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121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Tassos ano Sobre as propriedades sutis do éter © partido arquiteténico e as ideias fortes que habitam um projeto de arquitetura segundo Mario Biselli Abilio Guerra a wun, Coréia do Sul, qui de a: o Bisel: ANPARQ 2024, mengao honzesa, mo € vaste 9 campo de possibilidades para as ideias em arquitetura” Mario Biselli, tese de doutorade, p. 174 4 alguns anos, uma troca informal de opinis: entre en ¢ Mario Biselli arquitetéaico ~ em trabalho académico. Foi com denbranga que Biselli iniciou a apresentacao de sua tese na banca final de avaliacdo. Apés a primeiza conversa, tivemos a oportunidade de continuar 0 diélogo em algunas poucas ocasiées, uma delas na banca de qualificagao. Bm todas elas comentei minna di culdade em compreender coma o conceito de partide arquiteténico poderia ter a universalidade pretendida pelo meu amigo Creic que isso o motivou ainda mais a buscar as teorias, os conceitos @ os argumentos para construir sea 1 ga verdade, Verdade que, por sinal, se existiz, ndo eaté ao nosso alcance, 0 que nog incentiva a espreita-la como coictes fanintes dis fa potencial. Convecado a participar de sua banca final ~ send Jo © partido arquitetsnico, obvianente, o tema central de sua tese de douterado 2 algunas consideragdes que necessdrios ajustes © comentarios sobre o ocorride no evento (1). Trata-se de minha verdade proviséria, inv ra, 50 esto; principalmente, mais um episédic desta interlocugae 8 em curso, afinal o tena dé ox 6 sabido e muite a foi copia-lo: tal como ele, me pano para ma se @ ine: Como © interlocu habil nos argunentos, minha estrat apoio em argunentos que desenvolvi a0 longe de minha trajetéria intelectual; e, ao contrario dele, invertende a légica do projetual ao teé argnmentativa, vou itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 a9 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Inicio meus conentries com consideragses sobre projetos de Mario Biselli motivade pela est: do autor em discuti stao do partido arquiteténico a partir de sua prépria obra. Em um texto de mais de 300 paginas, © autor dedica a primeira parte (2) a “uma p pe histérica”, enquante na segunda, quase 2/3 do total, ele se enfrenta com ojetos, ™ enfrenta com os préprios ratica”, ou seja, nos quais busca © partide arquitetdni saesa fe Ihe da substancia © a chave explicativa unica que dé Anteligibilidade da esséncia do projeto. desenvolve uma cone part ga metodologia, arguiteténicos de cada un dos proze wite expressives © autoexplicatives, o@ desenhos sao também © que tora a leitura do trabalho muito agradavel Concurso Wan dune Paik Museum, Coréia do Sul, croqui de Mario Biselli jagen divalgagio 9 primeire pro erido em 2003 (3). Fm suas Sul, fruto ° ta para un protagonismo consideracdes sobre © pro estructural, que ele vincula dizetamente A tradigzo da Zecola Paulista ou, nos tesmes de Ru! de Zein, Escola Paulista Brutalista, Para © argumento, lista algunas obras que sstarian, em alguna medida, dentro do mesmo universe de seu projeto: nova sede da Fapesp, de Marcos Acayaba (participagdo em concurso Vigliecea, em 1998); sede da prodesp, de Pedro Palo de (Taboao da Serra, 1975); Cais das Artes, de Paulo Mendes da Rocha (Vi ojeto de 2008, ainda en obras); Museu dos Coches jendes da Portugal, projet de 2009, Marcos Acayaba (So Paulo (2987-1990); ¢ uma obra no exterior, o Art nter College of Design, de Craig Ell 19768) do mesmo na (Belém, recém-inaugurade); residéncia Helio Olga, de jo escolhida Mo entendi to de Mario Bi teria consenso pela equipe enquan de apenas um ~ justamente o est uiteténico do projeto a ser jolvide dos como referéncias, ogamente, dos projetos apresent do un edificio- angeiro - pede ser con ponte, considerands que @ po’ © € un artefato concebido para transpor algun ontade, pod estender a tipologia para o Museu dos Coches, uma vez que uma passarel algun obstécule po: ural ja ele um acidente a co de boa dispositive artificial humanc. Com um amos da obza permite pessoas passarem por cima de avenidas e tell Encretanto, a escolna dos pr: me parece acertada, 0 que me leva itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 219 sa/i22017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sulis do éter| viruvius considerar que 0 terme “ponte” é que talvez seja impreciso para apontar a questae central do proete Bn una primeira aproximagdo, apento que a maioria dos projetes de referéncia ~ tal como 0 préprio museu de Biselli - conta com estrutura extrovertida ou exposta, com a marcagao forte das diagonals presente nos elementos de contraventanente. um ponte de encontro sugestivo entre as edificagdes. Mas, 0 profeto onde esta questéo esté ausente ~ no Cais das Artes, em Vitéria, a massa secténica externa predomina - nos encaminha para outza consideragao. Este Projeto - tal como todos os outros projetos de referéncia © o proprio Projete de Biselli - esta suspenso do cho. Mais do que ponte, o que caracteriza estes projetos € 0 sobrevoo do artefato arquiteténico sobre o territério. 