismo; cl. Me 1,23-26; 1, 34; 3, 22-27 .. . Se nlo havia poSlaSllo dia·
b6Uca, Jesl/S, procedendo como procedeu , ler' confirmado OI lIeus dl.c!-
pulas na talsa crençe ou no e,ro - o que nlo condiz com a mlssto do
Sanhor Jesl/I (cr. Jo 111,371. - Sabemos, da lellto, quento le vel di"'",
dlndo enlra os estudiosos a lese da que a possnslo diabólica nos Evan-
gelhos • epllep. la ou '.nOmeno natural; apelar da 1000, cremos que a
honNtldacte para com o Sonhor Jesu. no. deve l81er pensar de_ldIomenl,
antas da admlllr te' hlpótesa.
Falia ula te".I'II, nlo podemos deixar de nos congratullr com o
PI. Joio Mohana por mais este obre, que 1\6. de ser prollcue a numerosos
lalloras necesslledos de legure orlenlaçlo frenle li crrtlce blbllca moderna.
Maria a a vicia çrlell, por Albelrt Roual Traduçlo de Nadyr de Salles
Penteado; revlalo d. JOl6 Fernandes, - Ed. Paullne., 510 Peulo 1980,
135 x 210 mm, 153 pp.
A lamllla tem Ilelo objeto di atençlo sempre mais solicIta por parte da
Igra)a. t o que explica a pUbllcaçl0 do 1\0\10 livro do Sr. Bispo de ""'poli.
(GOl, o, Manoal Plltana Filho, que hll anos se vem dedIcando ê. Putoral
Famlller e racolhe neata obra os res ultados da aue longe experIência. O livro
compreen:te quatro partas: 1) A wldl • combala, aeçlo Ipta espaclalmenta
para OI joven. quo comaçam a penu' num futuro matllmOnlo, mas IlUI 11m·
bém para quem descobriu o chamado ao sacerdócio ou li Vida Rellglo.a:
21 A '1kta • reapoala: Ipreaanll catequese em vlsla da vIda matrimonial
(lê, 55. Trindade, Jesus Crlslo, Igreja, homem, mandamento., sacraman-
tOS ... )i 3) A 'lIda" lecundkladl : exp&e a doulrlna católica sobre o ma·
Irlm6nlo: 2) A '1ldl ... a.lldada: propOa os melas. que fazem do ler uma
aut6nllca Igreja doméstica. No 11m do livro anconl,a... o rito de celeb,açlo
do matrlmOnlo dentro da Mlala, com a daclareçlo recomendede pela CNBB.
dtcleraçlo modllnta a qual o. nubantes repl/dlam o adull'rlo, o divórcio
e o abor10. Como l i v6, a obre cont6m os elementos de sólida catequese
prtMnatrlmonl.1 ...Im como orlent.ç6as para a 'lida conjullal crlstl; ossa
lumull de O'ogméUcI, morl r e ascétlce aeNl r' de apolo tanto lO! mestres
q ue ministram cursos de noivos como 111 própria juventude e 80S casais
cat61lcos,
Orllçlo da lJTIollnçlo, A cura do CDtaçfo, por Pe. IAtlrlo J . Pedrlnl
SCJ, - Ed. Loyota, Sfo Paulo 1980, 140 x 210 mm, 62 pp.
O pOdar da c:ur.r, por Flancls M.CNutt, O, p , Treduçao de C. P, de
Andrada, - Ed, Loyoll, Slo Paula 1'980, 1"'0 x 210 mm, 20... pp
As Edlç6as Loyola v4m publicandO numarosos livros sobre • ora~lo
a , de modo especial, sobre a ol.çlo dita "carllméltca", Tais luba ldlos alo
útel. 80 povo de Deus n8 medida em que lhe desvendam os caminhos da
1.11'\110 com Deus e da perlalçlo crista: muItos e muitos Ué's têm reC\Jp&rado
ou fortal~ldo a vida de ol.çlo medIante o chamado "Movimento C.rlsmé·
IIco", Todavia é do co-n~,ec l mento geral que certos grupos enlatlzam excessi-
vamente os dons exllaoldln4r1os do Esplrlto Sanlo, de modo I viver na
expectativa da glossctalla ou do CUI.S IIsic.as; esla atitude prejudIca ou
desvirt ua, nlo ra ro, o. cllstlos. Em vista dest •• males, os Bispos têm·se
pronunciado, traçando dlrltllzes qUI procuram dIscIplinar as I)(pressl!las
doa grupos de otlçlo "cerlsm4t1ca" : Inlll oul ros doeumlnlos. $11_ c1lsdo
O dos Bispos da Provlnele Eclesiés!iea de Aparecida ISPI , publicado Im
SEDOC, vol. 12/129, ma rço 1980. cols. 8881. - Ora os livros das E<tlçi/)es
l oyol. têm conltibuldo para orlenlar os grupos "carism'tlco,", oferecendo·
-Iha, subsldios leol6glcos para Que possam dis tinguir o cerlO e o errOMo
no locallte ti oraçlo.
.E . 8 .