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80 horas Cuidado na Terapia

Intensiva Neonatal
Denise Santana Silva dos
Com certificado
online
Santos
Este material é parte integrante do curso online "Cuidado na Terapia Intensiva
Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
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autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
80 horas
Cuidado na Terapia
Intensiva Neonatal
Denise Santana Silva dos
Com certificado
online Santos
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 4
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 4
1.3 PREMISSAS ............................................................................................................... 5
CONCEITOS DE CUIDAR/ CUIDADO .......................................................................... 7
TIPOS DE CUIDADO ........................................................................................................ 8
TEÓRICOS DO CUIDADO ............................................................................................. 11
4.1 LEININGER .............................................................................................................. 11
4.2 WATSON .................................................................................................................. 11
4.3 ROACH (1991) ......................................................................................................... 12
POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO NO BRASIL ......................................................... 13
5.1 PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO (PHPN) ..... 14
A ENFERMAGEM E O CUIDAR ................................................................................... 15
6.1 A ENFERMAGEM NEONATAL E O CUIDAR/ CUIDADO ................................ 15
CUIDADOS MAIS FREQUENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL ...................................................................................................................... 17
PLANOS DE CUIDADO PARA ADAPTAÇÃO DOS PAIS NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA NEONATAL ............................................................................ 24
8.1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 24
8.2 EXPERIÊNCIA MATERNA ANTERIOR: .............................................................. 25
8.3 INFORMAÇÕES DE NORMAS E ROTINAS: ....................................................... 25
8.4 ORIENTAÇÃO SOBRE ALEITAMENTO: ............................................................ 25
8.5 TREINAMENTO ESPECÍFICO: .............................................................................. 26
CUIDANDO DO CUIDADOR ......................................................................................... 27
PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO GLOBAL .............................................................. 28
O CONTROLE DA DOR NO RN .................................................................................... 29
11.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO .................................................. 29
11.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO ............................................................ 30
CASO CLÍNICO ............................................................................................................... 31
12.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................ 31
12.2 EXPLICAÇÃO DO CASO ..................................................................................... 31
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 37
Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

01
APRESENTAÇÃO

Estudos apontam que os profissionais de saúde e de educação, entre outros, têm tornado
suas práticas bastante mecanizadas, impessoais, pouco criativas e, por vezes, desumanas,
apesar dos esforços contrários. Portanto, é preciso resgatar o sentido da existência humana
e nessa dimensão, insere-se o cuidado.

O ato de cuidar é inerente ao exercício da profissão de enfermagem, por isso, é


necessário enfatizar o cuidado humanizado que valoriza o toque, o ouvir / escutar, o
acolher e através dessas ações prestarem uma assistência de qualidade ao paciente.

No contexto, da assistência ao recém-nascido, faz-se necessário o cuidado contínuo


de forma humanizada, levando em conta a peculiaridade de cada neonato.

1.2 OBJETIVOS
Atualizar o profissional de enfermagem acerca do cuidar/ cuidado em terapia intensiva
neonatal.

Refletir sobre as Políticas de Humanização no Brasil.

Esclarecer os planos de cuidado mais utilizados na Unidade de Terapia Intensiva


Neonatal.

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Unidade 1 – Apresentação

1.3 PREMISSAS
O cuidado humano é uma característica de todos nós, seres humanos, o que difere do
cuidado profissional de enfermagem e do cuidado leigo. Cuidado humano consiste em uma
forma de ser, de viver, de se expressar.

A humanização necessita do aporte indiscutível da ciência e da tecnologia,


pressupõe investimentos financeiros, mas, acima de tudo, precisa contar com uma
persistente proposta de sensibilidade das pessoas.

A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior


risco na vida. Os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser rápidos,
completando-se quase que totalmente logo após o nascimento.

A criança necessita de um ambiente voltado para assistência das suas necessidades


básicas, e qualquer falha no atendimento às mesmas pode ocasionar sequelas irreversíveis.
Neste contexto, o cuidar firma-se como um valioso instrumento capaz de melhorar o
prognóstico dos neonatos.

Na arte de cuidar do recém-nascido, faz-se necessário a criação do vínculo.

