Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
FUNÇÕES REAIS
DE VARIÁVEIS
REAIS
c) y 5 x
Exercícios Resolvidos:
1. Determine o valor d m para que as funções abaixo sejam lineares:
a) y m 2 1 x
b) y m 2x m 3
Resolução:
Da definição da função linear teremos:
a) m 2 1 0 m 2 1 m 1
b) m 2 0 m 2
Exercícios Resolvidos:
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
coeficiente 2).
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
Analisando os gráficos pode-se notar que: quando o coeficiente angular é positivo (a>0)
a função é crescente e se o coeficiente angular for negativo (a<0) a função é decrescente.
Exercício resolvido:
5. Determine a expressão analítica da função cujo gráfico se apresenta abaixo:
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
Resolução:
Observando o gráfico vemos que conhecemos dois dos seus pontos, nomeadamente,
(1;5) e (2;6). Então substituindo os pontos na função y ax b , temos: o seguinte
sistema:
a b 5 a 5 b a 5 b a 1
2 a b 6 25 b b 6 b 4 b 4
Assim, a expressão analítica é: y x 4 .
Determine:
a) A lei que dá o preço a pagar de cada veículo.
quadrática ou do 2º grau.
Exemplos:
a) f x x 2
b) g x 2 x 2 3x 5
c) hx x 2 2 .
y x 2 4x 3 .
b c
y a x 2 x
a a
2 b
x x representa os dois primeiros termos do desenvolvimento do quadrado:
a
2
b b b2
x x x 2
x ,
a a 4a 2
logo:
b b2 b2 c b
2
b 2 4ac
y a x 2 x 2 2 y a x
a 4a 4a a 2a 4a 2
b
2
b
2
y a x 2 ou y a x
2a 4a 2a 4a
Exemplos:
7. Escreve na forma canónica a seguinte expressão: y 3x 2 15 x 7 .
Resolução:
y 3x 2 15 x 7 (pôr em evidência o coeficiente de x 2 )
2
7 5
y 3 x 2 5 x ( 5 x é o duplo produto no quadrado perfeito x 2 ).
3
5
NB: é metade do coeficiente de x .
2
2
5 5
2
7
y 3 x (Tirar as parêntesis recto).
2 2 3
Resolução:
Transformando temos: x 2 4 x x 2 4 x 4 4 x 2 4 y x 2 4
2 2
1º Passo: y x 2
de y x 2 .
y
4
x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
NB:
Se a 0 , a concavidade “abertura” da parábola é virada para cima.
Se a 0 , a concavidade “abertura” da parábola é virada para baixo.
Funções com mesmo módulo do coeficiente a correspondem a parábolas
iguais.
b
2
b
2
y a x 2 a x .
2a 4a 2a 4a
1º CASO: a 0
2 2
a 0 e x
b b
0 logo a x 0 , adicionando aos dois membros,
2a 2a 4a
teremos:
2
b
a x ou seja y
2a 4a 4a 4a
Quando a>0, a função quadrática tem um mínimo igual a .
4a
O contradomínio da função é então ; .
4a
2º CASO: a 0
2 2
a 0 e x
b b
0 logo a x 0 , adicionando aos dois membros,
2a 2a 4a
teremos:
2
b
a x ou seja y
2a 4a 4a 4a
Quando a<0, a função quadrática tem um máximo igual a . O contradomínio da
4a
função é então ;
4a
Sabe-se que y v , procuremos xv .
4a
2 2
b b b
Temos: a x a x 0 xv .
2a 4a 4a 2a 2a
b
xv 2a
As coordenadas do vértice são:
y
v 4a
b
2
b
2
a x 2 0 ou x 2 0
2a 4a 2a 4a
1º CASO: 0
2
b
Neste caso, x 2 é sempre positivo, logo a equação não tem solução em .
2a 4a
2º CASO: 0
2
b b b
A equação escreve-se simplesmente: x 0 ou seja x x 0 e tem
2a 2a 2a
b
uma raíz dupla x .
2a
Exemplo:
É o caso da equação x 2 4x 4 0 , que tem como raíz dupla x 2 .
3º CASO: 0
2
b
2 2
b b b
x 2 0 x 0 x x 0
2a 4a 2a 2a
2 a 2 a
2 a 2 a
b b
x x
2a 2a
A equação admite duas raízes distintas que se apresenta geralmente sob forma
b
x , também chamada Fórmula Resolvente.
2a
Exercícios Resolvidos:
9. Determinar os zeros da função f x 4 x 2 12 x 9 .
Resolução:
4 x 2 12 x 9 0 ,
b 2 4ac 12 2 4.4.9 0
4 4. 5.1 36 0 6
2
b
Se 0 a equação admite uma raíz dupla: S .
2a
b
Se 0 a equação tem duas raízes distintas: S .
2a
b b 2b b
x1 x2 .
2a 2a a
A soma das raízes de uma função quadrática será:
b
S x1 x 2
a
E
x1 . x2
b b b 2
2
4a 4a 2
e, como b 2 4ac , vem:
x1 . x2
b 2 b 2 4ac
4ac c
2
2
4a 4a a
O produto das raízes de uma função quadrática será:
c
P x1 . x 2 .
a
Por outro lado, como
ax 2 bx c 0 x2
b c
x 0, a 0 x 2 Sx P 0
a a
fórmula que permite escrever facilmente uma equação do 2º grau cujas raízes sejam
conhecem.
Exercícios Resolvidos
12. Escrever a equação do 2º grau que tem por raízes os números 5 e 4 .
Resolução:
Como
S x1 x2 S 5 4 S 1 .
E
P x1 . x2 P 5 . 4 P 20 .
b
O gráfico é uma parábola, cujo eixo é o eixo x , o vértice é A ,0 , o parâmetro é
a
a
p . O campo de existência da função e seu comportamento depende do sinal de a .
2
A função é biforme e não tem extremos.
f x ax 2 bx c a o
Para a 0 , o gráfico é uma elipse, e para a 0 , uma hipérbole: um dos eixos é o eixo x e
b b b
o outro é a recta x , os vértices são: A, C ,0 e B, D , , onde
2a 2 a 2 a 4 a
4ac b 2 .
Consideremos a equação x 1 2 .
uma solução x 5 .
Como encontrar analiticamente esta solução? Vamos tentar elevar ao quadrado os dois
membros da equação.
2
x 1 22 x 1 4 x 5 S 5
2 x 5 3x 3 .
Já vimos que só haverá soluções para B 0 , ou seja 3x 3 0 x 1 . Elevando ao
2x 5
2
3 x 3 2 x 5 3 x 3 2 x 5 9 x 2 18 x 9 9 x 2 20 x 4 0 x
2 2 2
9
x2
A B AB e A0
A Be B0
Exemplo
1.4.1. Definição
Sendo a 0 e a 1 denominamos função exponencial de base a , a função f :
definida por f x a x ou y a x .
Exemplos:
a) y 2 x , função exponencial de base 2 e expoente x.
x
1 1
b) y , função exponencial de base e expoente x.
4 4
Exemplo:
Gráfico da função y 2 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
Exemplo:
x
1
Gráfico da função f x :
2
4
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
f x log bx
b) g x log 1x
3
Observações:
a) O gráfico da função logarítmica passa sempre pelo ponto (1,0).
b) O gráfico nunca toca o eixo y e não ocupa pontos dos quadrantes II e III.
c) Quando a > 1, a função logarítmica é crescente (x1 > x2 loga x1 > loga x2).
d) Quando 0 < a <1, a função logarítmica é decrescente (x1 > x2 loga x1 < loga x2).
x, se x 0
f ( x)
x, se x 0
Observe, então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.
Exemplos:
14. Determinar o domínio da função:
f x
1
x 3
Resolução:
1
Sabemos que só é possível em se x 3 0 .
x 3
Então:
x 3 0 x 3 x 3 x 3 .
Resposta:
D x : x 3 x 3
f x 2 x 1
Resolução:
Então,
2 x 1 0 x 1 2 x 1 2 2 x 1 2 2 1 x 2 1 1 x 3
0 e de equação y x .
Exemplos:
16. Representar graficamente as seguintes funções:
a) f x x
b) f x x 2
Resolução:
a) O gráfico da função f x x , é:
y
4
x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
Na análise matemática, estas funções recebem definições ainda mais gerais, na forma de
séries infinitas ou como soluções para certas equações diferenciais. Neste último caso, as
funções trigonométricas estão definidas não só para ângulos reais como também para
ângulos complexos.
Actualmente, existem seis funções trigonométricas básicas em uso, cada uma com a sua
abreviatura notacional padrão conforme tabela abaixo.
Deve-se observar que as funções ficam assim bem definidas, ou seja, a relação entre os
lados do triângulo não depende da escolha particular do triângulo, mas apenas dos
ângulos do triângulo. Isto é uma consequência do teorema de Tales.
E, ainda, para cada ângulo existe um único ponto P pertencente ao círculo, tal que o
Neste caso, o seno é definido como a projecção do segmento sobre o eixo y. O co-
Deve-se observar que esta definição, quando restrita aos ângulos agudos, concorda com
a definição no triângulo rectângulo.
teorema de Pitágoras) .
Exemplo:
18. Gráfico de f x sen x
Gráfico de f x cos x
Gráfico: Tangentóide.
Período: .
Sinal da Função: Como tangente x é a ordenada do ponto T intersecção da recta
que passa pelo centro de uma circunferência trigonométrica e o ponto -
extremidade do arco, com o eixo das tangentes então:
f x tg x é positiva no 1° e 3° quadrantes (produto da ordenada pela
abcissa positiva).
f x tg x é negativa no 2° e 4° quadrantes (produto da ordenada pela
abcissa negativa).
1.8 Percentagens
A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando "por cento", "a cada
centena") é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma
proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a
partir de uma fracção cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por
100 (cem).
Exemplo:
19. Se uma determinada taxa de juros cair de 24% ao ano para 12% ao ano, pode-se
dizer que houve redução de 50% {[(valor inicial)-(valor final)]/(valor inicial)},
mas não que houve redução de 12%. Dizer que houve uma redução de 12%
implica que o valor final seja de 12% menor que o valor inicial, no nosso
exemplo, a taxa final seria 21,12% ao invés de 12%.
Exercícios Resolvidos:
19
25
19 : 12
22. 30% da população de uma cidade litorânea mora na área insular e os demais
337.799 habitantes moram na área continental. Quantas pessoas moram na ilha?
Resolução:
Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o restante 100 % - 30%, ou
seja, 70% mora no continente. Como 70% corresponde a 337.799 habitantes, podemos
montar uma regra de três para calcularmos quantos habitantes correspondem aos 30%
que moram na ilha:
337.799 está para 70, assim como x está para 30:
Podemos resolver este exercício de uma outra forma. Se multiplicarmos 337.799 por 100
e dividirmos este produto por 70, iremos encontrar o número total de habitantes da
cidade:
337799 . 100
482570
70
Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de habitantes da ilha:
482570 . 30
482570 . 30% 144771
100
Portanto a população da cidade que mora na área insular é de 144.771 habitantes.
24. Eu tenho 20 anos. Meu irmão tem 12 anos. A idade dele é quantos por cento da
minha?
Resolução:
Sem utilizarmos uma regra de três, basta que se divida o valor do qual se procura a
porcentagem (12), pelo valor que representa os 100% (20) e que se multiplique o valor
obtido por 100%:
12
. 100% 60%
20
Portanto a idade de meu irmão é 60% da minha idade.
25. Meu carro alcança uma velocidade máxima de 160 km/h. O carro de meu pai
atinge até 200 km/h. A velocidade máxima do carro do meu pai é quantos por
cento da velocidade máxima do meu carro?
Resolução:
Basta que se dividamos o valor do qual se procura a porcentagem (200), pelo valor que
representa os 100% (160) e que se multiplique o valor obtido por 100%:
200
. 100% 125%
160
Portanto a velocidade máxima do carro do meu pai é 125% da velocidade
máxima do meu carro. O percentual encontrado (125%) é maior que 100% porque
o carro de meu pai é 25% mais veloz que o meu.
Portanto:
O percentual de reajuste conseguido pela categoria foi 13,2%.
1.9.2 Capital
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido
como: Principal, Valor Actual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se
Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras).
1.9.3 Juros
Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma actividade
produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou
compostos.
Juros Simples: o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o
capital inicial emprestado ou aplicado.
Juros Compostos: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir de saldo
no início de correspondente intervalo. Ou seja, o juro de cada intervalo de tempo
é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também.
O juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das
pessoas prefere o consumo imediato, e está disposta a pagar um preço por isto. Por
outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para adquirir seu
desejo, e neste ínterim estiver disposta a emprestar esta quantia a alguém, menos
paciente, deve ser recompensado por esta abstinência na proporção do tempo e risco, que
a operação envolver. O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no
mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida
como taxa de juros.
Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual
dividida por 100, sem o símbolo %:
0,15 a. m. - (a.m. significa ao mês). 0,10 a. q. - (a.q. significa ao quadrimestre)
Exemplo:
29. Calcule o montante resultante da aplicação de 70.000,00 Mts à taxa de 10,5% a.a.
10,5 145
M 70000 . 1 . M 72 960,42 Mts
100 360
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja,
anos. Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que
um ano comercial possui 360 dias.
