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OS MISTÉRIOS FILOSÓFICOS DO GRAU 4 – RITO BRASILEIRO

Honrado Mestre;

Il∴ Ir∴ Grande 1º Vig∴

Il∴ Ir∴ Grande 2º Vig∴

Demais Il∴ IIr∴

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa mostrar o entendimento dos mistérios filosóficos


presentes no GRAU 4 do Rito Brasileiro, onde faremos uma abordagem filosófica da
descrição e do silêncio como peça fundamental para o desenvolvimento iniciático
contido no Grau de Mestre da Descrição. Tendo o referido Grau como escopo a
guarda da inviolabilidade dos segredos que foram confiados ao M∴M∴.

FILOSOFIA DO GRAU 4

A discrição como elemento moral e filosófico presente no grau 4,


remete-nos a polidez ao trato, cuidado com as palavras, instruindo o maçom a uma
necessidade muito maior de pensamento para proferir suas palavras. Evitando assim
magoar a outrem, e que suas palavras se tornem elementos de difamação, buscando
um aperfeiçoamento moral e espiritual.

Segundo Rizzardo da Camino, a Loja de Perfeição também pode ser


chamada de “LOJA INEFÁVEL”, onde teremos no termo inefável o significado daquilo
que não pode ser representado por palavras. E na sua acepção, a Loja passará a ser
um receptáculo místico de ações que não poderão ser exteriorizadas por palavras,
mas através da linguagem do silêncio.

Destarte, teremos um culto ao silêncio como uma “chave” mística


para o desenvolvimento filosófico presente nos ensinamentos do Grau, onde
poderemos através do silêncio buscar os meios de alcançarmos a contemplação
interior.

Essa contemplação interior é perfeitamente representada pelas


palavras que inspiraram o filósofo Sócrates, e que ficavam escritas nas paredes do
oráculo de Delfos através do aforismo: conhece-te a ti mesmo. Através dessas
palavras, teremos nessa máxima Grega a importância do conhecimento interior, onde
sabemos, segundo diversos filósofos da antiguidade, só ser conseguido através da
contemplação buscada pela meditação e do SILÊNCIO.
Essa importância mística está presente em representações
iniciáticas, como a dos mistérios de Elêuses por exemplo, que viam através do silêncio
o primeiro passo para o desenvolvimento filosófico e espiritual de seus neófitos. Os
quais recebiam em suas bocas uma chave como símbolo do silêncio e guarda dos
segredos que lhes seriam revelados. Tendo assim a chave um simbolismo iniciático de
silêncio e segredo dos mistérios ocultos, tornando-se desta forma a joia do Grau 4.

Para um entendimento maior a respeito dos mistérios de Elêusis,


faremos uso da citação do site Wikipédia, que nos dará uma rápida abordagem a
respeito desse importante culto:

Os mistérios de Elêusis (também conhecidos


como mistérios elusinos) eram ritos de iniciação ao
culto das deusas agrícolas Deméter e Perséfone,
que se celebravam em Elêusis, localidade
da Grécia próxima a Atenas. Eram considerados os
de maior importância entre todos os que se
celebravam na antiguidade. Estes mitos e mistérios
se transferiram ao Império Romano e sinais dele
podem ser notados em práticas iniciáticas modernas.
Os ritos e crenças eram guardados em segredo, só
transmitidos a novos iniciados. (WIKIPÉDIA)

Retornando ao Ir∴ da Camino, a referir-se ao Marfim como símbolo


filosófico, o que provém da sua representação decorativa nas civilizações da
antiguidade, como elemento de adorno, devido a sua brancura. Este elemento ósseo
originário muitas das vezes dos dentes dos elefantes detinha um atributo de pureza
por causa de sua cor. E por ser originário dos elefantes, simboliza a inteligência.

Destarte, chave como elemento de guarda de “sigilo” ou “segredo”


não possui uma origem conhecida, podemos encontrá-la nas ruínas das antigas
civilizações. Porém, também encontraremos nos textos Bíblicos, diversas passagens
que nos trazem a luz dos ensinamentos filosóficos, a chave como foco central:

 "Porei sobre seu ombro a Chave da Casa de Davi; ele abrirá e ninguém
fechará; fechará, e ninguém abrirá" (Isaías 22:22);
 "Dar-te-ei as Chaves do Reino dos Céus; o que ligares na terra, terá sido ligado
nos Céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos Céus", (Mateus
16:19);
 "Ai de vós intérpretes de Lei! Porque tomastes a Chave de Ciência; contudo,
vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando" (Lucas
11:52);
 "Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Porém ele pos sobre mim a sua
mão direita, dizendo: Não temas, eu sou o Primeiro e o último, e aquele que
vive pelos séculos dos séculos, e tenho as Chaves da morte e do inferno".
(Apocalipse 1:17-18);
 "O quinto Anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do Céu na Terra. E foi-
lhe dada a Chave do abismo. Ele abriu o poço do abismo..." (Apocalipse 9:1-2).

Ainda no Ir∴ Da Camino:


O possuidor da Chave de Marfim, recebeu o poder
de abrir todos os demais Graus do Rito, com
prudência e sigilo. O sigilo ou segredo, adjetiva o
Mestre que atingiu o Grau 4, pois passará a ser
denominado de "Mestre Secreto"; portanto, a Chave
de Marfim é símbolo do Mestre Secreto.

Diante disso, vemos que a Chave de Marfim representa dentro da


filosofia do Grau, a abertura dos demais segredos do Filosofismo Maçônico, sendo
esse o primeiro passo para o desenvolvimento rumo ao aperfeiçoamento moral e
intelectual.

Por fim e não menos importante, lembremos da escola pitagórica,


onde o iniciado era levado a ficar vários anos em total silêncio, para que com isso
aprendesse a refletir melhor o uso das palavras. Assim, aproximando-se mais rápido
do caminho da plenitude e do saber filosófico.

CONCLUSÃO

Podemos ver a importância da filosofia do SILÊNCIO presente no


filosofismo do Grau 4, e através do mesmo e da contemplação interna, poderemos
polir as asperezas da alma, e principalmente nos levar a uma introspecção no sentido
místico e filosófico, onde perceberemos que a fala, principalmente a fala mal aplicada,
nada mais é do que um sintoma da vaidade.

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