0 que d& legitimidade a esta concepp4o n4o 6 0 tour de forceestrutural ~ que poderia passar por um exibicionismo f6til -, mas a possibilidade de se ocupar © chdo com usos distintos daqueles previstos para interior da construgao. Esta estratégla projetual figura na arquitetura moderna brasileica desde sua origen ou, para ser mais Preciso, ela & anterior ao seu nascimento, pois esté presente nos croquis elaborados por Ze Corbusier para S80 Paulo © Rio de Janeiro em 1929, durante sua primeica visita ao Brasil. 0 primeiro projete moderne brasileiro que mereca este titulo é de 1934 - a Vila Monlevade, de Licio Costa - apresenta dois edifictes prismiticos Longilineos, a escola ¢ 0 clube social, suspenses por pilotis, reservande ao chao atividades de recreagao ao ar ‘ivre, devidanente provegides do 901 pela sombra projetada pelas construgSes en conerete azmado. 0 uso dade por Lécio Costa acs pilotis @ renovador, pois ao invés de suspender 0 edificic do 40 para a cidade acontecer ~ modelos presentes nos mencionados projetos de Le Corbusier ¢ na Bauhaus de Walter Gropius - ele os utiliza para que a Natureza prevaieca sem maiores interferéncias no solo (4). sta figuracao estrutural seria, portanto, Esta estratégia foi amplamente desenvolvida no contexte da chamada Escola Carioca - mesmo considerando a presenca protagénica da estrutura que é tao cara a Mario Biselli -, ¢ podenos exenplificé-la com as marcantes obras de Oscar Niemeyer (Clube Social de Diamantina) ¢ Affonso Eduardo Reidy (Escola Brasil-Paraguay). Deste ltino tenos ainda o Museu de Arte Moderna do Rie de Janeiro, obra-prina que 6 a grande inspiracao para a Escola Paulista (5). Ou seja, © protagonismo estrutural e a disposicao do volume em sobrevoo sobre o territério nado s40 questées especificas da arquitetura que se forma em toca de Vilanova Artigas. Flea assim um tanto inapropriada a afirmacac de Mario Biselli baseada nesta divisao estanque ao se referir 4 Escola Paulista: “trata-se de uma produgac de arquitetura moderna diversa daquela que inicialmente atraiu a atengao mundial para a arguitetura brasileira, denominada Escola Carioca, conhecida pelas obras de Oscar Niemeyer, dos irnéos MIM Roberto, Affonso Reidy © outros” (p. 123). Mao estou afirmando, evidenteneate, que as duas “Escolas” sejam similares, mas apenas que a distinc&o pode ser encontrada mais na evolugae histérica do que nas estratégias projetuais. Na primeira metade do século 20, 0 Brasil era um pais fundanentalmente rural, com a maior parte do seu PIB sendo gerado pela produgde agricola. No caso especitico do tema em quest4o, néo é de se surpreender que o achado de Lucio Costa estabelece uma relagdo direta entre ar: na falta de metrépoles equivalentes as suropeias © norte-americanas, @ saida fol encontrar uma nova férmula que desse sentido elevado a nova arguitetura. Dando sole social para esta daciséo individual, a agenda cultural do primeire momento varguista estava voltada para a conformagao de uma cultura nacional (6). Lucio Costa, de forma consclente, aposta na constituicdo de uma arquitetura moderna que desse conta desta necessidade: “abrasileirar” a arquitetura moderna internacional! Assim, tal como afirmou uma vez José Lins do Rego, o que era artificial em Le Corbusier - a relagio entre arguitetura © paisagem natural - era organica para os arquitetos brasileiros: “O retorno a natureza, e o valor que vai fato moderno e paisagem natural: itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 39 sa/i22017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sulis do éter| viruvius ser dado & paisagen como elemento substancial, salvaram nossos arquitetos do que se poderia considerar formal em Le Corbusier” (7) A chamada Escola Paulista, que se forma ¢ se desenvolve no boje do desenvolvimento urbano @ industrial brasileiro - que vai ter em Sao Paulo Justanente seu epicentro -, vai dar prosseguimento nas estratégias arquiteténicas desenvelvidas pelos cariocas, mas agora dentro de um novo contexte histérico. 