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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

.................................................................................................. 76
Tratados internacionais
...........................................................................................................................................
......................................... 76
Corte Internacional de Justiça
...........................................................................................................................................
............................... 78
Lei da Migração ..............................................................................

De acordo com a Convenção de Mérida, o procedimento de


permitir que remessas ilícitas ou suspeitas saiam do território
de um ou mais Estados, os atravessem ou entrem nele, com o
conhecimento e sob a supervisão de autoridades competentes,
objetivando identificar um delito e identificar pessoas
envolvidas em sua ocorrência, é denominado entrega vigiada.

Convenção de Mérida

A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, composta de 71 artigos.

É o maior texto juridicamente vinculante de luta contra a corrupção.


A Convenção foi assinada em 9 de dezembro de 2003, na cidade de Mérida, no México. Em
virtude da assinatura desta Convenção, no dia 09 de dezembro comemora-se o Dia
Internacional de Luta contra Corrupção em todo o mundo.
O tratado oferece:

1-a estrutura legal para criminalizar práticas de corrupção;


2-ampliar a cooperação internacional no enfrentamento de paraísos fiscais; e
3- facilitar a recuperação de ativos desviados para o exterior.

CONCEITOS
�Essa convenção traz conceitos muito importantes e vem dar uma nova interpretação
para o Poder Judiciário e uma nova forma de atuação do Ministério Público�.
Tais definições, como a de funcionário público ou confisco, são importantes para
nivelar o entendimento na aplicação da lei pelos países signatários.
Abordagem a respeito do sigilo: �Ela traz bem explícita que o país signatário deverá
retirar de sua legislação algum impedimento ou deverá facilitar os meios pelos quais os
órgãos de investigação possam efetivamente quebrar o sigilo bancário.
A convenção também trata da cooperação internacional: A restituição de ativos, aliás,
é um princípio fundamental da convenção e, de acordo com o texto, �os Estados
participantes se prestarão à mais ampla cooperação e assistência entre si�.
FACILITAÇÃO DA COMUNICAÇÃO: Para haver a facilitação da comunicação entre os países
signatários, a convenção também prevê a cooperação interna, entre os órgãos
responsáveis por combater a corrupção.
Instituição independente- : A convenção faz menção ao Ministério Público. De acordo
com o texto, a instituição não deve fazer parte do Poder Judiciário e deve gozar de
independência para realizar a tarefa de combate à corrupção.

Aos efeitos da presente Convenção:


a) Por "funcionário público" se entenderá: i) toda pessoa que ocupe um cargo
legislativo, executivo, administrativo ou judicial de um Estado Parte, já designado ou
empossado, permanente ou temporário, remunerado ou honorário, seja qual for o tempo
dessa pessoa no cargo; ii) toda pessoa que desempenhe uma função pública, inclusive em
um organismo público ou numa empresa pública, ou que preste um serviço público,
segundo definido na legislação interna do Estado Parte e se aplique na esfera pertinente do
ordenamento jurídico desse Estado Parte; iii) toda pessoa definida como "funcionário
público" na legislação interna de um Estado Parte. Não obstante, aos efeitos de algumas
medidas específicas incluídas no Capítulo II da presente Convenção, poderá entender-se
por "funcionário público" toda pessoa que desempenhe uma função pública ou preste um
serviço público segundo definido na legislação interna do Estado Parte e se aplique na
esfera pertinente do ordenamento jurídico desse Estado Parte;
b) Por "funcionário público estrangeiro" se entenderá toda pessoa que ocupe um
cargo legislativo, executivo, administrativo ou judicial de um país estrangeiro, já designado
ou empossado; e toda pessoa que exerça uma função pública para um país estrangeiro,
inclusive em um organismo público ou uma empresa pública;
c) Por "funcionário de uma organização internacional pública" se entenderá
um funcionário público internacional ou toda pessoa que tal organização tenha autorizado
a atuar em seu nome;
d) Por "bens" se entenderá os ativos de qualquer tipo, corpóreos ou incorpóreos,
móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis e os documentos ou instrumentos legais que
creditem a propriedade ou outros direitos sobre tais ativos;
e) Por "produto de delito" se entenderá os bens de qualquer índole derivados ou
obtidos direta ou indiretamente da ocorrência de um delito;
f) Por "embargo preventivo" ou "apreensão" se entenderá a proibição
temporária de transferir, converter ou trasladar bens, ou de assumir a custódia ou o
controle temporário de bens sobre a base de uma ordem de um tribunal ou outra
autoridade competente;
g) Por "confisco" se entenderá a privação em caráter definitivo de bens por ordem
de um tribunal ou outra autoridade competente;
h) Por "delito determinante" se entenderá todo delito do qual se derive um
produto que possa passar a constituir matéria de um delito definido no Artigo 23 da
presente Convenção;
i) Por "entrega vigiada" se entenderá a técnica consistente em permitir que
remessas ilícitas ou suspeitas saiam do território de um ou mais Estados, o atravessem ou
entrem nele, com o conhecimento e sob a supervisão de suas autoridades competentes,
com o fim de investigar um delito e identificar as pessoas envolvidas em sua ocorrência.

