Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Ágatha Vaz da Cruz Costa, Camila Oliveira Castro, Joice de Oliveira Bueno, Marcela
Oliveira de Carvalho, Rayssa Silva Aguiar.
Turma 31A do curso de Engenharia Civil.
01 de Novembro de 2016
Resumo
O relatório que se segue fornece resultados práticos da relação entre a variação da altura de
imersão da sonda no líquido e a pressão manométrica sobre o fluido no tubo em U, que é
uma relação de proporcionalidade. Também é apresentado a relação entre o empuxo e a
natureza do líquido a submergir um corpo, juntamente com a teoria do princípio de
Arquimedes que afirma que o módulo do empuxo é igual ao peso do volume do líquido
deslocado.
1 Introdução
Nesse experimento é necessário o conhecimento prévio de pressão, que é dito como força
exercida em uma área, [1], que é estudada no manômetro, determinada como pressão
manométrica; e, na segunda parte do experimento é usado o conceito de empuxo,[2], força
vertical exercida por um fluido em um corpo e contrária à força peso, e também o princípio
de Arquimedes,[2], ambos conceitos estudados em um corpo submerso, ou emerso em
partes. Este experimento possui por objetivo estudar os conceitos de pressão manométrica,
empuxo e o princípio de Arquimedes.
2 Modelos
2.1 Modelo Teórico
Em física pressão é uma grandeza determinada pela relação da força aplicada sobre a área
na qual é exercida, e pode ser advinda de gases ou líquidos.[1] Sabe-se que pressão
absoluta é definida como a pressão total desta área, e que pode ser expressa
matematicamente como:
E ainda:
A outra maneira é utilizando o princípio de Arquimedes que diz o seguinte: “... todo o corpo
imerso em um fluido em equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de
uma força vertical, com sentido oposto à este campo, aplicada pelo fluido, cuja intensidade é
igual a intensidade do Peso do fluido que é ocupado pelo corpo.”[2] Assim, foi possível obter
outra fórmula para o cálculo de empuxo:
[3]
Sendo:
E = empuxo;
ρ = densidade do fluido;
V = volume deslocado do fluido;
g = aceleração da gravidade.
Materiais utilizados:
Painel em U;
Tripé tipo estrela;
Seringa de plástico;
Mangueira de látex;
Proveta de 150 mL;
Sonda de imersão;
Dinamômetro;
Cilindro de Teflon;
Presilha com haste;
Líquidos diversos.
Na primeira parte do experimento, colocou-se água no tubo em forma de U com o auxílio de
uma seringa de plástico. Em seguida, colocou-se 100 mL de detergente na proveta e
conectou-se a mangueira de látex em uma das extremidades do tubo em U até a sonda de
imersão. Em seguida, mergulhou-se a sonda de imersão na proveta e observou-se a
variação da altura h e o valor do desnível ∆h no tubo em U. Por fim, foi calculada a pressão
manométrica para cada altura.
Fez-se um gráfico de pressão manométrica( P) em função de ∆h e obteve-se os valores dos
coeficientes por meio do Método dos Mínimos Quadrados - MMQ (método utilizado para
encontrar o melhor ajuste de pontos experimentais onde as distâncias entre a curva
planejada e os pontos experimentais seja a menor possível).
Em seguida, tapou-se a saída do tubo em U com o dedo e fez-se as mesmas medidas. Por
fim, colocou-se álcool no lugar do detergente e repetiu-se os procedimentos.
Na segunda parte dos experimentos, observou-se que o dinamômetro estava calibrado.
Montou-se o experimento com o dinamômetro preso à haste e pendurou-se o cilindro.
Primeiramente, foi medido o valor do peso real do cilindro de Teflon (0.13N), em seguida,
ele foi mergulhado no béquer com água e, então, foi medido seu peso aparente. Logo após,
foi possível encontrar as incertezas por meio da propagação de erros e o empuxo por meio
da fórmula descrita no modelo teórico. Feito isso, o mesmo procedimento foi realizado com
o álcool.
Na terceira parte dos experimentos, usou-se a mesma montagem da segunda parte. A força
peso real do cilindro de Teflon foi medida, 100 mL de água foram colocados na proveta, e
em seguida mergulhou-se um pedaço do cilindro na proveta. Mediu-se o peso aparente e o
volume de liquido deslocado, cinco vezes com pedaços diferentes do cilindro submerso e
uma vez com o cilindro totalmente submerso. Com isso, foram realizados os cálculos de
empuxo por meio do princípio de Arquimedes e feito um gráfico de E em função de V onde
foram obtidos os coeficientes angular e linear usando o MMQ.
3 Resultados e Discussões
Uma vez que a prática foi dividida em três partes, os resultados e discussões seguiram o
mesmo esquema de forma a facilitar a compreensão destes.
3.1 Pressão manométrica
Neste caso observa-se que o empuxo é menor para o líquido com menor densidade. Já o
peso aparente do objeto tende a ser maior em líquidos com densidades menores
densidades e vice-versa..
Os erros do empuxo foram calculados através da propagação de erros (Anexo A).
4 Conclusão
Analisando os resultados, percebe-se que há uma relação diretamente proporcional entre a
altura h de imersão da sonda em um líquido e a pressão manométrica sobre o fluido do tubo
em U, ou seja, a pressão aumenta com maiores profundidades. A densidade do fluido
colocado na proveta também exerce influência na pressão manométrica e isso pode ser
observado pelo valor diferente de ΔH do tubo ao imergir a sonda em um líquido diferente.
Quanto ao empuxo e a densidade do líquido percebe-se que um corpo imerso em fluidos
menos densos obtém baixo valor de empuxo, porém seu peso aparente é maior. O empuxo
e peso aparente também variam conforme a profundidade de imersão do corpo, sendo que,
quanto maior a profundidade, maior é o valor do empuxo e menor o peso aparente.
Referências