0 discurso culturalista ~ que nunca foi abandonado & persiste até hole de forma residual - vai ter sua euprenacia revertida pelo discurso ideolégico de esquerda, que enxergava na arquitetura ¢ no urbanisno alavancas da transformagzo social. No que diz respeito ac tena fem questao - 0 sobreveo do edificio -, temos agora um outro argumento de legitimacao: ndo se levanta mais 0 edificio do chdo para tornar possivel uma relacdo mais décil entre honem © paisagem, mas para que as relacdes sociais de plena igualdade possam ocorrer no solo. A atitude mesolégica © contemplativa adotada pelos cariocas na primeira metade do século vai ser substituida ~ ao menos como discurso hegeménico na segunda metade do século, em especial nos de chumbo da ditadura militar - pela aticude politica militante em busca da transformagdo social Do ponte de vista do conceite nao hé muita digerenca entre as propostas do MAM, de Affonso Reidy, © 08 diversos exenplos propostes por Maric Biselli. Contudo, do ponto de vista dos dispositives Léenicos hé una sensivel mudanca. A arquitetura paulisca vai ser beneficiaria direta das modernizaczo tecnolégica presente na construgao de hidroelétricas, instalagoes de infraestrutura, equipamentos piblicos ¢ privados de porte, galpées industriais etc. Esta nova fase de nossa histéria coloca a disposigao da arquitetura novas possibilidades de estrutura, que sao rapidanente incorperadas pela turma de Vilanova Artigas. Com isso © um desafio; no caso dos apoios, beira o exibicionismo sua redugao ao extrem - quatro, trés, dois © até um Gnico pilar, caso especifico da casa-Bola 2, de Rduardo Longo, © da Capela de Campos do Jordao, de Paulo Mendes da Rocha. Esta vontade de suspensic radical se expressa magnificamente nos croquis de Paulo Mendes da Rocha para o Museu Brasileiro da Escultura ~ MuBE, onde a laje superior aparece sobrevoando © chao sem qualquer ponto de apoio! Hm suma, & possivel imaginar que se nao houvesse a criagdo de Brasilia, a perda de condigao de capital « o esmagamento operado pela ditadura militar, a arquitetura carioca teria feito Leajeto muito sexelhante ao de Sio Paulo. A evidéncia material para esta afirmagao hipotética ndo é apenas o MAM de Reidy, mas também a obra brutalista posterior que Oscar Niemeyer realizou em outros lugares (por exemplo, © atual Museu Oscar Niemeyer om Curitiba, cuja parte original, aumento dos vaos e a diminuicdo dos pontos de apoio das estru: antes do olho expressionist, € excepeional) Avange mais um pouco em relagio A interpretacdo do projete do Nan June Paik Museum. No croqui que expressa o partido (p. 132) temos uma linha horizontal que se posiciona entre 0 retangule superior, que representa 0 edificio-ponte, © a linha ondulante que representa ot inferior. Bm ovtros croquis - em especial a elevacko frontal que posiciona 0 programa de usos © © corte transversal onde o desnivel se evid ‘cure deste artigo -, esta linha se transforma en un pédio, que pode ser acessado por escadaria ¢ de onde se divisa toda a paisagen do entorno. Abaixo do pédic, em um volume eno natural, cla, desenhos que destague! na al cerrado, se esconde parte do programa (infrasstratura © acervo} ora, esta estratégia de suspender parte do programa e enterrar outra parte para liberar 0 solo para use coletivo ou piblico é amplamente usada pelos arquitetos brasileiros. Una das primeiras aparicdes do acobertamento do programa pode sex vista no projeto de Oscar Niemeyer para ¢ Museu de Caracas. No case, @ motivacdo era ndo macular a perfeicao formal do tronco de piramide invertida con um indesejavel volume con atividades conplenentares. Se consideranos um universe estrutural « formal mais préximo ao de Mario Biselli, além dos 34 mencionados pelo Proprio autor, poderiamos listar um niimero ponderave! de projets que contemplam de forma adequada - ¢ Lalvez mais completa - © croqui do itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 ang 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius part nao de do, dentre eles seguramente o Masp, de Lina Bo Bardi, 0 Pav: de Paulo Mendes da Rocha, on suspensae do volune, o enterramento de programas de uso e a liberagac do a relacao entre a chao para uso bes fundanentais tivo poderian ser entendidos como a do projeto. 08 seja, em meu entendimento a questéo central deste projeto nao 6 exatamente a apontada pelo autor ¢ uma Lnvestigacéo com maior acuidade revela © vigeroso caudal de arquitetéaica aonde ele esta Gindsic de Barueri, croqui de Mario Biselli imagen divulgacao Observei diversas outras questdes presentes nos projetos de Mario Biselli © que poderian aalmente relacionados a aqui: Paulista. Destas, me restrinjo a quatro que re argumentagao aqu. en curso: a de que og projetoe nascem de outros projetes, alguns deles pertencentes ac mesmo ambiente cultura A primeira, Jo zenital de Gindsio de Barueri, arquitete de: anzo inferior destes arcos uma faixa genital transiteida faz a luz natural entrar pelo ponto de maior tensso da estrutura” (p. 141); com técnica e: al distinta te ae invés de metal ~, Vilanova Artigas uz natural entrar zenitalmente na Rodoviaria de Jai justamente pelo “ponte de nalor tensao da ", sobre cada um dos pilares de concreto armado; estes, de cdo quadrada, se abrem na parte superior em quatro pilaretes curves na forma de una casea de banana descascada, que edo enrijecido a entrada de luz e por um anel circular de travanento, resultando na abertura par circulagae de ar itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 519 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius aS Goes Shen ae. Teateo ve MATAL. Sl ms ao = Sate te serene re areas Ss =e [ast EZ la no ceoqui do partide arquiteténico snore © cobertura unitaria fe una fe praca itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 eng 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius estratégia de agencianente do programa, com privill gistrada da Escola Paulista © pode ser obs: J mencionada FAY USP, mas tanbén na Escola de Itanhaém e em diversos projetos residenciais de Vilan igas. A afirma: jo de Mario Biselli que a ideia chave - ou seja, © partido arquiteténico - se encontra na sua disposigae axial nso me parece a melhor escolha, pois nao principais qualidades do projeto. Concurso da Capes, croui de Mario Bi agen divulgacao A quarta relagdo parte da observaclo do croqui 282). 0 volume prismatico de planta quadrada vazado por igualnente quadrade se assenelna vig residéncias unifaniliares de Paulo Men: a casa James King e a casa Max Define, vespectivamente. Com porte étrico mais afim, é op Musical de Campos do Jodie, do escritério MMBB, projeto que por sua vez 0 de La Tourette, de Le Corbusie junto de croquis do par 1 rela 0 da Capes ao Centro relacionei, em outra ecasiae, ac Conver va que faz parte do co sugere, mais uma vez, a FAU USP, mas tanbém o Pavilndo Adriana Varejao em Inhotin, onde © arguiteto pa (9). © a perspe do nos sta Rodrigo Cerviso Lopez dispse um prisna ico puro en terreno inclinade, permitindo seu acesso per sua base suspensa na pendente, Como pode se ver, além das referéncias assumidas > Itamaraty © Justica, de Oscar ab: trata -, temos cutras ref. ncias @ 580 convocadas, algunas delas com maior poder de da Capes inteligibilidade ac proje ainda ha um comentario de ordem pessoal a ser feito. Motivade a tinha levantada durante a banca de Ge suas ideias aos projetos de arquitetos estrangeiros me parecla excessivanente extempozdnea, assim ala as da argu ‘a bras. Produzida em S40 Paulo, denunciavam um ponte cego a ser enfrentado Lim em uma lanchonete, reiterei que ni Mario Bise foul una conversa comigo. cultural; de uma forma ou de outra, ele estaré presente dentro de nés, em nvicges, em nossos vali 8 © em nossos procedimentos. Ro nos itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 79 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius de que na alguna gue sim? procure na estrutura e na espacialidade”. pedicmos, 34 na calgada, Biselli me perguntou: "Mas vocé tem cer sa do Artigas em meu trabalho?" Eu respondi: “é © PARTIDO ESTRUTRALG) as 6 coeue concursa Supervia Estapie Sia Cristévao, imagen eivulgacao Agora, ac ler sua tese de douterade, me deparei com a seguinte afizmacio: 9 estudo relaciona ainda essa tendéncia de dese: plvimento projetual al da chamada Arquit Lmportancia da he a Paulista Brut se formaran nas principais faculdades de arquite! ofieio” (p. 120). cont obra e de sua geracdo © a cacao (10). Este esquecimente nao é lent ista e a influéncia que exerce sobre o trabalho de arqu. ra de S20 Paulo, onde exercem tanbi ho esta relagao umbilical que Biselli cola ndo aparecia re prado aqui para reclanar da falta dos crédites A minha insisténcia, mas para realcar duas questées fundanentais: 2) 2 dificuldads imensa de se avaliar 0 préprio abalho con a devida isencao e profundidade, desafic que Mario Biselli enfrentar e que, em grande medida, foi capaz de cunprir, quiteténic: r RA pouco tempo; mais do una compreensdo que era incapaz de jue denunciar os equivocos, © papel que me siderag: do ao aut apontar para impr: se incons: gue seguranente cimento” na produgdo cultural: um calcados podem — acontecera; b) 0 papel do “esa co sande 3} Freud ~ voltar & tona a qualquer momento; so se esquecer das minhas indicagdes © ando seus contetidos, Mario Biselli cobrangas, mas mimetizando e ‘neorpo reproduzia no prépric texto o que ¢ comum nos mecanismos de criacao arvistica: 0 manuselo de formas e contetdes estéticos e procedimentes netodolégicos alheios, que fozam incorporades na conseiénela ou ob: inconsciéncia de form acravés vaco, leitura, uso fe que maitas vezes foram recobertos pela ra mitica da amnésia itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 ang 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius DRA ESC GUARULCS ree Node * Sese Guarulhos, eroqui de Mario Bisel! Emagen divulgasao Entre Aristételes ¢ Platao ApSs esta abordagem