De acordo com a Convenção de Viena, a submissão de um


Estado a determinado tratado manifesta-se pela adesão
quando

todas as partes acordarem, posteriormente, que tal consentimento possa ser


manifestado, pelo referido Estado, mediante adesão.

A adesão de um Estado ou OI a um tratado é um processo diferente da ratificação, mas


tem a mesma natureza jurídica.
Como diz no Art. 11 da CVDT: "O consentimento de um Estado em obrigar-se por um
tratado pode manifestar-se pela assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do
tratado, ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios,
se assim acordado."
A adesão ocorre quando um Estado ou OI tem interesse em se vincular a
um tratado após esse ter sido negociado e assinado pelas partes, estando esse já
em vigor ou não. Então o processo de adesão só pode ocorrer em tratados abertos
(normalmente tratados multilaterais) e, em geral, os tratados não possuem um prazo para
adesão.

Falando da questão em si, essa usou da letra do Artigo 15 da Convenção de Viena sobre
o Direito dos Tratados, conforme os colegas já comentaram.
O ato de adesão não tem relação direta com o Pacta Sunt Servanda, não entendi a
relação que a Gianna Rosa trouxe no comentário.
Obs.: a questão fica fácil se você reparar que a única alternativa que fala em adesão é a
letra D, todas as outras falam em ratificação.
A autoridade competente para decretar a expulsão é o Presidente da República mediante
decreto

Nova lei de migração art. 55.


Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:
I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;
ademais: antes da lei de migração havia a seguinte jurisprudência, apesar de bem antiga.
Caso Ronald Biggs, teve sua extradição negada por ausência de tratado de extradição com
UK, mas estava para ser expulso. A expulsão foi condicionada a não ser mandado a
nenhum país que tivesse tratado de extradição com UK, pois poderia se tratar de
extradição indireta. Rezek, 2005, p. 214. CESPE é CESPE, outro nível....

Galera, vamos lembrar que não cabe mais citar a lei Lei 6.815/80 (Estatuto do
Estrangeiro), uma vez que este dispositivo legal foi substituído pela nova lei de
Migração, a Lei 13.445/17, de 24 de maio de 2017.

Art. 54, da lei 13.445/17 - A expulsão consiste em medida administrativa de retirada


compulsória de migrante ou visitante do território nacional, conjugada com o impedimento
de reingresso por prazo determinado.
e ainda no art 55 as hipóteses de quando não se procederá a expulsão:
Art. 55 - Não se procederá a expulsão quando:
I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira.

Para quem ficou na dúvida em relação à letra "e", que traz a deportação, compare o art.
50
Art 50 - A deportação é medida decorrente de procedimento administrativo que consiste
na retirada compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular em
território nacional.
Note que hoje já não é mais permitida a deportação sem notificação e prazo não inferior a
60 dias para o migrante proceder a regularização antes da deportação por força do art.
50,§1º.
Ora, se o migrante atenta contra a moralidade pública, ele atenta contra um dos princípios
constitucionais (art. 37 caput), portanto, contra o interesse nacional. Não há como se
confundir com situação migratória irregular e nessa situação seria improvavel pensar em
dar prazo de 60 dias para que a pessoa em questão regularizasse a situação.

Ainda não se deve falar em extradição, uma vez que essa deve ser pedida por Estado
estrangeiro, conforme art. 81 da nova lei.
art. 81 - A extradição é a medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e
outro Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia
condenação criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.
Lembrando que a Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017 (“Nova Lei de Migração”) foi
sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer, e substituirá a Lei nº 6.815/80
(“Estatuto do Estrangeiro”) bem como a Lei 818/49, que regulamentava a aquisição, perda
e a reaquisição da nacionalidade, e perda dos direitos políticos.
Assim, como foi publicada em 25 de maio de 2017, entrará em vigor em 180 dias de sua
publicação, ou seja, em 22 de novembro de 2017.

