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Mudança das propriedades de diferentes corpos devido a variação de sua

temperatura
Ágatha Vaz da Cruz Costa, Camila Oliveira Castro, Marcela Oliveira de
Carvalho, Rayssa Silva Aguiar.
Turma 31A do curso de Engenharia Civil.
02 de fevereiro de 2017
Resumo
A energia cinética que um corpo possui é responsável por definir o grau de agitação das
partículas que o compõem. Essa agitação é maior ou menor de acordo com o aumento ou
diminuição da temperatura fornecida a este corpo. [1]. Essa variação de temperatura não só
altera o comportamento das partículas como também interfere na dimensão deste corpo. A
variação dessas dimensões pode ser chamada de dilatação. Sempre ao se falar em dilatação
deve-se entender que cada corpo o faz respeitando as características do material no qual é
constituído e, para isso dá-se o nome de coeficiente de dilatação. Neste experimento foi
realizado um estudo prático e teórico da dilatação em diferentes corpos.

1 Introdução
Uma das causas da dilatação é a variação da temperatura de um corpo e
consequentemente a desordem das partículas que o constituem. Por dilatação, têm-se que, ela
pode ser linear, superficial ou volumétrica dependendo da superfície estudada.
A dilatação linear é usada para corpos em estados sólidos, no qual a alteração acontece
significativamente em somente uma de suas dimensões, comprimento, por exemplo. Ou seja, o
comprimento do corpo vai se alterar proporcionalmente a variação de temperatura ocorrida. [2].
Porém, essa alteração ocorre de maneira que sejam respeitadas as capacidades de cada material
de dilatar. Essa capacidade de dilatar é o chamado coeficiente de dilatação específico de cada
material.
O experimento realizado teve como principal objetivo comparar valores teóricos de
coeficiente de dilatação, com os valores encontrados em laboratório ao submeter corpos lineares
a diversas temperaturas, e para isso, foi utilizado o conceito de dilatação linear.

2 Modelos
2.1 Modelo Teórico
Temperatura determina o quão agitadas estão as partículas de um determinado corpo.
Essa agitação modifica as propriedades dos corpos. Uma dessas modificações ocorre no
comprimento dos corpos, sendo que, à responsável por isso dá-se o nome de dilatação térmica.
O fato dela modificar o comprimento induz a dizer que se trata de uma dilatação linear.
A dilatação linear (∆𝐿) está diretamente relacionada ao comprimento inicial de um
corpo qualquer (𝐿0 ), a variação ocorrida na temperatura (∆T) e ao coeficiente de dilatação (α)
específico do corpo que expressa a facilidade do comprimento aumentar ou diminuir. [2].
Contudo têm-se a seguinte fórmula:
∆𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 (1)
Um exemplo do dia a dia que ilustra muito bem a dilatação linear é ao observar o
aumento no comprimento dos trilhos de um trem quando submetidos a uma variação positiva na
temperatura. Como tentativa de evitar este problema, quando são construídas as linhas férreas, é
respeitado um limite de distância de um trilho para outro, para que haja espaço suficiente para
suportar a dilatação dos trilhos. Com isso, percebe-se a importância do estudo da dilatação
térmica de cada material.
Além da dilatação linear, temos também a dilatação superficial e volumétrica. Todas
elas trazem o mesmo conceito, porém se aplicam em diferentes situações. A superficial diz
respeito a corpos em duas dimensões, ou seja, depende de um valor de área de uma determinada
superfície. Já a volumétrica usa-se quando há uma dilatação que varia em três dimensões
dependendo, então, do volume do corpo. Todas elas dependem de uma variação na temperatura
para acontecerem, e ainda do coeficiente de dilatação de cada material. Sendo, que o coeficiente
de dilatação superficial é o dobro do linear e o coeficiente de dilatação volumétrica é o triplo do
linear. Com todas essas definições é possível realizar um estudo bem criterioso quanto a
dilatação térmica.

2.2 Modelo experimental


Materiais utilizados:

 Base de sustentação metálica com relógio comparador;


 Corpos lineares de alumínio, cobre e aço;
 Termômetro;
 Balão volumétrico;
 Rolha com furo;
 Garra;
 Haste;
 Mangueira de silicone;
 Lamparina.
 Trena.
A montagem experimental foi realizada de acordo com a figura 1.

Figura1: Montagem experimental. [3]


A figura 1 demonstra a montagem do experimento, que possui um balão volumétrico
com uma certa quantidade de água que ao ser aquecida, com auxílio de uma lamparina, entrava
em ebulição. Ao balão foi conectada uma mangueira de silicone que transferia o calor recebido
pela água para a barra colocada na base de sustentação. À barra foi acoplado um termômetro
que media a sua temperatura naquele ponto e, ainda, no final dela foi colocado um relógio
comparador que media a sua dilatação linear em uma dada temperatura.
O experimento foi realizado de forma que a cada alteração na temperatura da barra fosse
anotado o valor correspondente de dilatação linear obtido no relógio comparador. O mesmo
procedimento foi realizado para três diferentes tipos de barra sendo uma de alumínio, outra de
cobre, e a outra de aço. Para a de alumínio foram anotados além dos valores de elevação da
temperatura os de decaimento da mesma. Todas as barras tiveram seu comprimento inicial
devidamente medido. Os valores das dilatações e temperaturas são mostrados nos resultados e
discussões.

3 Resultados e Discussões
3.1 Resultados para a barra 1
Ao aquecer a barra 1, deparou-se com um pequeno acidente que resultou num desvio das
medidas corretas das dilatações. Devido a isso, as medidas de dilatação durante o aquecimento
da barra foram descartadas e fez-se a medição novamente durante o resfriamento. Os valores
obtidos são mostrados na tabela 1.
Tabela 1. Dilatações e temperaturas na barra 1.

