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REGULAMENTO DA LEI DO ENSINO NO EXÉRCITO

Art. 1º. Este Regulamento estabelece as normas de execução da Lei nº 5.756,


de 3 de dezembro de 1971, que dispõe sobre o Ensino no Exército.
TÍTULO I
Das Finalidades e Características do Ensino no Exército
Art. 2º. O Exército manterá um sistema próprio e integrado de ensino e
pesquisa, com a finalidade de proporcionar a seu pessoal, da ativa e da reserva, a
capacitação para o exercício, na paz e na guerra, dos cargos e funções previstas em
sua organização e obter e produzir os meios materiais indispensáveis ao cumprimento
de sua missão, em uma e outra situação.
§ 1º O Ensino Militar obedecerá a uma processo contínuo e progressivo,
constantemente e atualizado e aprimorado, de educação sistemática, que se estenderá,
através da sucessão de fases de estudos e prática, de exigências sempre crescentes,
desde a iniciação até os padrões mais apurados de cultura profissional e geral,
imprescindíveis ao exercício dos cargos de comando, chefia e direção.
§ 2º A Pesquisa, no Exército, constitui atividade que visa:
1) à aquisição dos conhecimentos e informações referentes ao homem e grupos
humanos, necessários à orientação científica e filosófica do processo educacional do
pessoal do Exército;
2) à investigação que assegura a conquista de novos e úteis conhecimentos
científicos e tecnológicos, indispensáveis à realização de programas de
desenvolvimento do equipamento militar.
Art. 3º. O Ensino Militar desenvolver-se-á segundo 2 (duas) linhas distintas,
sujeitas à mesma orientação:
I - Ensino Militar Bélico, destinado ao preparo e adestramento de pessoal
incumbido do planejamento, preparação, direção e realização das ações que, no
quadro do Exército, interessam à Segurança Nacional;
II - Ensino Militar Técnico e Científico, destinado ao preparo e adestramento do
pessoal para pesquisa técnica e científica e obtenção e produção do meios materiais
indispensáveis ao equipamento do Exército, e ainda para o tratamento da ciência e da
tecnologia, tendo em vista a Segurança Nacional.
Art. 4º. Entendem-se como atividades de ensino no Exército aquelas que,
pertinente ao conjunto integrado e indissolúvel do ensino e pesquisa, se realizam nos
Estabelecimentos de Ensinos, Institutos de Pesquisa e outras Organizações Militares
que tenham tal incumbência.
Parágrafo único. Consideram-se, também, atividades do Ensino Militar os
cursos e estágios julgados de interesse do Exército, feitos por militares em
organizações estranhas ao mesmo.
Art. 5º. O Exército ministrará, também, ensino para assegurar assistência
educacional a filhos e órfãos de militares e preparar candidatos à matrícula em
Estabelecimentos de Formação de Oficiais e de Sargentos, obedecidas as disposições
deste Regulamento.
§ 1º O Exército proporcionará ensino supletivo aos conscritos, como
colaboração cívica e para qualificação de mão-de-obra de reservista que retornam à
vida civil.
§ 2º O Exército, com a colaboração do Ministério da Educação e Cultura e dos
Governos dos Estados ou Territórios, se incumbe da alfabetização dos conscritos.
Conforme as possibilidades peculiares, as Organizações Militares, a título de ação
cívica, poderão ainda participar de alfabetização de adultos.
TÍTULO II
Da Organização do Ensino Militar
CAPÍTULO I
Dos Tipos de Ensino Militar
Art. 6º. Distinguem-se dois tipos de Ensino Militar:
I - Ensino Fundamental, destinado a assegurar a base humanística, filosófica e
científica ao preparo Militar e ao desenvolvimento da cultura geral dos Quadros;
II - Ensino Profissional, destinado à preparação e adestramento militar, técnico
e científicos dos Quadros.
Art. 7º. A Instrução Militar é parte do Ensino Profissional atinente ao
adestramento dos Quadros e da Tropa.
§ 1º A Instrução dos Quadros tem em vista assegurar a continuidade e o
aperfeiçoamento do preparo profissional dos Quadros ao longo da carreira, bem como
desenvolve-lhes a capacidade de comando e de execução mediante a aplicação dos
conhecimentos adquiridos nos Estabelecimentos de Ensino do Exército. E ministrada
em todas as organizações Militares, com particular ênfase nos Corpos de Tropa.
