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Tratados internacionais
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Corte Internacional de Justiça
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Lei da Migração ..............................................................................
Convenção de Mérida
CONCEITOS
�Essa convenção traz conceitos muito importantes e vem dar uma nova interpretação
para o Poder Judiciário e uma nova forma de atuação do Ministério Público�.
Tais definições, como a de funcionário público ou confisco, são importantes para
nivelar o entendimento na aplicação da lei pelos países signatários.
Abordagem a respeito do sigilo: �Ela traz bem explícita que o país signatário deverá
retirar de sua legislação algum impedimento ou deverá facilitar os meios pelos quais os
órgãos de investigação possam efetivamente quebrar o sigilo bancário.
A convenção também trata da cooperação internacional: A restituição de ativos, aliás,
é um princípio fundamental da convenção e, de acordo com o texto, �os Estados
participantes se prestarão à mais ampla cooperação e assistência entre si�.
FACILITAÇÃO DA COMUNICAÇÃO: Para haver a facilitação da comunicação entre os países
signatários, a convenção também prevê a cooperação interna, entre os órgãos
responsáveis por combater a corrupção.
Instituição independente- : A convenção faz menção ao Ministério Público. De acordo
com o texto, a instituição não deve fazer parte do Poder Judiciário e deve gozar de
independência para realizar a tarefa de combate à corrupção.
Falando da questão em si, essa usou da letra do Artigo 15 da Convenção de Viena sobre
o Direito dos Tratados, conforme os colegas já comentaram.
O ato de adesão não tem relação direta com o Pacta Sunt Servanda, não entendi a
relação que a Gianna Rosa trouxe no comentário.
Obs.: a questão fica fácil se você reparar que a única alternativa que fala em adesão é a
letra D, todas as outras falam em ratificação.
A autoridade competente para decretar a expulsão é o Presidente da República mediante
decreto
Galera, vamos lembrar que não cabe mais citar a lei Lei 6.815/80 (Estatuto do
Estrangeiro), uma vez que este dispositivo legal foi substituído pela nova lei de
Migração, a Lei 13.445/17, de 24 de maio de 2017.
Para quem ficou na dúvida em relação à letra "e", que traz a deportação, compare o art.
50
Art 50 - A deportação é medida decorrente de procedimento administrativo que consiste
na retirada compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular em
território nacional.
Note que hoje já não é mais permitida a deportação sem notificação e prazo não inferior a
60 dias para o migrante proceder a regularização antes da deportação por força do art.
50,§1º.
Ora, se o migrante atenta contra a moralidade pública, ele atenta contra um dos princípios
constitucionais (art. 37 caput), portanto, contra o interesse nacional. Não há como se
confundir com situação migratória irregular e nessa situação seria improvavel pensar em
dar prazo de 60 dias para que a pessoa em questão regularizasse a situação.
Ainda não se deve falar em extradição, uma vez que essa deve ser pedida por Estado
estrangeiro, conforme art. 81 da nova lei.
art. 81 - A extradição é a medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e
outro Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia
condenação criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.
Lembrando que a Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017 (“Nova Lei de Migração”) foi
sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer, e substituirá a Lei nº 6.815/80
(“Estatuto do Estrangeiro”) bem como a Lei 818/49, que regulamentava a aquisição, perda
e a reaquisição da nacionalidade, e perda dos direitos políticos.
Assim, como foi publicada em 25 de maio de 2017, entrará em vigor em 180 dias de sua
publicação, ou seja, em 22 de novembro de 2017.
A partir dessa data, essa questão deixará de ser regulada pelo artigos 65 do Estatuto do
Estrangeiro e estará prevista no artigo 54 da Lei de Imigração que não prevê mais a
possibilidade de expulsão "no caso de estrangeiro que atente contra a moralidade pública"
(ou a segurança nacional, ordem política/social e tranquilidade), mas sim, para as
seguintes hipóteses:
Artigo 19
Formulação de Reservas
Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular
uma reserva, a não ser que:
a)a reserva seja proibida pelo tratado;
b)o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure
a reserva em questão; ou
c)nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade
do tratado.
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que
lhe forem submetidas, aplicará:
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras
expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo
o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas
mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito.
