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A Celebração Como Culto de Adoração

Ron Thompson

Sem que tenha solicitado, me têm chegado cartas e comunicações de ministros e membros
de nossas igrejas no Texas, Califórnia, Colorado, Kansas e Ohio, expressando alarme e
preocupação com respeito à entrada do estilo de adoração tipo “celebração”, que está
penetrando nos portais da Igreja Adventista. As representações teatrais, a música e a
pregação que está sendo usada na “celebração”, constituem os temas de preocupação.
Explorei estes temas usando muitas de minhas observações pessoais, já que tenho
assistido às maiores igrejas de estilo “celebração” em dois diferentes estados. Eu passei
uma ou duas noites sem dormir e tenho orado e estudado consideravelmente sobre este
assunto.

A Origem e o Desenvolvimento da Celebração

Em Novembro de 1990, entrei em uma igreja no momento em que se iniciava o culto, com
um líder dirigindo o serviço de canto usando cânticos de louvor projetados em uma tela. Os
cânticos foram entoados com o acompanhamento de um conjunto de música pop e
complementado com tambores – não havia órgão à vista. A congregação, na qual muitos
estavam vestidos de modo muito informal, não era descuidada em sua forma de cantar,
pois cantavam com grande entusiasmo, batendo palmas ritmicamente, seguindo o
compasso e marcando o ritmo com os pés aqui e ali. A medida que o ritmo se acelerava,
aumentava a excitação e as frases dos cânticos eram repetidas, de maneira que o espírito
das pessoas era excitado. Então os adoradores levantavam os braços e os moviam
suavemente em êxtase. Uma canção de louvor após outra foi entoada, enquanto o diretor
de canto animava as pessoas a bater palmas e a levantar os braços. E se a congregação
não respondia entusiasticamente, os cânticos de louvor selecionados sugeriam uma
reação, como por exemplo: “Cantai alegres a Jeová… Levantai a voz e aplaudi”, ou “A Ti, ó
Senhor, elevo minhas mãos”. Era como uma sessão de ginástica aeróbica, com música e
cânticos contínuos, mesclados com “exercícios espirituais” de aplaudir, bater palmas e
levantar as mãos. Isto continuou por quase uma hora, com números especiais intercalados
e interrompendo-se freqüentemente para orar, fazer anúncios e recolher a oferta. A
seguinte meia hora foi dedicada ao sermão.

Você espera a identificação do culto de adoração descrito? O letreiro chamativo à frente da


igreja dizia: “Templo de Louvor – Culto de adoração dominical: às 10h30min da manhã”.
Não pude identificar a igreja até depois do culto, quando perguntei a um membro no
vestíbulo. Ela me disse que era uma igreja da Assembléia de Deus. De modo que o
verdadeiro nome da igreja estava oculto atrás do nome “Templo de Adoração”. “Oh!”, disse,
“mas o dom de línguas não foi manifestado”. Ela respondeu imediatamente: “Nós
possuímos o dom de línguas, mas pode ser que hoje não tenha sido manifestado”.

De certo modo lamentei o haver assistido no “Templo de Adoração” da Assembléia de Deus


em Burleson, Texas, porque se confirmou o temor que tinha de que o culto adventista de
celebração, que havia presenciado em Agosto, era uma cópia deste culto de louvor. Não
queria enfrentar esta realidade. Não podia imaginar que a Igreja Adventista do Sétimo Dia
tivesse adotado uma forma carismática de adoração. Mas em sua totalidade, o culto
adventista de celebração que presenciei em Agosto em outro estado, se estendeu por
quase uma hora com cânticos de louvor dirigidos por diretores de canto, interrompido
freqüentemente por números musicais especiais, dedicação de crianças, uma
apresentação teatral, oração, anúncios e, seguido logo, por um sermão de meia hora. Creio
que foi mais que uma coincidência que os diversos cânticos de louvor foram cantados onze
vezes a partir da tela do “Templo de Adoração” da igreja Assembléia de Deus, do mesmo
modo que no culto de celebração da igreja adventista que visitei. Assim como o dom de
línguas não se manifestou durante o culto de louvor com muitos “exercícios espirituais” que
presenciei no mês de novembro na igreja Assembléia de Deus, assim também não de
manifestou esse dom durante o culto de louvor com poucos “exercícios espirituais” que
presenciei no mês de Agosto na Igreja Adventista do Sétimo Dia; e, por algum tempo; mas,
quem sabe quando se manifestará?