Resolução:
Temos:
J P.i.n
0,13
A taxa de 13% a.t. equivale a 0,02167
6
Logo,
31. Calcular os juros simples produzidos por 40000,00 mts , aplicados à taxa de 36%
Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja,
dias, poderemos calcular directamente:
J P . i . n J 40000 . 0,001 . 125 5000,00 mts
32. Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende 3500,00 mts de
juros em 75 dias?
Resolução:
Temos imediatamente:
1,2 75
J P . i . n ou seja: 3500 P . .
100 30
Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma unidade de tempo,
ou seja, meses.
Logo,
3500 P . 0,012 . 2,5 3500 P . 0,030 ; Daí, vem:
3500
P P 116 666,67 mts
0,030
33. Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários
para dobrar um capital aplicado através de capitalização simples?
Primeiro Mês: M P . 1 i
Segundo Mês: o principal é igual ao montante do mês anterior:
M P . 1 i . 1 i
Terceiro Mês: o principal é igual ao montante do mês anterior:
M P . 1 i . 1 i .1 i
Simplificando, obtemos a fórmula:
M P . 1 i
n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja,
taxa de juros ao mês para n meses.
Exemplo:
durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês. (use lg 1,035 0,0149 e lg 1,509 0,1788 )
Resolução:
P 6000,00 mts
t 1 ano 12 meses
i 3,5 % a. m. 0,035
M ?
Usando a fórmula:
M P . 1 i ,
n
obtemos:
M P . 1 i M 6000 . 1,035
n 2
Então
M n P . n . r. P
n
Portanto:
Num regime de capitalização a juros simples o saldo cresce em progressão
aritmética.
Num regime de capitalização a juros compostos o saldo cresce em progressão
geométrica.
b) y a 2 16x a 3
2a 1
a) y x
3 3
5. Numa certa cidade a taxa de energia eléctrica é calculada nas seguintes bases:
Taxa mínima (fixa) de 1280 unidade monetária.
Quilowatts – horas (Kwh) de 51,05 unidade monetária.
2
b) f x k x 2 2 x 3k 2 k 5
2
3 5
2
c) f x 7 x 2 2 x 2k 2 8k
4
b) f x 2 x 3
x
1
c) f x
4
x
1
d) hx 2
8
e) g x log 2x
f) g x log x1
4
13. Um guarda-roupa foi comprado a prazo, pagando-se 2.204,00 mts pelo mesmo.
Sabe-se que foi obtido um desconto de 5% sobre o preço de etiqueta. Se a compra
tivesse sido à vista, o guarda-roupa teria saído por 1.972,00 mts. Neste caso, qual
teria sido o desconto obtido?
14. A senhora Kayllan Cândido, pediu por emprestado a Senhora Elmara Zalimba a
quantia de 2.000,00 mts a juros simples, pelo prazo de 3 meses, à taxa de 3% por
mês. Quanto deverá a senhora Kayllan de juro a senhora Elmara?
SUCESSÃO NUMÉRICA
racionais.
Do mesmo modo uma sucessão cujo conjunto de chegada seja diz – se sucessão de
números reais.
.............................................................................................................................
A imagem de n será o enésimo termo e representar-se-á por a n ou por f n .
Exemplos de Sucessões:
1. an n IN : a1 3; an n 3; se n 2
1
2. n I
n
n 2 se n 4
3. an n IN : an
a n1 se n 4
4. 2, 3, 4, 2, 3, 4, 2, 3, 4, ...,2, 3, 4, ...
1, 2, 3 .
Exemplos:
b) Determine o 6º termo.
n 2 se n 3
6. Considere a sucessão a n n N com an
an1 2 se n 3
a) Escreva os 5 primeiros termos.
b) Calcule a9 a8 .
Resolução:
a) a1 1 ; a 2 2 2 4 ; a3 a 2 2 6 ; a 4 a3 2 8 ; a5 a 4 2 8 2 10 .
b) a9 a8 2 a8 2 .
1 n2
7. Determine o termo de ordem p da sucessão cujo termo geral é .
n 1
Resolução:
1 p2
ap
p 1
8. Considere a sucessão n 2 1 nN . Determine os valores de n para os quais os termos
desta sucessão são superiores a 626. Escreva os dois primeiros termos que são
superiores a 626.
Resolução:
Para que seja
n 2 1 626 n 2 625 n 25
an an1 , n N .
Uma sucessão a n n diz-se decrescente se, e só se, a n a n 1 , n N .
an an1 , n N .
Sucessões Monótonas: As sucessões monótonas são aquelas que são crescente e as
que são decrescentes, em sentido estrito ou lato.
Nota:
Quando se diz que uma sucessão é crescente, pode-se dizer que ela é crescente em sentido
estrito. Analogamente, em lugar de se dizer que uma sucessão é decrescente pode dizer-
se que é estritamente decrescente.
Pode acontecer que uma sucessão monótona só o seja a partir duma certa ordem. Quando
isto acontece diz-se quase monótona.
M , M ' : n N , M a n M '
Teorema: É condição necessária e suficiente para que uma sucessão seja limitada que
exista um número real positivo L tal que, qualquer seja o número natural n, an L .
se, e só se, esses pontos ficarem compreendidos entre duas rectas paralelas ao eixo OX.
Quando, dada uma sucessão, existe um número real, M, maior do que todos os termos
da sucessão, diz-se que esta sucessão é limitada superiormente.
Uma sucessão pode ser limitada inferiormente sem o ser superiormente, assim como
pode ser limitada superiormente sem o ser inferiormente.
Nota:
Quando um número real é menor ou igual a todos os termos duma sucessão
chama-se minorante.
Se um número L é minorante, todos os números menores de que L são
minorantes.
Se um número real é maior ou igual a todos os termos duma sucessão, chama-se
majorante.
Se um número M é majorante, todos os números maiores do que M são
majorante.
Exemplo:
1
9. Considere a sucessão de termo geral a n .
n 1
a) Averigúe se esta sucessão é monótona.
b) Averigúe se a sucessão é limitada.
1
b) Como os valores de n são 1, 2, 3, ..., n, ... a fracção é sempre positiva. Além
n 1
1
disso, e pela mesma razão, é sempre menor do 1. Isto é, existem dois
n 1
1
números, 0 e 1, entre os quais estão todos os valores de . Portanto, a
n 1
sucessão dada é limitada.
Exemplos:
n 1
10. Dado o termo geral u n de uma sucessão de números reais, calcular:
2n 3
Resolução:
a) Para obter o 4º termo, substitui – se, no termo geral, n por 4 . Assim, tem – se:
n 1 4 1 5
un u4 u4 u4 1 .
2n 3 2. 4 3 5
Do mesmo modo, obtemos o 7º termo, substituindo no termo geral, n por 7 . Assim,
tem – se:
n 1 7 1 8
un u7 u7 .
2n 3 2 .7 3 11
b) De forma análoga, para calcular u n 2 e u n 1 , substitui – se n por n 2 e n 1 ,
respectivamente:
n 2 1 n3 n3
u n2 u n2 u n2
2n 2 3 2n 4 3 2n 1
E
n 11 n2 n2
u n1 u n1 u n1
2n 1 3 2n 2 3 2n 1
Então:
n 3 n 2 2n 2 6n n 3 2n 2 4n n 2 5
u n 2 u n1 2
2n 1 2n 1 4n 1
2
4n 1
2n 1
11. Definida a sucessão a n pelo seu termo geral a n , mostre que:
n3
29
a) é termo da sucessão e calcule a sua ordem.
18
b) 1,6 não é termo da sucessão.
1
c) É verdade a proposição a n 2, n N .
4
Resolução:
Então:
29
é o 15º termo da sucessão.
18
b) Procedendo do mesmo modo:
2n 1 16
20n 10 16n 48 20n 16n 48 10 4n 58 n 14,5
n 3 10
Como a equação é impossível em N 14,5 N , conclui – se que 1,6 não é termo
da sucessão.
c) Substituindo, vem
2n 1
2
1 1 2n 1 n3
an 2 2
4 4 n3 2n 1 1
n3 4
Como n é o número natural, n 3 é sempre positivo e podemos desembaraçar de
denominadores:
2 n 1 2 n 6 0n 7
8n 4 n 3 7 n 7
Como esta condição é universal em N , então a proposição dada é verdadeira.
Exemplos:
12. Numa sucessão a n tem – se:
a1 3
a2 a1 4 3 4 7
a3 a 2 4 7 4 11
a 4 a3 4 11 4 15
b1 5
bn 1 bn . 4, n N
v1 1 ;
v2 2 ;
vn 2 vn1 vn , n N .
A sucessão é:
1; 2; 3; 5; 8; 13;
x1 x 2 f x1 f x 2 , x1 , x 2 D f
ou
u n 1 u n 0, n N
vn1 vn , n N
ou seja
vn1 vn 0, n N
Exemplos:
15. A sucessão dos números pares ( 2, 4, 6, 8, , 2n, ), é crescente.
Com efeito:
u n1 u n 2 n 1 2n 2n 2 2n 2 .
Logo,
u n 1 u n 0, n N
e a sucessão u n é crescente.
n 1
16. Estudo da sucessão de termo geral v n quanto ao crescimento.
n2
Resolução:
O cálculo dos primeiros termos;
2 3 4 5
, , , ,
3 4 5 6
para indicar que a sucessão é crescente não basta, é necessário provar que é verdadeira
a proposição
ou
vn1 vn 0, n N ,
v n 1 v n
n 1 1 n 1 n 2 n 1 n 2 2n 2n 4 n 2 3n n 3
1
0
n 1 2 n 2 n 3 n 2 n 3n 2 n 3n 2
Podemos então, concluir que
vn1 vn 0, n N
crescente.
u n 1 u n , n N
ou
u n 1 u n 0, n N
vn1 vn , n N
ou seja
vn1 vn 0, n N
Exemplos:
1 1 1
17. A sucessão 1, , , , , , é uma sucessão decrescente.
2 3 n
Com efeito:
Resolução:
Não basta calcular os primeiros termos
3, 3, 7, 7, 11, 11, ,
Ora,
an1 an 1
n1
n
2 n 1 1 2n 1
n1
2n 2 1 2n 1
n n1
1 2 2. 1
n n1
2
Então,
0 se n e impar
a n 1 a n
4 se n e par
A sucessão é decrescente em sentido lato.
u1 4
u n1 u n 3
Definição:
Progressão aritmética é toda a sucessão em que é constante a diferença entre cada termo e
o anterior, isto é,
u n é uma progressão aritmética u n1 u n r const ., n N
Crescente se r 0 ;
Decrescente se r 0 ;
Constante se r 0 .
Exemplos:
19. A sucessão dos números naturais 1, 2, 3, , n, , é uma progressão aritmética de
razão 1 (crescente).
20. A sucessão 2, 5, 8, , 1 3n, , é uma progressão aritmética de razão 3
(decrescente).
u1 , u 2 , u3 , , u n ,
Por definição
u 2 u1 r u 2 u1 r
O 2º termo obtém – se do primeiro, somando – lhe uma vez a razão.
E substituindo u 2
u3 u1 2r
u n u1 n 1 . r
Exemplos:
21. Numa progressão aritmética está de razão 7 o primeiro termo é 18 . Calcular o 6º e
o 20º termo.
Resolução:
O termo geral da progressão é
u n 18 n 1
. 7 u n 18 7n 7 u n 25 7n .
Então,
u 6 25 7.6 25 42 17
e
u 20 25 7.20 25 140 115
22. Numa progressão aritmética a diferença entre o terceiro e o primeiro termo é igual a
4 . Sabendo que o 2º termo é igual a 5 , escrever uma expressão do termo geral.
Resolução:
Sabe – se que
e como
u 3 u1 2r
vem
u1 2r u1 4 2r 4 r 2 .
E como r 2 , vem
u1 2 5 u1 7 .
Utilizando a fórmula do termo geral, temos
u n 7 n 1
. 2 7 2n 2 9 2n
u 3 u5 18 28 46
u1, u 2 , u3 , , u p , , u s , , u n1 , u n
p 1 termos p 1 termos
Como
u p u1 p 1.r
e
u n u s p 1.r ,
então,
u n u p u s u1 u s u p u1 u n
A partir desta propriedade vamos obter a fórmula que permite calcular a soma dos n
primeiros termos de uma progressão aritmética.
Com efeito:
S n u1 u 2 u 3 u n 2 u n 1 u n
S n u n u n 1 u n 2 u 3 u 2 u1
______________________________________________
2S n u1 u n u 2 u n 1 u n 1 u 2 u n u1
n parcelas
Como cada uma destas parcelas é igual à soma dos extremos, temos:
2S n u1 u n .n ,
ou seja,
u1 u n
Sn .n
2
ou ainda,
Sn
n
2u1 n 1.r .