Art. 38 CIJ -
1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que
lhe forem submetidas, aplicará:
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
Costume
"O artigo 38.1b do Estatuto da CIJ define como costume internacional a “evidência de
uma prática geral aceita como lei”.
Esta definição requer uma análise mais apurada para ser entendida corretamente. A
primeira exigência para o estabelecimento do
costume é a existência de uma prática geral nas relações entre os Estados. Exemplos da
existência de tal prática geral podem ser vistos
nas relações bilaterais e multilaterais entre Estados. Uma prática geral necessita ter
natureza (habitual) consistente para ser reconhecida como tal.
Consistente, neste caso, significa a existência de uma freqüência repetitiva bem como um
período de tempo durante o qual a prática
tenha ocorrido entre os Estados. Contudo, a existência de uma prática geral, por si própria,
é insuficiente para a conclusão de que o direito
internacional do costume sobre um ponto específico exista realmente.
É crucial para o reconhecimento de tal prática geral, como parte do direito
internacional do costume, que exista a crença da obrigação legal por parte do(s)
Estado(s) atuante(s) nessa prática.
Essa crença necessária é melhor conhecida por sua descrição em latim, opinio juris sive
necessitatis. A combinação de uma prática que ocorre regularmente (entre Estados) com
a crença subjacente (dos Estados) que tanto a prática quanto sua recorrência são o
resultado de uma norma compulsória é o que constitui direito internacional do costume."
fonte: material de estudo focus concursos
RESUMO:
- Os tratados internacionais ingressam no ordenamento jurídico com status de lei ordinária, exceto
aqueles em matéria de Direitos Humanos e aprovados pelo crivo das emendas (5°, § 3°, CF). Podem
receber várias designações: Tratado, Acordo, Convenção, Protocolo, Convênio. Um tratado só seria
obrigatório a um Estado se este o consentisse, o assinasse. Do contrário, viola a soberania do Estado.
Ocorre que o Brasil fez reserva sobre a "Lei dos Tratados", o qual permitia a aplicação provisória de
tratados ainda não em vigor, se o Estado anuisse e o tratado assim o dispusse. O Sistema brasileiro,
bastante criticado, adota o entendimento de que o tratado passa pela Assinatura do Presidente
da República - Referendo do Congresso Nacional - Ratificação do Presidente da República,
por meio de Decreto presidencial. Note que o sistema passa pelo Executivo e Legislativo - check
and balances.
Artigo 11
Meios de Manifestar Consentimento em Obrigar-se por um Tratado
O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado pode manifestar-se pela
assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação,
aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.
(...)
Artigo 14
Consentimento em Obrigar-se por um Tratado Manifestado pela Ratificação, Aceitação ou
Aprovação
1. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela
ratificação:
a)quando o tratado disponha que esse consentimento se manifeste pela
ratificação; (LETRA E)
b)quando, por outra forma, se estabeleça que os Estados negociadores
acordaram em que a ratificação seja exigida; (LETRA A)
c)quando o representante do Estado tenha assinado o tratado sujeito a
ratificação; ou (LETRA B)
d)quando a intenção do Estado de assinar o tratado sob reserva de ratificação
decorra dos plenos poderes de seu representante ou tenha sido manifestada
durante a negociação. (LETRA C)
2. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela
aceitação ou aprovação em condições análogas às aplicáveis à ratificação.
A) Tratado não revoga Constituição Nacional.
B) Basta aprovação, não lei formal. Também pode ser ratificado via decreto em alguns
casos.
C) Correta.
D) A Convenção de Palermo é sobre crime organizado transnacional.
E) A convenção de Mérida é realmente sobre corrupção, mas foi ratificado por decreto em
2006 (DECRETO Nº 5.687/06).
O Brasil adota o dualismo moderado, não se exigindo a edição de lei para a incorporação
do tratado, mas sim um procedimento complexo, assim sistematizado:
•Assinatura do tratado
•Exposição de motivos, dirigida ao PR pelo Ministro das Relações Exteriores, dando ciência
da assinatura do tratado e pedindo sua ratificação
•Mensagem do PR ao CN, solicitando o exame de um tratado para fins de ratificação
•Exame do tratado no CN, que autorizará ou não a ratificação
•Decreto legislativo, instrumentalizando a autorização ou não ratificação
•Após a autorização, o PR poderá ratificar o tratado, que é ato discricionário, materializado
por meio de instrumento de ratificação, dirigido aos demais signatários do acordo ou a seu
depósito
•Decreto, pelo PR, promulgando e dando publicidade ao tratado internalizado
"Como regra, um Estado não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o
inadimplemento de um tratado, salvo na hipótese de violação manifesta a norma de direito interno de
importância fundamental sobre competência para concluir tratados."