§ 2º A Instrução da Tropa é regulada basicamente, pelos Programas-Padrão de
Instrução. Tem por fim tornar mobilizáveis os contingentes de conscritos
incorporados e adestrar as Grandes Unidades e Unidades, dando-lhe condições de
operacionalidade.
CAPÍTULO II
Das Modalidades De Cursos do Ensino Militar
Art. 8º. O Sistema de Ensino Militar será constituído das seguintes
modalidades de cursos:
I - De Formação ou Graduação, estes referentes ao Ensino Técnico e Científico
e aqueles ao Ensino Bélico, ambos de caráter básico, visando o exercício dos cargos
ou funções peculiares aos primeiros postos ou graduações da hierarquia militar;
II - De Especialização, destinados à habilitação para cargos ou funções cujo
exercício exija conhecimento e práticas especiais;
III - De Extensão, destinados a complementação de conhecimentos e técnicas
adquiridas em cursos anteriores;
IV - De Aperfeiçoamento destinados a atualização e ampliação de
conhecimentos necessários ao exercício de cargos ou funções próprias de postos ou
graduações superiores;
V - De Pós-Graduação que, sucedendo aos cursos de Graduação, destinam-se à
capacitação para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa científica e tecnológica
bem como a complementação do ensono especializado;
VI - De Altos Estudos Militares, destinados e à conseqüente capacitação para o
exercício dos Grandes Comandos Terrestres e Chefias de Alta Administração do
Exército, bem como o desempenho de cargos de direção setorial incumbidos da
elaboração de programas de pesquisa tecnológica e de produção de equipamento
militar.
§ 1º Os cursos e seus currículos serão organizados de maneira a propiciar a
necessária habilitação para o exercício dos cargos ou funções militares.
§ 2º Nos Cursos de Formação e Graduação, a aprovação em todas as disciplinas
de um ano constitui condição essencial para a promoção ao ano seguinte.
§ 3º A aprovação nos cursos de aperfeiçoamento de Oficiais e Sargentos
constitui condição essencial para a promoção aos postos e graduações superiores, dos
respectivos Quadros.
§ 4º A aprovação nos cursos de Altos Estudos Militares constitui condição
essencial para o acesso a General.
Art. 9º. Os cursos, os estágios e a instrução dos Quadros são entrosados,
segundo suas modalidades e graus de ensino, a fim de que o processo do Ensino
Militar se faça sem solução de continuidade.
§ 1º Os Cursos têm seus objetivos e denominação expressos e definidos nos
regulamentos dos Estabelecimentos de Ensino.
§ 2º Os objetivos dos cursos constituem o fundamento da sistemática do Ensino
Militar. Orientam a planejamento, a organização e condita do ensino, bem como a
avaliação da aprendizagem.
Art. 10. O Sistema de Ensino Militar, será complementado por estágios ou
cursos, considerados de interesse do Exército, realizados em organizações militares
ou civis, nacionais ou estrangeiras, com finalidade de proporcionar o conhecimento
de assuntos não consignados nos currículos dos cursos regulares, desenvolver estudos
ou assegurar a prática de laboratório ou de oficina.
CAPÍTULO III
Dos Graus De Ensino Militar
Art. 11. O Ensino Militar compreende 3 (três) graus:
- Elementar
- Médio
- Superior.
Art. 12. O Ensino Militar de grau elementar, ministrado na instrução militar,
visa capacitar o Soldado e o Cabo ao desempenho de funções integrantes de uma
qualificação militar.
Art. 13. O Ensino Militar de grau médio e constituído de 2 (dois) ciclos:
I - O primeiro, abrangendo as modalidades de cursos de Formação,
Especialização, Extensão e Aperfeiçoamento, prepara sargentos para o exercício de
cargos e funções próprias das qualificações militares correspondentes às suas
graduações.
II - O segundo capacita os Primeiros-Sargentos e Subtenentes para o ingresso
nos Quadros de Oficiais de Administração e de Oficiais Especialistas.
Art. 14. O Ensino Militar de grau superior compreende 3 ciclos:
I - O primeiro, abrangendo as modalidades de cursos de Formação ou
Graduação, Especialização e Extensão, capacita para o exercício de cargos ou funções
privativas de Oficial Subalterno e Capitão, previstos nos Quadros de Organização.
II - O segundo, abrangendo modalidades de cursos de Aperfeiçoamento, Pós-
Graduação, Especialização e Extensão, capacita o Oficial para o exercício dos cargos
ou funções privativas de Oficial Superior, consignados nos Quadros de Organização.