2
u1 u 20 2 40
S 20 .20 S 20 .20 420
2 2
40 na nova sucessão
a15 a1 14r
a15 50 56 6
a54 50 53. 4 162
Então,
a15 u54
S 40 .40
2
Ou seja,
6 162
S 40 .40 3360
2
25. Calcular o valor de x na equação 1 3 5 x 100 , sabendo que o 1º membro é
uma progressão aritmética.
Sn
n
2a1 n 1 r 100 n 2.1 n 12 200 2n 2 n1 10 n2 10 ,
2 2
Escolhemos o n 10 , visto que 10 IN .
Como
an x ,
Então, de
a n a1 n 1r
Tem – se
x a1 n 1r x 1 9.2 x 19 .
u1 3 u n1 2.u n , n IN
Será:
3, 6, 12, 24, 48,
Note que o quociente entre cada termo e o anterior é constante e igual a 2 . A esta
sucessão chama – se progressão geométrica de razão 2 .
Definição:
Progressão Geométrica é toda a sucessão em que é constante o quociente entre cada termo
e o anterior, isto é,
u n 1
u n é progressão geométrica r const ., n IN
un
Exemplo:
26. Provar que a sucessão de termo geral a n 3.6 n 2 é uma progressão geométrica.
Então,
a n 1 3.6 n 1
n2
6 n 1n 2 6 n 1 n 2 6 .
an 3.6
Portanto,
a n 1
6 cons tan te , n IN ,
an
o que mostra que a n é uma progressão geométrica. Como a razão é maior que 1 e o
primeiro termo
1 1
a1 3.61 2 3.
6 2
então, a sucessão é monótona crescente.
u2
r u 2 u1 .r
u1
u3
r u 3 u 2 .r u1 .r 2
u2
u4
r u 4 u 3 .r u1 .r 3
u3
u n u1 .r n 1
Pode então, afirmar – se que uma progressão geométrica fica bem definida se se
conhecem o primeiro termo e a razão.
Exemplos:
27. Determine o 5º termo da Progressão geométrica 3, 9, 27, .
Resolução:
u1 3; r 3
u 5 u1 .r 4 u 5 3.3 4 u 5 243
1
28. Numa progressão geométrica de razão 3 , o primeiro termo é . Calcular o 7º
27
termo.
Resolução:
O termo geral da progressão é
1 n 1
un .3 ,
27
ou seja,
u n 3 3.3 n 1 3 n 4 .
Donde,
Resolução:
u 2 384
r 32 .
u1 12
r 0 e r 1 em que u1 0 :
u1 , u 2 , u3 , , u n .
Vamos procurar uma fórmula que permita calcular a soma S n de todos esses temos:
S n u1 u 2 u 3 u n .
Atendendo a que
u 2 u1 .r , u 3 u1 .r 2 , u 4 u1 .r 3 , , u n u1 .r n 1 ,
pode escrever – se
S n u 2 u1 1 r r 2 r 3 r n 1
e
r.S n u1 r r 2 r 3 r n
Subtraindo membro a membro as duas expressões, teremos:
S n r.S n u1 1 r n
1 r .S u 1 r
n 1
n
1 rn
S n u1
1 r
Exemplo:
30. Calcular a soma das primeiras dez potências de base dois e expoente natural,
2 2 2 2 3 210 .
Então,
1 r 10 1 210 1 210
S10 u1 .
1 r
S10 2.
1 2
S10 2.
1
S10 2. 210 1 S10 2.1024 1 S10 2046
lim u n a ou u n a
u n vai ao encontro de a ”.
Simbolicamente:
lim u n a 0 p IN : n p u n a
n
As sucessões que têm por limite um número real dizem – se convergente e as que não
são convergentes dizem – se divergentes
Exemplo:
4n 1
31. Dada a sucessão de termo geral u n . Provar a partir da definição que
3n 1
4
lim u n .
3
Resolução:
ii) Limite de uma diferença: Se a n e bn são duas sucessões convergente, então a
iv) Limite de um quociente: Se a n e bn são duas sucessões convergente, tais que
n
p
lim a n lim a n .
n
p
lim p a n p lim a n .
n n
O efeito destas propriedades pode – se concluir o seguinte:
a . , a 0
a
0, a
a
, a 0
0
, a
a
a , a
p , p0
, a 0
p
2n 2 n 7
32. lim
n 5n 2 3n 8
Resolução:
Como
1 7
2n 2 n 7 2n 2 1 2 ,
2n 2n
então,
lim 2n 2 n 7 lim 2n 2 . lim 1
1 7
2 . 1 .
n n n
2n 2n
E do mesmo modo,
3 8
5n 2 3n 8 5n 2 1 2 ,
5n 5n
então,
lim 5n 2 3n 8 lim 5n 2 . lim 1
3 8
2 . 1 .
n n n
5n 5n
Estamos em presença de uma indeterminação do tipo . Não é possível utilizar o
teorema do limite do quociente, mas é possível calcular o limite mediante uma pequena
transformação.
Assim, teremos;
1 7 1 7
2 n 2 1 2 2 1 2
2n n 7
2
2n 2n lim 2n 2n
lim 2 lim
n 5n 3n 8 n 3 8 n 3 8
5n 2 1 2 5 1 2
5n 5n 5n 5n
Agora, o denominador já tem limite diferente de zero e o numerador tem limite.
Então,
4n 3 3n 2 5n 2
33. lim
n 3n 2 n 5
Resolução:
4n 3 3n 2 5n 2
lim . Indeterminação.
n 3n 2 n 5
As indeterminações deste tipo pode – se levantar por outro processo: divide – se o
numerador e o denominador pela mesma potência de n . Assim, por exemplo, dividido
por n 2 .
4n 3 3n 2 5n 2 5 2
2 2 2 4n 3 2
4n 3n 5n 2
3 2 2
n n 3 0 0
lim lim n n n n lim
n 3n n 5
2 n 3n 2
n 5 n 1 5 300 3
2
2 2 3 2
n n n n n
4n 2 1
34. lim
n n3
Resolução:
É também uma indeterminação do tipo . Para levantar a indeterminação vamos
dividir previamente o numerador e o denominador por n .
1 1
n2 4 2 4 2
4n 1
2
n n 1
n 4 2
4n 2 1 n n n n 40
lim lim lim lim lim 2.
n n3 n n3 n 3 n 3 n 3 1 0
1 1 1
n n n n
1 v
Este caso reduz – se ao anterior. Com efeito, se u n 0 e v n , u n . v n . vn n e
1 1
un un
1
como , ficaríamos reduzidos a uma indeterminação do tipo .
un
Exemplos:
Calcule:
3
35. lim 2 . 2n 3
n n 1
Resolução:
Como
3 3
lim 0
n n 1
2
e
lim 2n 3
n
3 6n 9
lim 2 . 2n 3 lim 2
n n 1
n n 1
6 9
n2 2
3 6n 9 n n 00 0
lim 2 . 2n 3 lim 2 lim .
n n 1
n n 1 n
2 1 1 0
n 1 2
n
1n
36. lim . 3n 2
n
n
lim
1n
. 3n 2 lim
1 . 3n 2 . 1
n n
n
n
n n
1n
. 3n 2 lim
1 . 3n 2 . 1
n n
lim 1 . 3
2 1
n
1n . 3 .
lim
n
lim
n
n n n
n n n
0
iii) Indeterminações do tipo
0
Este tipo de indeterminação também se reduz a indeterminação do tipo . Com efeito,
1
u v 1 1
se u n 0 e v n 0 e n n , atendendo que e , teríamos uma
vn 1 vn un
un
indeterminação do tipo .
Exemplos:
5 3 u
37. Sendo dado u n e vn 2 , calcule o lim n .
2n 1 n 1 n vn
Resolução:
un 0
Para calcularmos o lim somos conduzidos a uma indeterminação do tipo , visto
n v 0
n
5 3
que u n e vn 2 são infinitésimos por serem inversos de infinitamente
2n 1 n 1
grandes. Então,
e
3 1
lim v n lim lim 3 . lim 2 3.0 0
n n n 1
2 n n n 1
5 lim 5n 5
5n
5n 5
2
n n
n
lim lim .
n 6n 3 n 3 3
6 lim 6
n n
n
5
38. lim n n
2
n 2
1 2n
Resolução:
5 2
Como 0 e 0 , trata – se de indeterminação do tipo, trata – se de uma
n n
2
1 2n
0
indeterminação do tipo . Se efectuarmos as operações, reduzimo – lá a
0
indeterminação do tipo . Isto é,
5
1 2n 5 10n
lim n n lim 2
2 5
. lim 2
n 2 n n n 2 n 2n 2 n
1 2n
Dividindo ambos os termos por n 2 teremos,
39. lim
n
n 2
2n n
Resolução:
dividindo por n 2
2n n , isto é,
lim n 2
2n n lim
n 2
2n n n 2
2n n
n n
n 2 2n n
No numerador temos uma diferença de quadrados e, portanto, vem
lim n 2
2n n lim
n 2
2n n n 2
2n n lim n 2
2n n 2
lim
2n
n n n n
n 2 2n n n 2 2n n n 2 2n n
Como 2n e n 2
2n n , passamos a ter uma indeterminação do tipo .
2n 2n 2n 2 2 2
lim lim lim lim 1
n
2 n
2 n 2 n
2 1 0 1 2
n 2 1 n n 1 n n 1 1 1 1
n n n n
u1 u 2 u3 u n
a.
n
Corolário:
un
Sendo u n uma sucessão. Se u n1 u n a então, a.
n
Exemplo:
ln n
40. lim 0.
n
então
n u1 u 2 u3 u n a .
Corolário:
u n 1
Sendo u n uma sucessão. Se a então, n un a .
un
Exemplo:
41. lim n a 1 .
an 1 por exemplo.
n
Chamamos de:
VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0;
VF é o valor futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros,
entradas e saídas.
VALOR PRESENTE e VALOR FUTURO
present value) e o montante M é também conhecido como Valor Futuro (FV = future
value).
temos:
FV
PV
1 i n
Exemplo:
42. Quanto terá a empresa McGany, daqui a 12 meses se aplicar 1.500,00 usd a 2% ao
mês?
Resolução:
5 2n
3. Considere a sucessão de termo geral a n . Mostre que a sucessão é
5n
monótona crescente.
16. Um atleta corre sempre 400 metros a mais que no dia anterior. Ao final de 11 dias
ele percorre um total de 35200 metros. Calcule o número de metros que ele
correu no último dia.
a) O valor de x .
b) A razão da PG.
n 3 7 n 11
a) lim .
n
5n 3 2 n 7
9n 2 2 n
c) lim .
n 3n 8
3 3
d) lim 2 . n 2 .
n 2n 1
5
e) lim
n
n 2
2n n .
3 n 2 3
1
f) lim 1 2 .
n
n 1
LIMITE E
CONTINUIDADE DE
FUNÇÃO
Exemplo:
1
1. Determinar o campo de existência da função y .
x2 1
Resolução:
3.1.2 Contradomínio
Numa aplicação f de A em B há sempre a considerar três conjuntos:
Exemplos:
2. Funções algébricas polinomiais
a) y a (função constante);
b) y ax b (função linear);
c) y ax 2 bx c (função quadrática)
Exemplos:
3. Funções algébricas racionais
Exemplos:
4. Funções algébricas irracionais
a) y x4;
b) y 5 x 2 ;
c) y x .
Exemplos:
5. Funções transcendentes (funções exponenciais)
a) y e x
b) y a x
5 x
c) y 23x
2
Exemplos:
6. Funções transcendentes (funções logarítmicas)
a) y ln x
b) y lg x
c) y log 25 x 3 x
2
Exemplos:
7. Funções transcendentes (funções trigonométricas)
a) y sen x ;
b) y cos 2 x 3
c) y tg x
Exemplos:
8. Funções transcendentes (funções trigonométricas inversas)
a) y arcsen x
b) y arccos 1 x
lim f x b
x a
Exemplos:
3x 6
9. Mostrar a partir da definição que lim .
x2 x 1 5
2
Resolução:
Seja x n uma qualquer sucessão de valores de x convergente para 2 por valores
diferentes de 2
x1 , x 2 , , x n , 2
Ora,
3xn 3 lim x n
lim
xn 1
2
lim xn 1
2
Como x n 2 , então:
Resolução:
Sendo x n uma sucessão tendente para 1 , pode acontecer que:
e como
lim x n 1, yxn 1
y xn x n 1
2
e como
xn 1, yxn 2
o que nos permite desde já afirmar que não é verdade que para todas as
sucessões de D y / 1 convergentes para 1 , as correspondentes sucessões de
f a b , sse a toda a sucessão de valores de x tendente para a (sendo todos esses
.