A partir dessa data, essa questão deixará de ser regulada pelo artigos 65 do Estatuto do
Estrangeiro e estará prevista no artigo 54 da Lei de Imigração que não prevê mais a
possibilidade de expulsão "no caso de estrangeiro que atente contra a moralidade pública"
(ou a segurança nacional, ordem política/social e tranquilidade), mas sim, para as
seguintes hipóteses:

Art. 54. A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de


migrante ou visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso
por prazo determinado.
§ 1º Poderá dar causa à expulsão a condenação com sentença transitada em
julgado relativa à prática de:
I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de
agressão, nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de
1998, promulgado pelo Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002; ou
II - crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a
gravidade e as possibilidades de ressocialização em território nacional.

Artigo 19
Formulação de Reservas
Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular
uma reserva, a não ser que:
a)a reserva seja proibida pelo tratado;
b)o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure
a reserva em questão; ou
c)nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade
do tratado.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, retomando os


ideais da Revolução Francesa, representou a manifestação
histórica de que se formara, enfim, em âmbito universal, o
reconhecimento dos valores supremos da igualdade, da
liberdade e da fraternidade. Em decorrência disso, os direitos
fundamentais expressos na Constituição Federal de 1988:
obrigam que o princípio da solidariedade seja interpretado com a base dos direitos
econômicos e sociais, que são exigências elementares de proteção às classes ou aos
grupos sociais mais fracos ou necessitados.

A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que
lhe forem submetidas, aplicará:
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras
expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo
o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas
mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito.

A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex


aequo et bono, se as partes com isto concordarem.

Partindo-se da premissa voluntarista de que as normas de Direito Internacional se


fundamentam no consentimento dos Estados e das Organizações Internacionais, os atos
unilaterais não poderiam ser fontes do direito das Gentes. Contudo, a dinâmica das
relações internacionais revela que atos cuja existência tenha dependido exclusivamente da
manifestação de um Estado terminam por influenciar as relações internacionais, gerando
consequências jurídicas independentemente da aceitação ou envolvimento de outros entes
estatais. Assim, ato unilateral do Estado é uma manifestação de vontade inequívoca
formulada com a intenção de produzir efeitos nas suas relações com outros Estados ou
organizações internacionais, com o conhecimento expresso destes ou destas. Assim, os
atos unilaterais dos Estados, apesar de não previstos no art. 38 do Estatuto da Corte
Internacional de Justiça, são considerados como nova fonte, e quando são estabelecidos, a
intenção dos Estados é de criar obrigações jurídicas no plano internacional, possuindo,
portanto, obrigatoriedade normativa.

Art. 38 CIJ -
1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que
lhe forem submetidas, aplicará:
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;

Na hipótese de uma obrigação ser fundamental no costume internacional e ser exigida em


face de determinado Estado, este não poderá defender-se invocando reserva feita em
tratado com o mesmo conteúdo da norma consuetudinária.
Quando um Estado invoca a aplicação de um costume perante um Tribunal Internacional,
tem a obrigação de provar a sua existência, cabendo a ele, por óbvio, o ônus da prova.

Se um Estado comprovar que se opôs de forma persistente ao costume internacional desde


a adoção do costume, ele não está obrigado a cumprir o referido costume. Em outras
palavras, um Estado pode se subtrair à aplicação de um costume internacional em vigor,
caso consiga provar que, persistentemente e de forma inequívoca, se opôs ao seu
conteúdo desde a sua formação, não havendo, por conseguinte, vinculação por parte do
Estado a esta fonte do direito.

A principal característica do jus cogens é a imperatividade de seus preceitos, ou seja, a


impossibilidade de que suas normas sejam confrontadas ou derrogadas por qualquer outra
norma internacional, inclusive aquelas que tenham emergido de acordo de vontades entre
sujeitos de direito das gentes. O jus cogens configura, portanto, restrição direta da
soberania em nome da defesa de certos valores vitais.