III - O terceiro, abrangendo o curso de Altos Estudos Militares, capacita o
oficial para o exercício dos cargos ou Funções previstas nos Quadros de Estado-
Maior da Ativa e no Quadro de Oficiais-Generais.
Art. 15. Cada Ciclo de Ensino Militar de grau superior compreendera a
realização dos cursos, por ele abrangidos, seguido compulsoriamente, de períodos de
aplicação realizados, conforme o caso, em Corpo de Tropa, Instituto de Ensino e
Pesquisa, estabelecimento Industrial, Estado-Maior, e outras Organizações Militares
adequadas, onde o militar possa, inclusive, desenvolver os conhecimentos adquiridos.
Parágrafo único. Os períodos de aplicação e estágios, referidos neste artigo, se
desenvolvem sob a direção dos respectivos comandantes de Organizações Militares,
de acordo com as diretrizes baixadas pelo Estado-Maior do Exército.
CAPÍTULO IV
Das Condições de Matrícula nos Diferentes Cursos
Art. 16. A matrícula nos Cursos de Formação ou Graduação, será concedida ao
brasileiro que, concluído o ensino de 1º grau, no caso de curso do Ensino Militar de
grau médio, ou o Ensino de 2.º grau, no caso de curso do Ensino Militar de grau
superior, habilite-se, mediante concurso, satisfeitas as demais exigências da legislação
vigente.
§ 1º A matricula na Academia Militar das Agulhas Negras, será concedida, na
forma estabelecida no respectivo regulamento, aos candidatos que concluírem com
aproveitamento a última série do Ensino de 2.º Grau.
§ 2º Para o concurso de admissão aos cursos de Formação de Oficial dos
serviços de Saúde e de Veterinária, o candidato deverá possuir diploma de conclusão
de curso superior correspondente ao respectivo Serviço, realizado em estabelecimento
de ensino civil, oficial ou reconhecido no país. No ato de inscrição será permitido que
o candidato apresente certidão de que se encontra cursando o ultimo ano do curso;
neste caso a matrícula só será efetivada após a apresentação do respectivo diploma.
§ 3º Serão também matriculados nos cursos profissionais de Graduação, os
militares com o curso de Formação de Oficial que, para tanto, se habilitem mediante
concurso.
Art. 17. A matrícula nos cursos de Especialização será feita mediante
requerimento do interessado ou compulsoriamente, considerando-se, em um e outro
caso, o interesse do Exército.
Parágrafo único. Em cada ciclo, o Oficial só poderá fazer um curso de
Especialização, devendo o curso do ciclo mais elevado ter correlação com o anterior.
Art. 18. A matrícula nos cursos de Extensão, considerados os graus e ciclos de
ensino, será, de preferência, concedida aos militares que a requeiram.
Parágrafo único. Quando as vagas não forem preenchidas por candidatos
voluntários, a matrícula será feita matrícula compulsoriamente, considerados os
interesses do Exército.
Art. 19. Serão matriculados nos cursos de Aperfeiçoamento os militares que,
tendo realizado o período de aplicação, após o término de curso de Formação ou
Graduação, satisfaçam às exigências da legislação militar.
§ 1º O adiamento de matrícula nos curso de Aperfeiçoamento, por mais de duas
vezes, eliminará, definitivamente, o direito do militar à matrícula.
§ 2º Perderá o direito à rematrícula o militar desligado por conceito
desfavorável ou motivo disciplinar.
§ 3º Ressalvados os casos de interesse de serviço ou motivo de saúde, perderão
também o direito à rematrícula o Oficial desligado uma vez e o Sargento desligado
duas vezes por falta de aproveitamento.
Art. 20. A matrícula nos cursos de Pós-Graduação será concedida aos Oficiais
aperfeiçoados que a requeiram e satisfaçam às exigências de seleção, observadas as
respectivas especialidades técnicas e os interesses do Exército.
Parágrafo único. Eventualmente, poderão ser matriculados nos cursos de Pós-
Graduação os candidatos civis que preencham as condições previamente estipuladas.
Art. 21. A matrícula no curso de Altos Estudos Militares será concedida a
Capitães aperfeiçoados e a Majores, em função da classificação e da menção obtidas
no curso de Aperfeiçoamento ou que, não tendo conseguindo a classificação e a
menção exigidas, sejam aprovados e classificados em Concurso de Admissão,
satisfeitas as demais exigências da legislação em vigor.