Se existirem os limites laterais de uma função num ponto, o limite da função nesse
ponto existe se e só se os limites laterais forem iguais.
lim f x b lim f x b lim f x b
x a x a x a
Exemplo:
2 x 2 5; x 2
11. Calcula lim f x se f x 0; x0
x2
x 5; x2
Resolução:
Para calcularmos o lim f x , primeiro devemos calcular os limites laterais (à esquerda e
x2
à direita):
lim f x lim x 5 2 5 3 (limite lateral à esquerda)
x 2 x 2
Como os limites laterais existem e são iguais, isto é, lim f x lim f x 3 , então
x 2 x 2
existe lim f x e o valor deste limite é igual ao valor comum dos limites laterais. Logo
x2
lim f x 3 .
x 2
1
lim f x lim arctg (limite lateral à esquerda)
x 0 x 0 x 2
lim f x g x b . c
x a
f x b
lim
x a g x c
v. Limite de uma raiz:
Se lim f x b e p N , então:
x a
f x b
p p
lim
xa
x a
p
lim f x lim f x b p .
x a
p
Exemplos:
13. Utilizar as propriedades dos limites no cálculo de:
a) lim 4 x 2 3x 1
x 1
Resolução:
Para resolver este limite vamos aplicar a propriedade da soma:
lim 4 x 2 3x 1 lim 4 x 2 lim 3x lim 1 4 lim x 2 3 lim x lim 1 4.1 3.1 1 8 .
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
x2 3
b) lim
x 0 x 1
Resolução:
Para resolver este limite vamos aplicar a propriedade do quociente e depois as
propriedades da soma e da diferença:
x 2 3 lim
x 2 3 lim x 2 lim 3 0 3
lim x 0
x0 x 0
3 .
x 0 x 1 lim x 1 lim x lim 1 0 1
x 0 x 0 x 0
c) lim 3 x 1
x 3
Resolução:
Para este exercício, usamos a propriedade da raiz:
3.4.4 Indeterminações
Nos casos em que, por aplicação directa das propriedades sobre limites, somos
conduzidos aos símbolos:
0
i) Indeterminação do tipo
0
0
Aplicando directamente a propriedade do limite do quociente, somos conduzidos a
0
, o que mostra que ambos os termos da fracção. Então o numerador e o denominador
são divisíveis pelo número na qual a variável tende.
Exemplos:
14. Calcula os seguintes limites:
x 3 3x 2 4 x 2
a) lim
x 1 x 2 3x 2
Resolução:
Vamos verificar se existe uma indeterminação ou é um limite direito mediante a
aplicação direita da propriedade do quociente:
x 3 3x 2 4 x 2 13 3.12 4.1 2 0
lim
x 1 x 2 3x 2 12 3.1 2 0
0
Tem indeterminação do tipo . Levantamos a indeterminação factorizando o
0
numerador e denominador pela regra de Ruffini:
x 3
b) lim
x 9 x9
Resolução:
0
Aplicando a propriedade sobre limite obtemos a indeterminação do tipo , isto é,
0
x 3 9 3 0
lim
x 9 x9 99 0
Vamos levantar a indeterminação mediante ao uso do par conjugado do numerador,
x 3
lim
x 3 x 3 lim x 3 lim x 9 lim
2 2
1
1
1
lim
x 9 x 9 x 9
x 9 x 3 x 9 x 3
x 9 x 9 x 3 x 9 x 9
x 3 9 3 6
x 8
c) lim
x 64 3
x 4
Resolução:
Aplicando directamente a propriedade sobre os limites obtemos a indeterminação do
0
tipo , isto é,
0
x 8 64 8 88 0
lim
x 64 3
x 4 3
64 4 44 0
e, se x 64 y 6 64 y 6 64 y 2.
lim
x 8
lim
y6 8
lim
y3 8
lim
y 2 y 2 2 y 4 lim y 2 2 y 4 2 2 2.2 4 12 3
x 64 3
x 4 y 2 3
y6 4 y 2 y 2 4 y 2 y 2 y 2 y 2 y2 22 4
ii) Indeterminação do tipo
Para este tipo de indeterminação, aconselha – se que se evidencie no numerador
tanto como no denominador o coeficiente de maior grau e de seguida a respectiva
simplificação de modo que permita levantar a indeterminação.
Podemos destacar três casos para limite com indeterminação deste tipo:
Limite em que o grau do numerador é igual ao grau do denominador: o limite é igual ao
quociente dos coeficientes dos termos do maior grau. Por exemplo:
ax 2 bx c ax 2 a
lim lim ;
x dx 2 ex f x dx 2 d
ax 4 bx c
sempre igual ao infinito. Por exemplo: lim ;
x dx 2 ex f
ax 4 bx c
sempre igual a zero. Por exemplo: lim 0.
x dx 5 ex 3 f
Exemplos:
15. Calcule os seguintes limites:
3x 4 2 x 2
a) lim
x x 4 3x 3 3
Resolução:
Aplicando directamente a propriedade sobre o limite, obtemos a indeterminação do
tipo , isto é,
2 2 2 2
x4 3 3 4 3 3 4
3x 2 x 2 x 3 0 0 3;
lim
4
x x x
lim 4 lim
x x 3 x 3 3 x 3 3 x 3 3 1 0 0
x 4 1 3 1 3
x x x x
3x 4 2 x 2 3x 4 3
lim lim 3
x x 3x 3
4 3 x x 4
1
x2 x 1
b) lim
x 4 x 5 x 2
Resolução:
Aplicando directamente a propriedade sobre o limite, obtemos a indeterminação do
tipo , isto é,
x2 x 1 2 1
lim
x 4 x 5 x 2 4 5 2
Vamos levantar a indeterminação, colocando em evidência o coeficiente de maior grau
no numerador e assim como no denominador:
1 1 1 1
x 2 1 2 1 2
x x 1 x x 1 0 0 ;
lim lim
2
x x
lim
x 4 x x
5 2 x 1 x 1 1 0
x5 4 3 x3 4 3
x x
Ou, verificando que o grau do numerador é menor do que grau do denominador,
resolvemos o limite em função do quociente do coeficiente dos termos do maior grau:
5x 3 3
c) lim
x 4 x 3
Resolução:
Aplicando directamente a propriedade sobre o limite, obtemos a indeterminação do
tipo , isto é,
5 x 3 3 5 3 3
lim
x 4 x 3 4 3
Vamos levantar a indeterminação, colocando em evidência o coeficiente de maior grau
no numerador e assim como no denominador:
3 3
x3 5 3
x2 5 3
5x 3
lim
x
lim
3
x
lim ;
x 4 x 3 x 3 x 3
x 4 4
x x
5x 3 3 5x 3 5x 2
lim lim lim
x 4 x 3 x 4 x x 4
0 1
conduz a uma indeterminação do tipo , visto que lim 0.
0 x a g x
conduz a uma indeterminação do tipo .
Exemplos:
x 2 4 3x 1
16. Calcular lim
x 22
.
x 2
x
Resolução:
Como
x2 4 3x 1
lim 0 e lim ,
x 2 x x 2 x 2 2
lim
x 2 4 3x 1
x 2 4 3x 1
x 22 x2 x x 22
. lim
x 2
x
Como agora o numerador e o denominador tendem simultaneamente para zero,
0
estamos perante a uma indeterminação do tipo e, então, vem sucessivamente:
0
lim
x 2 4 3x 1
lim
x 2 4 3x 1
lim
x 2 x 2 3x 1 lim x 2 3x 1 4.7
.
x 2
x x 2 x 2 x x 2
2 2 x 2 x x 2 x 2 x 2 x x 2 2.0
a) lim 5 x 4 4 x 2 8
x
Resolução:
Aplicando directamente as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a uma
indeterminação do tipo , isto é,
Como a expressão algébrica da função é uma função polinomial, então, vamos levantar
a indeterminação colocando em evidência a mais alta potência de x :
4 8
lim 5 x 4 4 x 2 8 lim x 4 1 2 4 1 0 0 .
4
x x
x x
b) lim
x
x x 1
Resolução:
Aplicando directamente as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a uma
indeterminação do tipo , isto é,
lim
x
x x 1 1
lim x x 1 lim
x x 1 x x 1 lim x
2
x 1
2
lim
x x 1
x x
x x 1 x
x x 1 x
x x 1
x x 1 1 1
lim lim 0.
x
x x 1 x
x x 1 1
0
indeterminação do tipo , isto é,
0
tg x tg 0 0
lim
x 0 x 0 0
sen x
Vamos levantar a indeterminação, recorrendo a relação tg x . Assim teremos:
cos x
sen x
tg x cos x sen x sen x 1 1
lim lim lim lim . 1. 1.1 1
x 0 x x 0 x x 0 x cos x x 0 x cos x cos 0
sen k a
19. Mostrar que lim 1
ak k a
Resolução:
Aplicando as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a uma indeterminação
0
do tipo , isto é,
0
sen k a sen k k sen 0 0
lim
ak k a k k 0 0
Para mostrarmos a igualdade, temos que levantar a indeterminação, começando por
supor que:
x k a
Como a k x 0 . Deste modo, tem – se:
sen k a sen x
lim lim 1
ak k a x 0 x
Assim, mostramos que
lim 1 x x e
1
x 0
ex 1
lim 1
x 0 x
x 0
Teorema:
“Sejam f x e g x duas funções tais que lim f x 1 e lim g x , então
x a x a
lim f x 1 g x
lim f x
g x
e x a ”.
x a
Exemplos:
20. Calcular os seguintes limites:
3 x
2x
a) lim
x
x
Resolução:
2.
3 x
2x 2x
3 3
lim lim 1 1 1
x
x
x x
Verifica – se que este limite tem indeterminação do tipo 1 . Vamos levantar a
indeterminação, supondo que:
3 3
t x , como x t 0
x t
Deste modo, temos:
ex 1
b) lim
x 0 x
Resolução:
Aplicando as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a indeterminação do
0
tipo , isto é,
0
e x 1 e0 1 0
lim
x 0 x 0 0
Vamos levantar a indeterminação, supondo que:
e x 1 u e x 1 u x ln 1 u e se x 0 u 0 ,
Assim temos:
ln 1 u
1
ex 1 u
lim lim lim 11 1 .
u 0 ln 1 u
x 0 x u 0 u
c) lim cos 2 x x 2
1
x 0
Resolução:
Aplicando directamente as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a uma
indeterminação do tipo 1 .
Vamos levantar a indeterminação:
Exemplos:
21. Calcule os seguintes limites:
ln 1 x
2
a) lim
x 0 2x
Resolução:
Aplicando as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a indeterminação do
0
tipo , isto é,
0
ln 1 x ln 1 0 ln 1 0
2
lim
x 0 2x 2.0 0 0
Vamos levantar a indeterminação:
ln 1 x 2 ln 1 x ln 1 x
2
lim lim lim 1.
x 0 2x x 0 2x x 0 x
ln 5 x
b) lim
x 4 4 x
Resolução:
Aplicando as propriedades sobre os limites, somos conduzidos a indeterminação do
0
tipo , isto é,
0
ln 5 x ln 5 4
2
ln 1 0
lim
x 4 4 x 44 0 0
Vamos levantar a indeterminação supondo que:
x 4 t x t 4 , e se x 4 t 4 4 t 0 :
Assim temos:
ln 5 x ln 5 t 4 ln 1 t
lim lim lim 1.
x 4 4 x t 0 t t 0 t
e pertencente a D f .
tende para a e o valor desse limite coincide com o valor da função no ponto a . Ou seja,
existe lim f x
f x é contínua em a xa
.
lim f x f a
xa
Definição 2:
Seja f uma função real de variável real e a um ponto de acumulação do domínio de f
e pertencente a D f .
Diz – se que a função f é descontínua no ponto a se não é contínua, isto é, não existe o
limite da função f quando x tende para a ou esse limite é diferente do valor da função
para x a . Ou seja,
f x é descontínua em a não existe lim f x ou lim f x f a .
x a x a
Exemplos:
22. Vamos averiguar se função f é contínua no ponto x 1, sendo
x 1 se x 1
f x 2 .
x se x 1
Resolução:
existe lim f x
x 1
A função f será contínua no ponto x 1 , sse .
lim f x f 1
x1
Procuremos lim f x . Como à direita e à esquerda de 1 a função está definida por
x 1
Como os limites laterais são diferentes, então não existe o lim f x . Deste modo, a
x 1
x 2 1 se x 2
23. Seja g a função definida por g x 1 se x 2 . Averiguar se g é
x 5 se x 2
contínua no ponto x 2 .
Resolução:
existe lim g x
x 2
A função g será contínua no ponto x 2 , sse .
lim
x2
g x g 2
Procuremos lim g x . Como à direita e à esquerda de 2 a função está definida por
x 2
Como os limites laterais são iguais, isto é, lim g x lim g x 3 , então o lim g x 3 .
x 2 x 2 x 2
g 2 1
x 3 5x 2 se x 0
24. A função h
está definida em , por h x . Estudar a
x 2 se x 0
lim hx . Como à direita e à esquerda de 0 a função está definida por expressões
x 0
Como os limites laterais são iguais, isto é, lim hx lim hx 0 , então o lim hx 2 .
x 0 x 0 x 0
h0 0 3 5.0 2 2
direita de a sse
lim f x f a .
x a
Definição 4:
Sendo a D f , a ponto de acumulação de D f , diz – se que a função f é contínua à
esquerda de a sse
lim f x f a .
x a
Exemplos:
x 1 se x 2
25. Seja f a função definida em , por f x .
x se x 2
Resolução:
Esta função não é contínua no ponto x 2 , pois não existe lim f x , visto que:
x 2
x 2 se x 0
26. Seja f a função definida em , por f x .
x 1 se x 0
Resolução:
Esta função é descontínua no ponto x 0 , pois não existe lim f x , visto que:
x 0
lim f x 0 e lim f x 1
x 0 x 0
de acumulação de D f D g , então:
f g; f g; f . g;
f
g a 0,
g
são funções contínuas no ponto a .
ii) Se p N e f é uma função contínua no ponto a , também são contínuas em
a as funções f p
e p
f (excepto se p for par e f for negativo em qualquer ponto
de domínio).