O que acabamos de descrever define o estilo de adoração chamado “celebração”, o qual


tem sido adotado por algumas igrejas adventistas em vários graus e intensidades. Até o dia
de hoje, não há padrão definido. A origem do culto ao estilo "celebração", o qual está
batendo à porta da Igreja Adventista anglo-americana, não foi estabelecida por acidente,
preferência ou cultura, mas sim pela igreja carismática. Também é significativo que as
maiores e mais antigas igrejas adventistas da celebração conduzem seus cultos, sem
temores nem suspeitas, em templos alugados de igrejas carismáticas, um dos quais é o
templo da Assembléia de Deus. Isto é algo que não nos atrevemos a considerar no
passado.

Se desconhecemos a origem da adoração estilo celebração, sem dúvida alguma o mundo


cristão conhece sua origem, como o demonstra a revista norte-americana “Christianity
Today” no artigo intitulado “A Verdade Recente Acerca dos Adventistas do Sétimo Dia”.

“E agora a Terceira Onda (referindo-se aos liberais) está golpeando as orlas do


adventismo: Um missionário adventista informa que pelo menos seis congregações
adventistas têm adotado o estilo de adoração e a teologia da ‘Vineyard Fellowship’
(Congregação Vinhedo) de John Wimber. Isto é muito notável em uma igreja que tem
resistido resolutamente ao reavivamento carismático. Porém isto demonstra a
adaptabilidade do adventismo.” (1)

Tudo isto vem através da (igreja) “New Hope Community Church”, com capacidade para
três mil pessoas, alugada pela “New Life Celebration Church” (Igreja Celebração da Nova
Vida) dos adventistas do sétimo dia.

O livro “20/20 Vision”, escrito por Dale E. Galloway, pastor da “New Hope Community
Church”, está sendo vendido rapidamente na livraria de uma de nossas associações. O
termo “celebração” impregna o livro, que inclui uma seção intitulada: “Faça uma celebração
de cada culto de adoração.”

Uma celebração de quê? O livro “20/20 Vision” explica: “Na igreja primitiva, todos se
reuniam semanalmente para uma gigantesca celebração no dia da ressurreição. E durante
a semana, se reuniam de casa em casa em pequenos grupos.” (2)

A “New Hope Community Church” se reúne “aos domingos para celebrar o poder da
ressurreição de Jesus” (3). Certamente tenho a esperança de que esta forma de
celebração não se infiltre na Igreja Adventista para conduzir cultos de celebração de
comunhão no domingo, porém, em certo lugar, isto já tem ocorrido.

O livro de Dale Galloway, “20/20 Vision”, explica como ter um “Jardim de Oração” (ideia que
foi adotada pelo estilo celebração) onde as pessoas se reúnem diante do ministro para orar
e os anciãos colocam suas mãos sobre os ombros deles (4) – justamente a postura que se
adota para recepção do falso espírito pentecostal pela “imposição das mãos”.

