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Diferenças entre personalidade,

temperamento e caráter
abril 2, 2018

5Compartilhado

 A quarta idade: a nova velhice


 Mecanismos de defesa dos neuróticos e psicóticos
 Pessoas leais: o valor de ser fiel aos seus princípios
Em psicologia, personalidade, temperamento e caráter são três
conceitos usados para expressar maneiras de pensar e de sentir,
e portanto estão muito relacionados entre si. Mas esta grande
afinidade faz com que muitas vezes seus significados sejam confundidos.
Para usar os termos de personalidade, temperamento e caráter com critério,
vamos tentar delimitá-los e dimensioná-los de forma simples. Para isso, antes
de começar a ver suas diferenças, temos que perceber com clareza
que temperamento e caráter são duas dimensões da
personalidade. Ou seja, ambos são componentes essenciais da última.
Em psicologia, personalidade, temperamento e caráter são três
conceitos usados para expressar maneiras de pensar e de sentir.

Como diferenciar personalidade, temperamento e


caráter?
Temperamento: base constitucional
Quando falamos de temperamento, nos referimos àquela parte
inata da nossa personalidade que é determinada por nossa
herança genética. Por isso, é considerada a dimensão biológica e instintiva
da personalidade. De fato, o temperamento é primeiro fator da personalidade a
se manifestar.
Nos bebês já é possível distinguir diferentes tipos de temperamento. Assim,
dependendo de sua tendência para sentir e manifestar emoções positivas ou
negativas e um bom ou mau humor, é possível considerá-las crianças “mais
fáceis” ou “difíceis” em termos comportamentais.
Por ser de origem genética e fruto da constituição hereditária, o
temperamento dificilmente pode ser modificado, manipulado ou
trocado pelas circunstâncias. Sempre, de alguma forma, existirá essa
tendência; embora não seja menos verdade que possamos usar recursos para
aumentar ou inibir sua manifestação. Se fôssemos um iceberg, o
temperamento faria sempre parte da porção submersa, podendo exercer algum
controle para modificar a forma como se manifesta na porção descoberta.

Hipócrates e Galeno: os humores


A teoria dos quatro humores, enunciada por Hipócrates na Grécia Antiga, foi
uma das primeiras que tentaram explicar o temperamento. Este médico
considerava que tanto a personalidade quanto o estado de saúde da
pessoa dependiam do equilíbrio entre quatro tipos de
substâncias: bílis amarela, bílis negra, fleuma e sangue. Ele os chamou de
humores corporais.
Séculos mais tarde, Galeno de Pérgamo, tomando como referência esta
classificação hipocrática, categorizou as pessoas de acordo com seus
temperamentos. Com eles, ele distinguiu quatro tipos de pessoas:
 Colérico (bílis amarela): pessoas apaixonadas e enérgicas, que se
irritam com facilidade.
 Melancólico (bílis negra): indivíduos tristes, fáceis de comover e com
grande sensibilidade artística.
 Fleumático (fleuma): sujeitos frios e racionais.
 Sanguíneo (sangue): pessoas alegres e otimistas, que expressam
carinho pelos demais e se mostram seguras de si mesmas.
Caráter: o reflexo de nossas experiências
É o componente da personalidade que engloba o temperamento (constituição
hereditária) e o conjunto de hábitos educacionais e relacionais aprendidos pela
pessoa. Ou seja, é um aspecto tanto inato quanto adquirido.
O caráter é a parte de nós que é determinada pelo ambiente.
Além disso, é consequência das experiências e interações sociais
que vamos tendo em nossa vida e das quais obtemos algum
aprendizado. Assim, todos esses hábitos influenciam nosso temperamento e
nossas predisposições biológicas. E vão mudando, variando, refinando e
moldando nossa personalidade. Portanto, a origem do caráter é cultural.
É menos estável do que o temperamento. O caráter, por não ser hereditário,
não se manifesta totalmente nas fases iniciais do desenvolvimento evolutivo.
Ele vai passando por diferentes etapas, até alcançar sua expressão
máxima na adolescência. Portanto, ele pode ser modificado e é suscetível
de ser alterado; por exemplo, através da educação social. Hoje em dia, este
termo é bastante confundido com o da personalidade, de forma que
frequentemente são usados sem distinção.
Personalidade: biologia e ambiente
A personalidade é o resultado da soma de caráter (temperamento
e hábitos aprendidos) e comportamento. Ou seja, engloba ambos os
aspectos. É, talvez, essa coesão que permite elucidar mais claramente as
diferenças entre personalidade, temperamento e caráter.
Por isso não a podemos considerar somente fruto da herança genética, mas
também consequência das influências ambientais a que a pessoa está sujeita.
A personalidade é um distintivo individual e, portanto, é característico da
pessoa. Além disso, de acordo com inúmeros estudos, permanece estável
ao longo do tempo e em situações distintas.
“O caráter é, simplesmente, a personalidade avaliada do ponto de
vista ético”.
-Gordon Allport-

Definindo a personalidade
Em psicologia, a personalidade é o conjunto de emoções, cognições e
condutas que compõem o padrão de comportamento de uma pessoa. É a
maneira como nos sentimos, pensamos ou nos comportamos. É um conjunto
de processos que interagem uns com os outros e se autorregulam, formando
um sistema dinâmico. Atualmente, as duas definições mais usadas e
aceitas em psicologia são:
 “A personalidade é a soma total dos padrões de conduta, atuais ou
potenciais, de um organismo determinados pela herança e o
ambiente”. Hans Eynseck (1947)
 “A personalidade são os padrões típicos de conduta (incluindo
emoções e pensamentos) que caracterizam a adaptação do indivíduo
às situações da vida”. Michel (1976).
No entanto, não existe uma definição unitária ou clara do que é a
personalidade, uma vez que é um sistema complexo e existem tantas
definições quanto autores e correntes. Cada filosofia ou teoria forneceu sua
visão e conceito, semelhantes entre si, mas diferentes em suas nuances.
Todas têm algo em comum: elas consideram que, na pessoa, há um certo
padrão que as leva a se comportar de forma semelhante em situações
semelhantes. Neste padrão, entraria em jogo uma série de variáveis, o que
daria forma à personalidade.
Segundo a corrente, estas variáveis recebem um nome ou outro: característica,
assunto, partes, traços… O essencial é que a riqueza da psicologia da
personalidade reside em todas essas contribuições, teorias, estudos e
pesquisas, juntamente com a integração de todas elas. A personalidade, o
temperamento e o caráter são conceitos diferentes, e é
precisamente nessa diferença que se encontra parte de sua
riqueza e valor para entender e tentar prever, através deles, os nossos
comportamentos.

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