§ 1º Em ambos os casos, a efetivação da matrícula dependerá de ser o candidato
considerado apto.
1) moral e profissionalmente, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército;
2) em Exames Médico, Psicológico e Física.
§ 2º A menção de que trata este artigo é a menção “Muito bem”(MB).
§ 3º O desligamento do curso por conceito desfavorável falta de aproveitamento
intelectual ou motivo disciplinar elimina, definitivamente, o direito à realização do
curso.
Art. 22. Obedecidas as disposições do artigo anterior, compete ao Estado-Maior
do Exército, considerados os interesses do Exército e mediante proposta do
Departamento de Ensino e Pesquisa, fixar:
- o limite de classificação dentro das turmas de curso de Aperfeiçoamento, que
assegura o direito à matrícula sem concurso, satisfeitas as demais exigências da
legislação em vigor;
- a percentagem anual de vagas disponíveis para candidatos dispensados do
Concurso de Admissão, em princípio não inferior a 50% do total fixado para o ano
letivo.
Parágrafo único. No início de cada ano será publicada a relação dos Oficiais
que satisfazem às condições de dispensa do Concurso de Admissão e que concorrerão
às vagas a serem fixadas para o ano seguinte.
Art. 23. O Oficial chamado para matrícula no curso de Altos Estudos Militares,
em virtude do resultado alcançado no curso de Aperfeiçoamento, poderá requerer
adiamento de matrícula, por duas vezes, por motivo excepcional, assim julgado pela
autoridade militar competente.
Art. 24. O candidato ao curso de Altos Estudos Militares que, submetendo-se
ao Concurso de Admissão, for inabilitado por duas vezes perderá definitivamente, o
direito à matrícula.
CAPÍTULO V
Das Peculiaridades do Ensino do Pessoal da Reserva
Art. 25. A Progressão do Ensino Militar dos Quadros da Reservas será
intermitente, abrangendo a modalidade do curso de Formação e estágios de
aplicações e atualização.
Parágrafo único. O ensino ministrado nos cursos de Formação de Oficial
Subalterno de Arma, Quadro ou Serviço será essencialmente profissional.
Art. 26. A formação dos Oficiais da Reserva se faz através de cursos realizados
em Centros de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) ou Núcleos de Preparação
de Oficiais da Reserva (NPOP), estes últimos, anexos a Corpos de Tropa ou a
Estabelecimentos de Ensino.
Art. 27. Os oficiais e Aspirantes-a-Oficial da Reserva realizam, mediante
convocação anual, Estágio de Instrução em Corpo de Tropa, destinado a consolidar os
conhecimentos adquiridos nos cursos que freqüentaram, através do exercício de
funções de comando e de instrutor, peculiares a seu posto.
Art. 28. Os Oficiais da Reserva - médicos, dentistas, farmacêuticos e
veterinários - convocados ou incorporados em organização Militar para a realização
do Estágio de Instrução ou de Serviço, podem ingressar nos respectivos Quadros do
Serviço Ativo do Exército desde que se submetam às provas estabelecidas na
legislação peculiar vigente.
Art. 29. Os Quadros da Reserva estão obrigados, sempre que o Ministro do
Exército julgar necessário e mediante convocação, realizar estudos teóricos e a
participar de períodos de instrução de aplicação, visando ao aperfeiçoamento e
atualização dos conhecimentos militares, bem como a sua capacitação para o
exercício de funções de postos e graduações mais elevados.
Art. 30. O pessoal da Reserva, quando convocado para atender situações de
emergência, de calamidade pública ou de guerra, receberá preparo de atualização, de
caráter prático.
TÍTULO III
Do Ensino de 1º e 2º Graus
Art. 31. O ensino ministrado nos Colégios Militares compreende as quatro
últimas séries do 1º grau e as do 2º grau referidas na legislação federal especifica.
Parágrafo único. Poderão ser estabelecidos critérios de classificação dos
candidatos à matrícula, quando estes fores em número superior ao de vagas fixadas.
Art. 32. O ensino ministrado na Escola Preparatória de Cadetes do Exército se
destina a preparar candidatos a matrícula na Academia Militar das Agulhas Negras.
Parágrafo único. A seleção de candidatos a matrícula na Escola Preparatória de
Cadetes do Exército farse-á mediante concurso, na forma estabelecida no respectivo
regulamento.