É tanto o que os adventistas têm adotado da “New Hope Community Church”, e de Dale
Galloway e seu livro, que tem motivado a produção das seguintes publicações adventistas:
“Home of Hope” (Lar de Esperança, guia de estudos bíblicos); “From Cell to Celebration”
(Da Célula à Celebração), um guia para os líderes de um Ministério Dinâmico de grupos
pequenos; “Trinity Power Circle, Mega-Ministry” (Círculo do Poder Trinitário, Mega-
Ministério). O último guia mencionado, “Círculo do Poder Trinitário”, até adotou e exibiu em
sua capa o símbolo internacional mais recente do movimento carismático pentecostal do
dom de línguas – a representação de uma pomba com um ramo de oliveira no bico. E com
o propósito de promover este livro em todas as igrejas adventistas, este guia leva na
contra-capa a inscrição: “Conselho Ministerial Mundial da Associação Geral, Indianápolis,
1990, Seminário Nº GCM7274”. Assim, por meio deste guia e seminário, os pastores da
América do Norte e do campo mundial foram doutrinados na forma de conduzir “cultos de
celebração cheios de Espírito”.

Apresso-me a compartilhar uma citação do panfleto “Proposal for a Joint Worldwide


Movement” (Proposta para um Movimento Mundial Unido), um audacioso empreendimento
de três comunidades (ortodoxos, católicos-romanos e protestantes) e organizações para-
eclesiásticas para alcançar o mundo para Cristo Jesus, por Robert Meyers, 1989. Este
apóia que “louvemos a Deus a través do cântico com música animada (salmos, hinos e
música contemporânea), usando guitarras e outros instrumentos, muita variedade e
participação leiga”. Esta obra continua dizendo:

“Nossos cultos de adoração devem ser mais animados. Deveríamos mostrar o entusiasmo
que se vê nas pessoas quando vão a eventos esportivos ou concertos. Não há outra
pessoa além de Jesus por quem deveríamos emocionar-nos tanto. Deveríamos aplaudir,
sapatear, levantar nossas mão se darmos abraços santos uns nos outros… E porque não
alguma representação teatral?… Que haja muita variedade.”

Seguramente, pode-se discernir que as raízes do estilo celebração não são somente
carismáticas; sem dúvida alguma, a “One World Church” (Uma Igreja Mundial) tem sido
formada pelo movimento carismático. O Espírito de Profecia nos adverte: “Há um desejo de
copiar outras igrejas e a simplicidade e a humildade são quase desconhecidas.” (5)

Peças Teatrais tem sido freqüentemente usado pela Organização para que os jovens se
sintam apreciados como os atores do mundo e mantenham-se ao mesmo tempo "ocupados
na igreja."

A Celebração no Contexto da Adoração

Havendo comentado da origem, curso e desenvolvimento da adoração estilo celebração,


agora exporei suas ramificações em relação à teologia da adoração em dia de sábado.
Celebração pode significar “guardar”, porém, em seu contexto presente, tem uma
conotação secular e por isso é que tem elementos seculares como o uso de globos e
outros símbolos. Sem dúvida, globos têm adornado a entrada de uma igreja adventista
estilo celebração.

O termo celebração não tem fundamento bíblico na teologia da adoração. Há um versículo


na Bíblia em que uma palavra é traduzida por “celebrar” (na versão inglesa “King James”)
relacionada à festa de adoração: “… de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso
sábado” – no contexto do Dia da Expiação (Levítico 23:32). A palavra hebraica traduzida
por “celebrar” é “shabath”, a mesma palavra hebraica que se traduz por sábado em outros
lugares. Em outras palavras, uma tradução literal livre seria: “…de uma tarde a outra tarde,
sabatizareis o vosso sábado”.

Os defensores do culto de celebração citam o conceito evidente de celebração na criação


do mundo (veja-se Jó 38:4-7), ou na canção triunfal depois da travessia do Mar Vermelho
(veja-se Êxodo 15), porém estas ocasiões foram situações únicas, a maioria das quais não
entrou na adoração sabática semanal. Tais eventos de celebração não são pretexto para a
adoração sabática.