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Unidade 2 – Conceitos de Cuidar/Cuidado

02
CONCEITOS DE CUIDAR/ CUIDADO

O ato de cuidar significa dedicar tempo, atenção, zelo, conforto, respeito, competência e
ética, que se processa por meio de uma relação de horizontalidade e igualdade, em que o
sujeito do cuidado e o sujeito cuidador são coparticipes dessa construção.

O termo cuidado em inglês significa preocupação, consideração, interesse, afeição,


importar-se, proteger, gostar, já em português significa atenção, cautela, zelo,
responsabilidade, preocupação. O verbo cuidar especificamente assume a conotação de
imaginar, pensar, meditar, causar inquietação, empregar atenção.

Ressalta-se que o cuidar é uma atitude, que abrange mais que um momento de
atenção, zelo e desvelo, ele representa uma atitude de preocupação, responsabilização e de
envolvimento afetivo com o outro.

Compreende-se que o cuidar representa um conjunto de atividades que visa manter,


sustentar e dar continuidade à vida.

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

03
TIPOS DE CUIDADO

 Cuidado Religioso: a relação cristã de cuidado não desapareceu completamente


nos dias atuais, mas perdeu seu caráter de sistema vivo, dominante. Este cuidado é
marcado pela solidariedade e a singularidade.

 Cuidados Técnicos: a proliferação das ciências e das técnicas forma um novo


horizonte feito de lógicas, onde predominam o modo de fazer, a eficácia, a
experiência, as distribuições das correlações estatísticas.

 Cuidado Singular: O olhar científico difere do olhar afetuoso e maternal. Os dois


veem o paciente como um ser singular, mas não se trata da mesma singularidade.
Quer seja pela ótica da genética e da doença, não existem dois pacientes idênticos.
“Eu penso”, não é igual a “ele pensa”, mesmo se nós pensarmos a mesma coisa.
Dessa perspectiva, dois seres parecidos em todos os pontos de vista, dois clones,
são singulares, da mesma forma que um presidente e um mendigo.

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Unidade 3 – Tipos de Cuidado

 Cuidado através do saber do outro: assim é que o profissional de saúde assume o


papel de detentor de um saber técnico, verdadeiro porque legitimado pela ciência,
que toma como referência ou como ponto de partida o saber do outro, mas sempre
com a perspectiva de substituí-lo pelo seu.

 Cuidados Diretos X Cuidados Indiretos: a hierarquização entre administrar e


cuidar que acompanha esse processo responde, de certa forma, à reivindicação de
prestígio social para as enfermeiras universitárias. Em determinadas circunstâncias
as enfermeiras se afastam, assim, do cuidado direto e são chefes em potencial.

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 Cuidado Relacional: o cuidar, como idealizado na enfermagem, ocorre entre


cuidadora e ser cuidado. Ele é relacional. Mesmo quando considerado o fato de
julgarmos o paciente/cliente como um ser passivo, ele não o é, pois a não ser no
estado de total inconsciência, “aparentemente”, ele não reagiria.

 Cuidados Alternativos: a vantagem do cuidado alternativo ou complementar é que


as práticas alternativas ou complementares podem ser realizadas por leigos, com
algumas exceções evidentemente. O próprio paciente pode atuar, assim como sua
família favorecendo o auto cuidado ou a autocura.

 Cuidado Ético: o cuidar, como um valor profissional e pessoal, é de central


importância em prover padrões normativos, os quais governam as ações e as
atitudes em relação àquele a quem se cuida. Portanto o cuidado ético busca o bem-
estar do outro.

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Unidade 4 – Teóricos do Cuidado

04
TEÓRICOS DO CUIDADO

4.1 LEININGER
 Cuidar/ Cuidado é a essência da enfermagem e o seu foco principal, dominante e
unificador.

 Cuidado Genérico: entende-se ser aquele tipo de cuidado que se encontra em todas
as culturas do mundo e compreende formas naturais, folclóricas ou caseiras de
cuidar.

 Cuidado profissional: compreende as formas a que as pessoas são expostas no


sistema de cuidado à saúde e atendidas por profissionais de enfermagem ou outros.

4.2 WATSON
 A enfermagem consiste na ciência e na filosofia do cuidado.

 Abordagem humanística e comportamental.

