Sunteți pe pagina 1din 14

Aula 3 – A análise de ambiente interno

Aula 3
A análise de ambiente interno

Meta
• Apresentar os princípios básicos da Análise de Ambiente Interno.

Objetivos
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:

1. Caracterizar o ambiente interno à organização;


2. Identificar os aspectos da Análise de Ambiente Interno nos três níveis
organizacionais (Estratégico, Tático e Operacional);
3. Verificar os pontos fortes e fracos de uma organização e sua contribuição para
a execução da estratégia;
4. Construir uma análise de ambiente interno para uma organização escolar.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 31


32 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.
Aula 3 – A análise de ambiente interno

A Estratégia na Escola Machado de Assis


Certa equipe da Escola Machado de Assis trabalhou durante semanas na
elaboração de uma estratégia para os próximos cinco anos da escola. A equipe que
construiu o plano era constituída dos Professores Crispim, Quincas Borba, Evarista,
Virgília e Simão Bacamarte. A estratégia contemplava o propósito da escola (missão,
visão e valores), a análise do ambiente externo com projetos e as respectivas ações
no curto, médio e longo prazos. Foram identificadas oportunidades de parcerias no
ambiente externo à escola, além de situações que poderiam dificultar os projetos
pensados para atingir a visão e missão pensadas para todos.

Dentre os diferentes projetos e ações planejados,


o grupo decidiu construir uma horta criada pelos
professores e alunos e mantida por pais e alunos
com o objetivo de introduzir a Educação Ambiental
e aproximar pais e escola, sendo o projeto integrado
ao conteúdo de Ciências. O momento era de
tensão, pois, após as discussões e aprovação de
toda a equipe da escola, a reunião com superiores e
potenciais patrocinadores estava a poucos minutos
do seu início e o sucesso da proposta dependia dessa
reunião. Vejamos o diálogo entre os participantes
antes da apresentação e os questionamentos dos
seus superiores:

Professora Virgília: Professor Crispim, eu estou ligeiramente preocupada. Sinto


a falta de alguma coisa importante. Conversei com Simão e Quincas, mas eles me
tranquilizaram quanto ao projeto. Afinal de contas, nossa dedicação nas últimas
semanas foi intensa.

Professor Quincas Borba: Pois é, Crispim! Falei com Virgília para manter a calma,
nosso trabalho foi cuidadoso.

Professor Simão: Vamos apresentar a estratégia como uma versão preliminar e


aguardar as sugestões e comentários dos nossos superiores hierárquicos. Eles são
experientes e certamente nos ajudarão a perceber falhas no projeto.

Ao final da apresentação, que durou 20 minutos, os participantes foram convidados


a expor seus comentários. O superintendente foi o primeiro a perguntar.
Superintendente Pedagógico: parabéns pela apresentação! A estratégia está bem
construída e estou certo do sucesso da escola nos próximos cinco anos. Porém, como
Adam Ciesielsk

todo projeto, existem alguns pontos a serem melhorados. Por exemplo, como vocês
pretendem implantar o projeto “Aprendendo com a horta” se o prédio da escola não
possui espaço disponível? Ou seja, existem gargalos na infraestrutura. O projeto é
importante para a estratégia da escola, pois integrará conceitos de ciências que serão
vivenciados pelos alunos, mas precisaríamos de um local adequado para a implantação
deste projeto ou firmar uma parceria com alguma instituição.

Professora Virgília: Realmente, precisaríamos resolver alguns problemas de espaço e


de infraestrutura. Talvez possamos readequar este projeto para utilizarmos aqueles 6m2
sem uso nos fundos da escola.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 33


Diretor Regional: Pode ser uma saída, mas se esta alteração produzir resultados
inferiores ao esperado, o melhor seria buscar um espaço externo à escola para o projeto.
Minha recomendação é que vocês apresentem este projeto para a administração do
Horto Municipal. Esta seria a primeira alternativa. Além disso, quem na equipe de
professores está capacitado a lidar com a criação e manutenção da horta? Parece-me
que não temos esta competência em nossa equipe.