A ênfase das Escrituras é a adoração de Deus, o dar glória e adoração ao Cordeiro de


Deus. Apocalipse 14:7; 5:12-14. A ênfase do culto de celebração é que seus membros
“celebrem seu gozo no Senhor”. Tal método de adoração é representado na parábola do
fariseu, que orava e dava graças a Deus e celebrava sua auto-estima. Ter alta estima de si
mesmo lhe proporcionava uma sensação de bem-estar. Por outro lado, o publicano que,
justificado por sua maneira de orar e adorar, compreendeu a santidade de Deus e sua
própria pecaminosidade, disse: “Deus, sê propício a mim, pecador”. Lucas 18:10-14. Dessa
forma, Deus chegou a ser o centro de sua adoração. “Deus foi redescoberto” e o resultado
foi um “homem renovado”. A prova da verdadeira adoração é evidente no arrependimento,
na conversão e na profunda convicção de nossa indignidade, em lugar de bem-estar
próprio.

Na tentativa de demonstrar nossa boa disposição à comunidade em um enfoque mais


popular a atrativo por meio do uso da palavra celebração, escrita de forma proeminente em
letreiros públicos, o nome Adventista do Sétimo Dia é rebaixado e inapreciado. Nossa
mensagem ao mundo não é celebração – qualquer que seja a insinuação deste termo
nebuloso. O Espírito de Profecia nos aconselha: “Não se deve encobrir de modo algum
nossa fé a fim de obter patrocínio” (6).

O nome Adventista do Sétimo Dia é uma repreensão permanente para o mundo


protestante… O nome Adventista do Sétimo Dia apresenta as verdadeiras colunas da
nossa fé e convencerá a mente inquisidora.” (7)

A Celebração Incorpora “Exercícios Espirituais”

Os adoradores do estilo celebração recorrem aos Salmos para defender seus “exercícios
espirituais”: “Aclamai a Deus com alegria, toda a Terra”. Salmos 66:1. Os seguidores do
movimento celebração, como os carismáticos, estão inclinados a um “literalismo extremo”
na interpretação das Escrituras; chegam tão longe que dizem que este versículo significa
realmente produzir um ruído forte, ou melhor ainda, alguns até podem gritar durante o
culto, porque “os filhos de Deus gritavam de alegria”. Jó 38:7 (versão inglesa “King
James”).

Porém semelhante interpretação não é fidedigna, já que nos salmos e escritos poéticos,
nos defrontamos com a poesia hebraica. Embora estejamos familiarizados com a poesia no
que respeita à rima de palavras, a poesia hebraica compreende a rima de pensamentos ou
frases. Deste modo, um pensamento expresso seria paralelo a um segundo pensamento.
Este “paralelismo hebraico” é ilustrado no salmo que foi citado, onde o versículo um –
“Aclamai a Deus com alegria” – é paralelo ao versículo dois – “Cantai à glória de Seu
nome”. Do mesmo modo, em Jó 38:7, a frase “os filhos de Deus gritavam de alegria” é
paralela com “as estrelas da alva louvavam”. Assim o “fazer um ruído gozoso” ou “gritar de
alegria” simplesmente significa cantar e nada mais.

O mesmo princípio de interpretação da poesia hebraica deveria ser aplicado ao salmo que
é cantado e interpretado literalmente: “Povos todos, batei palmas”. Salmo 47:1. Entretanto,
esta é a única citação bíblica referindo-se a pessoas aplaudindo e à qual se aferram
tenazmente os partidários do movimento celebração; a citação não especifica que se possa
aplaudir durante um culto de adoração. Tão pouco especifica o bater palmas ou o aplauso.
Então o que é que este versículo realmente especifica?
Notem: “Povos todos, batei palmas” tem seu paralelo com “aclamai a Deus com voz de
júbilo”. Salmo 47:1. Já que “gritando a Deus” ou “ruído gozoso” é simplesmente cantar,
igualmente “bater palmas” é uma figura de linguagem – uma “expressão idiomática de
gozo” que o salmista teve que escolher para que rimasse com a outra “expressão de gozo”
durante o canto.

