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CASO 01

Ubiratã é um jovem de 25 anos, mulato claro, natural de Juazeiro; procendente de


Salvador.
Bira relata que não vem bem nos últimos meses. Inexplicavelmente, começou a perder
peso, chegando a perder 6kg em quatro meses. Atribuiu o fato inicialmente a ter
modificado a dieta, passando a não comer carne, porém observou que a perda foi maior
do que o que pretendia, e que mesmo tendo passado a comer de tudo, continuou a perder
peso.
Passou também a ter cefaléia no último mês, contínua com períodos de exacerbação
matinal, não melhorando com o uso de dipirona. Além da cefaléia, passou a ter náuseas e
tonturas, algumas vezes rotatórias outras vezes tipo lipotímia. Na última semana teve
vômitos, 3 episódios, pós-prandiais e começou a ter diarréia, com 6 dejeções diárias,
fezes semilíquidas, sem cólicas. Paralelamente, surgiu também febre, chegando a 38,0C,
irregular. Notou que a visão do olho direito se tornou mais embaçada e atualmente
enxerga muito pouco com esse olho.
Foi atendido então por seu clinico geral, que o mandou para o Centro de Referência, após
ter feito exames.
Ubiratã tinha anteriormente uma boa saúde. Relata, como problemas médicos pregressos,
apenas quadro viral há dois anos, que foi diagnosticado como mononucleose infecciosa.
Na época, teve febre alta, dor de garganta e aumento dos gânglios, e procurou médico
quando a doença se prolongou por mais de cinco dias. Teve necessidade de se afastar da
faculdade então. Fez exame de sangue, cujo nome não sabe. Teve indicação para retornar
ao médico, mas como quadro melhorou com 14 dias, não voltou. Ficou só com os
gânglios aumentados por um tempo, e depois melhorou.
Sua família tem boa saúde. Bira é o segundo filho de uma prole de 3, tendo uma irmã
mais velha e um irmão mais novo. Seus pais moram no interior; sua mãe tem “tendência
a diabetes”mas não usa remédios. Seu pai tem hipertensão controlada com medicações.
Ubiratã saiu de sua cidade do interior aos 15 anos, para estudar em Salvador e morar com
a irmã. Seus pais dão provimento às necessidades financeiras, vivendo ambos num
apartamento alugado. Seu irmão mais novo deverá vir no fim do ano, também para
estudar. Em Salvador, ele teve dificuldade em se adaptar inicialmente, porém terminou
por se acostumar. Nunca fumou, e bebe apenas em festas. Tem uma vida independente da
irmã, com a qual tem boa relação, mas como nunca estão muito tempo em casa, não
conversam muito. Ubiratã é reticente com relação à sua vida sexual. Interrogado, diz ter
iniciado relações sexuais aos 13 anos, ainda no interior, “com pessoa mais velha”.
Mostra-se desconfortável ao falar sobre o tema.. Sua irmã insistiu para que procurasse
assistência médica, pois ele confessa que tem medo de descobrir que tem “alguma doença
mais séria”. Seus pais são evangélicos; embora Ubiratã não tenha nunhuma religião em
particular, é “simpatizante” do espiritismo. Não quer que seus pais saibam que ele está
doente “para não preocupar”.
Teme perder o semestre na Faculdade, onde cursa Marketing com Publicidade.
Ele foi atendido no Centro de Referência pelos estudantes Flora, Candida e Rafael. A
irmã o trouxe à consulta, mas não participou da entrevista.
Ao exame físico, apresenta-se bastante emagrecido, com sinais evidentes de perda de
massa muscular. Tem peso de 57kg e altura de 1,74m. PR- 94bpm, rítmico. TA-
120/70mmHg. Temp-37,2C. FR-19ipm. Mucosas coradas, anictérico. Pele com T e E
preservados, apresentando micropápulas discretamente hipercrômicas em colar em região
de tórax e em região de axilas.
Ex segmentar- Olhos com motricidade extrínseca e intrinseca preservadas. Fundoscopia
não realizada por falta de aparelho. Presença de múltiplos gânglios em regiào cervical,
medindo o maior cerca de 2 cm, elásticos, indolores, nào fusionados. Notam-se também
gânglios nas cadeias axilares, epitrocleares e inguinais.
Orofaringe- presença de exsudato esbranquiçado aderido em mucosa jugal e em lingua,
ocupando também cavum, com hiperemia local.
Ap resp- Expansibilidade preservada, MV bem distribuídos, som claro ã percussão.
ACV- Ictus no 5EICE, LMC, 1 polpa digital, não impulsivo. Bulhas rítmicas,
normofonéticas, em 2 tempos.
Abd- Simétrico e flácido, Fígado palpável a 3cm do RCD e 5 cm do AX. Baço
impalpável, com Troube livre. Sem ascite. Discretamente doloroso em regiào
periumbilical.
Genitália- presença de lesões verrucosas de 0,3mm em sulco balanoprepucial. Exame
anal- lesões com características semelhantes às lesões genitais
Extr- Bem perfundidas, sem edemas.
SNC- Funções mentais superiores preservadas, sem sinais de irritação meníngea. Pares
cranianos sem alterações à exceção de redução de campo visual à direita. Força muscular
preservada, com discreta incoordenação motora na prova dedo-nariz do lado esquerdo,
apresentando tremor e dismetria com o progredir do movimento intencional. Sem tremor
de repouso. Marcha hesitante, com base alargada. Equilibrio: prejudicado, sem tendência
lateral definida. Sensibilidade: perda de sensibilidade vibratória distal, com preservação
da sensibilidade táctil e dolorosa.
Ubiratã traz os seguintes resultados de exames já realizados há uma semana:
Exames laboratoriais:
Leucograma 3.500/mm3 com 10% linfócitos, 78% segmentados sem desvio para
esquerda. Hb- 12g/dl. Ht- 42%. VHS- 75mm.
LDH- 340U/l AST- 120Ul; ALT- 98Ul. GGT- 90Ul. TP- 77%.
VDRL- Positivo 1/40 ELISA para HIV- indeterminado.
Os internos estão muito preocupados em como conduzir o caso de Bira.
O que dizer ao paciente, à sua irmã e aos demais familiares? Sabem que devem abordar o
paciente, com relação à sua vida sexual; com relação aos riscos de transmissão de sua
condição a outras pessoas, mas tem dúvidas do quanto podem ser diretos ao fazê-lo.
Têm dúvidas quanto aos resultados dos testes sorológicos- o que quer dizer um teste Elisa
para HIV “indeterminado”? Esse doente tem mesmo AIDS?
Como explicar as alterações neurológicas que vem apresentando? Parece estável...será
que precisa mesmo de hospitalização? Que exames complementares adicionais devem ser
feitos?
Estão particularmente mobilizados por alguém tão jovem estar com esses problemas.
Como lidar com os próprios sentimentos, a respeito? Com quem conversar?

