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13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Bos taurus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gado-doméstico (nome científico: Bos taurus) é uma espécie
de bovino do gênero Bos e da ordem Artiodactyla.[1][2] É um Bos taurus
mamífero ungulado e apresenta dois dígitos (dedos) em cada
membro.

O macho da espécie recebe o nome de boi, ou touro, enquanto


que a fêmea é conhecida por vaca e o animal jovem por bezerro,
e depois novilho.

A espécie é um ruminante, ou seja, regurgita o alimento para a


boca após sua ingestão, onde é novamente mastigado e deglutido.
O estômago dos ruminantes é dividido em retículo, rúmen, omaso
Boi (touro) da raça Hereford
e abomaso.

Essa espécie foi domesticada pelo homem e é utilizada em larga


escala em muitas atividades como a produção de carne e de leite,
representando grande importância para a economia de muitos
países.

Índice
Subespécies
História Vaca leiteira da raça Holstein-Frísia
No Brasil
Estado de conservação
Subespécie B. taurus taurus (gado taurino)[5][6]
Subespécie B. taurus indicus (gado zebuíno)[5][6]
Não avaliada
Raças "sintéticas" brasileiras
Classificação científica
Raças crioulas brasileiras
Reino: Animalia
Principais raças de bovinos criadas em Portugal
Raças autóctones portuguesas Filo: Chordata
Usos Classe: Mammalia
Reprodução Ordem: Artiodactyla
A influência do clima tropical na reprodução Família: Bovidae
Galeria Subfamília: Bovinae
Ver também Género: Bos
Referências Espécie: B. taurus
Ligações externas Nome binomial
Bos taurus
Linnaeus, 1758
Subespécies Subespécies

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 1/6
13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

O gado-doméstico (Bos taurus) possui duas subespécies, a saber: Bos taurus taurus
Bos taurus taurus (gado taurino, de origem europeia) e Bos Bos taurus indicus
taurus indicus (gado zebuíno, de origem asiática). Os cruzamentos Sinónimos
entre os indivíduos de ambas as divisões é frequente tanto em
programas de melhoramento genético dos rebanhos, quanto em Bos primigenius taurus
propriedades onde a monta é natural e sem controle algum. Esses
“híbridos” são muito usados para combinar a produtividade do gado
taurino com a rusticidade e adaptabilidade a meios tropicais do gado
zebu.[3]

História
O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. Sua
domesticação teve início há mais de 5 000 e 6 000 anos atrás. Os bovinos
domesticado tinham várias serventias para o ser humano: como animal de
bezerro mamando
carga (assim como a cabra e os cavalos) e a produção de leite em vida e
carne/couro após a morte. Era incomum a criação de gado para
alimentação, a carne do animal era consumida apenas se ele morresse ou não tivesse mais utilidade.

Hoje em dia, os bovinos são os principais figurantes na indústria de produção de carne. A cadeia produtiva da carne
está em vários ramos de negócios, desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (médicos
veterinários, zootecnistas e agrônomos) até as empresas de consultoria em sistemas de comércio exterior.

No Brasil
No Brasil, a criação de gado foi iniciada tão logo foram implantados os primeiros engenhos de açúcar, na primeira
metade do século XVI. Serviam para abastecer, de leite e carne, as pessoas que se estabeleciam na área de influência
de cada engenho. Uma vez que as áreas de pastagem para o gado concorriam com as de plantações de cana-de-açúcar,
os criadores foram cada vez mais se dirigindo para o interior. Ao longo do caminho, foram sendo estabelecidas
pequenas povoações que, posteriormente, se transformaram em vilas e cidades.[4]

Subespécie B. taurus taurus (gado taurino)[5][6]


Raças:

Alentejana - de Portugal, - para carne e como animal de tração


Angus - do nordeste da Escócia, sem chifres, para corte
Caracu - para carne e como animal de tração
Charolais ou charolês - para carne
Devon - da Inglaterra, para carne
Frísia, ou Holstein - para leite Rebanho de vacas suíças.
Hereford
Jersey- para leite
Limousin - da França
Minhota ou Galega - de Portugal - para carne e leite, e como animal de tração
Nguni, típica de África
Simental ou suíça-malhada

Subespécie B. taurus indicus (gado zebuíno)[5][6]


Raças:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 2/6
13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brahman ou zebu americano, sagrado na Índia