inicial mais aderente aos projetos © aos significados fa eles atribuido pelo autor, face agora algumas considezagses acerca da questao central do trabalho, ou ntada p longo da tese, com algunas variacées, mas que ganha sua sintese definitiva nas “consideragses finals”: rtando se o partido ou ideia nortead: no meio oW no final de una traje tica profissional © to de que se trata de um momento desse processo, cue emerge ia projetual, 0 que revela nap: dénica, € 0 ediante a representacao esboco, croquis livre, di sin uclal ~ seja num corte esquentlco, grama ou maquste radimentar ~ como se de uma trajetéria complexa, que articula ideias e que expressam a a ideia subjacente” je una trajetéria complexa”, a ideia chave do ubjaceate” ou “paztide arquiteténico” ~ se aproxima dicdo aristotélica, que enxerga na materialidade de uma de arte a forma final de anplo embate no campo das ideias ¢ u © lapidar das Sveis Itante da interacio histérica de fenémenos de diversos Anbitos (estético, tecnolégico, Linguistico, social, Stice, ideo) entes da tese, a definigao que ido arquiteténico se aproxima desta tradigao. & o que ja, a forma final é res agice ete.). En outros mom por exerplo, quando Biselli faz consideragées a partir de Lawson: sentido, © 9) imério € um obstacule, que ao ser removido, processo de projete como flux de ideias-chave ou possiveis part (p. 327). Em un si te, pois entendo uma obra como um feixe de energias tide geral, provenientes da subjetividade do artista e de universe de possibilidades técnicas © formais ofertadas pela sociedade. Acred: se projeta a partir do nada. Para mencionar projetos presentes na tese como referéncias, 6 possivel dizer que 0 Museu D’Arles, de Henri Ciriani, & una manipulagao de for; nétricas itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 ong 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius a (Louis Kahn) © na pi de Palladio no Renaseime: ) com prosencas fulgurantes na modernidade modernidade (Mario 30! afirmar que a Casa Bola de Eduardo Longo ¢ uma simplificagao evidente do aac Newton, de #tienn le. = assim por dian ‘eae Geaneres Tents sexe bss es , see te boone \ =a Eo Ee | ‘porto de Floriandpolis, croqui de Mario Biselli imagen divelgacdo Nesse sentido, fica p 2 mim mais difici? aceital pactem argunentos que da nogae de una criacse in cotu iselli traz 4 tona a0 faz einte comen sobre a Casa das x Niemeyer: Spode ser considerada una invencao sob qualquer ponto de vista, uma vez que no se assemelha @ nenhuna a conhecida” (p. 268). Ora, a Casa das entos de canoas tem inp! nantes contato com 0 Pavilhao d Barcelona, de Mies van der Rohe, do qual seria uma versao di dade prinitiva de rete, eza (12). 2 marquise arebéica j4 tinha sido experinentada pelo arquiteto na Casa do nico da Pampulha. Mesmo aqui nao se pode sensua: outro lado, sua Baile, do conjunto arqui dizer que seja original enquanto forma, pois esta 6 coriqueira na pintura abstrata da época (inclusive na de Le Corbusier) © nas formas aerodinamicas do design industrial norve-anericano. As formas curvas em zo moderno - caso do expressionisno da Torre fe até antes, caso do Art Decé. 0 8 € que muitas vezes formas 0 ambiente cultura itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 1019 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Te = CUMBIA TERMINALS ane" minal 5 do Reroporte de Cunbica, crogui de Mario Bisei1i imagen divulgacao Derivada desta questo, Biselli faz outras afirmagses sobre 0 carater arb da nica, que ser asgociada A intuigae saghe arqui toncordo plenanente com isso, pois entendo que parte ponderavel do processo de criagao se dé em una dimenso subterranea a nossa consciéncia. Mas ela ado 6 uma caixa preta, como dizem alguns. Como fio a ser puxado, cito frase de Biselli: “a forma arbitrariamente adotada no inicio comprova un potencial indise de solugao em determinados 1 Mas lo aprioristica de uma forma .e antecipa, os” (p. 274). Sim, perfe: nao se faz sem o apoio de uma ampla bagagen de conhecimento fade da eua escolha. 9 que ge chama aqui de gna como imaginacdo, ou seja, a fo mediada pela temporalidade entre a percepe4o de uma imagem © a desta imagem. 