Uma função diz – se contínua sse for contínua em todos os pontos do seu
domínio.
ii) O lim f x não existe, mas a função f x tem limites laterais finitos no ponto
x a
Exemplo:
27. Estudar a continuidade da função f no ponto x 1, sendo
x 1 se x 1
f x 2 . Se for descontínua, classifica – a.
x se x 1
Resolução:
existe lim f x
x 1
A função f será contínua no ponto x 1 , sse .
lim f x f 1
x1
Procuremos lim f x . Como à direita e à esquerda de 1 a função está definida por
x 1
espécie.
2 x3
a) lim
x 7 x 2 49
1 x 1 x
b) lim
x 0 x
3
xh 3 x
c) lim
h 0
x 0
h
x cos x senx
d) lim
x 0 x3
x 2 2x 6 x 2 2x 6
e) lim
x 3 x 2 4x 3
sen 3 x
a) lim
x0 x
sen 5 x
b) lim
x 0 sen 2 x
3
x 1
c) lim
x 1 4
x 1
n2 n
d) lim
n
n n
e) lim x 1 2 x
x 0
f) lim x ln 1 x ln x
x
n
9
g) lim n 1
n 1
2
n
1 2x 3
h) lim
x4
x 2
3
8 3x x 2 2
i) lim
x 0 x x2
5 2 x 2 ; x2
f x 0; x2.
x 1; x2
1 x 2 ; x2
3. Dado a função g x , calcular, se existir:
3x; x2
a) lim g x
x 3
b) lim g x
x 1, 9
c) lim g x
x 2
d) lim g x
x 2
f x
x
a) .
1 x 2
1 x
b) f x .
1 x3
x se x 2
f ( x)
3 se x 2 , justifique.
x 1 se x0
f ( x)
x 1 se x0
, mostre que é descontínua no ponto zero.
CÁLCULO
DIFERENCIAL EM
R
argumento x .
Exemplo:
1. Achar a derivada da função aplicando a definição:
a) f x 2x 2
Resolução:
y f x x f x
Vamos aplicar a fórmula y , lim lim , mas antes temos que
x 0 x x 0 x
determinar: f x x .
y f x x f x 2 x x 2 x 2 0
2
y , lim lim lim
x 0 x x x
x 0 x 0
0
Vamos levantar a indeterminação:
Logo;
f , x 4 x .
b) f x x
Resolução:
y f x x f x
Aplicando a fórmula y , lim lim , mas antes temos que
x 0 x x 0 x
determinar: f x x (veja a resolução do exemplo anterior). Assim sendo:
f x x x x e,
y f x x f x x x x 0
y , lim lim lim
x 0 x x x
x 0 x 0
0
Agora vamos achar o conjugado do numerador e seguidamente levantaremos a
indeterminação:
lim
x x x x x x lim x x x
2 2
lim
x x x
x 0
x x x x x 0
x x x x x 0
x x x x
x 1 1 1
lim lim
x 0
x x x x x 0 x x x x x 2 x
.
Logo,
f , x
1
2 x
c) f x x 2 2 x
Resolução:
y f x x f x
Aplicaremos a fórmula y , lim lim , mas antes devemos
x 0 x x 0 x
determinar: f x x .
f x x x x 2x x
2
y lim
, y
lim
f x x f x
lim
x x 2 x x x 2 2 x 0
2
x 0 x x x
x 0 x 0
0
Vamos levantar a indeterminação:
y , lim
x x 2
2 x x x 2 2 x
lim
x 2 2 xx x 2 x 2x x 2 2 x
2
x 0 x x 0 x
Logo,
f , x 2 x 2
ponto x as expressões:
y f x x f x y f x x f x
f x lim lim e f x lim lim
, ,
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x
E para que exista a derivada da função f x é necessário e suficiente, que as derivadas
Exemplo:
x 2 2; x 1
2. Calcular caso exista a derivada de f x no ponto x 1 se .
x ; x 1
Resolução
Para calcularmos a derivada de f x , primeiro devemos determinar as derivadas
y , lim
x x 2
2 x2 2
lim
x 2 2 xx x 2 x 2 2
2
x 0 x x 0 x
y , lim
x x x lim
x x x
lim
x
1
x 0 x x 0 x x 0 x
y f x x f x 3
x x 3 x 0
f ' x lim lim lim
x 0 x x x
x 0 x 0
0
Vamos levantar a indeterminação, conjugando o numerador:
3
2
x x 3 x 3 x x 3 x x 3 x 3 x 2
lim
3
3
x x 3 x 3
f x lim
,
x 0
2
x 3 x x 3 x x 3 x 3 x 2
x 0
x 3 x x 3 x x
2
x
3 3
x2
x x x x
lim lim
x 0
x 3 x x
2
3
x x x
3 3
x2
x 0
x 3 x x
2
3
x x x
3 3
x2
lim
1
1 .
x 0 3 x x 2
3
x x
3
x x
3 2 3
3 x 2
tem no ponto M x0 ; f x0 uma tangente, sendo o seu coeficiente angular igual a f , x0 .
y x f , x0 x x0 f x0 . A equação da normal, isto é, a recta que passa pelo ponto
yx x x0 f x0 .
1
f x0
,
Exemplos:
4. Pelos pontos A2 ; 4 e B 2 x ; 4 y da curva y x 2 passa a secante AB .
y B y A 4 y 4 y
k1
x B x A 2 x 2 x
Se x 2 e x 1 , então y 2 1 2 2 5 , portanto, k1
5
5 . O coeficiente angular
2
1
da tangente à curva y x 2 , no ponto A2 ; 4 , é igual à y , 2 . Calculando a derivada de
Resolução.
A velocidade média é igual ao quociente do espaço percorrido sobre o tempo que o
ponto levou a percorrer esse espaço. Assim,
vm t 0 0 10 10t 0 5t .
t t
A velocidade média, no intervalo de tempo 20 t 20 t , t 1 é:
10 10 . 20 5 . 1 215 m/ s .
6. Que ângulo forma com o eixo das abcissas a tangente à curva yx x x 2 no
teremos:
u u v u.v
' ' ,
f) Derivada de um quociente: v 0
v v2
iii. tg x , 1
cos2 x
iv. ctg x , 1
sen 2 x
i) Derivadas de funções trigonométricas inversas:
i. arc sen x , 1
x 1
1 x2
iii. arc tg x ,
1
1 x2
i. a a
x , x
ln a a 0
ii. e e
x , x
i. ln x ,
1
x 0
x
ii. log x ,
a
1
x ln a
log ea
x
x 0, a 0
Exemplo:
7. Aplicando as regras de derivação, calcule as derivadas das seguintes funções:
a) y x 2 2
Resolução
Para a derivar esta função devemos aplicar a regra de derivação para a soma de
funções:
b) y 2 x 3 5 x 2 x
Resolução
Aplicamos a regra de derivação para o caso da soma e diferença de funções:
,
y , 2x 3 5x 2 x y , 2 x 3 5x 2 x y , 6 x 2 10 x 1
, , ,
c) y x 3 . sen x
Resolução
Aplicamos a regra de derivação para o caso quando temos produto de duas funções,
onde vamos considerar u x x 3 e v x x 3 . Assim teremos:
y , x 3 sen x y , x 3 sen x x 3 sen x y , 3x 2 . sen x x 3 cos x .
, , ,
ax 4 b
d) f x
ab
Resolução
2x 2
e) y
5x 1
Resolução
Aplicamos inicialmente a regra de derivação de um quociente e de seguida, a regra de
uma soma e de uma diferença:
y
,
ax
f) f x ln x
2x
Resolução
Inicialmente aplicamos a regra de derivação duma soma e de seguida a regra do
quociente:
ax
f x
,
ln
,
,
ax
x f , x ln x f , x
,
a x .2 x a x 2 x 1
, ,
2x 2x 2 x 2 x
x
ln a 2a x 1
f ,
x 2 x a
4x 2 x
Exemplos:
Resolução
Supondo que u x 3 2 , teremos uma função composta do tipo f x u 7 . Aplicando a
Resolução
A variável independente é y . Denotemos 2a 3by u . Então f y u 2 e:
função, isto é,
y, f , x
ln y , .
y f x
A logarítmação prévia da função facilita, em alguns casos, o cálculo de suas derivadas.
Exemplos:
11. Achar a derivada da função exponencial composta y u v , onde u x e
v x são diferenciáveis.
Resolução
Primeiro vamos logaritmizar a função exponencial composta y u v ambos membros:
ln y v ln u
De seguida vamos derivar ambos os membros da igualdade ln y v ln u em relação a x :
v
y , u v v , ln u u , .
u
1 x
12. Achar y , , se y 3 x 2 sen 3 x cos 2 x .
1 x 2
Resolução
1 x
Logaritmizemos a função y 3 x 2 sen 3 x cos 2 x ambos membros:
1 x 2
3 2 1 x 2
23 1 x
ln y ln x sen x cos x ln y ln x
3
sen 3 x cos2 x
1 x 2
1 x 2
Aplicando as propriedades dos logaritmos, teremos:
ln y
2
3
ln x ln 1 x ln 1 x 2 3 ln sen x 2 ln cos x
ln y 2 ln x ln 1 x ln 1 x 2 3 ln sen x 2 ln cos x
,
3
1 ,
y
2
1
3x 1 x
1 x , 1 2 1 x 2 , 3 sen x , 2 cos x ,
y 1 x sen x cos x
1 , 2 1 2x 3 cos x 2 sen x 2 1 2x
y y, y 3 cot g x 2 tg x
y 3x 1 x 1 x 2
sen x cos x 3x 1 x 1 x
2
1 x 2 1 2x
y, 3 x2 sen 3 x cos2 x 3 cot g x 2 tg x .
1 x 3x 1 x 1 x
2 2
Resolução
ln y ln sen x ln y x ln sen x
x
função inversa x f 1
y será dada por:
1 dx 1
x' y '
ou .
yx dy dy
dx
Exemplos
Resolução:
Vamos determinar a derivada da função para verificarmos se ela é diferente de zero.
y ' x 3x x 2 3x x 2 3 2 x ,
' ' '
1
15. Achar a derivada x ' y se y x sen x .
2
Resolução:
Determinamos a derivada da função para verificarmos se ela é diferente de zero.
2 cos x
' '
1
y ' x x sen x x sen x 1 cos x
1 1
'
,
2 2 2 2
como a derivada é diferente de zero, então a derivada da função inversa é:
Resolução:
Vamos determinar a derivada da função para verificarmos se ela é diferente de zero.
' '
x
2x x
x
' x
y x 0,1 x e 0,1 x e 0,1 e . 0,1 e 2 ,
' 2 ' 2
1
2 2
dy
x t '
yt dy dt
, então, y ' x ' ou .
y t xt dx dx
dt
Exemplos:
dy
17. Calcular a derivada y ' para as funções y , dadas em forma paramétrica:
dx
x 2t 1
a)
y t
3
Resolução:
dy dx
Vamos encontrar e :
dt dt
dy dx
3t 2 e 2
dt dt
Então:
1
x t 1
b) 2
y t
t 1
Resolução:
Encontramos
t t 1 t t 1
'
dy t t 2t
2 2 2
2 2
t 1 t 1 t 1 t 1 t 1 t 1 t 1
3
dt
e
dx 1
.
dt t 12
De seguida:
2t
t 1 2t t 1
3 2
dy 2t
.
dx
1 t 1 3
t 1
t 12
x a cos 2 t
c) a, b
y b sen 2 t
Resolução:
Encontramos
dt
e
dt
F x, y 0 , para encontrar – se a derivada y ' x y ' , nos casos mais simples, é suficiente:
considerando y função de x ;
F x, y 0 ; e
d
ii) Igualar esta derivada a zero, isto é, supor que
dx
iii) Resolver a equação obtida em relação a y ' .
Exemplos:
18. Achar a derivada y ' x , se x 3 y 3 3axy 0 .
Resolução:
Vamos determinar a derivada do primeiro membro da igualdade x 3 y 3 3axy 0 e
x 3
'
y 3 3axy 0 3x 2 3 y 2 y ' 3a y xy ' 0
3x 2 3 y 2 y ' 3a y xy ' 0 3 y 2 y ' 3axy ' 3ay 3x 2 y ' 3 y 2 3ax 3ay 3x 2
3ay 3 x 2 ay x 2
y 2
'
y 2
'
.
