Sunteți pe pagina 1din 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

PRÁTICA Nº 02: GERAÇÃO DE SINAL DE COMANDO (MALHA-


ABERTA) UTILIZANDO O CIRCUITO INTEGRADO 3525

ALUNOS:
Daiane Soares Correa - 433903
Matheus Marcondes de Oliveira Leão - 433907
Ramon de Souza Sampaio – 385615

TURMA: 2D

DISCIPLINA: Eletrônica de Potência


PROFESSOR: Fernando Antunes

FORTALEZA, 2019
1. INTRODUÇÃO
Uma das maiores preocupações na área da eletrônica de potência sempre foi o
controle do fluxo de energia, de modo que este processo ocorresse de forma cada vez
mais qualificada, segura e eficiente, obedecendo as exigências e avanços tecnológicos dos
dias atuais. Diversos circuitos integrados dedicados ao controle de conversores de tensão,
como é o caso do SG3525, vem sendo desenvolvidos, nos quais o método de controle
mais utilizado é o de Modulação por Largura de Pulso (PWM - Pulse Width Modulation)
A Figura 1 a seguir apresenta a configuração para obtenção do sinal PWM o qual
pode ser gerado através de um modulador, através do qual é estabelecida a comparação
entre dois sinais, um denominado sinal de referência (vermelho) e o outro sinal da
portadora (azul). De modo que, o sinal da portadora tem como função definir a frequência
do sinal de saída (preto); e o de referência estabelecer o tipo de sinal desejado, assim
como o tempo de trabalho (duty cycle), a partir da amplitude da tensão de sinal de
referência.
Figura 1: configuração básica do sinal PWM

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br

Diante disso, o CI SG3525 demonstra-se essencial como um circuito modulador


PWM. Assim, inicialmente, deve-se ajustar a frequência do sinal a ser gerado, através do
circuito oscilador. Para o ajuste da frequência, um capacitor (C1) e um resistor (R1) são
utilizados externamente ao CI, conforme apresentado na Figura 2. A equação (1)
apresenta um modo de ajustar os componentes de acordo com a frequência escolhida.

𝟏
 f (oscilador) =
𝟎,𝟕∗𝑪𝟏∗𝑹𝟏
Figura 2: Representação do CI SG3525

Fonte: Manual do laboratório


Os pinos 11 e 14 são as saídas do sinal PWM que se desejam ser obtidos, Tabela
1. O pino 16 é a tensão de referência contínua de 5,1V. O pino 1 e 2 são, respectivamente,
as entradas inversora e não inversora do amplificador de erro, usado para controlar o
tempo de trabalho e introduzir o tipo de sinal desejado. Além disso, as funções dos demais
pinos serão abordados posterioemente. Ademais, as principais características do CI
SG3525 são: tensão de operação de 8V a 35V; a frequência do oscilador é variável através
de um resistor externo na faixa de 100Hz a 500 kHz; os pulsos PWM são controlados
através de travamento para inibir múltiplas saídas de pulso ou geração; os canais de saída
11 e 14 produzem uma onda com metade da frequência do sinal de controle

2. OBJETIVOS

 Utilizar um circuito com o CI 3525 para a geração de um sinal de comando.


 Dimensionar componentes para a geração de PWM.
3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente foi montado o circuito utilizando a placa experimental do CI3525,
configurado de acordo com o roteiro de práticas, (Figura 2) com os seguintes valores: Rx
=10 KΩ, Ry =10 KΩ, R1 =10 KΩ e C1 = 10 nF. A frequência de operação é calculada a
partir a equação (1):

1
f= (1)
𝑅1∙𝐶1∙0,7

1
Assim, f = ≈ 14,28 KHz. A placa com o circuito foi
10∗103 ∙10∗10−9 ∙0,7
energizada com uma tensão de 20 V. Em seguida, com o auxílio do osciloscópio, foi
observado as formas de ondas dos pinos 5 e 2. A Figura 2 exibe a forma de onda
encontrada sobre o capacitor C1.

Figura 2: formato de onda dente de serra.

Fonte: autoria própria.