Superintendente de Avaliação e Desempenho Escolar: Muito bacana este projeto


de aproximação com os pais e responsáveis que tem como objetivo comprometê-los
com o processo de aprendizagem dos filhos. Gostei também daquele outro projeto
apresentado que se utiliza de técnicas de animação em vídeo com argila e massa de
modelar para introduzir conceitos de matemática no primeiro segmento. Ele vai
nos ajudar a atingir os objetivos estratégicos. Mas estou me perguntando: quem está
habilitado, na equipe, para fazer a mediação e negociação de conflitos? Pergunto
porque, pelo que tem sido reportado, a situação é tensa entre pais e professores da escola,
com a ocorrência de conversas ásperas nos momentos de encontro entre as partes. Para
implantar a estratégia pensada por vocês e todos estes projetos será necessário o apoio
dos pais e responsáveis.

Professor Simão: Bem, agradeço todos os comentários. Faremos os ajustes solicitados.

Diretor Regional: Mais uma vez, dou meus parabéns para toda a equipe. O trabalho
ficou muito bom. Basta vocês alinharem os projetos tendo em mente a disponibilidade
dos recursos internos.

A reunião durou 40 minutos e foi positiva, com diversas contribuições dos


ouvintes. No texto acima, pontuamos os diálogos relevantes para nossa aula, ou seja,
aqueles que dizem respeito aos aspectos internos da escola. Você deve ter percebido
que mesmo com o esforço e dedicação da equipe da escola, alguns pontos não foram
observados por esta equipe. Por exemplo, o Superintendente Pedagógico chamou
atenção para os gargalos de infraestrutura, citando a carência de espaço físico
adequado para a horta. Por outro lado, o Superintendente de Avaliação comentou
a necessidade de capacitação de um ou mais membros da equipe em habilidades de
negociação e comunicação.

Tanto o diretor como os superintendentes enxergaram rapidamente que um


Fator crítico de sucesso
São as condições fator crítico de sucesso da estratégia é ter um corpo docente treinado nas novas
fundamentais que precisam técnicas de áudio e vídeo.
ser satisfeitas para que se
alcance o objetivo pretendido. Estas dificuldades se encontram no ambiente interno da escola e devem ser
analisadas para a elaboração da estratégia. Este é o tema desta aula!

Nesta aula, veremos a chamada Análise do Ambiente Interno. Você observará a sua
escola, detectando e identificando suas inconsistências, bem como suas qualidades.
Assim, conheceremos as forças e as fraquezas da escola que, uma vez identificadas e
trabalhadas, contribuirão para melhorar a estratégia planejada. O que não podemos
é ignorar essas questões internas e aceitar incompatibilidades entre a estratégia da
escola e os profissionais necessários e infraestrutura para executá-la.
Ao longo desta aula, analisaremos cuidadosamente cada um dos principais
componentes da Análise do Ambiente Interno, ajudando você a desenvolver uma
análise interna da sua própria organização: a escola. Começaremos apresentando os
principais componentes do ambiente interno de uma organização. Vamos lá?

34 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.


Aula 3 – A análise de ambiente interno

Forças e fraquezas nos três níveis organizacionais

Svilen Milev
A Análise Interna diz respeito ao processo de
identificação dos recursos e competências da organização,
de forma a viabilizar melhores possibilidades de utilização
destes recursos – humanos e financeiros – que criam
valor para a escola.

A primeira atividade para uma análise do ambiente


interno é construir uma lista de aspectos com os pontos fortes, ou forças, e pontos
fracos, ou fraquezas, da sua organização. Os pontos fortes são aquelas particularidades
positivas de destaque na sua escola. Os pontos fracos são características negativas
que podem dificultar a execução da estratégia.

Mas é preciso ter consciência de que nem tudo que é identificado como força ou
fraqueza vai ser utilizado na estratégia da sua escola. Por isso é importante chamar
a atenção para o fato de que você pode identificar forças ou fraquezas da sua escola
que não tenham impacto direto na sua estratégia. Por exemplo, um dos professores
domina três línguas diferentes do português: Inglês, Espanhol e Francês. Se a sua
estratégia não incorpora projetos que demandem professor de língua espanhola
ou Francês, então este ponto forte presente na sua equipe não contribuirá para a
estratégia da escola, a menos que você deseje aproveitar este fato para fortalecer sua
estratégia com projetos culturais que utilizem esta capacidade trilíngue, por exemplo.