A propósito, o bater palmas durante o culto de adoração muda o teor da música e do canto
e passa a ser entretenimento. Nem os músicos nem os vocalistas necessitam ser
aplaudidos, já que não atuam para os homens, senão para Deus, cantando “a glória de
Seu nome”, fazendo “gloriosa Sua adoração” (Salmo 66.2), e não para a glória do homem.
A verdadeira forma em sinal de aprovação é simplesmente: “E respondeu toda a
congregação: Amém! E louvavam a Jeová” ou disseram: “Aleluia”. Neemias 5:13. Veja-se
também Apocalipse 19:4. Aqueles que levantam as mãos e os braços em adoração citem e
cantam o Salmo 134:2 para apoiar este “exercício espiritual”: “Erguei vossas mãos ao
santuário e bendizei a Jeová.” Porém este versículo pode ser traduzido: “levantai vossas
mãos em santidade”. E isto pode simplesmente significar a atitude e postura de oração,
como no Salmo 63:4, que diz: “Em Teu nome erguerei minhas mãos”, seguido do versículo
seis: “Quando me lembrar de Ti em meu leito” – supostamente em oração.

Ademais, a expressão “erguer as mãos” pode não ser toda literal, assim como não são:
“Levantarei as minhas mãos para os Teus mandamentos” (Salmo 119:48); ou “levantemos
nossos corações com as mãos a Deus nos céus”. Lamentações 3:41. De modo que a
expressão “erguer as mãos” é mais o desejo de “alcançar” a Deus. Do mesmo modo que o
lema da Companhia Telefónica, “estenda suas mãos e alcance a alguém”, não tem um
significado literal, senão que é uma expressão de comunicação.

Young Bakker, cujo pai é o prisioneiro evangelista Jim Bakker, veio a sua casa e disse a
sua mãe, Tammy Bakker, que ela não creria no que lhe havia acontecido. Ele disse:
“Mamãe, levantei minhas mãos na igreja pela primeira vez em minha vida. Chorei por cinco
dias seguidos, falei em um idioma que não podia entender. Mamãe, não podia parar” (8).

Ellen White trata com profundidade do fanatismo e extremismo de uma ou outra classe em
“Mensagens Escolhidas”. Algumas de suas citações são as seguintes:

“Alguns dançavam para cima e para baixo, cantando: ‘Glória, glória, glória, glória, glória,
glória’. Por vezes eu ficava sentada quieta até que terminassem, e então me erguia e dizia:
‘Esta não é a maneira por que o Senhor opera. Ele não causa impressões assim.
Precisamos dirigir a mente do povo à Palavra como o fundamento de nossa fé.’” “Toda
manifestação de fanatismo desvia a mente da evidência da verdade – a própria Palavra.”
(9)

A Celebração no Drama e na Música

Enquanto que o Templo de Louvor da Assembléia de Deus que eu visitei destinava as


representações teatrais inteiramente a um culto de adoração especial de vez em quando, a
Igreja Adventista da celebração na qual assisti, as incorporou ao culto de adoração.

Além do mais, na variedade está o sabor ou prazer da vida! A representação dramática foi
bem executada em uma plataforma de três níveis; as luzes foram apagadas, porém os
refletores seguiam os atores e a narração reforçada com a música criou um efeito
dramático. Contudo, o drama tem seu lugar no teatro e serve de entretenimento. Portanto,
uma representação teatral não tem seu lugar na teologia de adoração em dia de sábado.

As igrejas Assembléia de Deus se reuniram recentemente em um congresso nacional e


chegaram à seguinte resolução: “a Igreja de Jesus Cristo está sendo atacada por Satanás
especialmente através dos meios de entretenimento e tem sido induzida a imitar o mundo
em suas formas degradadas de arte.” A resolução visa enfatizar especialmente a
necessidade de abandonar a música rock “cristã”. A Igreja Adventista do Sétimo Dia
necessita aprovar uma resolução semelhante e excluir grande parte da música religiosa
contemporânea e muita música de louvor.