Dessa forma, o valor obtido para frequência do circuito montado foi de 15,98 KHz
enquanto que o valor teórico calculado foi de 14,28 KHz. A diferença entre os valores
pode ser devido a tolerância dos resistores utilizados e mau contato entre os componentes
e a placa, sendo a última a maior dificuldade encontrada durante toda a prática.
O CI 3525 é um controlador de PWM (Pulse Width Modulation - Modulação de
Largura de Pulso), que possue duas saídas: porta A (pino11) e B (pino 14). A frequência
projetada sera dividida entre as duas saídas, assim deveriam apresentar uma frequência
de: 15,94KHz/2 = 7,97 KHz. As formas ondas obtidas tiveram uma frequência de 8,41
KHz para a porta A e de 8,17 KHz para a porta B, como pode ser visto nas Figuras 3 e 4.

Figura 3: forma de onda da porta A.

Fonte: autoria própria.

Figura 4: forma de onda da porta A.

Fonte: autoria própria.


Como pode ser observado, os sinais gerados em A e B são complementares,
alternando os níveis. Assim, enquanto um esta com o nível máximo o outro apresenta o
nivel mínimo (0 V) e vice-versa.

Em seguida, foi pedido para dimensionar os componentes para se obter um


frequência de 5KHz. Assim, utilizando a equação (1) e matendo C1 do circuito anterior,
temos:

1 1
R1= R1 = R1 ≈ 28,6 KΩ.
𝑓∙𝐶1∙0,7 5∗103 ∙10∗10−9 ∙0,7
Foi utilizado um resistor de 27 KΩ. As frequências obtidas nas portas A e B foram
respectivamente 3,033 KHz e 3,038 KHz. Dessa maneira, a soma das duas frequências
está próxima do valor desejado: 6,071 KHz.

Figura 5: sinal obtido da porta A.

Fonte: autoria própria.

Figura 6: sinal obtido da porta B.

Fonte: autoria própria.


Novamente, foi pedido para dimensionar os componentes, porém para obter um
frequência de 50 KHz. Assim, utilizando a equação (1) e matendo C1 do circuito anterior,
temos:

1 1
R1= R1 = R1 ≈ 2,86 KΩ.
𝑓∙𝐶1∙0,7 50∗103 ∙10∗10−9 ∙0,7

Foi utilizado três resistores em série de 1 KΩ, tendo assim R1=3 KΩ. As
frequências obtidas nas portas A e B foram respectivamente 24,5KHz e 24,48 KHz. Dessa
maneira, a soma das duas frequências está próxima do valor desejado: 49 KHz.

Foi solicitado também, de acordo com a rampa presente no pino 5, para calcular
o valor de Rx para obter um ciclo de trabalho em torno de 5% em cada saída. De acordo
com o roteiro de práticas, o duty cicle (D) pode ser calculado através da equação (2).

𝑡 𝑜𝑛
D= ∙ 100 (2)
𝑇
Onde: t on é tempo de duração da onda e T é o período total.

O roteiro também informa a relação entre D e a tensão de referência (Vref - pino


2): quando Vref = Vmin, D = 0 e quando Vref = Vmax, D = 1. A Figura 7 representa o
sinal que estava presente no pino 5. Assim é desejável estabelecer a seguinte relação:
D = func(Vmin, Vmax, Vref)

Figura 7: sinal rampa presente no pino 5 Figura 8: sinal rampa presente no pino 5.

Fonte: roteiro de práticas. Fonte: https://youtu.be/cGa78ZqkBYU


A partir da Figura AA, fazendo uma relação de semelhanças de triângulos e
algumas manipulações algébricas encontra-se a equação:

𝑉𝑟𝑒𝑓 − 𝑉𝑚𝑖𝑛
D= (3)
𝑉𝑚𝑎𝑥 − 𝑉𝑚𝑖𝑛

Pôde-se observar o seguinte valor através da manipulação, auxiliado ao divisor


de tensão no pino 16 para resultar no valor de resistência (Rx) para D=0,5:

Figura 9: cálculos para obtenção de Rx, D=5%

Fonte: autoria própria.

Desta forma conclui-se que gerando uma forma de onda com Duty Cycle de 5%
tem-se tensão média aplicada para uma resistência de 2210Ω. Além disso, para D=40%,
auxiliado ao divisor de tensão no pino 16 para resultar no valor de resistência (Rx):

Figura x2: cálculos para obtenção de Rx, D=40%


Fonte: autoria própria.

