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UNIVERSIDADE METODISTA UNIDA DE MOÇAMBIQUE

UMUM Inhambane, Morrombene, Cambine

Licenciatura do Curso em Ciências de Administração e Gestão

3º Ano: 1º Semestre

Tema: Fundamentos de risco e retorno

Discentes: Liliana Carlos e

Pedro Cumbe Docente: Anselmo Luís

Abril de 2019
Índice
Introdução ................................................................................................ ii
Fundamentos de risco e retorno ..................................................................... iii
Risco ..................................................................................................... iii
Retorno .................................................................................................. iii
Risco de uma carteira ................................................................................. iv
Retorno de uma carteira e desvio-padrão .......................................................... iv
Exercício prático ....................................................................................... iv
Correlação................................................................................................ v
Diversificação ........................................................................................... vi
Correlação, diversificação, risco e retorno......................................................... vi
Conclusão................................................................................................vii
Referências Bibliográficas.............................................................................vii
Introdução

O presente trabalho, inserido na Unidade Curricular de Finanças Empresariais, tem como


tema fundamentos de risco e retorno. No devido trabalho, objectivamos que até ao final o
estudante consiga maximizar os ganhos e reduzir os riscos durante a realização dos seus
trabalhos financeiros.

Uma vez sabido que é inevitável a ocorrência de risco nas empresas, surgindo de uma
forma inesperada, exige um alto cuidado dos administradores financeiros ao velarem pelos
fundos empresariais, de modo a garantir o alcance melhor dos objectivos pelos quais a
empresa existe.

Para melhor compreensão, o trabalho está estruturado em capítulos, sendo que no capítulo
um abordamos sobre o risco, o qual é imprevisível a sua ocorrência dentro das empresas,
devendo ser corrigido de imediato sempre que for detectado. No segundo capítulo,
relatamos sobre retorno, uma medida que dá a conhecer ao investidor se ganhou ou perdeu
no investimento por ele feito num determinado período. O terceiro capítulo, reflecte sobre
o risco de uma carteira, os quais são os activos pertencentes ao investidor. Para que estes
activos estejam protegidos, os administradores financeiros deverão criar uma carteira
eficiente que consiga minimizar os riscos e maximizar os retornos, dando dessa forma, a
vida a empresa.

Para realizarmos este trabalho, baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, que culminou com
a leitura de livros.
Fundamentos de risco e retorno

Risco
Para Mota et al., (2012, p. 103) considera risco como uma situação decorrente
precisamente de incerteza, isto é, da possibilidade ou probabilidade de os valores que
venham a ocorrer serem diferentes dos valores estimados.

Na visão de Gitman (2010, p. 203) vê o risco como a probabilidade de perda financeira, ou


mais formalmente, a variabilidade dos retornos associados a um dado activo. Por se tratar
de uma perda financeira e de ocorrência imprevista, sabendo ainda que as finanças são o
coração de uma empresa, requer uma maior atenção por parte dos administradores
financeiros o cuidado pelas finanças, pois, são os responsáveis pelo planeamento
financeiro, concepção de créditos e avaliação de propostas que envolvem diversos
desembolsos de captação de fundos para financiar as empresas. Devido a essa
responsabilidade, os riscos recaem e afectam directamente aos administradores
financeiros, assim como aos accionistas, tal como ilustra o exemplo sobre alguns tipos de
riscos que surgem dentro das empresas: o caso de a empresa ser incapaz de cobrir as suas
despesas operacionais, o que é chamado de risco operacional. E a impossibilidade de a
empresa não ser capaz de cumprir com as suas obrigações financeiras, o chamado risco
financeiro. No caso de accionistas, pode-se deparar com o risco de tributação, que é o
caso de ocorrer certas mudanças desfavoráveis na legislação tributária.

Retorno
Concernente ao retorno, Gitman (2010, p. 203) define-o como ganho ou perda total em um
investimento em certo período. Por sua vez é calculado dividindo-se as distribuições em
dinheiro durante o período, mais a variação de preço, pelo valor de investimento no início
do período e é dado pela seguinte fórmula:

c pn
r n
 n I

p n I

Onde

r n
 taxa de retorno efectiva, esperada ou exigida durante o período n

c n
 (fluxo de) caixa recebido a partir do investimento no activo durante o período de n

p  preço (valor) do activo no tempo n


n

p  preço (valor) do activo no tempo nI


n I

O retorno, r, n
reflecte o efeito combinado do fluxo de caixa, c n
, e das variações do
3
valor, p −p , no período n .
n n I

Exemplo: a senhora Júlia é dona da empresa dedicada a venda de sapatos e deseja aferir o
retorno de dois pares dos seus sapatos, os rasos e os saltos, os rasos foram comprados para
revenda há um ano 20.000,00 e tem valor actual de mercado de 21.500, 00. Durante o ano,
gerou 800, 00 em receitas após impostos. Os sapatos de saltos, foram comprados a quatro
anos, o seu valor no ano transacto caiu de 12. 000, 00 para 18.800, 00. Durante o ano,
gerou 1700, 00 em receitas após impostos.

a) Calcule a taxa de retorno anual, r, de cada um dos pares de sapatos.


800,00+21.500,00−20.000,00 2300,00
r r
 20.000,00
 20000,00  11,5%

1.700,00+11.800−12.000,00 15.000,00
r s
 12.000,00
= 12.000,00 = 12,5%

Ilações: embora o valor de mercado de sapatos de saltos tenha caído durante o ano, seu
fluxo de caixa preposicionou uma taxa de retorno mais elevada do que os sapatos rasos no
mesmo período. Evidentemente, o impacto combinado de fluxo de caixa e de variação de
valor, medido pela taxa de retorno, é importante.