Gir - do sul da Índia
Guzerá - Guzerat ou Kankrej, principal raça da Índia
Hariana
Indubrasil
Nelore no Brasil, chamada Ongole na Índia - para corte
Tabapuã - O zebu mais precoce.
Zebu - é o termo usado para todas as raças desta subespécie (Bos
taurus indicus)
Exemplar de touro da raça Guzerá,
em Avaré, São Paulo.
Raças "sintéticas" brasileiras
Frutos de cruzamentos entre as demais:[5][6]

Naobrasil - cruzamento de Nelore e Zebu


Simbrasil - cruzamento de Simental e Zebu para corte
Girolando - cruzamento de Holandês(5/8) e Gir(3/8) com dupla aptidão
Toledo - cruzamento de Holandês e Simental
Bravon - cruzamento de Devon e Brahman para corte
Canchim - cruzamento de Charolais(5/8) e Zebu(3/8)
Pitangueiras - cruzamento de Red Poll(5/8) e Zebu(3/8)(Gir e Guzerá)
Purunã - cruzamento de Charolais, Caracu, Red Angus e Canchim, realizado no IAPAR com 1/4 para cada raça.

Raças crioulas brasileiras


As raças crioulas brasileiras descendem dos rebanhos trazidos para a América pelos colonizadores portugueses e
espanhóis.[5][6]

Caracu - origem São Paulo


Crioulo Lageano - origem Santa Catarina
Curraleiro - origem Piauí
Mocho Nacional - origem São Paulo e Goiás
Pantaneiro - origem Mato Grosso do Sul

Principais raças de bovinos criadas em Portugal

Raças autóctones portuguesas


Para além das raças que conseguiram grande expansão quantitativa e
geográfica, como as anteriormente indicadas, existem várias raças
autóctones, resultantes de pressões selectivas específicas ou de um relativo
isolamento genético nas localidades onde se desenvolveram. Muitas dessas
raças estão extintas ou em extinção fruto da globalização e da competição
com raças mais produtivas. Entre as raças autóctones, estão:

Ramo Grande dos Açores.


Alentejana, do Alentejo
Arouquesa, de Aveiro Vaca barrosã
Minhota ou Galega
Marinhoa
Maronesa, região da Serra do Marão.
Barrosã ou Cachena, da região do Barroso e da zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês
Gravonesa

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 3/6
13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brava
Mirandesa
Jarmelista ou Jarmeleira, região da Guarda
Mertolenga, Mértola
De resto, na produção de bovinos em Portugal, destaca-se uma lista de produtos com denominação de origem
protegida que era composta, em 2012, por 9 referências.[7][8][9][10][11][12][13][14][15]

Usos
Esta espécie foi domesticada pelo homem e é explorada para a produção de
leite, carne e pele (couro) e também como meio de transporte e animal de
carga. Também os ossos são aproveitados, para a fabricação de farinha,
sabão e rações animais. O casco e os chifres têm usos diversos e os pelos
das orelhas são usados para a confecção de pincéis artísticos.

Os machos de determinadas raças podem ser também usados como


entretenimento nas touradas e nos rodeios.

Uso pouco comum do boi: a


Reprodução montaria
Em fazendas é muito comum a utilização de artifícios, como a inseminação
artificial, para que se obtenha um gado com o menor número de indivíduos
fisiologicamente deficientes. Com esta seleção artificial é possível se obter
um rebanho mais resistente a doenças e com porte que torna viável a
comercialização de derivados bovinos.

A inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica de


reprodução medicamente assistida que consiste na deposição artificial do
sêmen nas vias genitais da fêmea.[16] Utiliza-se em casos em que os
espermatozoides não conseguem atingir as trompas ou simplesmente por Touro Brahman em julgamento.
escolha do proprietário do animal. Consiste em transferir, para a cavidade Avaré

uterina, os espermatozoides previamente recolhidos e processados, com a


seleção dos espermatozoides morfologicamente mais normais e móveis.