Portanto, constata-se através dos cálculos que para um ciclo de trabalho maior, ou
seja, de 40%, é necessária uma resistência de 5820Ω. Logo, é possível perceber que para
uma frequência fixa o duty cycle é proporcional ao valor de resistência.

Em seguida, utilizando um circuito adicional baseado em 2 diodos e um transistor


PNP, obteve-se um PWM com D > 50%, para isso calcula-se o valor de resistência,
observada na figura x3:

Figura 10: Cálculos para obtenção de Rx, D=50%

Fonte: autoria própria.

Com o valor calculado foi possível fazer a montagem e obter a seguinte


forma de onda no osciloscópio:
Figura 11: cálculos para obtenção de Rx, D>50%

Fonte: autoria própria.

Logo, para duty cycle> 50% é possível perceber na imagem 11 uma coerência
entre a forma de onda e uma frequência de 6,1kHz. Devido a problemas no osciloscópio
o valor de tensão média está incoerente, pois sabe-se que para 0% duty cycle o valor
médio corresponderia a 0V variando linearmente para maior valores, onde seu máximo
em 100% de duty cycle corresponderia a 5V.

O item 8 foi realizado, mas sem sucesso de resultados devido a problemas no


osciloscópio. Ademais, os itens 9 e 10 não foram realizados pelos mesmos motivos.
4 – QUESTIONAMENTOS

Item 1 e 2 função específica de cada pino do CI SG3525:


Pinos 1 e 2 (Entradas de EA): são entradas do amplificador de erro incorporado do IC.
O pino # 1 é a entrada inversora enquanto o pino # 2 é a entrada complementar não
inversora

Pino 3 (Sync): este pinout pode ser usado para sincronizar o IC com uma freqüência de
oscilador externo. Isso geralmente é feito quando mais de um único IC é usado e requer
que seja controlado com uma frequência comum do oscilador.

Pino 4 (Osc. Out): É a saída do oscilador do IC, a freqüência do IC pode ser confirmada
neste pino.

Pinos 5 e 6 (Ct, Rt): estes são chamados de Ct, Rt, respectivamente. Basicamente, esses
pinouts estão conectados com um resistor externo e um capacitor para configurar a
freqüência do estágio ou circuito do oscilador incorporado. O Ct deve ser anexado com
um capacitor calculado enquanto o pino Rt com um resistor para otimizar a freqüência do
IC.
Pino 7 (descarga): este pinout pode ser usado para determinar o tempo morto do IC, o
que significa o intervalo de tempo entre a comutação das duas saídas do IC (A e B). Um
resistor conectado através deste pino e terra corrige o tempo morto do IC.
Pino 8 (Soft Start): Este pinout como o nome sugere é usado para iniciar as operações do
IC suavemente em vez de um início repentino ou abrupto. O capacitor conectado através
deste pino e terra decide o nível de inicialização suave da saída do IC.
Pin 9 (Compensação): Este pinout não é tão importante para aplicações gerais, apenas
precisa ser conectado com a entrada INV do amplificador de erro para manter as
operações de EA suavizadas e sem soluços.
Pin 10 (Desligamento): como o nome sugere que este pinout pode ser usado para desligar
as saídas do IC em caso de mau funcionamento do circuito ou algumas condições
drásticas.
Uma lógica alta neste pin out irá instantaneamente diminuir os impulsos PWM para o
nível máximo possível, tornando a corrente do dispositivo de saída a níveis mínimos.
No entanto, se a lógica alta persistir por um período de tempo mais longo, o IC solicita
que o capacitor de inicialização lenta se descarregue, iniciando uma lenta ativação e
liberação. Este pino fora não deve ser mantido desconectado para evitar levantamentos
de sinais dispersos.
Pinos 11 e 14 (saída A e saída B): estas são as duas saídas do IC que operam em uma
configuração de pólo totem ou simplesmente em um flip flop ou push pull.
Os dispositivos externos que se destinam ao controle dos transformadores do conversor
são integrados com estas saídas para implementar as operações finais.
Pino 12 (chão): é o pino de terra do IV ou o Vss.
Pino 13 (Vcc): a saída para A e B é trocada através do fornecimento aplicado ao pino #
13. Normalmente, isto é feito através de um resistor conectado à fonte principal DC.
Assim, este resistor decide a magnitude da corrente de gatilho para os dispositivos de
saída.
Pino 15 (Vi): É o Vcc do IC, que é o pino de entrada de entrada.
Pino 16 : Ele fornece a referência interna 5.1V para uso opcional. Este pino deve ser
terminado com um condensador de baixo valor para terra.

Item 3  Para cada configuração de componentes do oscilador


experimentado, apresente os valores calculados de frequência de operação e os
valores medidos com auxílio do osciloscópio.
Com os dados obtidos durante o experimento constrói-se a seguinte tabela:
Tabela 1 – valores obtidos
Valores teóricos de frequência Valores medidos de frequência
14,28 KHz 15,98 KHz
5KHz 6,071 KHz
50 KHz 49kHz
Fonte: autoria própria.

Observa-se uma coerência entre os valores teóricos e os calculados, a pequena


discrepância dá-se devido a aproximações de resistores disponíveis na bancada para
verificação.

Item 4  Comente sobre o procedimento realizado no item 4, justificando


através de gráficos a variação do ciclo de trabalho.
Com os dados:
C1=10*10-9 F ; R1=27kΩ ; Frequências em torno de 50 kHz nos sinais de saída A
e B, com D=35%. Através dos dados é possível perceber que para cada saída, seja A ou
B, a frequência obtida é aproximadamente 24,5kHz cada, a soma dos dois sinais resulta
na onda de saída em aproximadamente 49kHz.

Observa-se que a operação para altas frequências acarreta em tempos de subida


que percorre por todo período, trazendo medições não esperadas de tensão do sinal. No
caso esperava-se baixa tensão, mas devido a problemas no osciloscópio impossibilita-se
tal comprovação através do gráfico. Portanto, a tolerância dos componentes e mesmo as
condições locais de montagem podem levar à necessidade de algumas alterações.

Item 5  Qual bloco interno do SG3525 é responsável por evitar sua


operação em baixa tensão. Explique porque esta pode ser uma proteção importante.

Pino de desligamento, pino 10, através dele diminui-se os impulsos de PWM para
o nível máximo possível, tornando a corrente mínima na saída. Quando o tempo ativo
prolonga-se por um período de tempo, o IC solicita que o capacitor de inicialização lenta
se descarregue, iniciando uma lenta ativação e liberação.

5. CONCLUSÃO

Analisando-se todos os procedimentos e cálculos realizados anteriormente,


verificou-se que, em sua maioria, os resultados obtidos via cálculos se mantiveram em
coerência com aqueles determinados via medições no osciloscópio, como foi o caso das
frequências obtidas. Em contrapartida, pôde-se observar que em algumas situações, como
é o caso das parte 8 e 9 da prática, as medições realizadas neste aparelho não puderam ser
concluídas com êxito, pois os valores amostrados eram incoerentes com o que se
esperavam.

No tocante aos paramentos determinados efetivamente durante o procedimento,


foi possível notar que a frequência do sinal de controle no pino 5 é inversamente
proporcional ao valor de resistência R1, logo quanto maior a frequência do oscilador,
menor o valor de R1. Além disso, percebeu-se que os sinais de saída correspondentes aos
pinos 11 e 14 detinham metade da frequência do sinal de controle, o que as caracterizam
como complementares.

Observou-se também que o duty cicle do sinal gerado é interfere diretamente na


determinação do valor de Rx e no valor de tensão média do sinal de saída. Assim, quanto
maior o ciclo de trabalho do sinal, maior o valor de resistência -Rx- associado ao divisor
de tensão do pino 2 e maior a tensão média de saída. No entanto, ainda que o ciclo de
trabalho aumente a um valor elevado, o pino 10 atua mantendo o valor de tenao do pulso
pwm em um valor máximo permitido.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]International Ior Rectifier Diodo. Disponivel em:

pdf1.alldatasheet.com/datasheet-df/view/83472/IRF/30EPH06.html\u201d. Acesso

em: 28 de agosto de 2019.

[2] BARBI I. “Eletrônica de Potência” - 3a edição - Florianópolis: Edição do Autor,

2000.

S-ar putea să vă placă și