Risco de uma carteira


Na vida real o risco de qualquer investimento específico não seria encarado
independentemente de outros activos. Novos investimentos devem ser analisados à
luz de seu impacto sobre o risco e o retorno da carteira de activos. O objectivo do
administrador financeiro é criar uma carteira eficiente, que maximize o retorno
para um dado nível de risco, ou minimize o risco para um dado nível de retorno.
Logo, precisamos de uma maneira para medir o retorno e o desvio-padrão de uma
carteira de activos. Uma vez que possamos fazer isso, trataremos do conceito
estatístico de correlação, que dá base ao processo de diversificação, usado para
desenvolver uma carteira eficiente, (Getman, 2010, p. 214).

É da responsabilidade de administrador financeiro criar uma carteira suficiente que


forneça o mais baixo nível de risco possível para um nível dado de retorno previsto,
fornecendo igualmente os melhores retornos realizáveis para um nível dado de risco.

Retorno de uma carteira e desvio-padrão

Para Gitman (2010, p . 215), o retorno da carteira é dado pela média ponderada dos
retornos e activos individuais que a compõem. Podemos usar a equação para
encontrar o retorno da carteira.

O desvio-padrão dos retornos de uma carteira é encontrado aplicando-se a fórmula


do desvio-padrão de um só activo. Mais especificamente, a equação é usada quando
são conhecidas as probabilidades dos retornos e a equação aplica-se quando os
resultados são conhecidos e presume-se que as probabilidades a eles relacionadas
sejam iguais.

Exercício prático

Cálculo do desvio-padrão de uma carteira de investimentos


Uma empresa possui uma carteira de investimentos em 3 activos com as seguintes
probabilidades de retorno:

 40% de render 8% a.a;


 30% de render 10% a.a;
 30% de render 12% a.a

Com base nesses dados, vamos calcular o retorno e o desvio-padrão da carteira.

Dados

w , w e w = 40%, 30% e 30%, respectivamente


I 2 3

k ,k ek
I 2 3
= 8%, 10% e 12%, respectivamente.

Retorno

Nesse caso, o retorno médio K é encontrado a partir da multiplicação do retorno pela


probabilidade respectiva. Logo, temos:

k = (8%x 0,40) + (10% x 0,30%) + (12%x0,30)=

9,8% de retorno de carteira

Em seguida, fazemos a substituição na equação do desvio-padrão

2

  k j  xPR j

Σk=   k

8  9,8
2
Σk= x0, 4 0 +(1 0  9,8 ) 2 x0,30 +(12 − 9,8) 2 𝑥0,30

Σk= √3,24 + 0,04 + 4,84

Σk= √8,2

Σk= 2,84% de desvio-padrão/risco de carteira

Correlação
Correlação é uma medida estatística da relação entre duas séries de números
quaisquer. Onde os números podem representar dados de qualquer espécie, de
retornos a notas de provas. Se duas séries se movem na mesma direcção, elas são
positivamente correlacionadas. Quando se movem em direcções opostas, são
negativamente correlacionadas, (idem).

Logo, entende-se a correlação como a interdependência entre duas ou mais varáveis. Por
exemplo: quando os activos de dois activos movimentam-se de forma similar, na mesma
direcção, dizemos que eles são correlacionados.
Diversificação
O conceito de correlação é essencial para o desenvolvimento de uma carteira
eficiente. Para reduzir o risco geral, é melhor diversificar por meio da combinação,
ou acréscimo à carteira de activos com correlação negativa (ou positiva fraca).
Combinar activos negativamente correlacionados pode reduzir a variabilidade geral
dos retornos, Gitman (2010, p. 217).

Exemplo: um investidor decide apostar 200,00 dos seus recursos num negócio. Por sua vez,
para que uma acção negativa não afecte a outra, não aplicará o valor num e único
produto, o que quer dizer que, 100% serão para o produto X e os restantes 100% no outro.

Esta técnica, consiste em alocar recursos em diferentes aplicações financeiras, de modo


que o desempenho negativo de um recurso não afecte os restantes, com vista a reduzir os
riscos e maximizar os ganhos.

Correlação, diversificação, risco e retorno

De modo geral, quanto menor a correlação entre os retornos de activos, maior o potencial
para diversificação do risco. Para cada par de activos há uma combinação que resulta no
menor risco (desvio-padrão). A magnitude da redução dos riscos por meio dessa
combinação depende do grau de correlação. Também, a lógica da diversificação
internacional de carteiras supõe que essas flutuações do valor das moedas e do
desempenho relativo cancelem-se no decorrer de períodos longos. Se comparadas a
carteiras semelhantes, mas puramente domésticas, uma carteira internacionalmente
diversificada tenderá a produzir um retorno comparável, com menor nível de risco.
Conclusão

Findo o trabalho, ficamos com a concepção de que uma empresa para que desenvolva
melhor as suas actividades e sair-se sucedida é preciso que trace estratégias de ultrapassar
os riscos que eventualmente surgem aquando da concretização dos sonhos empresariais.
Outrossim, o trabalho deu-nos a saber a determinar os resultados financeiros de uma
organização após um trabalho realizado, isto é, saber se ela teve prejuízos ou ganhos nos
investimentos feitos para melhor tomada de decisão.
Referências Bibliográficas

Mota, A. G., Barroso, C. D. (2002). Finanças da Empresa: Teoria e Prática. Lisboa: Edição
Síbalo, Lda.

Getman, L. J. (2010). Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Person.


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