Art. 33. A Orientação Educativa será instituída em todos os Estabelecimentos
Militares de Ensino de 1º e 2º Graus.
Parágrafo único. Nos Colégios Militares, a Orientação Educativa inclui o
aconselhamento vocacional, abrangendo a cooperação das famílias dos alunos e da
comunidade com os professores e instrutores.
Art. 34. Os cursos de formação de mão-de-obra industrial realizar-se-ão em
escolas de aprendizagem instaladas, de preferência, em Estabelecimentos Fabris
Militares ou, mediante convênio, em entidades civis.
TÍTULO IV
Das Atribuições e Prerrogativas na Administração do Ensino no Exército
Art. 35. O Ministro do Exército estabelecerá a política do Ensino, mediante
diretrizes baixadas aos órgãos responsáveis pelo seu planejamento e execução.
Parágrafo único. Ao Ministro do Exército compete a aprovação dos
regulamentos dos Estabelecimentos de Ensino, Institutos de Pesquisa e Centros de
Estudos e de Instrução do Exército.
Art. 36. Ao Estado-Maior do Exército compete, de acordo com a política
definida pelo Ministro do Exército, expedir diretrizes traçando as linhas gerais do
Ensino Militar.
Parágrafo único. Compete, ainda, ao Estado-Maior do Exército, tendo em vista
as necessidades do Exército, expedir e aprovar atos, desde que não impliquem em
aumento de efetivos ou despesas não programadas, nos seguintes aspectos:
1) criação, extinção, fusão, suspensão e reinicio de funcionamento de curso e
estágios;
2) diretrizes para o recrutamento de pessoal fixação de vagas e elaboração dos
currículos dos diferentes cursos.
Art. 37. O Departamento de Ensino e Pesquisa, como órgão central de
administração do Ensino e de acordo com as diretrizes do Estado-Maior do Exército,
dirigirá as Atividades do Ensino no Exército e a Instrução Militar nos órgãos e
estabelecimentos de ensino que lhe são subordinados.
§ 1º É de competência do Departamento de Ensino e Pesquisa:
1) promover a evolução e o aperfeiçoamento de ensino, mediante proposta de
alteração nos regulamentos e atualização das normas e instruções vigentes;
2) regular o planejamento e execução das pesquisas científicas e tecnológicas,
com o fim de concorrer para a crescente eficiência da instituição, aperfeiçoamento do
equipamento e maior operacionalidade das Forças Armadas;
3) cooperar com o Estado-Maior do Exército na aplicação e consolidação da
doutrina militar das Forças Terrestres;
4) celebrar convênios e contratos com instituições, oficiais ou privadas, visando
a execução de programas de ensino e pesquisa.
§ 2º Compete-lhe, ainda, expedir e aprovar atos, desde que não impliquem em
aumento de efetivos ou despesas não programadas nos seguintes aspectos,
relacionados com cursos e estágios realizados em Estabelecimentos de Ensino:
1) fixação do número de vagas, de conformidade com as diretrizes do Estado-
Maior do Exército;
2) seleção do pessoal e efetivação das matrículas;
3) concessão de adiamentos de matrículas;
4) determinação das datas de início e término das atividade escolares;
5) aprovação dos currículos, de acordo com as diretrizes do Estado-Maior do
Exército.
Art. 38. A efetivação das matrículas e o desligamento dos cursos são
atribuições dos comandantes de Estabelecimentos de Ensino, em conformidade com
os normas regulamentares vigentes.
TÍTULO V
Das Disposições Transitórias
Art. 39. O Departamento de Ensino e Pesquisa procederá, até 31 de dezembro
de 1972, à revisão dos regulamentos dos Estabelecimentos de Ensino a fim de,
mediante proposta de alterações, ajustá-los às disposições do presente Regulamento.
Art. 40. O Ministro do Exército decidirá das questões suscitadas pela transição
do regime anterior para o instituído pela Lei nº 5.756, de 3 de dezembro de 1971,
baixando os atos que para tanto se fizerem necessários.
TÍTULO VI
Da Disposição Final
Art. 41. As normas particulares e específicas de cada Estabelecimento de
Ensino ou curso, bem como os requisitos para matrícula relativos a idade, nível de
ensino, idoneidade mora, capacidade física e outros que se fizerem necessários, serão
estabelecidos nos respectivos regulamentos e em instruções complementares.

ORLANDO GEISEL

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