Sobre competência para concluir tratados? Ora, um conflito entre norma constitucional e artigo do
tratado significaria isso? O conflito não seria de conteúdo? Há esses dizeres na Convenção de
Viena?
"A reserva significa uma declaração unilateral feita por um Estado, ao assinar, ratificar, aceitar ou
aprovar um tratado, com o objetivo de excluir ou modificar efeito jurídico de certas disposições de
um tratado multilateral ou bilateral."
Se nada impede uma reserva em um tratado internacional bilateral, qual o erro dessa afirmação? Por
exemplo sobre a modificação do efeito jurídico de um artigo, com a concordância da outra parte,
depois da aprovação do texto, isso é proibido?
D5015
Responsabilidade das pessoas jurídicas
1. Cada Estado Parte adotará as medidas necessárias, em conformidade com o seu ordenamento
jurídico, para responsabilizar pessoas jurídicas que participem em infrações graves envolvendo
um grupo criminoso organizado e que cometam as infrações enunciadas nos Artigos 5, 6, 8 e 23 da
presente Convenção.
2. No respeito pelo ordenamento jurídico do Estado Parte, a responsabilidade das pessoas jurídicas
poderá ser penal, civil ou administrativa.
3. A responsabilidade das pessoas jurídicas não obstará à responsabilidade penal das pessoas físicas
que tenham cometido as infrações.
4. Cada Estado Parte diligenciará, em especial, no sentido de que as pessoas jurídicas consideradas
responsáveis em conformidade com o presente Artigo sejam objeto de sanções eficazes,
proporcionais e acautelatórias, de natureza penal e não penal, incluindo sanções pecuniárias.
A regra clássica de exercício da jurisdição nacional garante que sobre seu território o
Estado exerce jurisdição geral e exclusiva, o que impediria as práticas de atos de um
Estado no território de outro Estado.
O art. 4º, da Convenção de Palermo, é intitulado “proteção da soberania”. Segundo
esse dispositivo, “o disposto na presente Convenção não autoriza qualquer Estado Parte a
exercer, em território de outro Estado, jurisdição ou funções que o direito interno desse
Estado reserve exclusivamente às suas autoridades”. Essa é regra clássica de exercício da
jurisdição nacional: a de que a jurisdição é territorial.
Alternativa D está incorreta: A informação sobre a totura aos membros da Policia Civil não é
opcional, mas sim um dever, tanto que a convenção ao tratar da matéria diz que cada "Estado Parte
assegurarará (...)", vejamos:
Decreto nº40/91, Art.10, item 1: Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação
sobre a proibição de tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal
civil ou militar encarregado da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de
quaisquer outras pessoas que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer
pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
I P A N I D S RE CO CO
I NTERDEPENDÊNCIA NACIONAL.
P REVALÊNCIA DOS DDIREITOS HUMANOS.
A UTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS.
N ÃO-INTERVENÇÃO.
I GUALDADE ENTRE OS ESTADOS.
D EFESA DA PAZ.
S OLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS.
RE PUDIO AO TERRORISMO.
CO OPERAÇÃO ENTRE POVOS / PROGRES. HUM.
CO NCESSÃO DE ASILO POLÍTICO.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
SO CI DI VA PLU
SO BERANIA.
CI DADANIA.
DI GNIDADE DA PESSOA HUMANA.
VA LORES SOCIAIS DO TRAB. E DA LIVRE INIC.
PLU RALISMO POLÍTICO.
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
CON GA E PRO
a) Seu rol resta limitado àquele previsto no texto constitucional. ERRADO: Art 5 § 2º
Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
Art. 28. Não se concederá asilo a quem tenha cometido crime de genocídio, crime contra a
humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos do Estatuto de Roma do
Tribunal Penal Internacional, de 1998, promulgado pelo Decreto no 4.388, de 25 de
setembro de 2002.
DIFERENÇAS: