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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Oficina de Vegetação

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FLG 356 – BIOGEOGRAFIA


Profa Dra Sueli Ângelo Furlan
Departamento de Geografia

Oficina de Vegetação: Técnicas de Coleta e Herborização


O geógrafo não precisa saber identificar todas as espécies da sua área de estudo, mas no estudo que antecede o trabalho de
campo deve estudar as características da vegetação que poderá ser encontrada em campo, as Unidades de Conservação tem
nos seus Planos de Manejo uma lista das espécies encontradas na unidade.

Quando não se consegue identificar as espécies presentes, deve ser realizada a coleta para a confecção de um herbário e
posteriormente a sua correta identificação por um especialista. Entretanto, em Unidades de Conservação as coletas devem ser
previamente autorizadas.

Para identificação das espécies devem-se coletar no mínimo cinco exemplares1 de ramos com folhas, flores e frutos. No caso
de árvores coletar um ramo inteiro, no caso de herbáceas coletar até a raiz. Após a coleta do material botânico, este deve ser
secado em herbário e enviado para identificação. Na secagem muitas das características fisionômicas podem ser perdidas,
como cor, disposição das folhas no ramo, etc. Por isso cada espécie coletada deve receber um número sequencial e no caderno
de campo deve ser descrita suas características principais.

Aspectos importantes a serem considerados:


- Cheiro característico (amassar a folha e sentir se exala aroma);
- Verificar se o exemplar está com sementes, flores e frutos;
- Verificar se produz látex e suas características (leitoso, hialino, etc);
- Disposição de folhas no ramo;
- Cor das flores, tronco, folhas, verificar a presença de espinhos;
- Observar o ambiente de crescimento da planta (declividade, disponibilidade de luz, etc.).
- Presença de espinhos.
Tarefa:
Coletar uma amostra de alguma espécie da flora brasileira (herbácea, arbustiva ou arbórea) e realizar a sua herborização.

1
Lembre-se que esse é um treinamento de campo, as áreas onde serão realizados os trabalhos de campo do curso de Biogeografia são
Unidades de Conservação Integral, onde não é permitida a retirada de nenhum material.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Oficina de Vegetação
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FLG 356 – BIOGEOGRAFIA
Profa Dra Sueli Ângelo Furlan
Departamento de Geografia

De acordo com Furlan, (2011)2 após a coleta as amostras devem ser colocadas entre folhas de jornal e após entre folhas de
papelão e amarradas com barbante, caso tenham prancha de madeira é possível fechar as amostras como uma prensa,
concluindo a herborização, dessa forma a amostra será preservada até o momento da identificação. É muito importante que cada
amostra receba uma etiqueta de identificação e no caderno de campo sejam anotadas as descrições de cada espécie. Caso não
seja possível realizar o procedimento de herborização em campo é necessário acondicionar as amostras em sacos plásticos
escuros com algodão umedecido, para que elas não se percam por ressecamento até ser realizado a herborização.

1)Amostra acondicionada no jornal. 2) Amostra empilhadas e prensada. 3) Herborização finalizada.

Exemplo de etiqueta de identificação:


Nome do local Data
Classificação
Nome vulgar
Nome do coletor
Observações:

2
FURLAN, Sueli Ângelo. Técnicas de Biogeografia. In: VENTURI, L. A. B. (Org.). Geografia: práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo:
Editora Sarandi, p. 135-170, 2011.

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