3 y 3ax y ax
dy
19. Achar a derivada y ' se 2 x 5 y 10 0 .
dx
Resolução:
2 x 5 y 10' 0 2 5 y ' 0
Resolvendo a equação em relação a y ' , teremos:
' 2
2 5 y ' 0 5 y ' 2 y '
5
x 3
'
y 3 a 3 0 3x 2 3 y 2 y ' 0
' x2
3 x 2 3 y 2 y ' 0 3 y ' 3 x 2 y ' .
y2
d2y
y '' ou ou f '' x
dx 2
Em geral, a derivada de enésima ordem da função y f x é a derivada da derivada de
dny
y n
ou ou f n x
dx n
,
y ' 3x 3 x 2 6 y ' 9 x 2 2 x (primeira derivada)
Assim,
,
y '' 9x 2 2x y '' 18x 2 (derivada de segunda ordem)
x 1 x 1
derivada)
2 x 1
'
f x x f ''' x cos x f ''' x
1 2
'''
sen cos x .
x 1 x 1 x 13
2 4
Resolução:
Calculamos a primeira derivada:
dy '' d2y
y x , y xx 2 ,
'
dx dx
podem ser calculadas, sucessivamente, pelas fórmulas:
y y
' '
y 't '
' ''
y x ' , y '' xx y ' x
' x t '' ' xx t
x
'
, y xxx
'
, etc.
xt xt xt
Exemplo:
x a cos t
24. Achar y '' , se
y b sen t.
Resolução:
Primeiro calculamos a primeira derivada:
yx
' b sen t t
'
b. cos t b
ctg t.
a cos t ' t a sen t a
Resolução:
Primeiro calculamos a primeira derivada:
yx ' t
3 '
t
3 t2
3 t 3.
ln t ' t 1
t
Assim sendo, teremos a segunda derivada:
y ''
3t 3 '
t
9t 2
9t 3 .
ln t ' t
x
1
t
Daí
dy
y'
dx
A função que tem diferencial denomina – se função diferencial.
Exemplo:
26. Achar o acréscimo e a diferencial da função y 3x 2 x .
Resolução:
Primeiro vamos achar o acréscimo da função aplicando a seguinte fórmula
y f x x f x :
y 6 x 1x 3x .
2
'
y ' 3x 2 x y ' 6 x 1; dy 6 x 1 dx
Resolução:
Partindo do exemplo anterior tem – se:
iv. d u v du dv .
v. d uv u dv v du .
u v du u dv
vi. d v 0 .
v v2
vii. d f u f ' u du .
f x x f x f ' x x
Donde:
f x x f x f ' x x .
Exemplo:
28. Em quanto aumentará, aproximadamente, o lado do quadrado, se sua área
aumenta de 9 m 2 a 9,1 m 2 .
Resolução:
Se x é a área do quadrado e y , seu lado, então:
y x.
1 1
y dy y ' x . x , como x 9; x 0,1 , então y dy .0,1 0,017
2 x 2 9
Se y f u , donde u x , então:
Exemplo:
29. Considere que a empresa McGany,Lda está a fabricar 1000 discos compactos,
com um custo total de 10.000,00 Mts . Se o custo total para produzir 1001 discos
6,00 Mts .
Por vezes, o custo marginal de produção de uma unidade adicional é muito pequeno.
Exemplo:
30. Para uma companhia de aviação LAM que tenha lugares vagos, o custo adicional
de mais um passageiro é apenas o sumo/refresco e uma sanduíche; não é
necessário capital (um avião) nem trabalho (pilotos e assistentes) adicionais.
Noutros casos, o custo marginal de uma outra unidade de produto pode ser bastante
grande.
Exemplo:
31. Considere uma companhia de electricidade. Em circunstâncias normais, pode
gerar energia suficiente fazendo funcionar apenas as suas centrais mais
eficientes, com menores custos. Mas num dia de verão, quando muita gente liga
o ar condicionado, a procura de electricidade é elevada e a companhia vê – se
forçada a pôr em funcionamento os seus velhos geradores ineficientes e de custos
Para calcular a receita marginal subtrai – se a receita total das produções consecutivas.
Quando subtraímos a receita total, que se obtém pela venda de q unidades da receita
total que obtém pela venda de q 1 unidades, a diferença é a receita adicional ou a
receita marginal.
4.9.3 Lucros
Os contabilistas definem os lucros como a diferença entre as receitas totais e os custos
totais. Para calcular os lucros partimos das receitas totais das vendas. Subtrai – se todas
as despesas (salários, ordenados, rendas, custos das matérias primas, juros, impostos
sobre as vendas e outras despesas). O que sobra é um resíduo designado por “lucro”.
custo total CT
Custo Medio CMe
producao q
argumento:
a) De x 1 a x1 2
b) De x 1 a x1 1,1
b) y x2
c) y x 2 x 2
d) y x 3
e) y x
b) f t at m bt m n
c) y x 7 .e x
a bx
d) f x
c dx
2 1
e) y
2x 1 x
ax 2 b
f) g x
a2 b2
1 z
g) y
1 z
h) y x 5 4 x 2 x 3
x3
l) y x 3 . ln x
3
a) y (3x 5 x 3 ) 5
b) y (4 x 3 x 2 4) 5
c) f x 2 p
x2 6
d) y ( )
3x 1
e) y ln x 1 ln
x 1
f) y x 2 .10 2 x
g) y lg senx
h) y (3 2 x 2 ) 4
6. Achar a derivada x , y , se
a) y 2 x ln x
b) y ln 2
x
3
c) y
5x
a
a
d) y tg x
tg x
e) y
cot g x
f) y cos2 x.senx 3
1
x t 1
a) 2
y t
t 1
x t 2 1
b) t 1
y 2
t 1
x e t
c)
y e 2t
x 4t 2 2t
d)
y t 2
x t
e)
y 3 t
dy
8. Achar a derivada y , das seguintes funções implícitas y:
dx
a) 8 x 2 7 xy 2 7 y 0
x2 y2
b) 1
a2 b2
c) y 0,3.sen y x
x y
d) y 3
x y
e) 6 x 7 y 2 7 0
y
f) y 2 x ln , quando x 1 e y 1.
x
d2y
11. Achar das seguintes funções do número 6.
dx 2
CÁLCULO INTEGRAL
todo x I , tem-se:
F ' x f x .
Exemplo:
x5
1. A função F x é uma primitiva da função f x x 4 , pois
5
5x 4
F ' x x 4 f x , x .
5
x5 x5
2. As funções T x 9 , H x 2 também são primitivas da função
5 5
f x x 4 , pois T ' x H ' x f x .
usada é
f x dx F x C ,
onde C é uma constante qualquer.
x n1
i) x dx n 1 C, n 1
n
ln x C
dx
ii) x
x0
dx 1 x 1 x
iii) x 2
a 2
arctg C arcctg C
a a a a
dx 1 xa
iv) x 2
a 2
ln
2a x a
C, a0
dx 1 ax
v) a 2
x 2
ln
2a a x
C, a0
dx
vi) x a
2
ln x x 2 a C , a0
dx x x
vii) a x
2 2
arcsen
a
C arccos C , a 0
a
ax
viii) a dx ln a C, a 0, a 1
x
ix) e dx e x C
x
x) sen x dx cos x C
xi) cos x dx sen x C
dx
xii) cos x tg x C
2
dx
xiii) sen 2
x
ctg x C
dx x
xiv) cos x ln tg 2 4 C ln tg x sec x C
dx x
xv) sen x ln tg 2 C ln cos ec x ctg x C
x3 x 2
1. 2 x x 6 dx 2 x dx x dx 6 dx 2 x dx x dx 6 dx 2.
2 2 2
6x C
3 2
8x x5 x3
2. 4
5 x 2 dx 8x 4 dx 5 x 2 dx 8 x 4 dx 5 x 2 dx 8. 5. C
5 3
3
1
x2 x3 2 x 2 px
3. 2 px dx 2 p x dx 2 p x dx 2 p
3
C 2 2p
2
3
C
3
C
2
4. x 1x
1 dx x 3 x 2 x 1 dx x 3 dx x 2 dx x dx dx
2
x4 x3 x2
xC
4 3 2
1
cos x x dx cos x dx x dx sen x ln x C
1
5.
dx 1 x
6. x 2
7
7
arctg
7
C
Exercícios Resolvidos:
d x 3 x 3 2
1
x 3 d x 3
dx 1
7. 2 C 2 x3 C
x3 x3 1
2
x dx 1 d x2 1
8.
2 1 x2
ln x 1 x 4 C
1 x4 2 2
2x 3 2 2dx d 2 x 1
10. 2 x 1 dx 1 2 x 1 dx dx 2 x 1 dx 2x 1
x ln 2 x 1 C
x dx x 1 1 dx x 1 dx dx dx d x 1
11. x 1 2
x 12 x 12 x 12 x 1 x 12
x 1 d x 1 ln x 1
dx 1
2
C
x 1 x 1
F t t dt F t C
'
Exercícios Resolvidos:
dx
i) Achar xa
Resolução:
Vamos fazer a substituição u x a , então du d x a dx . Assim sendo, temos:
dx du
xa u
ln u C ln x a C .
dx
ii) Ache 3 2x
.
Resolução:
Resolução:
t t C x 1 2 x 1 2 C .
2 5 2 3 2 2
5 3
x x 1 dx t 1 t.2t dt 2 t t dt
2 4 2
5 3 5 3
x
iv) Ache 1 x2
dx .
Resolução:
dx
v) Ache e x
e x
.
Resolução:
Temos e x e x e x e 2 x 1 . Assim,
dx dx ex
e x e x e x e 2 x 1 e 2 x 1 dx .
ex dt
e 2 x 1 dx t 2 1 arctg t C arctg e C
x
vi) Ache tg x dx .
Resolução:
sen x 1
Deste modo: tg x dx dx dt ln t C ln cos x C .
cos x t
sen x cos x
vii) Ache 3 sen x cos x
dx .
Resolução:
Façamos a substituição u sen x cos x . Então, du cos x sen x dx e deste modo
temos:
sen x cos x
u C 3 sen x cos x C 3 1 sen 2 x C
1 33 2 3 3
dx 3 du
2
3 sen x cos x u 2 2 2
Resolução:
Facilmente se vê se fizermos t sen x , então dt cos x dx . Sendo assim, tem – se:
t6 1
sen x. cos x dx t dt 6 C 6 sen x C
5 5 6
a 2 x 2 a cos t .
x 2 a 2 tg t .
x 2 a 2 a sec t .
Exemplo:
x 1
Achar x2
dx .
Resolução:
dt
Fazemos x tg t . Portanto, dx . Assim sendo, temos
cos 2 t
dt cos t 1 1 tg 2 t
cos t sen 2 t
dt ln tg t sec t C ln tg t 1 tg t
2
C
sen t tg t
x2 1
ln x x 2 1 C
x
então:
u dv uv v du
Este método consiste em escolher uma função por exemplo u x (que tenha relação
derivada da função v x .
Exemplo:
a) Ache ln x dx .
u dv uv v du , temos,
ln x dx x. ln x xln x dx x. ln x x. x dx x. ln x dx x. ln x x C
, 1
x.e
x
b) Ache dx .
Resolução:
Façamos u x , e x dx dv , isto é, v e x . Assim,
x.e
x
dx x.de x x.e x e x dx x.e x e x dx xe x e x C .
c) Ache x cos x dx .
Resolução:
As vezes para reduzir a integral dada uma imediata, é preciso empregar várias vezes a
fórmula de integração por partes. Em alguns casos, valendo – se da integração por
partes se obtém uma equação da qual se determina a integral procurada.
d) Achar e x cos x dx .
Resolução:
ex
Portanto, e cos x dx e sen x e cos x e cos x dx e cos x dx
x x x x x
sen x cos x C
2
.
Para calcularmos integrais deste tipo temos que reduzir o trinómio ao quadrado à
A este tipo de integrais, podemos nos deparar por duas situações diferentes, uma em
que m 0 e outra m 0 .
Exercícios Resolvidos:
Achar as integrais que se seguem:
dx
a) x 2
2x 5
Resolução:
Para resolver esta integral, primeiro vamos transformar o trinómio ao quadrado na
forma canónica:
x 2 2 x 5 x 2 2 x 12 12 5 x 1 12 5 x 1 4 .
2 2
dx dx
A integral passa a ser x 2
2x 5
x 12 4
.
dx 1 x
Deste modo, a integral foi reduzido à forma x 2
a 2
arctg C , visto que a
a a
x 1, 1.
Assim temos:
dx dx d x 1 1 x 1 C
x 2
2x 5
2
x 1 4 x 1 2 2
2 2
arctg
2
2 2 2 2 2 4
dx dx
A integral passa a ser x 2
x 1
1
2
5
.
x
2 4
dx 1 xa
Agora vejamos que a integral foi reduzido à forma x 2
a 2
2a
ln
xa
C , visto que
,
1
a x 1.
2
Sendo assim tem – se:
1 1 5
d x x
dx dx 2 1 2 2
x 2 x 1 1 2 5 1 2 5 5 ln 1 5
C
x x 2. x
2 4 2 4 2 2 2
1 5 1 5
x x
1
ln
2 2
C
1
ln 2 C 1 ln 2 x 1 5 C .