 Pressupostos da Ciência para o cuidado humano: cuidar pode ser efetivamente


demonstrado e praticado somente de forma interpessoal; o cuidado consiste em
fatores que resultam da satisfação de certas necessidades humanas; cuidar inclui
aceitar a pessoa não somente como ela é, mas como ela virá a ser.

 “O cuidado é uma expressão de nossa humanidade, sendo essencial para o nosso


desenvolvimento e realização como seres humanos.”

 A capacidade de cuidar está enraizada na natureza humana. Contudo, apesar da


habilidade de exercitar e expressar aquela capacidade ser influenciada por diversos

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

fatores, a educação exerce um papel determinante na qualidade do cuidado que será


manifestado profissionalmente no futuro.

4.3 ROACH (1991)


 “O cuidado é uma expressão de nossa humanidade, sendo essencial para o nosso
desenvolvimento e realização como seres humanos.”

 “A capacidade de cuidar está enraizada na natureza humana. Contudo, apesar da


habilidade de exercitar e expressar aquela capacidade ser influenciada por diversos
fatores, a educação exerce um papel determinante na qualidade do cuidado que será
manifestado profissionalmente no futuro.”

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Unidade 5 – Políticas de Humanização no Brasil

05
POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO NO
BRASIL

 A Humanização como política é entendida como um conjunto de princípios e


diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde e
nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva.

 A Humanização, como uma política transversal, supõe necessariamente que sejam


ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de
saber/poder que se ocupam da produção da saúde.

 Os objetivos da Política de Humanização:

 Aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a


rede SUS, na produção da saúde.

 Realizar mudança na cultura da atenção dos usuários e da gestão dos processos de


trabalho.

 Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção o vínculo com os
usuários, é garantir os direitos dos usuários e seus familiares, é estimular a que eles
se coloquem como atores do sistema de saúde por meio de sua ação de controle
social, mas é também ter melhores condições para que os profissionais efetuem seu
trabalho de modo digno e criador de novas ações e que possam participar como co-
gestores de seu processo de trabalho.

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5.1 PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO


(PHPN)
 Entendendo que a não percepção da mulher como sujeito, o desconhecimento e
desrespeito aos direitos reprodutivos constituem o pano de fundo da má assistência,
o MS instituiu, em junho de 2000, o Programa de Humanização no Pré-natal e
Nascimento (PHPN) no qual o respeito a esses direitos e a perspectiva da
humanização aparecem como elementos estruturadores.

 A principal estratégia do PHPN é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da


qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às
gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.

 O Programa fundamenta- se no direito à humanização da assistência obstétrica e


neonatal como condição primeira para o adequado acompanhamento do parto e do
puerpério.

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Unidade 6 – A Enfermagem e o Cuidar

06
A ENFERMAGEM E O CUIDAR

 Nas sociedades ocidentais observa-se uma multiplicação das técnicas de


investigação e de reparação centradas na doença. Os cuidados de reparação
invadiram progressivamente o campo de todas as práticas de cuidados, e
consequentemente, os profissionais de enfermagem.

 Portanto, é na enfermagem que o cuidar assume uma expressiva significância


atuando como coparticipante de um processo no qual o ideal de cuidar é ir além dos
cuidados técnicos e ser capaz de escutar, conversar, ter flexibilidade para com o
outro e para consigo mesmo.

6.1 A ENFERMAGEM NEONATAL E O CUIDAR/ CUIDADO


 No que se refere ao cuidado ao RN o cuidador assume integralmente o cuidado
deste estabelecendo uma relação de dependência, posto que o cuidado ao neonato
é diferenciado, considerando que suas necessidades precisam ser percebidas e
atendidas.

 Na fase neonatal, o cuidar é muito peculiar, pois esta entre as diversas etapas da
vida do ser humano é aquela em que o indivíduo quer doente ou não, exige um
cuidado integral por parte de seu cuidador.

 Aos neonatos que nascem a termo sem intercorrências cabe às mães prestar-lhes os
cuidados e na maioria das vezes de forma instintiva.

 Entretanto, quando o nascimento é marcado pela prematuridade o momento que se


instala é de dor e angústia para os seus pais e, devido à necessidade de internação
imediata na UTIN ocorre uma separação brusca entre os pais e o filho que poderá
afetar o desenvolvimento físico e psíquico do RN.