0 eri de sensagses, impres Leabranga pos valores associados a imagem percebida soverrade pelo esquecinen eventualmente ativado na evocacao da imagem lenbrada, que inev nte va: vesada pelas repr s posteriores (12). To go ou criagao se / © que nos leva a afirmagae a partir de material maendnico do artis perenptéria de Sartre: “a existéncia de um pensamento puro trabalhando sem nada que o provoque @ 2 priori inverossimil” (14). &m suas propoaicées acezca da criagio estética, Sigmund Feud a aproxima dos sonhos, onde a guarda-baixa da consciéncia adormecida possibilita que os anismes oniricos - em especial o deslocamento © a condensacdo ormando-as na forma e no contetde Processen as menérias fixadas, transf que diz Uma, ante 2 nko nstataco imp existe um contetde Gnico aderente a uma determinada forma, estando esta sempre ab sficade itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 ne 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Geer wei eamecenale) os Concurso do Contre Judici&rio de Curitiba, croqui de Mario Biselli imagen divulgacao Contudo, nas idae e vindas das afirmagses de Mario Biselli é mais facil ser a forma sint eto - 0 jagdes que apo: partide arquiteténico ~ resuitante a processos diversos, onde estac Presentes inclusive mecanismos psiquicos de distorgao, inversao, a esquecimento, Una destas frases & todos s de ev ages do “os caminhos da invencdo em arquitetura foram os mais diversos, sempre trazendo para o contexte de seu processo de trabalho uma ideia ‘de fora’, externa ao que © programa de projeto em que ihe & forma abstrata, a forma metaf geres r ay a referéncia literal, e a varias deri acées da express4o arquitetural, tendo ¢ que ten, sempre mais, alimentado de co: historia da arquitetura” (p. 271) me resultado una divezsidade de camiahos Frase, em minha opinigo, irreparavel. Co! aristotélico que abriga como explicagao a materialidade da jersas passagens da tesa, assédio de uma alma platonica, zpos do mundo. ta os ©: que cao his Yo do con: spartide arquiteténico” no Renascimento italiano © seus desdobramentos os momentos posteriores, em especial durante o Novinento Moderno @ no Pos-moderno. 0 dasejo de ter as maos um conceite trans-histérico, de validade universal, faz com que Biselli desconsidere enormes diferencas ou similitudes entre of mone: historicos, sempre tendo como conveniancia a possibilidade a afin ao que o partido arquiteténico é 0 cerne da arquitetura pelo menos desde 0 final do século 15. As arcificios narratives © argumentativos para dribla-las. Neste sentido, o no comego, no meio ou no fim, Ble pode vir de fora ou ante © processo. Segundo a taxionomia prop. a, ele 2, pode ser uma ideia tardia, pode ser determinado Agia de una investigagdo de vai do todo a part ou entao pelo conte: ano, pode se. seu anverso (da todo), pode ser um partido axial explicito, pode ser uma ideia © paztido ase Ludo! itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 rane 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius TWOLATRTE® fo erie(cio B fi RESIDENCIAL. cl # reece Me Ever Edificio residencial, sao Paulo, crogu! de Mario 5: imagen divulgacao ma diversidade dos critérios analitices para se chegar a0 partido arquiteténico ~ para isso sao alinhados autozes e veorias geneidadl diversos, 0 que explica a h como pressuposto a existé: projeto, © que pazece flutuar acima do m desenvolvimento. Segundo o a arquiteténico desenvolver as denais atividades de pr: den orte que arquiteténico ¢ que parece n4o participar do processo de trabalho me lore em um plano de operagtes distinto daqueles em se + Bate an complete ao Pi um idealisno radical com 0 qual tenho enorme dificuldade em parece d concordar (15). 0 préprie trabalho aqui analisade se vé incapaz de evitai 9 contrabando de argunentos estam na raiz, pois sao de extrema diversidade os fatores que se alinham abaixe de termo guarda-chuva wpartido arqu maverialidade da vida © das elucubragses teéricas dela. ase da materialid eles, sem excecao, oriundes da 1 se faz a parti A arquitetura como sintese de procedimentos diverses, no dmbito das ae pr ca diante do jetual, nos gue a qualidade de una obra pode ser encontzada nos seus mais tipolés: uma hipotética ideia superior, que se descola irrevogave ee jo processo de desenvolvimento projetual. Em um contexto onde coment ca gerai pelo cencurso piblico para © anexo do edificio do Bw ae faneire, que possibilita 0 desenvolvimento © construct do projete autor da idela, Otavio Zeenidio se localiza a criagto da obra \concepedo azquite! neepeao (e ado mero 0 Frojeto Basico © ao Projeto abarca, por regra, as atividades to!) refer vo, incluinde cbviamente o detalhanento. Exemplos desse oncepeao conceito amplo (na verdade, nao reducionista) de 8, mas me Lin tado pela arquitetura de Joso Filgueiras Lima, 0 Lelé. & por acase alguém arquiteténica séo i a cltar un dos mais emblematicos ~ agi aordinaria fe repre ‘az durante ce supse que 0 que Lel rojeto Executive age ‘concepcdo arquiteténica’ itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 1389 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Ne emrigh toner Concurso Habitag&e Social, contro de S80 Paulo, crogui de Mario Bisel imagen divulgacao Creio que estamos diante da necessidade argumen! ite enfrentada: 1 —\_— ine soci pis Ye ENA Mui ahora Habitacao de Inzeresse Social om Hellépolis, sao Paulo, croqui