BARRA 1
Temperatura (±0,5°C) Dilatação(±0,05mm)
41,0 0,56
39,0 0,35
38,0 0,32
37,0 0,31
36,0 0,27
35,0 0,25
34,0 0,23
33,0 0,20
32,0 0,16
31,0 0,14
30,0 0,12
29,0 0,10
28,0 0,08
27,0 0,06
26,0 0,00

Através desses dados, fez-se um gráfico da dilatação em função da variação da temperatura (gráfico1).
Gráfico 1. Dilatação em função da temperatura para a barra 1.

.
Analisando o gráfico, vê-se que este obedece à proporcionalidade mostrada pela equação 1, a
dilatação de um corpo é diretamente proporcional a temperatura que este se encontra. Ainda
através da equação 1 pode-se estimar o valor do coeficiente de dilatação linear da barra, sendo
que este e igual a 6,61 ∗ 10−5 ± 0,63 ∗ 10−5 ºC¯¹. Os erros relacionados a dilatação linear
foram obtidos através da propagação de erros, demonstrada em anexo.
Ao consultar diversas tabelas de valores de coeficientes de dilatação, constata-se que o resultado
obtido na prática não é suficiente para definir de qual material a barra é feita. Porém ao analisar
as características físicas como cor e textura, pode-se dizer que esta é feita de aço. O coeficiente
de dilatação linear do aço é igual a 1,40 ∗ 10−5 [4] .Apesar do cuidado ao se realizar a prática,
ocorreram diversos erros que ocasionaram nesse resultado inconclusivo, dentre os quais
podemos destacar:

 a metodologia para colher as temperaturas;


 vibração da mesa ,que interferiu diretamente nas medidas da dilatação;
 oscilações de temperatura devido ao apagamento da chama que aquecia a água;
 erros de observação dos usuários.
3.2 Resultados para a barra 2
Tabela 2. Valores de temperaturas e dilatações para a barra 2

BARRA 2
Temperatura (±0,5°C) Dilatação(±0,05mm)
27,0 0,08
29,0 0,31
30,0 0,40
35,0 0,45
40,0 0,52
45,0 0,56
50,0 0,68
55,0 0,69

Pode-se observar que a barra 2 se aqueceu com muito mais facilidade que a barra 1, e também
obteve uma maior dilatação. A relação entre as grandezas pode ser melhor interpretada através
do gráfico 2.
Gráfico 2. Dilatação em função da temperatura para a barra 2

De acordo com o gráfico 2, pode-se observar que a dilatação tende a aumentar com o aumento
da temperatura. Devido aos erros encontrados nessa prática, os dados experimentais são bastante
dispersos.
Substituindo os dados experimentais na equação 1, obteve-se o coeficiente de dilatação linear
igual a 4,21 ∗ 10−5 ± ºC¯¹. Devido ás características físicas da barra, deduz-se que esta é
composta por latão ou cobre, porém o coeficiente de dilatação linear desses materiais são
1,80 ∗ 10−5 [4]. Assim como na barra 1, nesta parte do experimento o resultado foi inconclusivo.
Os motivos para esse desvio foram exatamente os mesmos, erros que interferiram diretamente
na prática.
3.3 Resultados para a barra 3
Tabela 3. Temperaturas e dilatações na barra 3

BARRA 3
Temperatura (±0,5°C) Dilatação(±0,05mm)
30,0 0,02
35,0 0,16
40,0 0,19
45,0 0,25
50,0 0,30
55,0 0,34
60,0 0,35

Gráfico 3. Dilatação em função da temperatura na barra 3

Assim como para as barras 1 e 2, na barra 3 a dilatação aumenta conforme aquecemos a barra.
Utilizando a equação 1 e os dados experimentais, obteve-se o coeficiente de dilatação linear
igual a 2,060 ∗ 10−5 ± 0,297 ∗ 10−5 ºC¯¹.
Dentre todas s barras estudadas, esta foi a que o coeficiente prático mais se aproximou do valor
teórico. Levando em conta as características físicas e o resultado obtido, supõe-se que esta barra
é feita de alumínio, metal cujo α=2,5 ∗ 10−5 .

4 Conclusão
Como foi referenciado acima, a dilatação linear, no caso deste experimento, é influenciada pelo
coeficiente de dilatação linear específico de cada material e a temperatura a que foi submetida
as barras. O objetivo era a que se chegasse aos coeficientes de dilatação do alumínio, aço e
cobre com os dados obtidos na prática, no entanto, não foi possível determinar os todos esses
coeficientes devido aos erros envolvidos neste experimento, sobretudo pela dificuldade de se
coletar os dados com precisão e os erros de operador difíceis de evitar. Apesar dos erros
envolvidos na prática, pode-se comprovar a relação de proporcionalidade entre a temperatura e
dilatação do corpo, sendo que esta é influenciada pelo coeficiente de dilatação linear. Se dois
corpos de materiais diferentes são submetidos a mesmas variações de temperatura, aquele cujo
coeficiente de dilatação for superior obterá uma maior dilatação que o outro.
Referências
[1] HALLIDAY, David et al. Fundamentos de Física – Vol.2- Gravitação, Ondas,
Termodinâmica - 9ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ED. LTC-2013.
[2] Dilatação linear. Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php > Acesso em: 02 de
fevereiro de 2017, às 15:18.
[3]Figura 1. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABWiMAH/relatorio-
fisica-2-dilatacao-termica> Acesso em: 03 de fevereiro de 2017, às 10:45.
[4] Constantes Físicas. Disponível em: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dil
atacao/linear.php> Acesso em: 03 de fevereiro de 2017, ás 13:00

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