Costume
"O artigo 38.1b do Estatuto da CIJ define como costume internacional a “evidência de
uma prática geral aceita como lei”.
Esta definição requer uma análise mais apurada para ser entendida corretamente. A
primeira exigência para o estabelecimento do
costume é a existência de uma prática geral nas relações entre os Estados. Exemplos da
existência de tal prática geral podem ser vistos
nas relações bilaterais e multilaterais entre Estados. Uma prática geral necessita ter
natureza (habitual) consistente para ser reconhecida como tal.
Consistente, neste caso, significa a existência de uma freqüência repetitiva bem como um
período de tempo durante o qual a prática
tenha ocorrido entre os Estados. Contudo, a existência de uma prática geral, por si própria,
é insuficiente para a conclusão de que o direito
internacional do costume sobre um ponto específico exista realmente.
É crucial para o reconhecimento de tal prática geral, como parte do direito
internacional do costume, que exista a crença da obrigação legal por parte do(s)
Estado(s) atuante(s) nessa prática.
Essa crença necessária é melhor conhecida por sua descrição em latim, opinio juris sive
necessitatis. A combinação de uma prática que ocorre regularmente (entre Estados) com
a crença subjacente (dos Estados) que tanto a prática quanto sua recorrência são o
resultado de uma norma compulsória é o que constitui direito internacional do costume."
fonte: material de estudo focus concursos

RESUMO:
- Os tratados internacionais ingressam no ordenamento jurídico com status de lei ordinária, exceto
aqueles em matéria de Direitos Humanos e aprovados pelo crivo das emendas (5°, § 3°, CF). Podem
receber várias designações: Tratado, Acordo, Convenção, Protocolo, Convênio. Um tratado só seria
obrigatório a um Estado se este o consentisse, o assinasse. Do contrário, viola a soberania do Estado.

Ocorre que o Brasil fez reserva sobre a "Lei dos Tratados", o qual permitia a aplicação provisória de
tratados ainda não em vigor, se o Estado anuisse e o tratado assim o dispusse. O Sistema brasileiro,
bastante criticado, adota o entendimento de que o tratado passa pela Assinatura do Presidente
da República - Referendo do Congresso Nacional - Ratificação do Presidente da República,
por meio de Decreto presidencial. Note que o sistema passa pelo Executivo e Legislativo - check
and balances.

DECRETO Nº 7.030, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009. Promulga a Convenção de


Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, com reserva
aos Artigos 25 e 66.

Artigo 11
Meios de Manifestar Consentimento em Obrigar-se por um Tratado
O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado pode manifestar-se pela
assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação,
aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.
(...)

Artigo 14
Consentimento em Obrigar-se por um Tratado Manifestado pela Ratificação, Aceitação ou
Aprovação
1. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela
ratificação:
a)quando o tratado disponha que esse consentimento se manifeste pela
ratificação; (LETRA E)
b)quando, por outra forma, se estabeleça que os Estados negociadores
acordaram em que a ratificação seja exigida; (LETRA A)
c)quando o representante do Estado tenha assinado o tratado sujeito a
ratificação; ou (LETRA B)
d)quando a intenção do Estado de assinar o tratado sob reserva de ratificação
decorra dos plenos poderes de seu representante ou tenha sido manifestada
durante a negociação. (LETRA C)
2. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela
aceitação ou aprovação em condições análogas às aplicáveis à ratificação.
A) Tratado não revoga Constituição Nacional.
B) Basta aprovação, não lei formal. Também pode ser ratificado via decreto em alguns
casos.
C) Correta.
D) A Convenção de Palermo é sobre crime organizado transnacional.
E) A convenção de Mérida é realmente sobre corrupção, mas foi ratificado por decreto em
2006 (DECRETO Nº 5.687/06).