5 1 5 5 1 5 5 2x 1 5
x x
2 2 2
dx
c) 3x 2
x 1
Resolução:
Vamos reduzir o trinómio ao quadrado na forma canónica (sabe – se que para reduzir a
canónica temos que verificar se o coeficiente do maior grau é igual a 1):
dx dx
A integral será: 3x 2
x 1
1
2
11
. Ora vejamos, a integral foi reduzido à
3 x
6 36
,
dx 1 x 1
forma x a
2 2
arctg C , visto que a x 1 . Sendo assim tem – se:
a a 6
1 1
d x x
dx dx 1 6 1 1
arctg
6
3x 2
x 1
1
2
11
3 1
2
.
11 3 11 11
C
3 x x
6 36 6 36 6 6
6x 1
2
arctg 6 C 2 arctg 6 x 1 C .
11 11 11 11
6
Se m 0 , do denominador separa – se a derivada 2ax b do trinómio de segundo
grau:
m
2ax b n mb
mx n 2a 2a m mb dx
ax 2
bx c
dx
ax bx c
2
dx
2a
ln ax 2 bx c n
2
2a ax bx c
,
Exercícios Resolvidos:
Achar as integrais que se seguem:
3x 2
a) x 2
4x 5
dx
Resolução:
3 12
3
2 x 4 2 12 2 x 4
2
3x 2 2 2 2
x 2
4x 5
dx
x 2 4x 5
dx 22
x 4x 5
x 4x 5
2
dx
3 2x 4 dx
2 x 2
4x 5
dx 4 2
x 4x 5
,
1
nota – se que a primeira integral se reduz ao integral da forma x dx ln x C , visto
,
que x 2 4 x 5 2 x 4 . E em relação a segunda integral, verifica – se que ela se reduz
à forma do integral em que m 0 (veja os passos nos exercícios resolvidos anteriormente para
m 0 ). Assim sendo, temos:
3 2x 4 dx
3 d x 2 4x 5 dx
2 x 2 4x 5 dx 4 x 2 4 x 5 2 x 2 4 x 5 4 x 2 2 1
3 d x 2 4x 5 d x 2
ln x 2 4 x 5 4 arctg x 2 C .
3
2 x 4x 5
2
4
x 2 1 2
2
x 1
b) x 2
x 1
dx
Resolução:
Deriva – se o denominador e emprega – se a fórmula:
1
2 x 1 1
x 1 2 2
x 2 x 1 dx x 2 x 1 dx .
De seguida, separa – se a fracção e aplica – se a propriedade da soma de integrais:
1
é de notar que a primeira integral reduziu – se ao integral da forma x dx ln x C ,
,
visto que x 2 x 1 2 x 1 . E para a segunda integral, reduz – se à forma do integral
1 2x 1 1 dx
1 d x2 x 1 1 dx
2 x2 x 1 2 x2 x 1 2 x2 x 1 2 1 2 5
dx
x
2 4
1
d x
2
1 d x x 1 1
2
2 1
ln x 2 x 1
1
ln
2x 1 5
C .
2 x x 1 2 1
2
5 2 2 5 2x 1 5
x
2 4
mx n
ii) Integrais do tipo ax bx c
2
dx
mx n
Os métodos de resolução são análogos aos do integral do tipo ax 2
bx c
dx .
Exercícios Resolvidos
Achar as integrais:
dx
a) 2 3x 2 x 2
Resolução:
3
d x
1 4 1 4x 3
2
2
2
arcsen
5
C.
25 3
x
16 4
x3
b) x 2 2x 2
dx
Resolução:
Para resolver este exercício aplica – se os mesmos métodos usados nas integrais do tipo
mx n
ax 2
bx c
dx . No caso deste exercício, verifica – se que o valor de m 0 . Deste modo,
1 2x 2 1 1 d x 2 2x 2 dx
2 x 2 2x 2
dx 2 x 2 2x 2
dx
2 x 2 2x 2
2
x 2 2x 2
1 d x 2 2x 2
2
d x 1
x 2 2 x 2 2 ln x 1 x 2 2 x 2 C .
2 x 2 2x 2 x 1 2
1
Exercícios Resolvidos:
Achar as seguintes integrais:
dx
a) x 1 x2 x
Resolução:
1
Na resolução deste exercício, comecemos por fazer a suposição que u , depois
x 1
vamos isolar a variável x através de operações algébricas:
1 1 1
u x 1 x 1 . Tendo isolado o x , determinemos a derivada de x em
x 1 u u
relação a u :
du
dx .
u2
Assim a integral passa a ser:
du du du du
dx u2 2 2
u2
x 1
u u
x 2 2x 1 1
2
2 1 1 2 2 1 1 1 1 u2
1 2 1 2 1
u u u u u2 u u u u2 u u2
du
u2 du
,
1 1 u2 1 u2
u u
é notável que este último passo mostra que a integral reduziu – se ao integral do tipo
dx
b) x 1 x2 1
Resolução:
1
Supomos que u e isolamos a variável x através de operações algébricas:
x 1
1 1 1
u x 1 x 1 . Tendo isolado o x , determinemos a derivada de x em
x 1 u u
du
relação a u : dx . Assim a integral passa a ser:
u2
du du du du
dx u2 u2 2
u2
x 1
u
x2 1 1 1
2
1 1 2 1 1 2 1 1 2u 2u 2
1 1 2
11 2
u u u u u u u2 u u u2
du
u2 du
, é de notar que a integral reduziu – se ao integral
1 1 2u 2u 2 1 2u 2u 2
u u
mx n
do tipo ax bx c
2
dx , com o valor de m 0 .
1
du
du
du 1 2 1 1 1
1 2u 2u 2
ln u u2 u C
1 2 2
2
1
2
1 1 2 2
2 u u
2 4 2 4
Agora vamos devolver a função em ordem a variável x :
1
ln u
1 1
u2 u C
1
ln
1 x 2 x2 1
C.
2 2 2 2 x 1
x a2 x
a) a 2 x 2 dx
2
a2 x2
2
arcsen C .
a
x A
b) x 2 A dx
2
x2 A
2
ln x x 2 A C .
Exercício Resolvidos:
Achar as integrais:
a) x 2 2 x 5 dx
Resolução:
Para resolver este exercício, primeiro reduzimos o trinómio ao quadrado à forma
canónica, isto é:
x 2 2 x 5 x 2 2 x 12 12 5 x 1 12 5 x 1 4 .
2 2
x 2 2 x 5 dx x 12 4 dx .
Nota – se que a integral reduziu – se à forma
2 2
Assim, temos:
b) 2 x x 2 dx .
Resolução:
Reduz – se o trinómio do segundo grau à forma canónica, isto é:
2 2 2
2
9 9
2
2
2
1 1 1 1
2 x x x x 2 x x 2 x x .
2 2 2 4 4 2
2
9 1
Deste modo a integral passa a ser 2 x x dx x dx . Nota – se que a
2
4 2
2 2 a 2
Assim, temos:
1 9 1
2 2 x 2 x
9 1 9 1 1 9 1
2 x x 2 dx x dx x d x 2 x 4 arcsen 2 C
4 2 4 2 2 2 4 2 2 3
2
2x 1 9 2x 1
2
1 9
x arcsen C .
4 4 2 8 3
Regras Gerais
i) A função racional inteira (o polinómio) se integra directamente:
k l
r
P x a0 x x x 2 px q . x 2 p , x q , , onde
s p2
4
q 0,
p ,, 2
q , 0 ;
4
d) Tira – se para fora do sinal da integral o coeficiente a0 do denominador;
dx A ln x , etc.
A
integração se efectua segundo a fórmula x
igual a unidade.
ln x 2 ln x 5 C .
2x 3
b) x 3
x 2 2x
dx
Resolução:
Q1 2 x 3 5
B 2 ,
P 1 3x 2 x 2 x 1 3
,
Q 2 2 x 3 1
C 2
P 2 3x 2 x 2 x 2
,
6
igual a unidade.
Ak Ak
x dx k 1 .
k
k 1x k 1
Exercícios Resolvidos:
Achar as integrais:
x
a) x 3
3x 2
dx .
Resolução:
Vamos decompor o integrando em fracções simples e, comecemos por factorizar o
denominador. Facilmente se constata que x 1 anula o denominador. Aplicando a
regra Ruffini (é um matemático italiano), sobre a divisão de um polinómio por binómio
do tipo x , temos:
x 3 3x 2 x 1 x 2
2
Assim,
A1 x 1x 2 A2 x 2 Bx 1
2
x x A1 A2 B
x 3 3x 2 x 12 x 2 x 1 x 12 x 2 x 12 x 2
Temos uma igualdade de duas fracções com o mesmo denominador, significa que os
numeradores também são iguais. Portanto,
x A1 x 1x 2 A2 x 2 Bx 1
2
x 2 dx 1 dx 2 dx 2 1 2
x 3
3x 2
dx
9 x 1 3 x 12
ln x 1
9 x2 9
ln x 2 C
3x 1 9
1 2 x 1
ln C.
3x 1 9 x 2
x3 1
b) dx .
x x 1
3
Resolução:
Vamos decompor o integrando em fracções simples:
x3 1 A B B2 B3
1
x x 1 x x 1 x 1 x 13
3 3
A B1 1 B1 2
3 A 2 B B 0 B 1
1 2
2
3 A B1 B2 B3 0 B3 2
A 1 A 1
x3 1 A B B2 B3 1 2 1 2
xx 1 3
dx 1
x x 1 x 1
2
3
x 1
dx
x x 1 x 1
2
x 13
dx
ln x 2 ln x 1
1
1
C ln
x 1 x C .
2
x 1 x 12
x x 12
Mendes Cardoso Cândido, Matemática I, Página 167
5.2 Integral Definida
5.2.1 Integral Definida como limite da Soma
5.2.1.1 Soma Integral
Seja f x uma função definida no segmento a x b e a x0 x1 x n b , uma
n 1
divisão arbitrária deste segmento em n partes. A soma da forma S n f i xi , onde
i 0
rectângulos correspondentes.
maior das diferenças xi tende a zero, se chama integral definida da função f x entre os
limites x a e x b , isto é,
n 1 b
lim
max xi 0
f x f x dx
i 0
i i (i)
a
Se a função f x é contínua em a, b, também será integrável em a, b, isto é, o limite
sobre o eixo OX , são tomadas com sinal positivo, enquanto que as áreas das partes que
se encontram abaixo do eixo OX são tomadas com sinal negativo.
Resolução:
Temos:
10 1 9 9i
xi e i xi x0 i xi 1 .
n n n
Daí:
f i 1 1
9i 9i
2 .
n n
Portanto:
n 1 n 1
9 i 9 18 81 n n 1 81 1
S n f i xi 2 n 2 0 1 n 1 18 2
81
18 1
i 0 i 0 nn n n n 2 2 n
117 81
,
2 2n
117 81 117 81 117
Como S n , então lim S n lim .
2 2n n n
2 2n 2
a
2
a 2 a
2
y1 0; y2 ; y 3 2 ; ; y n n 1 .
n n n
2
a a
Sn 1 2 3 n 1 .
2 2 2
n n
Utilizando a fórmula da soma dos quadrados dos números inteiros
n
n n 12n 1
k
k 1
2
6
, achamos
a 3 n 1 n 2n 1
Sn ; donde, passando ao limite, obtemos:
6n 3
a 3 n 1 n 2n 1 a 3
S lim S n lim .
n n 6n 3 3
f x dx F x F b F a .
b
a
a
f x dx F x C .
Exemplo:
Achar as seguintes integrais:
Resolução:
Vamos achar a primitiva de f x x 3 .
x4
x dx C.
3
4
Assim,
3 3
x4 3 4 0 4 81 81
0 0
3
x dx
4 0
4 4 4 4
3
2. x
4
dx
1
Resolução:
x5
A primitiva de f x x 4 é F x . Assim,
5
35 1
3 3 5
x5 244
.
4
x dx
1
5 1
5 5 5
3
dx
3. 1 x
1
2
.
3
Resolução:
A primitiva de f x é F x arctg x .
1
1 x2
Deste modo:
3
dx 1
1 x arctg x arctg 3 arctg
3
2 1 .
1 3 3 3 6 6
3
2
x 2 , 0 x 1
4. f x dx , onde f x .
0 2 x , 1 x 2
0 0 1
3 0 2 1 6
definição:
B
f x dx lim f x dx
B
a a
se este limite existe, a integral existe ou converge e chama – se integral imprópria. Se este
B
limite não existe, a integral também não existe ou diverge. Se lim
B f x dx , escreve –
a
se f x dx , esta integral é divergente. Analogamente se definem as integrais para a
f x dx lim f x dx e f x dx lim f x dx
A A
A B A
Exemplos:
Investigar a convergência das seguintes integrais:
dx
1.