A música de louvor tem sido introduzida pelo estilo celebração. Conquanto as palavras
sejam sagradas, grande parte do acompanhamento musical é secular e sensual, o tipo de
música que faz com que as mãos entrem em um aplauso rítmico com os instrumentos de
percussão e que estimula o corpo à dança. Mas, detenhamo-nos para pensar: não
queremos dançar na igreja!

Grande parte da música de louvor tem uma progressão de compasso, ritmo e tom, com
repetição contínua, com o fim de estimular o ânimo e criar um estado de êxtase.

O problema, hoje em dia, é que a igreja não faz “diferença entre o santo e o profano”
(Ezequiel 22:26) com referência à música. Nadabe e Abiú, raciocinaram que “fogo é fogo” e
não fizeram diferença entre o fogo santo e o fogo estranho quando oficiavam diante de
Deus. Oxalá que nós não cometamos o mesmo erro e pensemos que “música é música”
quando louvamos ao Senhor. Há uma clara diferença entre a música sacra e a música
secular; que não haja confusão entre as duas, para nosso próprio bem. Não ofereçamos
“fogo estranho diante de Jeová”. Levítico 10:1.

A Solução do Problema da Adoração

Estilo Celebração

1.Substituamos a celebração pela adoração (em todos os seus aspectos).

2.Separemos o secular do sagrado no que respeita à música de louvor. Selecionemos


música de louvor sem ênfase no ritmo sincopado, percussão dominante,
progressão paulatina do compasso, do ritmo e do volume, repetição contínua e
música de dança. Em um esforço sincero para realçar a música na igreja podemos
combinar uma variedade de instrumentos tocados habilmente para complementar o
piano e o órgão. Contudo, não deixemos o órgão completamente de lado. A música
também pode ser realçada, em grande medida, por um bom coro. Evitemos o estilo
celebração e as aparências pentecostais de seus “exercícios espirituais”.

3.Moderemos a ênfase de celebração na música e a excitação. Demasiada música nos


conduzirá a uma igreja baseada na música e nos apartará da igreja protestante
baseada no púlpito.

Se consideramos o culto de adoração monótono e sem brilho, não cheguemos ao extremo


oposto enchendo a experiência de adoração com jovialidade e excitação, por supormos
que isto atrairá aqueles que buscam “a intoxicação produzida pela excitação”. (10)

Já que o estilo do culto celebração no louvor tem atrativo para a juventude, que se
encontra na idade de busca do prazer, do entretenimento e da excitação, estejamos
seguros de que lhes damos o que “necessitam”. Eles necessitam de “fome e sede de
justiça” – eles necessitam de “buscar primeiramente o reino de Deus” – eles necessitam de
Jesus Cristo, Filho de Deus, e não de Jesus Cristo Superstar.

Falando acerca de desejos e necessidades, não misturemos nossas metáforas e


confundamos necessidades com desejos. As pessoas vão às igrejas adventistas da
celebração porque elas satisfazem sua necessidade de aceitação e amor, já que a
pregação tende a enfatizar “o amor, a aceitação e o perdão”. As pessoas vão a uma igreja
que não se preocupa com as normas porque esta preenche sua necessidade de felicidade.
Esse tipo de igreja agrada às pessoas. A revista Newsweek publicou um artigo acerca das
tendências cristãs de hoje, onde menciona que as pessoas se agradam desse tipo de
igreja porque “elas aceitam as pessoas tais como são, sem nenhuma classe de regras nem
restrições” (11). As pessoas não gostam de assistir à igreja porque esta lhes recorda seus
pecados; por essa razão, o pregador tende a dizer “coisas agradáveis”. Isaías 30:10.