Ao fazermos a análise de ambiente interno deveremos identificar as variadas


possibilidades de forças e fraquezas, bem como aquelas que podem contribuir de forma
positiva ou comprometer a execução da estratégia. Estas possibilidades identificadas
serão relevantes para serem trabalhadas durante a elaboração da estratégia, com o
objetivo de realizar uma implantação com menores dificuldades.

A Análise levará em consideração diferentes aspectos, que incluem os três níveis


organizacionais que tradicionalmente identificamos nas organizações: Estratégico
ou Corporativo, Tático ou Negócios e Operacional. Se precisar, reveja a Aula 1, onde
tratamos da relação destes três níveis com a elaboração e execução da estratégia.

O nível estratégico concentra as decisões de longo


prazo da organização, definindo o futuro, estratégias,
metas e ações. Além disso, promove o desenvolvimento de
Piotr Bizior

pessoas, delega competências e cobra responsabilidades


dos diferentes níveis da organização. Por conta destas
características, define alguns aspectos importantes a
serem analisados como forças ou fraquezas em relação à
estratégia. Veja a lista a seguir, que pode ser incrementada
com outros itens importantes na sua escola.

• Projeto político-pedagógico.
• Relacionamento e comunicação com seus pares.
• Relacionamento e comunicação com os diferentes níveis da organização.
• Adaptação e alinhamento aos órgãos reguladores e legislação do setor.
• Acompanhamento gerencial (metas e indicadores).
• Aprendizado institucional (seminários, congressos, debates internos etc.).

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 35


• Recrutamento e seleção de pessoal.
• Motivação, envolvimento e comprometimento.
• Normas, padrões e procedimentos.
• Orçamentos (planejamento e monitoramento).

O nível tático desdobrará a estratégia

Przemyslaw ‘env1ro’ Szczepanski


planejada na forma de projetos, ações
e metas. Atuará na relação entre o nível
estratégico e o operacional por meio do
monitoramento de metas e indicadores,
da verificação de procedimentos e
políticas, do treinamento da equipe e da
infraestrutura existente, dentre outras
ações específicas de cada escola.

Os aspectos a seguir devem ser


analisados frente à estratégia que se
pretende, embora não sejam os únicos.

• Fluxogramas dos processos administrativos.

• Instalações (elétricas, hidráulicas e de segurança).

• Recursos materiais adequados aos processos.

• Painel de controle (informações gerenciais à vista de todos).

• Capacitação, treinamento e desenvolvimento de pessoas.

• Sinalização visual, interna e externa.

• Programas de economia de energia, de água e de insumos.

• Programas de reciclagem de resíduos.

• Satisfação dos funcionários.

• Comunicação com pais e responsáveis.

O nível operacional, por vezes, é considerado de menor importância pelas


organizações. Certamente, isso é um erro, pois, neste nível, a estratégia em ação
também deve acontecer conforme o planejado. Na maior parte das vezes é neste
nível que se dá a relação com o cliente ou consumidor final da sua organização, onde
as dificuldades podem se transformar em problemas. Por exemplo, pense em um
professor alijado das principais discussões e definições sobre o rumo da escola. Como
seria seu comportamento em relação aos demais professores e alunos? Ou, então,
imagine um agente de preparo de alimento (merendeira escolar) satisfeito com seu
trabalho, pois entende que as crianças se beneficiam da sua atividade. Como isto se
refletiria positivamente na sua rotina? Vejamos alguns aspectos a serem observados
pela equipe responsável pela elaboração da estratégia como forças ou fraquezas
neste nível.

36 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.


Aula 3 – A análise de ambiente interno

Gokhan Okur
• Cumprimento de normas, padrões e procedimentos.

• Participação nas soluções de problemas em equipe.

• Detecção de anomalias.

• Aquisição de responsabilidades.

• Satisfação dos funcionários.

• Manutenção de máquinas e equipamentos.