1
x
Resolução:
B
dx dx
Por definição: 1 x Blim
1
lim ln B . A integral é divergente.
x B
dx
2. 1 x
2
Resolução:
B
lim arctg B arctg A . A integral
dx dx
Por definição: 1 x 2 Alim
1 x 2 A 2 2
B A B
é convergente.
todo intervalo fechado a, b sendo o limite no ponto b : lim f x . Neste e no outro
x b
f x dx lim f x dx
0
a a
b
denota – se por f x dx ; esta integral é divergente.
a
e limitada no domínio a, b . A partir daqui supõe – se que a função f x não está
função dada num intervalo aberto a esquerda a, b , ou no intervalo a, b, mas sendo
lim f x
x a
b b
f x dx lim f x dx
0
a a
Finalmente, se a função está dada em todo o intervalo a, b, com excepção de um
interior c a c b , isto é, nos dois intervalos semi – abertos a, c e c, b, ou está
b c b
f x dx lim
a
0
f x dx lim f x dx
a
0
c
Exemplo:
Calcular as seguintes integrais impróprias
b
dx
1.
0 x
Resolução:
O ponto de descontinuidade é x 0 .
b b
dx dx
0 x
dx lim
0
x
lim 2 b 2 2 b . A integral converge.
0
8
dx
2.
1
3
x
Resolução:
3 3
8 8 2 2
dx dx dx lim 3 4 3 9 . A integral é convergente.
3
lim
0 3
lim 3
0
lim
0 2
1 0 2 2
1 x 1 x X
Exemplo:
a
Achar x
2
a 2 x 2 dx a 0 .
0
Resolução:
Para acharmos a integral vamos aplicar a substituição trigonométrica e a sua respectiva
derivada: x a sen t ; dx a cos t dt .
x
Partindo da substituição trigonométrica, vamos isolar a variável t: t arcsen . De
a
seguida, podemos trocar os limites de integração por: arcsen 0 0 , arcsen 1 .
2
Assim, teremos:
a 2 2 4 2
a
x a 2 x 2 dx a 2 sen 2 t a 2 a 2 sen 2 t a cos t dt a 4 sen 2 t cos 2 t dt sen 2t dt
2 2
0 0 0
4 0
a4 a4 1 2 a
2 4
0 1 cos 4t dt t sen 4t .
8 8 4 0 16
b b
a a
segmento a, b .
b
Em particular, se x 1 temos m b a f x dx M b a .
a
Exemplo:
2
1
Apreciar a integral I
0
1
2
sen 2 x dx .
Resolução:
Como 0 sen 2 x 1, temos:
3
I , isto é, 1,57 I 1,91 .
2 2 2
a x b.
Exemplo:
1. Achar os valores médios para:
a) f x x 2 , x 0, 2
Resolução:
Por definição:
2 2
1 1 x3 4
x 2 dx .
2 0 2 3 0
3
b) f x x , x 0, 100
Resolução:
Por definição temos:
100
100
1 1 2x x 20
100
0
x dx
100 3
3
.
0
2. Ache o valor médio da velocidade dum corpo em queda livre, cuja velocidade
inicial é v0 .
Resolução:
Então:
1 1 1 1
T
v v0 gt dt v0T gT 2 v0 gT v0 v0 gT v0 v1
1 1 1 1
T0 T 2 2 2 2 2 2
Exemplos:
1. Calcular a área da figura limitada pela parábola y 4 x x 2 e o eixo OX .
Resolução:
A parábola y 4 x x 2 tem concavidade virada para baixo e os seus zeros da função são
x 0 e x 4 . Então ao calcularmos a área, teremos:
4
x3
4
32
S 4x x 2
dx 2 x 2
0 3 0 3
Integral Indefinida
1. Achar as seguintes integrais, utilizando as regras principais e as fórmulas de
integração:
a) 5a
2
x 6 dx
b) (ax bx) 2 dx
2
c) xx ax b dx
d) 2abx dx
x3
e) x2 4
dx
1 n
f) nx n dx
g) xsen (1 x
2
)dx
x
h) cos 2
x2
dx
dx
i) x 2
10
x m
xn 2
j) x
dx
( x 2 1)( x 2 2)
a) 3
x2
dx ,
b) (a bx ) dx ,
3 2
c) tg xdx ,
2
2x 3
d) 2 x 1 dx
f) sen
2
xdx
g) xsen (1 x
2
)dx
x
h) cos 2
x2
dx
b) x (2 x 5) 8 dx
2
x
c) x 1
dx
cos x
d) 1 sen 2 x
dx
x2 a2
a) x
dx
b) x(2x 5)
10
dx
c) x(5x 3) 7 dx
2
a) xsenxdx
b) x
2
ln xdx
c) e
x
senxdx
d) 3
x
cos xdx
3x 6
c) x 2 4x 5
dx
dx
d) x x2
dx
e) ( x 1) x2 2
f) x 2 4 x 3 dx
g) 4 x x 2 dx
3x 2
b) 3x 2
x 1
dx
3x 6
c) x 2 4x 5
dx
dx
d) 5x 2 2x 1
dx
e) ( x 1) x2 2
f) x 2 2 x 5 dx
g) x x 2 dx
2
b) (x 2 x 3) dx
2
1
z3
c) (
0 z6 1
) dz
3
dx
d)
0 25 3x
1
dx
e) x
0
2
4x 5
2
2
dy
f)
0 1 y2
e2
dx
g) x ln x
e
3, 5
du
h) 2 5 4u u 2
4
i) cos
2
y dy
0
1
ez
j) 0 e 2 z 1 dz
6
k)
2
y 2 dy
8
c) (
0
2 x 3 x ) dx
4
1 y
d)
1 y2
dy
1
x dx
e) x
0
2
3x 2
1
y 2 dy
f)
0 y6 4
e
sen (ln x)
g)
1
x
dx
3, 5
dx
h) 2 5 4x x 2
4
i) cos
2
x dx
0
1
ex
j) 0 1 e 2 x dx
6
k)
2
x 2 dx
dx
c) x
1
1
2
dx
e) x ln x
0
1
2
dx
f) x ln
0
2
x
e
b) ln x dx
1
c) e
x
senx dx
0
xe
x
d) dx
0
12. Calcular a área da figura limitada pela parábola y 4 x x 2 e pelo eixo das
abcissas.
13. Calcular a área da figura limitada pela curva y 3 x , pela recta y 1 e pela
vertical x 8 .
SÉRIES NUMÉRICAS
Numérica, onde u1 , u 2 , u 3 ,, u n , são termos da série e u n é o termo geral (ou n-ésimo
termo).
série converge então ao limite s lim s n chama – se soma da série. Neste caso escreve – se
n
s u1 u 2 u3 u n ...
ou seja, s u n .
n 1
De acordo com a designação s u1 u 2 u3 u n ... ou s u n , a expressão
n 1
sua soma.
u
n 1
n , u
n 1
n .
Portanto, a cada série corresponde uma sucessão numérica das suas somas parciais,
sendo a convergência desta equivalente à convergência da respectiva série.
Reciprocamente, a cada sucessão pode – se fazer corresponder uma série da qual ela
seja a sucessão das suas somas parciais. Com efeito, seja dada a sucessão v n . Pondo
Assim, o estudo da convergência duma série (sucessão) sempre pode ser reduzido ao
estudo da convergência de uma sucessão (série).
constante arbitrária.
u n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn
n 1 e
u
n 1
n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn convergem
u
n 1
n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn
e
u
n 1
n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn
u n u1 u 2 u3 u n e
n 1
v
n 1
n v1 v 2 v3 v n .
As séries u
n 1
n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn
e u
n 1
n vn u1 v1 u 2 v2 u 3 v3 u n vn chamam – se
u
n 1
n u1 u 2 u 3 u n
e
v
n 1
n v1 v 2 v3 v n .
que 0N N : n N p sn p sn
Definição 4: Uma série numérica do tipo u n u1 u 2 u 3 u n ,
n 1
un 0 e v
n 1
n v1 v 2 v3 v n , v n 0 , diz – se série numérica de
sinal contrário.
Nota: Sem violar a generalidade podemos considerar só a série
u
n 1
n u1 u 2 u 3 u n , u n 0 de termos positivos sendo
v1 v2 vn v1 v2 vn .
Consideremos a seguir as condições suficientes de convergência das séries de termos
positivos.
vi) (Critério de D’Alambert). Se uma série de termos positivos u n 0 a relação
u n 1 u
tiver um limite finito p quando n : lim n 1 p , então:
un n u
n
No caso de este limite não existir ou se p 1 a série pode tanto convergir como
vii) (Critério do Radical de Cauchy). Sendo dada a série u
n 1
n e u n 0 , se se tiver
lim n u n p , então
n
u
n 1
n , u n 0, u1 u 2 u 3 u n e seja f (x) uma função contínua não
majorante vn ; então, da convergência de série majorante
n 1
v n 1
n segue – se
convergência de série u
n 1
n , u n 0 , e da divergência da série u n 1
n , un 0
segue – se divergência da série majorante v
n 1
n .
simultaneamente.
xi) (Critério de Raabe). Seja dada a série u
n 1
n , u n 0 , então se existir o limite
u
lim n n 1 p ,
n
u n1
a) A série converge quando p 1,
Este critério é mais forte do que o critério de D’Alambert, pois permite estudar a
convergência da série nos casos em que o critério de D’Alambert não é concludente.
absolutamente convergente. Se, ao contrário, a série u
n 1
n é convergente, enquanto que
Para averiguar se a série u
n 1
n é absolutamente convergente, podem empregar – se para
a n 1
lim 1 ou lim n a n 1 .
n a n
n
a n 1
da série u
n 1
n . Porém, se o lim
n a
1 ou lim n a n 1 , então será divergente não só a
n
n
série a1 a2 a3 ... an ..., mas também a série u
n 1
n .
válidas as condições:
i) b1 b2 b3 b4
ii) lim bn 0
n
Exemplo 1:
n n 1
2 3 4 n
2 3 4 n
Analisar a convergência da série 1 ... 1 2 ...
3 5 7 2n 1
Resolução.
Compomos a série de valores absolutos dos termos da série dada:
2 3 4
2 3 4 n
1 ... ... ,
3 5 7 2n 1
Como
n
n n 1 1
lim
n lim lim ,
n
2n 1 n 2n 1 n
2
1 2
n
a série dada é absolutamente convergente.
Exemplo 2:
coeficiente da série.
série.
Exemplo:
Determinar o campo de convergência da série
x 1 x 1 x 1 x 1
2 3 n
2
1.2 2.2 3.2 3 n.2 n
Resolução:
forma:
f '' a
x a 2 f a x a n
n
f x f a f ' a x a
2! n!
f '' a
x a 2 f a x a n é justa, se
n
A igualdade f x f a f ' a x a
2! n!
n
f k a
Rn x f x f a x a k 0 , quando n .
k 1 k!
Para avaliar o termo complementar da série pode – se empregar a fórmula
Rn x
x an1 f n1 a n x a , onde 0 n 1 . (forma de Lagrange).
n 1!
x x2 x3 xn
i) ex 1 x ,
1! 2! 3! n!
x x3 x5 x 2 n 1
ii) sen x 1 x ,
n
1! 3! 5! 2n 1!
x2 x4 2n
1 x ,
n x
iii) cos x 1
2! 4! 2n !
m m 1x 5 2 mm 1 m n 1 n
iv) 1 x m 1
m
x x x 1 x 1 ,
1! 2! n!
x2 x3 n
ln 1 x x 1 1 x 1 ,
n 1 x
v)
2 3 n
Pode – se em muitos casos, obter – se facilmente o desenvolvimento de uma função
dada a série de potências, sem que haja necessidade de investigar o resto da série. As
vezes ao fazer o desenvolvimento, é necessário utilizar a derivação ou integração termo
a termo. Quando se trata de desenvolver em série de potências de funções racionais,
recomenda – se desenvolver tais funções em fracções simples.
Exemplo:
1 x n 0 1 2x n 0
f x x n 2 1 2 n x n 1 1 2 n1 x n .
n n
n 0 n 0 n 0
As progressões geométricas
1 2 x 2 x 1 2 n x n ,
1 1
1 x x2 xn e
2 n
1 x n 0 1 2x n 0
1
são convergentes respectivamente quando x 1 e x , portanto, a fórmula
2
f x x n 2 1 2 n x n 1 1 2 n1 x n
n n
n 0 n 0 n 0
1 1 1
é válida quando x , isto é, quando x .
2 2 2
n5
b) n
n 1
2
4
3. Aplicando o critério Integral de Cauchy, estudar a convergência da série:
1 1 1
1 ... ...
2 3 n
4. Aplicando o critério de D´Alembert, estudar a convergência das séries:
2n 1
a)
n 1 2n
3n
b) n
n 1 2 2 n 1
n!
c) 5
n 1
n
n
d) n4
n 1
n 1
3n
a)
n 1 2n 1
n2
1
b) 1
n 1 n
n 1
n
c) 2
n 1 n 1
2. ALVES, E., ALVES M., Elementos de Análise Matemática. Parte II, Maputo,
2004.
13. TSIPKIN, A. G.; Manual de Matemáticas para la ensenanza media, editora Mir
Moscovo, 1985.