Teorias que buscam responder este conflito (Direito Internacional Público x


Direito Interno):
a) Teoria Dualista – para esta teoria há duas ordens distintas que não se relacionam
e nem se interpenetram, ou seja, seriam independentes. Com isso, para que uma norma
internacional viesse a viger na ordem interna, haveria a necessidade de incorporá-la no
ordenamento jurídico interno.
Essa teoria se subdivide em:
i) Teoria Dualista Radical ou Extremada – para esta teoria para que uma
norma internacional possa incorporada ao ordenamento jurídico interno haveria a
necessidade de edição de uma lei nacional.
ii) Teoria Dualista Moderada – para esta teoria para que uma norma
internacional possa incorporada ao ordenamento jurídico interno, não há a necessidade de
edição de lei, dispensando, assim, a edição de lei nacional. Porem é necessário um
procedimento específico para sua incorporação, no caso do Brasil há a necessidade de
participação do poder legislativo (aprovação) e do poder executivo (decreto).
b) Teoria Monista – para esta teoria o ordenamento jurídico seria único e constituído
de normas nacionais e internacionais.
Essa teoria se subdivide em:
i) Teoria Monista Internacionalista – para esta teoria, em caso de
conflito, prevaleceria a norma internacional e detrimento da nacional.
Essa teoria se subdivide em:
1) Teoria Monista Radical – para a qual norma nacional conflitante com norma
internacional deve ser anulada, declarada inválida;
2) Teoria Monista Moderada – para a qual norma nacional conflitante com norma
internacional deve ser apenas afastada.
ii) Teoria Monista Nacionalista – para esta teoria, em caso de conflito,
prevaleceria a norma nacional e detrimento da internacional.
c) Teoria Monista Mitigada ou Dialógica – para essa teoria não importa se a
norma e de procedência nacional ou internacional, prevalecendo sempre a que ofereça
maior grau de proteção aos direitos humanos (pro homine).

O Brasil adota o dualismo moderado, não se exigindo a edição de lei para a incorporação
do tratado, mas sim um procedimento complexo, assim sistematizado:
•Assinatura do tratado
•Exposição de motivos, dirigida ao PR pelo Ministro das Relações Exteriores, dando ciência
da assinatura do tratado e pedindo sua ratificação
•Mensagem do PR ao CN, solicitando o exame de um tratado para fins de ratificação
•Exame do tratado no CN, que autorizará ou não a ratificação
•Decreto legislativo, instrumentalizando a autorização ou não ratificação
•Após a autorização, o PR poderá ratificar o tratado, que é ato discricionário, materializado
por meio de instrumento de ratificação, dirigido aos demais signatários do acordo ou a seu
depósito
•Decreto, pelo PR, promulgando e dando publicidade ao tratado internalizado

"Como regra, um Estado não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o
inadimplemento de um tratado, salvo na hipótese de violação manifesta a norma de direito interno de
importância fundamental sobre competência para concluir tratados."
Sobre competência para concluir tratados? Ora, um conflito entre norma constitucional e artigo do
tratado significaria isso? O conflito não seria de conteúdo? Há esses dizeres na Convenção de
Viena?

"A reserva significa uma declaração unilateral feita por um Estado, ao assinar, ratificar, aceitar ou
aprovar um tratado, com o objetivo de excluir ou modificar efeito jurídico de certas disposições de
um tratado multilateral ou bilateral."
Se nada impede uma reserva em um tratado internacional bilateral, qual o erro dessa afirmação? Por
exemplo sobre a modificação do efeito jurídico de um artigo, com a concordância da outra parte,
depois da aprovação do texto, isso é proibido?

Assinale a opção correta acerca da Convenção de Mérida.


a) Para o atendimento das finalidades dessa convenção, o Estado-parte, em
conformidade com os princípios fundamentais do seu ordenamento jurídico e sem
menosprezar a independência do Poder Judiciário, pode adotar medidas que
regulem a conduta dos membros desse poder.
Para o atendimento das finalidades dessa convenção, o Estado-parte, em
conformidade com os princípios fundamentais do seu ordenamento jurídico e
sem menosprezar a independência do Poder Judiciário, pode adotar medidas
que regulem a conduta dos membros desse poder.
b) Certo. Por quê?É o teor do art. 5 da Convenção de Mérida, promulgada pelo
Decreto n. 5.687/2006, verbis: “Artigo 5. Políticas e práticas de prevenção da
corrupção. 1. Cada Estado Parte, de conformidade com os princípios fundamentais
de seu ordenamento jurídico, formulará e aplicará ou manterá em vigor políticas
coordenadas e eficazes contra a corrupção que promovam a participação da
c) sociedade e reflitam os princípios do Estado de Direito, a devida gestão dos
assuntos e bens públicos, a integridade, a transparência e a obrigação de render
contas. 2. Cada Estado Parte procurará estabelecer e fomentar práticas eficazes
encaminhadas a prevenir a corrupção. 3. Cada Estado Parte procurará avaliar
periodicamente os instrumentos jurídicos e as medidas administrativas pertinentes
a fim de determinar se são adequadas para combater a corrupção.”
Reportar abuso