• Formação profissional adequada.

• Qualidade na atividade profissional (planejamento, estudo,

comprometimento).

• Providências e retornos em relação às queixas e sugestões.

Uma das lições da análise de ambiente interno é que as bases Hidden


para um melhor desempenho e resultado para a escola muitas
vezes se encontram nas atividades do dia a dia que as pessoas
realizam nas organizações. Portanto, é fundamental desenvolver
a capacidade das pessoas de reconhecer a relevância do que
fazem em termos de como isso contribui para a estratégia da
organização. Ou seja, é necessário ampliar a consciência das
pessoas sobre o que elas fazem em seus trabalhos, pois isso
pode ser importante no nível estratégico. Uma queixa comum
em organizações pode ser representada pela frase “ninguém
valoriza o que eu faço”. Ajudar as pessoas a ver como seu trabalho se relaciona com
o propósito da organização tanto pode aumentar a probabilidade de que elas vão,
de fato, contribuir positivamente para ajudar a alcançar as metas planejadas como
aumentar a sua motivação para fazê-lo. E isso é função do nível estratégico e diretivo
das organizações.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 37


Avaliando o ambiente interno
Na literatura sobre estratégia podem ser encontradas diferentes ferramentas para
se analisar o ambiente interno de uma organização. Diversos autores e professores
utilizam a conhecida análise SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities e Threats)
ou FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças). Nós utilizaremos esta análise
com uma pequena expansão, identificando o nível de contribuição de cada força ou
fraqueza identificada em relação aos propósitos da organização e da estratégia que
está sendo pensada. Desta forma, você terá como priorizar as ações necessárias para
corrigir as fraquezas e promover as forças no curto, médio ou longo prazo. Para isso,
vamos utilizar diferentes classificações daquilo que pode fortalecer ou enfraquecer
uma escola:

Recursos tangíveis e intangíveis

Os recursos de uma organização são classificados em tangíveis e intangíveis. Os


recursos tangíveis, em geral, são quantificáveis e concretos. Os recursos intangíveis
estão imbricados na história organizacional e na cultura da organização ao longo do
tempo. Vejamos alguns exemplos destes dois tipos de recursos na Tabela 3.1.
Tabela 3.1: Recursos tangíveis e intangíveis.

RECURSOS TANGÍVEIS RECURSOS INTANGÍVEIS


Recursos humanos:
Recursos financeiros:
Satisfação dos funcionários, motivação,
Orçamentos.
envolvimento e comprometimento.

Recursos organizacionais: Normas,


padrões e procedimentos existentes. Recursos relacionados
Recursos físicos: à imagem da escola:
Instalações elétricas, hidráulicas Reputação junto à sociedade, qualidade e
e de segurança. confiabilidade do projeto político-pedagógico,
reputação junto aos fornecedores.
Recursos tecnológicos:
sala de projeção de vídeo, lousa digital.

Após a identificação dos recursos tangíveis e intangíveis presentes na escola,


será necessário analisar se a equipe está habilitada a gerir estes recursos e utilizá-
los em favor do êxito da estratégia que está sendo planejada para a escola. Para esta
análise, você observará as diferentes capacitações que colaboram na construção de
competências essenciais para o bom desempenho da sua escola.

Capacitações e competências essenciais

Observamos, em diferentes organizações, a maratona da modernização


tecnológica nos seus diferentes sistemas. Por outro lado, identificamos a má utilização
dos recursos por falta de capacitação específica para utilização do que foi comprado.
Em outra situação, observamos os continuados problemas com pais e responsáveis de
alunos, também desacompanhados de uma habilidade de comunicação e mediação
para tratar os diversos casos. Estes exemplos nos mostram a importância de se pensar
nas capacitações relevantes para realizar a missão da escola e atingir sua visão de
futuro, por meio da estratégia.

38 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.


Aula 3 – A análise de ambiente interno

Vemos, assim, que os processos organizacionais precisam ser eficientes e eficazes


na utilização dos recursos tangíveis e intangíveis. Aqui resgatamos o conceito de
estratégia em ação, pois não bastará planejarmos uma excelente estratégia se não
existirem as competências para executá-la.

