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APRAXIA (Conceito, Características e Princípios Gerais de Terapia)

Conceito: “É uma desordem da articulação, que resulta da perda, causada por uma lesão cerebral, da capacidade
da musculatura da fala e de sequencializar os movimentos na produção espontânea de fonemas ou de uma
seqüência de fonemas, porém esta dificuldade não é acompanhada por fraqueza ou lentidão significantes, ou
incoordenação destes músculos nos movimentos reflexos ou automáticos”. (Johns e Darley, 1970)

Principais Características:
1. Os erros de articulação aumentam proporcionalmente à complexidade do ajuste motor que a articulação exige.
Assim, as vogais são articuladas mais facilmente do que as consoantes simples, que, por sua vez, são melhor
articuladas do que os grupos consonantais. A zona de articulação do fonema é outro ponto que deve ser
considerado, sendo os fonemas palatais e dentais mais suscetíveis a erros do que outros fonemas. A repetição de
fonemas é mais fácil de pontos anteriores para posteriores do que o inverso, ou seja, é mais fácil repetir pa-ta-ca
do que ca-ta-pa.
2. Consoantes iniciais tendem a ser freqüentemente pior articuladas do que as consoantes em outras posições.
3. Leituras repetidas de um mesmo material permitiram verificar que os pacientes apráxicos podem reincidir nos
erros, e, em alguns casos, observou-se menor número de erros em leituras sucessivas, no entanto, sem mudanças
significantes.
4. Freqüência do fonema: fonemas que aparecem com freqüência elevada na língua tendem a ser melhor
articulados do que os que aparecem menos freqüentemente.
5. Tipos de erros: aparecem inúmeros erros fonêmicos, incluindo-se omissões, adições, repetições e,
principalmente, substituições.
6. Em relação aos aspectos seqüenciais, uma análise dos erros destes pacientes revela três tipos fundamentais:
antecipação, reiteração e “metástase” (inversão de fonemas).
7. Os pacientes apráxicos apresentam uma acentuada discrepância entre a perfomance na fala automática e a
fala espontânea, sendo boa na primeira e extremamente prejudicada na segunda.
8. A repetição se apresenta pior do que a fala espontânea, além de apresentar maior tempo de latência.
9. A extensão da palavra é uma variável importante, sendo que os erros de articulação aumentam com o
aumento da extensão da palavra.
10. Na leitura em voz alta de um conteúdo conhecido, parece que os erros de articulação não aparecem “ao
acaso”. Eles aparecem com maior incidência nas palavras que são fundamentais para a comunicação, que tenham
valor lingüístico no enunciado, ou que estejam ligados a algum conteúdo psicológico.
11. A articulação correta é influenciada pela forma de apresentação do estímulo. Os pacientes produzem melhor
estímulos que podem ver e escutar do que os de uma fita gravada, por exemplo. Portanto, as pistas visuais e
auditivas têm uma grande importância.
12. Alguns tipos de variáveis auditivas, visuais e psicológicas não parecem interferir na precisão articulatória. Por
exemplo, o uso de um ruído de fundo para que o paciente não preste tanta atenção em seus próprios erros não
favorece a produção articulatória.

Princípios Gerais de Terapia: A terapia deve ser centrada na desordem de articulação. Além disso, algumas
condições fonéticas que interferem na produção articulatória devem ser sempre consideradas como: zona e modo
de produção do fonema, distância entre fonemas sucessivos, freqüência do fonema e das palavras e a dificuldade
dos fonemas iniciais.
Estes são os fatores principais para a terapia do paciente apráxico. No entanto, existem autores que
propõem métodos para a reabilitação deste distúrbio.

Método proposto por Dabul e Bollier (1976):


1. Produção correta e domínio das consoantes isoladas: a adequação da produção isolada das consoantes
é condição para uma sequencialização correta. Após o aprendizado do padrão correto (no mínimo 18
posicionamentos corretos, em 20 tentativas), muda-se a etapa.
2. Repetição rápida de cada consoante com a vogal /a/: esta etapa consiste em que o paciente consiga
sair de um padrão correto de articulação e possa retornar a ele de forma correta e rapidamente. Esta habilidade é
fundamental para os ajustes articulatórios rápidos que são exigidos durante a conversa espontânea. O paciente
deve ser capaz de realizar 60 repetições corretas em 15s para passar à etapa seguinte.
3. Colocação dos fonemas nas sílabas: esta etapa aumenta a habilidade do paciente de mudar de uma
postura articulatória para outra. Nesta etapa são dadas variações de CV-CV como fata/ e combinações o tipo CVC
como /pap/. O paciente deve ser capaz de repetir corretamente 20 pares de sílabas em 15s para passar para a
etapa seguinte.
4. Produção das palavras através dos fonemas e das sílabas: esta etapa é possível quando o paciente
adquire um “vocabulário” das posições articulatórias. Quando o paciente encontra uma palavra que não é capaz de
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produzir, ele deve produzi-la dizendo cada fonema isoladamente e, a seguir, combina-los dentro das sílabas e das
palavras. (Tratado de Fonoaudiologia Capítulo 42: Karin Zazo Ortiz)

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