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 Nesse local, a equipe de enfermagem é provedora da maioria dos cuidados


prestados ao RN e a enfermeira tem o papel de ser articuladora e tutora do cuidar,
incluindo o cuidado no sentido de afeição, preocupação, assim como
responsabilidade pelas pessoas cuidadas.

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Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

07
CUIDADOS MAIS FREQUENTES NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL

 Termorregulação: compreendida como capacidade de manutenção da temperatura


corporal estável, com gasto calórico e consumo de oxigênio mínimo, para uma
adaptação extra-uterina bem sucedida.

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

 Suporte ventilatório: é fundamental para o neonato internado na UTIN, pois a


função respiratória frequentemente está prejudicada pelo incompleto
desenvolvimento dos alvéolos e capilares, pela deficiência de produção de
surfactante e imaturidade do centro respiratório.

 A Monitorização Cardíaca e a Saturação de oxigênio: auxiliam no controle


autônomo do neonato; no entanto a observação acurada dos sinais vitais é
necessária na realização dos procedimentos.

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Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

 Cuidados com a pele: Uma particularidade da pele do recém-nascido é a presença


de uma substância graxenta, chamada vérnix caseoso, que recobre a pele, produzida
por células epidérmicas e secreções sebáceas, com a finalidade de proteção e
lubrificação da pele, facilitando a passagem no canal do parto, além de
propriedades bactericidas.

 Acesso venoso: o cateterismo umbilical é geralmente o acesso vascular central de


primeira escolha em recém-nascidos de risco admitidos nas UTINs. Muitas vezes é
realizada ainda na sala de parto para administração de drogas de urgência na
reanimação neonatal e/ou para manutenção da terapia intravenosa nos primeiros
dias de vida, podendo ser cateterizado a veia e/ou uma das artérias umbilicais.

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 Mínimo Manuseio: Ou seja, agregação dos cuidados e a priorização destes para


reduzir a manipulação e o stress e contribuindo para o seu crescimento e
desenvolvimento. Neste sentido, cabe a enfermeira o planejamento dos
procedimentos que serão realizados com os prematuros, junto com os outros
profissionais (médico, técnico de enfermagem e fisioterapeuta) para trabalharem
em conjunto reduzindo o estresse causado pela manipulação repetitiva.

 Toque Terapêutico: esta prática consiste em um processo conscientemente dirigido


de energia durante o qual a pessoa praticamente usa suas mãos como instrumento
para favorecer a harmonização energética. O profissional toca os centros de energia
do paciente. O toque promove relaxamento, alteração na percepção da dor,
diminuição da ansiedade e conforto. A importância do toque enquanto cuidado está
associado ao estímulo que o toque possibilita ao bebê, favorecendo o ganho de peso
e o progresso no funcionamento cerebral.

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Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

 Coleta de exames: a glicemia capilar deve ser realizada a cada seis horas até a
estabilização do recém-nascido, a dosagem de eletrólitos e a gasometria
diariamente ou a depender das condições clínicas do neonato.

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

 O controle do peso: é necessário para comparar o peso diário com o do nascer e o dia
anterior, auxiliando na avaliação das condições nutricionais, do crescimento e dos
riscos potenciais decorrentes a perda do peso.

 Sondagens: na terapia intensiva neonatal é realizada a passagem de sondas gástricas e


enterais, sondas vesicais e de alívio.

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Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

 Realização de curativos: na dinâmica da UTIN e de acordo com o perfil dos recém-


nascidos, são realizados curativos diariamente de ferida operatória, acesso venoso,
drenos e estomas.

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08
PLANOS DE CUIDADO PARA
ADAPTAÇÃO DOS PAIS NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

 O Processo de Enfermagem padroniza e rotiniza o cuidar e passa a constituir-se em um


dogma, pois parece não ser mais possível enfermagem sem Processo de Enfermagem.