O Espírito de Profecia adverte:

“A grande maioria dos homens e mulheres que professam conhecer a verdade preferem
receber mensagens delicadas. Não querem que ponham diante deles seus pecados e
defeitos. Preferem os pastores acomodados que não convençam ao apresentar a verdade.
Preferem também os que adulam e, por sua vez, eles louvam o pastor por manifestar tão
‘bom’ espírito enquanto atacam ao fiel servo de Deus… Muitos exaltam ao ministro que fala
da graça, do amor e da misericórdia de Jesus Cristo, que não põe ênfase nos deveres e
nas obrigações.” (12)

O grito de guerra hoje é que a igreja preencha as necessidades do povo. Portanto, um


grupo conhecido como o Movimento de Crescimento da Igreja, dirigido por Lyle Schaler e
seus colaboradores, advoga uma “Mega Church” (Mega ou Super-Igreja) assemelhando-a
a um centro comercial suburbano, onde o cliente cristão é o rei, um complexo eclesiástico
oferece uma variedade de grupos de apoio e afinidade, classes e seminários sobre toda
coisa debaixo do sol para satisfazer às necessidades reais ou imaginárias de intimidade,
conhecimento, etc., das pessoas. Tal igreja satisfaz todas as necessidades: sociais,
mentais, físicas e espirituais.

O Mega ou Super-ministério está penetrando nas igrejas e a Igreja Adventista da


celebração corre junto. O livro guia Trinity Power Circle (Círculo do Poder Trinitário) para as
igrejas adventistas da celebração leva o sub-título Mega-ministério. Um ministério tão
abarcante soa grandioso, porém uma grande quantidade de energia se gasta em manter as
rodas girando. Poderia este chegar a ser somente um ministério externo ou superficial, que
exclua a essência do verdadeiro ministério – uma igreja baseada no púlpito?

Comentando acerca do “Mega-ministério” o artigo da revista Newsweek disse:

“Diferentemente dos movimentos religiosos do passado, a meta desta vez (com exceção
dos conversos tradicionais de todas as crenças) é oferecer apoio não salvação, ajuda em
lugar de santidade e um círculo de indivíduos no mesmo nível espiritual, em lugar de uma
igreja ou guia autoritário. O mais importante deste programa é manter uma camaradagem
social; por este motivo, as igrejas que menos exigem são as mais populares.” (13)

Ainda que “há bálsamos em Gileade” (veja-se Jeremias 8:22) “para sarar aos quebrantados
de coração”, este ministério de educação, incluindo os ministérios que satisfazem
necessidades, devem ser moderados até certo grau e não suplantar em importância a
“libertação dos cativos” (Lucas 4:18), a qual é a salvação do pecador. Em lugar de “erguer
as mãos santas” como a canção de louvor sugere, digamos: “Levantarei as minhas mãos
para os teus mandamentos”. Salmo 119:48. Oxalá que nos regozijemos e celebremos
dizendo: “Deleito-me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu; sim, a Tua lei está dentro do
meu coração”. Salmo 40:8. Que nossa oração seja: “… não se faça a minha vontade (ou
meus desejos), mas a Tua”. Lucas 22:42. Revista Nosso Firme Fundamento Volume 1
Número 1

Notas:
(1) Christianity Today, 5 de Fevereiro de 1990, págs. 19-20 (voltar)

(2) Dale E. Galloway, 20/20 Vision (Scott Publishing, 1990), pág. 38 (voltar)

(3) Idem, pág. 126 (voltar)

(4) Idem, pág. 103 (voltar)

(5) Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 18 (voltar)

(6) Testemunhos Seletos, vol. 6, pág. 422 (voltar)

(7) Idem, vol. 1, págs. 80-81 (voltar)

(8) Fort Worth Star-Telegram, 5 de Setembro de 1990 (voltar)

(9) Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 42 (voltar)

(10) Idem, vol. 2, pág. 21 (voltar)

(11) Newsweek, 17 de Dezembro de 1990, pág. 54 (voltar)

(12) Cada Dia com Dios, pág. 55 (voltar)

(13) Newsweek, 17 de Dezembro de 1990, pág. 56 (voltar)

Fonte: Este artigo foi publicado originalmente em http://www.adventista-


aconselho.com/a_celebracao_como_servico_de_ado.htm, mas este endereço não está
funcionando

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