A influência do clima tropical na reprodução


Atualmente a maior parte de rebanhos bovinos é situada em áreas dos trópicos, nessas
condições climáticas, a reprodução destes animais pode vir a ser afetada pelas condições
térmicas do meio. Ambientes que possuem altas temperaturas afetam os mecanismos de
termorregulação corpórea impedindo estes de promover a perda de calor, causando
assim um aumento da temperatura interna acima dos limites fisiológicos[17], além de
resultar em um quadro de degeneração testicular, caracterizado por alterações nos
tecidos do epitélio seminífero.[18]
Testículos bovino. Em
exposição no
A estrutura fisiológica e biológica destes animais são afetadas por fatores clímaticos que
MAV/USP.
incluem temperatura, umidade, radiação solar e vento. Altas temperaturas aumentam ou
diminuem as condições normais devido interrupção da homeostase durante a
termorregulação, interferindo diretamente na troca de calor entre animal e ambiente, resultando em alterações
degradantes na reprodução.[19]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 4/6
13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Galeria

Modelo didático bovino. Modelo anatômico Modelo didático das


bovino. estruturas musculares Sistema reprodutor de
uma fêmea bovina.
dos bovinos.
Em exposição no
MAV/USP.

Ver também
Bovinos

Referências
10. Carne Cachena da Peneda (http://ec.europa.eu/agric
1. «Bovinos (Bos taurus)» (https://brasilescola.uol.com. ulture/quality/door/registeredName.html?denominatio
br/animais/boi.htm). Brasil Escola. Consultado em 29 nId=192&locale=pt) na Base de Dados DOOR (http://
de abril de 2019 ec.europa.eu/agriculture/quality/schemes/index_en.ht
2. «Boi (Bos taurus). Principais características do boi» m) da União Europeia.
(https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/boi.ht 11. Carne da Charneca (http://ec.europa.eu/agriculture/q
m). Mundo Educação. Consultado em 29 de abril de uality/door/registeredName.html?denominationId=193
2019 &locale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europ
3. «Raças de Bovinos» (http://www.ebah.com.br/conten a.eu/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da
t/ABAAABhAIAG/racas-bovinos). EBAH. Consultado União Europeia.
em 14 de Fevereiro de 2012 12. Carne Marinhoa (http://ec.europa.eu/agriculture/qualit
4. Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da y/door/registeredName.html?denominationId=203&lo
cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN cale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.e
9788588193628 u/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da União
5. «Raças de bovinos de corte» (http://www.vivernocam Europeia.
po.com.br/pecuaria/bovinoscortera%E7as.htm). 13. Carne Maronesa (http://ec.europa.eu/agriculture/quali
ViverNoCampo.com. Consultado em 14 de Fevereiro ty/door/registeredName.html?denominationId=204&lo
de 2012 cale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.e
6. «Raças de bovinos de leite» (http://www.vivernocamp u/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da União
o.com.br/pecuaria/pecuedeleiteracas.htm). Europeia.
ViverNoCampo.com. Consultado em 14 de Fevereiro 14. Carne Mertolenga (http://ec.europa.eu/agriculture/qua
de 2012 lity/door/registeredName.html?denominationId=205&l
7. Carnalentejana (http://ec.europa.eu/agriculture/qualit ocale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.
y/door/registeredName.html?denominationId=189&lo eu/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da
cale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.e União Europeia.
u/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da União 15. Carne Mirandesa (http://ec.europa.eu/agriculture/qual
Europeia. ity/door/registeredName.html?denominationId=206&l
8. Carne Arouquesa (http://ec.europa.eu/agriculture/qua ocale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.
lity/door/registeredName.html?denominationId=190&l eu/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da
ocale=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa. União Europeia.
eu/agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da 16. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua
União Europeia. Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova
9. Carne Barrosã (http://ec.europa.eu/agriculture/quality/ Fronteira. 1986. p. 950.
door/registeredName.html?denominationId=191&loca 17. CHEMINEAU, P (1994). «Medio ambiente y
le=pt) na Base de Dados DOOR (http://ec.europa.eu/ reproduction animal». Revista Mundial de Zootecnia.
agriculture/quality/schemes/index_en.htm) da União Vol. 77: 2–14
Europeia. 18. VANDEMARK, N. L; FREE, M. J (1970). Temperature
effects. The testis. Vol. 3. New York: Academic Press.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 5/6
13/09/2019 Bos taurus – Wikipédia, a enciclopédia livre

pp. 233–331 Vol. 68: 1568-1578


19. GWAZDAUSKAS, F. C (1985). «Effects of Climate on
Reproduction in Cattle». Journal of Dairy Science.

Ligações externas
Pequeno manual da carne, com mapa gráfico da localização das carnes (http://www.estadao.com.br/suplemento
s/paladar/reportagens/not_sup2726,0.shtm) (em inglês e em castelhano).

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus 6/6

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