 Na implantação de um Plano de Cuidados para adaptação dos pais na UTI Neonatal


faz-se necessário:

 Interação equipe x família

 Integrar ações assistenciais

 Atender as necessidades do recém-nascido e pais

 Envolvimento nas atividades

 Visão global da assistência

 Avaliação da assistência

 Roteiro para o Plano de Cuidados:

8.1 IDENTIFICAÇÃO
 Dados do RN

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Unidade 8 – Planos de Cuidado para Adaptação dos Pais na Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal

 Dados da mãe

 Dados do pai

8.2 EXPERIÊNCIA MATERNA ANTERIOR:


 Hospitalização de filhos anteriores

 Tempo de permanência

 Intercorrências

 Amamenta

8.3 INFORMAÇÕES DE NORMAS E ROTINAS:


 Lavagem de mãos

 Enfermeira principal

 Equipe

 Roupas do RN

 Fotografias

 Visitas

8.4 ORIENTAÇÃO SOBRE ALEITAMENTO:


 Importância

 História

 Técnica

 Lactário

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 Observação

8.5 TREINAMENTO ESPECÍFICO:


1. Banho

2. Higiene

3. Curativo umbilical

4. Posicionamento

5. Dieta

6. Curativos e cuidados especiais

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Unidade 9 – Cuidando do Cuidador

09
CUIDANDO DO CUIDADOR

O trabalho na UTI Neonatal gera a mobilização de muitas emoções, pois esta unidade é
complexa e no seu cotidiano é vivenciado o tratamento às crianças gravemente enfermas.
Por muitas vezes o profissional nesta unidade vivencia o processo de morrer desse neonato.
Portanto faz-se necessário um suporte psicológico desse profissional.

A Psicologia da Saúde agrega o conhecimento educacional, científico e profissional


da disciplina Psicologia para utilizá-la na promoção e na manutenção da saúde, na
prevenção e no tratamento da doença, na identificação da etiologia e no diagnóstico
relacionados á saúde e as doença, bem como no aperfeiçoamento do sistema de política da
saúde.

A partir dos conhecimentos da Psicologia da Saúde pode-se compreender como se


dão as relações entre o profissional de saúde e seus pacientes, pois aspectos referentes a
vulnerabilidade do cuidar e os conceitos de intoxicação psíquica devem ser bem
esclarecidos quando cuidamos do paciente acometido por um adoecer crônico.

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

10
PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO GLOBAL

Os Programas iniciais de Intervenção Precoce, principalmente para neonatos prematuros,


partiam do pressuposto de que esta população sofria de privação sensorial, com carência de
estímulos e hiporreatividade.

Desse modo enfatizavam a importância de proporcionar “estimulação” sensório-


perceptivo motora, aumentando as oportunidades de exposição a estímulos multimodais.
Este modelo se baseava nas propostas de intervenção para lactentes maiores e crianças
sindrômicas e hospitalizadas por longo período.

Entretanto, o aumento das pesquisas na área permitiram a atualização do


conhecimento sobre a neonatologia e apontaram a inadequação do ambiente das UTI
Neonatais, não pela ausência de estímulos, mas por seu padrão de estimulação exacerbado,
sem diferenciação do dia e da noite e com inúmeros estímulos dolorosos que geram
consequências para o crescimento e desenvolvimento infantil.

Comprovou-se que os neonatos nas terapias intensivas são expostos intensamente à


estímulos ambientais, seja em termos de manuseio, seja quanto a estimulação auditivas
(ruídos excessivos), gerando assim uma hiper-reatividade nos neonatos.

Ressalta-se que os baixos limiares para o estresse e a dificuldade de se auto-regular


dos prematuros, são condições que colocam em risco, não apenas o desenvolvimento
futuro do neonato como também sua condição clínica vigente.

Portanto, o Programa de intervenção, deve ter por objetivo: diminuir a situação de


estresse do neonato, favorecer sua autorregularão, identificando especificamente onde se
encontra o limiar de estresse e a capacidade de autorregularão, favorecendo a condição de
saúde vigente do neonato e contemplando seu desenvolvimento neuropsicomotor.

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Unidade 11 – O Controle da Dor no RN

11
O CONTROLE DA DOR NO RN

Os prematuros são frequentemente manuseados durante sua internação, sendo submetidos


a procedimentos dolorosos, que podem ocorrer de 50 a 150 vezes por dia.

O número de procedimentos dolorosos que o recém-nascido é submetido


diariamente varia de acordo com a gravidade do bebê, idade gestacional, peso de
nascimento e tempo de vida, sendo que no primeiro dia de vida esses procedimentos
podem ser ainda mais frequentes.

Esses procedimentos causam estresse, desconforto e dor que podem vir a


prejudicar o seu desenvolvimento cerebral.