1. Cada Estado Parte adotará, em conformidade com os princípios fundamentais


de sua legislação interna, as medidas legislativas e de outras índoles que sejam
necessárias para qualificar como delito, quando cometido intencionalmente:

a) i) A conversão ou a transferência de bens, sabendo-se que esses bens são


produtos de delito, com o propósito de ocultar ou dissimular a origem ilícita dos
bens e ajudar a qualquer pessoa envolvida na prática do delito com o objetivo
de afastar as conseqüências jurídicas de seus atos; ii) A ocultação ou
dissimulação da verdadeira natureza, origem, situação, disposição,
movimentação ou da propriedade de bens o do legítimo direito a estes,
sabendo-se que tais bens são produtos de delito;
b) Com sujeição aos conceitos básicos de seu ordenamento jurídico: i) A aquisição,
possessão ou utilização de bens, sabendo-se, no momento de sua receptação, de que se
tratam de produto de delito; ii) A participação na prática de quaisquer dos delitos
qualificados de acordo com o presente artigo, assim como a associação e a confabulação
para cometê-los, a tentativa de cometê-los e a ajuda, incitação, facilitação e o
assessoramento com vistas à sua prática.

O art. 10, da Convenção de Palermo, admite a responsabilização penal de pessoas


jurídicas que participem em infrações graves envolvendo um grupo criminoso organizado:
“No respeito pelo ordenamento jurídico do Estado Parte, a responsabilidade das pessoas
jurídicas poderá ser penal, civil ou administrativa.”
Reportar abuso

As sociedades empresárias serão responsabilizadas em que âmbito? No


âmbito penal, administrativo e cível. A responsabilidade da sociedade é objetiva.
A responsabilidade das sociedades empresárias se mantém? Em caso de alteração contratual,
transformação, incorporação, fusão ou cisão.
A responsabilidade das sociedades empresárias alcança ainda? As sociedades controladoras,
controladas, coligadas ou consorciadas .

D5015
Responsabilidade das pessoas jurídicas
1. Cada Estado Parte adotará as medidas necessárias, em conformidade com o seu ordenamento
jurídico, para responsabilizar pessoas jurídicas que participem em infrações graves envolvendo
um grupo criminoso organizado e que cometam as infrações enunciadas nos Artigos 5, 6, 8 e 23 da
presente Convenção.
2. No respeito pelo ordenamento jurídico do Estado Parte, a responsabilidade das pessoas jurídicas
poderá ser penal, civil ou administrativa.
3. A responsabilidade das pessoas jurídicas não obstará à responsabilidade penal das pessoas físicas
que tenham cometido as infrações.
4. Cada Estado Parte diligenciará, em especial, no sentido de que as pessoas jurídicas consideradas
responsáveis em conformidade com o presente Artigo sejam objeto de sanções eficazes,
proporcionais e acautelatórias, de natureza penal e não penal, incluindo sanções pecuniárias.

A regra clássica de exercício da jurisdição nacional garante que sobre seu território o
Estado exerce jurisdição geral e exclusiva, o que impediria as práticas de atos de um
Estado no território de outro Estado.
O art. 4º, da Convenção de Palermo, é intitulado “proteção da soberania”. Segundo
esse dispositivo, “o disposto na presente Convenção não autoriza qualquer Estado Parte a
exercer, em território de outro Estado, jurisdição ou funções que o direito interno desse
Estado reserve exclusivamente às suas autoridades”. Essa é regra clássica de exercício da
jurisdição nacional: a de que a jurisdição é territorial.

Alternativa D está incorreta: A informação sobre a totura aos membros da Policia Civil não é
opcional, mas sim um dever, tanto que a convenção ao tratar da matéria diz que cada "Estado Parte
assegurarará (...)", vejamos:

Decreto nº40/91, Art.10, item 1: Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação
sobre a proibição de tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal
civil ou militar encarregado da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de
quaisquer outras pessoas que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer
pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão

c) CORRETÍSSIMO Esta Convenção não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de


acordo com o direito interno.
Não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas
Cruéis, Desumanos ou Degradantes

RELAÇÕES INTERNACIONAIS
I P A N I D S RE CO CO

I NTERDEPENDÊNCIA NACIONAL.
P REVALÊNCIA DOS DDIREITOS HUMANOS.
A UTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS.
N ÃO-INTERVENÇÃO.
I GUALDADE ENTRE OS ESTADOS.
D EFESA DA PAZ.
S OLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS.
RE PUDIO AO TERRORISMO.
CO OPERAÇÃO ENTRE POVOS / PROGRES. HUM.
CO NCESSÃO DE ASILO POLÍTICO.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
SO CI DI VA PLU

SO BERANIA.
CI DADANIA.
DI GNIDADE DA PESSOA HUMANA.
VA LORES SOCIAIS DO TRAB. E DA LIVRE INIC.
PLU RALISMO POLÍTICO.

OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
CON GA E PRO

CON STRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE ...


GA RANTIR O DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
E RRADICAR A POBREZA/MARGINALIZAÇÃO ...
PRO MOVER O BEM DE TODOS ...

Em regra, os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (exceto àqueles incorporados


pela sistemática no §3º, art. 5º, CF) são internalizados em nosso ordenamento jurídico da
seguinte maneira:
PR (assina) -> CN (ratifica através de Decreto Legislativo) -> PR (publica através
de Decreto Presidencial), e o respectivo tratado terá status de norma supralegal.

No entanto, diante do P. da Aplicabilidade Imediata das normas definidoras de direitos e


garantias fundamentais, os tratados de direitos humanos, assim que ratificados pelo
CN devem erradiar efeitos de ordem jurídica internacional e interna, dispensando a edição
do Decreto Presidencial. Teoria da Incorporação Automática, denfendida por Flávia
Piovesan.

a) Seu rol resta limitado àquele previsto no texto constitucional. ERRADO: Art 5 § 2º
Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

b) Eles, os direitos humanos, são prevalentes, nas relações internacionais da


República Federativa do Brasil. CERTO: Art. 4º A República Federativa do Brasil
rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: II
- prevalência dos direitos humanos;

c) Existe a necessidade imperiosa da internalização dos direitos


humanos previstos em tratados antes de sua aplicação em território
brasileiro. ERRADO, Não existe tal necessidade.

d) A dignidade da pessoa humana é um dos objetivos fundamentais da República


Federativa do Brasil. ERRADO, Pois é um fundamento e não um objetivo.

e) Delimita a proteção de tais direitos a


indivíduos, excluindo a coletividade. ERRADO, pois abrange tanto os direitos
individuaisquantos os sociais(coletivos).
Reportar abuso

DIRETRIZ 8 DA PORTARIA . Todo agente de segurança pública que, em razão da


sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá
portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e
equipamentos de proteção necessários à atuação específica,
independentemente de portar ou não arma de fogo.
Portaria Interministerial nº4.226/2010:
a. 7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de
abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.
b. 18. A renovação da habilitação para uso de armas de fogo em serviço deve ser feita
com periodicidade mínima de 1 (um) ano.
c. 5. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio
policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão
grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.
d. 6. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por
não atenderem aos princípios elencados na Diretriz n.º 2 e em razão da imprevisibilidade
de seus efeitos.
e. 16. Deverão ser elaborados procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo de
arma de fogo e instrumento de menor potencial ofensivo que incluam avaliação técnica,
psicológica, física e treinamento específico, com previsão de revisão periódica mínima

3 – Mnemônicos Direito Constitucional


Princípios regentes das relações internacionais da República Federativa do Brasil – Art. 4º
da CF/88
Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

A – autodeterminação dos povos


In – independência nacional
D – defesa da paz
Não – não intervenção
Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
Pre – prevalência dos direitos humanos
I – igualdade entre os Estados
Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo
Co – concessão de asilo político
S – solução pacífica dos conflitos

Conforme a Lei de Migração (Lei 13.455):


Art. 27. O asilo político, que constitui ato discricionário do Estado, poderá ser
diplomático ou territorial e será outorgado como instrumento de proteção à pessoa.

Art. 28. Não se concederá asilo a quem tenha cometido crime de genocídio, crime contra a
humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos do Estatuto de Roma do
Tribunal Penal Internacional, de 1998, promulgado pelo Decreto no 4.388, de 25 de
setembro de 2002.
DIFERENÇAS:

REFÚGIO = perseguição generalizada (por motivo de raça, crença, etc);


ASILO = perseguição individualizada (pegar determinado opositor do Estado).

“O asilo tem uma dimensão fundamentalmente política e diplomática, é uma faculdade


discricionária do Estado. Já o refúgio é um instituto de proteção internacional ao qual os
Estados estão obrigados pela Convenção de1951 e o Protocolo de 1967 das Nações
Unidas”, define Renato Zerbini.

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