Veja abaixo imagens semelhantes às lesões de pele de Ubiratã


Aspectos a serem revistos e apresentados-
Trilho- Cooperação celular na resposta imune e subpopulações linfocitárias
Ciclo biológico sucinto dos oportunistas na AIDS, incluindo toxoplasma,
ciclosporidium, sífilis, HPV e dos retrovírus
Caracterização da biologia molecular do HIV (reprodução, mecanismos de
adesão celular etc)

Trem- Apresentações clinicas da AIDS, classificação dos estágios clinicos


Discussão dos diagnósticos diferenciais do caso e dos problemas clinicos
apresentados
AIDS e sistemas do organismo, com ênfase no sistema nervoso central
Diagnóstico sorologico do HIV- critérios diagnósticos clinicos
Investigação laboratorial do paciente com HIV
Tratamento atual do HIV- critérios para tratamento, modalidades de tratamento
(aspectos gerais)

Viagem- Desenvolvimento da vacina para HIV- dificuldades, fase atual das


pesquisas
Novas modalidades de tratamento- drogas em desenvolvimento
Perspectivas mundiais de controle da epidemia- status atual mundial e brasileiro
da epidemia.
Desafios no controle da doença

Janela- Polêmica quanto à quebra das patentes das medicações antiretrovirais-


vantagens e riscos de medidas políticas
Assistência ao HIV positivo- CREAIDS, grupos de apoio
Aspectos médico-legais do HIV- discriminação, direitos do HIV+, Critérios para
teste e comunicação de resultados
Atenção: não se assustem com a quantidade de itens, a intenção é estudar e
selecionar e abordar o relevante. Mesmo se não conseguirem dar conta de
todos esses aspectos, não há problemas, desde que o essencial seja
apresentado com empenho por vocês e motivando a turma a completar o
estudo. Se conseguirmos fazer uma boa sessão, todos vão lucrar muito

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