Além disso, estudos indicam que os recém-nascidos sentem dor. Na verdade, eles
sentem mais dor que as crianças mais velhas, pois suas vias inibitórias não estão
completamente desenvolvidas, o que os faz sentir dor por mais tempo. O ideal é que os
profissionais de saúde se refiram à dor como o quinto sinal vital do bebê.

11.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO


 Reduzir ruído/luz/estímulos

 Aconchego/toque

 Posição canguru/contato pele a pele

 Sucção não-nutritiva

 Aleitamento materno

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

11.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO


Sacarose/Glicose 25%, o uso da glicose/ sacarose deve ser por via oral, na parte anterior da
língua, 2 minutos antes do procedimento doloroso. Apesar de ser uma medida
comprovadamente eficaz, a dose e o número de vezes que pode ser administrada ainda são
discutidos.

 A associação de sacarose/glicose com sucção não-nutritiva dois minutos antes do


procedimento apresenta maior eficácia na prevenção da dor. É importante que a
sucção não-nutritiva seja mantida durante todo o procedimento doloroso.

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Unidade 12 – Caso Clínico

12
CASO CLÍNICO

Nesta seção abordaremos um caso clínico de um neonato que apresentou desconforto


respiratório e necessitou ser internado na Unidade Neonatal. Será explicado os
procedimentos que foram realizados com ele.

12.1 ESTUDO DE CASO 1


Matheus tem 16 dias, nasceu de parto natural, pesando 3.020 g, com comprimento de 50
cm e perímetro cefálico de 34 cm. Atualmente, pesa 3.320g, está em aleitamento exclusivo
e mama sob livre demanda. Sua temperatura é de 37º C. A mãe o levou para consulta
porque ele está com dificuldade para respirar.

O profissional que atendeu a criança na emergência observou que a criança estava


com frequência respiratória de 72 ipm, apresentava tiragem subcostal leve e discreto
batimento de asa de nariz, mas sem gemido.”

12.2 EXPLICAÇÃO DO CASO


O neonato Matheus está apresentando um desconforto respiratório devido aos achados no
exame físico da criança, taquipnéia (frequência respiratória maior que 60 ipm) e necessita
ser encaminhado para unidade neonatal para ser monitorizado e avaliado. Deverá ser
iniciado o tratamento da criança que pode incluir oxigenoterapia.

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 A Insuficiência respiratória em recém-nascidos é uma resposta clínica de diferentes


patologias, que podem se apresentar nos primeiros dias pós-natal e colocar em
perigo a vida e a integridade neurológica da criança.

 O diagnóstico clínico se estabelece com a presença de um ou mais dos seguintes


sinais:

 Frequência respiratória igual ou maior que 60 por minuto em condições basais (sem
febre, choro ou estimulação).

 Esforço respiratório débil ou irregular.

 Apneia recorrente maior que 20 segundos acompanhado de frequência cardíaca


maior que 100 bpm e / ou cianose central generalizada.

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Avaliação

AVALIAÇÃO

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ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Com relação aos conceitos sobre o cuidar. O ato de cuidar tem vários significados
exceto:

a. Dedicar tempo,

b. Zelo,

c. Conforto,

d. Desrespeito

2. O cuidar representa um conjunto de atividades que visa manter, sustentar e dar


continuidade à vida. Portanto assinale a alternativa errada com relação aos tipos de
cuidado:

a. Religioso

b. Social

c. Alternativo

d. Ético

3. Sobre os diversos tipos de cuidar, marque a alternativa correta em relação ao cuidado


religioso.

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a. No cuidar religioso: o cuidado é compreendido como um valor profissional e


pessoal.

b. No cuidado religioso: a relação cristã de cuidado não desapareceu completamente


nos dias atuais, mas perdeu seu caráter de sistema vivo, dominante. Este cuidado é
marcado pela solidariedade e a singularidade.

c. O cuidado religioso é marcado pela multiplicidade de dons e honestidade.

d. O cuidado religioso: é de central importância em prover padrões normativos, os


quais governam as ações e as atitudes em relação àquele a quem se cuida.

4. Sobre a Política de Humanização no Brasil é correto afirmar que:

a. A Humanização como política é entendida como um conjunto de princípios e


diretrizes que não se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de
saúde e nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva.

b. A Humanização, como uma política horizontal, supõe necessariamente que sejam


ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de
saber/poder que se ocupam da produção da saúde.

c. Aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a


rede SUS, na produção da saúde. E realizar mudança na cultura da atenção dos
usuários e da gestão dos processos de trabalho são objetivos da Política de
Humanização.

d. Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção a não formação do
vínculo com os usuários.

5. Em relação ao Programa de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN) é incorreto


afirmar:

a. Entendendo que a não percepção da mulher como sujeito, o desconhecimento e


desrespeito aos direitos reprodutivos constituem o pano de fundo da má assistência,
o Ministério da Saúde instituiu o PHPN.

b. O PHPN foi criado em junho de 2010.

c. No Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) o respeito aos


direitos da mulher e da criança e a perspectiva da humanização aparecem como
elementos estruturadores.

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Avaliação

d. A principal estratégia do PHPN é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da


qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às
gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.

6. Na história da humanidade existe uma relação entre a Enfermagem e o cuidar/cuidado.


Sobre o cuidado de enfermagem na fase neonatal assinale a alternativa errada:

a. No que se refere ao cuidado ao recém-nascido o cuidador assume integralmente o


cuidado deste.

b. No cuidado ao neonato não existe uma relação de dependência.

c. O cuidado ao neonato é diferenciado, considerando que suas necessidades precisam


ser percebidas e atendidas.

d. Na fase neonatal, o cuidar é muito peculiar, pois esta entre as diversas etapas da
vida do ser humano é aquela em que o indivíduo quer doente ou não, exige um
cuidado integral por parte de seu cuidador.

7. Sobre os cuidados mais frequentes na UTI Neonatal, assinale a alternativa errada:

a. Acesso Venoso

b. Coleta de exames

c. Hemodiálise

d. Sondagem

8. Sobre o Toque Terapêutico assinale a alternativa correta:

a. Esta prática consiste em um processo conscientemente dirigido de energia durante


o qual a pessoa praticamente usa seus braços e corpo como instrumento para
favorecer a harmonização energética.

b. O profissional toca os centros fisiológicos e psicológicos do paciente.

c. O toque não promove relaxamento, alteração na percepção da dor, diminuição da


ansiedade e conforto.

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d. A importância do toque enquanto cuidado está associado ao estímulo que o toque


possibilita ao bebê, favorecendo o ganho de peso e o progresso no funcionamento
cerebral.

9. Na implantação de um Plano de Cuidados para adaptação dos pais na UTI Neonatal


faz-se necessário, exceto:

a. Interação equipe x família

b. Integrar ações assistenciais

c. Não atender as necessidades do recém-nascido e pais

d. Envolvimento nas atividades

10. Com relação aos treinamentos específicos para os familiares no Programa de


Adaptação dos pais na UTI Neonatal assinale a alternativa errada.

a. Acesso venoso

b. Banho

c. Higiene

d. Curativo umbilical

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Referência

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BAHIA. Secretaria de Saúde. Superintendência de regulação da Assistência à Saúde.


Diretoria de Assistência à Saúde. Manual de atenção ao recém-nascido. Bahia:
Secretaria de Saúde, 2010.

BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão com a terra. Petrópolis:
Vozes, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência


ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI


Neonatal. 5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre:


Artes Médicas Sul Ltda, 2010.

COELHO, Maria José. Maneiras de cuidar em Enfermagem. Revista Brasileira de


Enfermagem– REBEN, 2006, nov - dez; 59(6): 745-51.

COLLIÈRE, Marie Françoise. Promover a vida: da prática de mulheres de virtude aos


cuidados de enfermagem. Lisboa: Lidel ; Lisboa: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses,
2009, p.235-172.

DESLANDES, Suely Ferreira. (org.). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos,


dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.

GAÍVA, Maria Aparecida Munhoz; GOMES, M.M.F. Cuidando do neonato: uma


abordagem de enfermagem. Goiânia: AB, 2011.

MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012.

NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de


supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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Cuidado na Terapia Intensiva Neonatal

OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
Editora, 2012.

WALDOW, Vera R. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. 2ed, Petrópolis,


RJ: Vozes, 2007.

WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry


e David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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