de Marlo Biselli imagen civulgacao itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 sana 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Post scriptum A decisae em publicar os comentarios desenvelvidos durante a arguigae na eza que vale a pena a forma enka se deu pela ntradigoes ~ aigunas delas a no desenvolvimento dos argumentos nem sempre compativeis, por outro lado 0 trabalho vem que ha alguna: inaladas acima -, um pouco de pr ta dificuldade em manejar a ideias © dentes © una © _ dade enozme con 0 fazer arquiteténice gualidades inegavel abor conseguem ter; © esforco que apenas aque. momentos chega a revelags: respeito sem hesitacso pela teoria, algo nen sempre visivel na postura lacidade surpreendente de a de inteligibilidade do proprio trabalho © que em alguns jorose na bus ao mesmo tempo saborosas e profundas; © dos chamados arquitetos de prancheta: a trazer A tona um sem niimero de temas © discussse Agric enone Geant’ GeeitcT seem Goer sees i eo = tieiasoneme Sn Sere. a seo ST ens sax bt let ser Bamber rintes sche SEAT See Pave — lS —— A esquerda, Concurse Nan June Paik ts Biselli; 4 direita, Habitacdo de Interesse Social em Heliépolis, eroquta de Mario Bisellt Sia do Sul, croqui de Mario imagen aivulgacao lo, deixo 5 destes temas © discussées ea ve © bom senso em me censurar. © sno traba, postulados © implicagtes desenvolvimento de um projeto de arquizetura, © a metodologia cientifica de un dieting deverminado 1» quando acaba produzindo confuses © incompreensses do que esté em J) b) a relacdo entre moderno © pés-moderno © debate inplicito a ela colocan em cena a discussie se hd uma continulda uma ruptura entze 0s dois monentos; a consideracao desta questao, como elemento chave a nogdo do “novo” defendido pelas vanguardas, pode levar a vos do deb gnific itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 1519 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius Artie, Sosa Gein! Enact ee Cached Bret a tieiasoneme Sn Sere. Bante o Ee qn wt yume Dare penises meek SE Ao Biselli; a direita, Hab eroguia de Mario ©) 9 tem ctantes distinces acerca do se mantico de onde 4 fee mull as do tema por modernistas europeus © bras ntextos histéricos apresentavan denandas ¢ ngas muito profundai ge “infla onstanterente por Mario Biselli © a) 0 conceit que sof: te do meio acadén ea de arquitetura, de una +P na ebjecdo: chave para a explica como Ba que se trata de um conc qua 2 discuss stores do poz Harold Bloom © Kar: do amparado do de Cam eriagao e difusao da obra de arte. vale mencionar tados, ambos teéricos da liter beneficio imenso que seria olharnos 3 areas das artes, muitas delas muito mais avangadas em suas peaquisas sobre a criagae tetura (27). HRA OFS, itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 1619 s2ni2017 resenhasontine 148.03: Sobre propriedades suts do éter| viruvius Concurso da COMPERJ, croqui de Mario 3iselli imagen divulgacao potas a 9 presente texto & baseado na arguigio feita durante a defesa da tose de Gouterado no Prograna de Pés~graduaco em Arquitetura © Urbanismo da FAU Mackenzie, acorrida no dia 14 de abril de 2014, as 14n00, ¢ que contou com a participacio des professores Funice Abascal (orientadora), Céca Guinaraens (WERI), Gleice Slali (VERN), Abiiio Guerra (Mackenzie) 2 Ral (ackenatey el Perrone 2 Una das convidadas externas, Gleice Fall, sugeriv que ns apresentacso final do volume, cujo depésito deve ocorrer em um més, © autor transforme seus dois, capitules er duas partes, @ os subcapitulos atuais en capitulos. A sugestae ver de encontro a minha opinias. a Os autores do projets para o concurso do Nan June Paik Museum so o# arquitetos Mario Biselli, Artur Katchborian, Guilherne Motta, Marcio N. Coelho Jr, Marcos Paulo Ribelro, Roberte N. Fialho, Silvie Sguizzard: fe Valéria 8. Flalho. 4 Fete argunento eu desenvolvi em minha tese de doutorado: GUERRA, AbLIie. Tele Costa ~ maciernidade © tradicdo: montagem discursiva da arquitetura moderna brasileira. Tese de dostorado. Orientacgo Maris Stella Martins Bresciani. Carpinas, TRCH Unicamp, 2002. 