Segundo Costa (2007), o planejamento estratégico clássico tem gastado muito


tempo e esforço construindo cenários, analisando clientes e concorrentes, formulando
estratégias, fazendo projeções de resultados quantitativos e financeiros, mas o sucesso
no mercado não aparece. Uma das explicações mais plausíveis para esses percalços
históricos está no fato de que a instituição não se preparou adequadamente para dar
suporte às estratégias almejadas.

O vínculo estreito entre estratégia e capacitação é um dos segredos


das organizações bem-sucedidas.

Ao analisar as capacitações necessárias para o êxito da estratégia, você pode


distingui-las em três categorias. Vejamos:

CAPACITAÇÕES VALIOSAS
São as que contribuem para a organização aproveitar oportunidades ou
impedir que ameaças a afetem, como a competência de negociar orçamentos
melhores para a escola, por exemplo.
CAPACITAÇÕES RARAS
Poucas organizações as detêm. Como exemplo, podemos citar a capacidade
de reagir rapidamente a mudanças no ambiente externo e/ou interno.
Por exemplo, um novo perfil de alunos ingressantes na escola, somente
identificado após o início das aulas.
CAPACITAÇÕES CUSTOSAS DE IMITAR
São aquelas que têm natureza histórica e, assim, estão associadas à cultura
específica de uma organização, tornando-as difíceis de serem copiadas. São as
que são consequência da complexidade social, ou seja, dependentes de valores
como confiança e amizade e das relações entre indivíduos. Outro exemplo
pode ser uma escola que se localiza perto de uma Universidade e com ela
estabelece parceria para o ensino de Ciências, em que alunos de graduação
são monitores voluntários e professores são treinados continuamente em
novas técnicas de ensino de ciências.
Adaptado do Hitt, Ireland e Hoskisson (2008).

Vamos colocar em prática o que aprendemos até agora!

Atividade 1
Colocando em prática a análise do ambiente interno

• Identifique os pontos fortes e fracos da sua escola nos seus diferentes aspectos;

• Verifique se existem recursos (tangíveis e intangíveis) para cada ponto identificado;

• Responda se há necessidade de capacitação e

• Qual o grau de contribuição dos pontos fortes e fracos para a estratégia planejada. Se a escola
já elaborou sua estratégia, utilize-a para verificar esta contribuição. Caso ainda não a possua,
responda a esta questão com base na estratégia que está sendo elaborada.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 39


Recursos Grau de contribuição
Necessidade de
Aspectos a para a estratégia? Prioridade de ação
Pontos fortes Pontos fracos capacitação?
serem verificados Tangíveis Intangíveis (alto, moderado, (alta, média, baixa)
(Sim / Não)
baixo)
Recursos humanos (mão de

40 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.


obra, capacitação, motivação).

RESPOSTA COMENTADA
Processos administrativos
(fluxogramas, normas,
padrões, procedimentos,
suprimentos, fornecedores,

aspectos exemplificados nesta aula.


manutenção, compras).
Processos pedagógicos
(planejamento, execução,
métodos, materiais,
tecnologia).
Infraestrutura (instalações,
funcionalidade, conforto)
Comunicação (divulgação,
transparência, reuniões
periódicas).
Gestão (financeira
monitoramento de resultados,
estratégia, planos de ação,
prioridades, parceiros).

Certamente, os aspectos descritos a seguir não englobam todos os aspectos da sua escola; porém,

também nesta tabela, mas, na prática, estão mais relacionados com o ambiente externo, que
estes são aqueles observados com maior frequência na contribuição para o sucesso de uma
estratégia na escola. Outros aspectos, como o jurídico e o econômico, poderiam ser especificados

vimos na aula anterior. Seguem alguns exemplos para preenchimento da tabela, com base nos
Recursos
Necessidade de Grau de contribuição Prioridade de ação
Aspectos a serem
Pontos fortes Pontos facos capacitação? para a estratégia? (alta, média,
verificados Tangíveis Intangíveis (Sim / Não) (alto, moderado, baixo) baixa)

Recursos humanos
Formação Satisfação e
(mão de obra,
profissional Comprometimento. Não se aplica. motivação dos Sim Alto Alta
capacitação,
adequada. funcionários.
motivação).
Processos
administrativos
(fluxogramas,
Suprimentos Providências e Estoque de material.
normas, padrões,
disponíveis com retornos às queixas e Normas e Não se aplica. Não Moderado Média
procedimentos,
antecedência. às sugestões. procedimentos.
suprimentos,
fornecedores,
manutenção, compras).
Processos pedagógicos
Execução ineficiente
(planejamento, Existência de Vagas
Projeto Pedagógico. do plano. Faltam Não se aplica. Não Alta Alta
execução, métodos, para professores.
professores.
materiais, tecnologia).
Mobiliário
Infraestrutura Novas salas de
administrativo Capacidade de
(instalações, administração, salas Desperdício de energia
e escolar, manuseio dos Sim Baixo Baixa
funcionalidade, de aula e quadra elétrica.
condicionadores de equipamento.
conforto). poliesportiva.
ar, datashows etc.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 41


Aula 3 – A análise de ambiente interno
42 Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012.
Recursos
Necessidade de Grau de contribuição Prioridade de ação
Aspectos a serem
Pontos fortes Pontos facos capacitação? para a estratégia? (alta, média,
verificados Tangíveis Intangíveis (Sim / Não) (alto, moderado, baixo) baixa)

Comunicação Habilidade de
Alunos, pais e Cartazes, faixas,
(divulgação, Reunião mensal comunicação
responsáveis folhetos, circulares, Sim Alta Média
transparência, com professores. e mediação de
ausentes. agenda.
reuniões periódicas). conflitos.
Gestão (financeira,
Relatórios
monitoramento de Potenciais parceiros. Relatórios, programas Delegação de
trimestrais para
resultados, estratégia, Monitoramento da de computador, responsabilidades. Sim Alta Alta
coordenação e
planos de ação, estratégia. projetos da escola. Gestão de equipes.
diretoria regional.
prioridades, parceiros).
Aula 3 – A análise de ambiente interno

Resumindo
Nesta aula, vimos como elaborar uma Análise de Ambiente Interno por meio da observação de
diversos aspectos presentes na sua escola. Como todas as outras, esta é uma etapa importante,
pois é neste ambiente interno que a estratégia será executada. São os profissionais responsáveis
e os recursos disponíveis que tornarão viável a execução da estratégia planejada. Na literatura
sobre o tema, você encontrará pequenas variações para a análise do ambiente interno. Mas,
independentemente da técnica utilizada, o importante é você identificar e refletir a respeito
de todos os pontos (fortes ou fracos) que podem impactar de forma positiva ou negativa o
desempenho da sua estratégia.

Informações sobre a próxima aula


Na próxima aula, veremos um ponto de extrema importância a ser observado
e normalmente relegado a um segundo plano quando se discute a execução da
estratégia: como a cultura organizacional de uma instituição pode afetar a execução
da estratégia. Observaremos as principais dificuldades para a implantação de projetos,
planos e ações originários da cultura da organização.

Bibliografia consultada
COSTA, E. A. Gestão Estratégica: Da empresa que temos para a empresa que queremos.
2ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2011.
GOMES, D. D. MBA Educação: a gestão estratégica na escola que aprende. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2009.
HITT, Michael; IRELAND, T. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. 2.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
JOHNSON, G., WHITTINGTON, R., SCHOLES, K. Exploring Corporate Strategy: Text and
Cases. 9th ed. New York: Prentice-Hall, 2011.
ROCHA, Saulo Barroso, CASTRO, Joel. Gestão Estratégica. Rio de Janeiro : SESI/UFF,
2010, v.1. p.224.
SERRA, Fernando, TORRES, Maria Candida, TORRES, Alexandre Pavan. Adminstração
Estratégica: conceitos, roteiro prático e casos. & Affonso Editores, 2003.
TAVARES, Mauro Calixta Tavares. Gestão Estratégica, 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Rocha,S. Estratégia. Rio de Janeiro: SESI/UFF, 2012. 43

S-ar putea să vă placă și