5 4 alguns anos cobrei de Nabil Bonduki a auséncia desta Liliagto no seu importante Livro sobre © arquiteto carioca: "Contude, com 9 exagero na visio peritérica sobre 0 fato arquiteténico corre-se o risco de se deixar escapar consideragdes substantivas, como, por exemple, a evidente filiacae do brutalisno paulista ~ una das mais importantes manifestactes estécicas bragileizas dae Gltinas décadas ~ ace projetos do Coléglo Brasil-Paragual, en Assunglo, © do MAH no Rio de Janeiro, ambos de Affonso Reidy”. GUERRA, abilio. Historiografia da arquitetura. Jornal de Hesenhas, S80 Panic, Yolha de $.vasto, nh. 65, 12 ago. 7000, p. 8, Republicagse do Lexte: GUERRA, Abilio. Historiografia da arquitetura, Aecenhas Ondine, S80 Paulo, ano OL, n, 001-21, Vitruvius, Jan. 2002 wwe vitruviue.con.br/ravictas/read/resenhacon] ine/ 01, 001/3268>, ‘ © tena da cultura nacional esta anplanente desenvoivida em minha dissertagdo de GUERRA, Abilic. © homen primitive ~ origem e confermagdo no universe intelectual brasileiro (eéculos XIX e XX). Dissertagio de mestrado. Orientagio Naria Stella Martins Bresciani. Campinas, TFCH Unicanp, 1989. A dissertacao, com alguns ajustes, foi publicada como livro, com titulo modificade: GUERRA, Abilio. O primitiviono em Mario de Andrade, Oswald de Andrade © Raul Bopp. Origom ¢ conformado no universo intelectual brasileiro. Colegio RG bolsa, volume 2, S80 Paulo, Romano Guerra, 2010. estrada} RECO, José Lins do. 0 honen ¢ a paisagem. XAVIER, Alberto (org.}. Depoimento de luna geracdo, p. 303, Publicado originalmente en francés na revista I/Architecture d’awjourd’hui, Pari, n. 42-43, ago. 1952, p. 8-14. Apud GUERRA, AbILio. Lucie Casta, Gregor: Warchavchik @ Roberto Burle Mara: aincese entre arquitetura © natureza tropical, Revista USP, Sio Paulo, n. 53, mar-/maio 2002, p. 18-31. Republicacgo do artiga: GUERRA, Abilic. Lucio Costa, Gregori Warchavehik © Roberto Burle Marx: sintese entre arguitetura © natureza sropical. Arquitextos, S40 Paulo, ano 03, n, 029.08, Vitruvius, out, 2002 Swe, yiteuvius, com,br/sevistas/read/arquivexcos/03,029/740>, itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 a9 sa/i22017 resenhasontine 148.03: Sobve propriedades suts do éter| viruvius vWota~se no conjunto uma tort to influéncia corbusiana, em especial do cont do ta Tourette”. GUERRA, Abilio. Arquitetura brasileira: viver na floresta. catéloge da expesicas. Sao Paulo, Institute Tonie Ohtake, 2010. ® os autores do projeto pare o concurse da PAPERGS sdo cs arquitetos Mario Biselli, Artur Katehborian, Marclo N. Coelho dx, Roberto N. Flalho, Silvie Sguizzardi o Valéria S. Fialho 9 SWota-se no conjunte uma de ua Tourette”. GUERRA, Abilio. Arquiretura brasileira: viver na Floresta. rte influéncia corbusiana, en especial do convents Catélogo da exposi¢ds. Sio Paulo, Instituto Tonie Ohtake, 2010. 10 © exame ce qualiticagio de doutorade ocorre em Junho de 2022 @ as afixnagses que face aqui estac corrcboradas pelas anctactes feitas por Céca Guinaraens na u Na Odisseia de Homers, on sua tunultuada volta para face, a tropa de Uiisses Gosembarcan na ilha dos lotéfagos @ alguns soldados conom o fruto do lotos, que provoca © esquecinento. Segundo alguns intézpretes, 2 amnésia - ac spagar 0 passado muitas vexos posads © dolorida - abre a possibilidade de corogar de novo, uma potencial alternativa do renascimento. No Ambito da criagte, © eequecimenta circunstancial & um mecaniene fundamental, pots sen ele o peso da referéncia dos antigos pode ser paralisante. 2 CE. dofendo em artigo ainda inédito, a ser publicado pela revista da Pés FAU use. a3 Durante a defesa, Mario Biselli foi indagado por Gleice Elali se os croquis, apresentados cono partidos dos projetos, representavam 0 que ele pensava no norente da concepsio cx o que ele pensa hoje sobre os projezes. Sua resposta Fol muito sugestiva: “represents o que eu penso hoje sobre os projetes”. Ou seja, as formas © contelides mais significatives dos projetos concebidos em fases distintas de sua carreira profissional foram revisitados a partir da experiénela acumulada. ou aeja, algunas questdes aventadas hoje nao estavan claras ou evidentes para o autor durante © processo de projetaae. Esta situagdo, por si s6, relativiza a concepgio do partide arquitetOnico como ideia chave Ginica, conforme deseja o autor uu SARTRE, Jean-Paul. A imaginagdo. Colegso 0 Pensadores, 3a edigke. S80 Paulo, Abril Culzural, 1987, p. 51 Com cusro foco, a mesma cbjecao foi apresentada ao candidate por outro menbro da banca. Rafael Perrone comentou que “ideia subjacente” induzia ao entendimento que un partide arquiteténice preexiate © que cabe ac arquitete Gescobrilo. Este entendimento € contraditério com a afirmagto sistendtica do autor sobre a origem processual do partide arguiteténico 16 IRONTDIO, Otavio. Sobre a qualidade de um concurse. 0 que se entende por concepcds arquiteténica? Projetos, Sao Paulo, ano 24, a. 160.01, Vitruvius, abr. 2014 ra ‘Teatel desta questdo em arguicdo em una banca de mestrado: GUERRA, Abilio. © brutalismo paulista no contexto paranaense. A arquitetura do escritério Forte itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 189 121122017 resenhasontine 148.03: Sobre as propriedades sutis do éter| viruvius 2010 sobre © autor Mackenzie © editor do portal Vitruvius © da Ronano Guerra Eaitora itp: viruvius.com brtevistaslreadiresenhasontine!"3,148/5134 199

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