Sunteți pe pagina 1din 8

Universidade Paulista

Unip Interativa (SEI e SEPI)


Coordenação do Curso de Letras
Tutoria Eletrônica do Curso de Letras

Trabalho de Curso (5º e 6º Semestres) – Etapa 02

ELABORAÇÃO DE FICHAMENTOS E RESENHAS


TRABALHO DE CURSO

1. PROCEDIMENTOS DE LEITURA E ESCRITA

1.1. Como pesquisar, ler e escrever textos

Uma das etapas mais interessantes e importantes de qualquer trabalho acadêmico é o processo
de pesquisa e leitura das obras. Em geral, ele é um dos momentos mais longos e trabalhosos,
pois requer atenção ao fazer a leitura e possível seleção de trechos que possam ser utilizados
em sua monografia.

Para evitar a repetição e retomada de leituras, o qual cria um circulo vicioso e nada produtivo,
existem dispositivos documentais para registrar os dados encontrados, como também as idéias
que surgiram ao longo do caminho trilhado na pesquisa.

No universo acadêmico, estas ferramentas têm nomes diversos, com finalidades variadas. Elas
podem ser chamadas de resenhas, resumos, fichamentos, abstracts etc. Contudo, todas elas
implicam numa relação intrínseca entre o pesquisador, sua leitura e sua escrita, convocando-o a
participar ativamente deste processo de produção de conhecimento.

Para esta etapa do Trabalho de Curso, os orientadores do curso de Letras exigirão a elaboração
de fichamentos de textos e estudos acadêmicos, indicados pelos mesmos. Desta forma,
selecionamos um pequeno texto, o qual apresenta os procedimentos a serem tomados para a
elaboração de fichamentos, sejam eles escritos em cadernos ou elaborados em ambientes
digitais, como o computador.

Assim, no final deste trabalho segue um modelo do arquivo geral, a ser enviado para o
orientador, dentro do prazo estipulado pela Coordenação do Curso de Letras. Desta forma,
solicitamos a leitura do texto a seguir e comece a utilizar tais ferramentas na leitura das obras
que serão utilizadas em seu Trabalho de Curso.

.
Sugestões para a leitura de textos – Fichamento.
http://www.unimep.br/~gmarques/fichamento.doc

Prof. Gessé Marques Jr.

Quando lemos alguns textos científicos, ou acadêmicos, podemos ter algumas dificuldades na
apreensão do conteúdo e das informações transmitidas. Para facilitar, ou para nos ajudar na
compreensão dos textos, podemos dividir esta tarefa em momentos distintos, complementares e
progressivos: momento de análise textual e de análise temática.

A análise textual é o primeiro momento da leitura, onde procuramos entender o texto como um
todo, a fim de compreender a lógica, o esquema de exposição das idéias, assim como o
raciocínio do autor.
Neste momento, é bom assinalar os conceitos principais que o autor está utilizando e como os
define1. É nesse primeiro momento de reconhecimento do texto que se torna necessário procurar
– no dicionário – as palavras que não sabemos, e – em dicionários especializados, ou em obras
de referência – os conceitos que desconhecemos.

Lembre-se: só podermos escrever se lermos, se tivermos dados. O trabalho cientifico


depende de leituras, de fontes de informação. Se não organizarmos e sistematizarmos o nosso
conhecimento e os nossos dados, não teremos sobre o que e do que falar.

Essa leitura pode e, como forma de organização do conhecimento adquirido, deve ser
acompanhada de anotações. Assim, “a análise textual pode ser encerrada com uma
esquematização do texto cuja finalidade é apresentar uma visão de conjunto da unidade”.2. As
anotações e esquematização inicial são realizadas através do Fichamento:

Como expusemos, é necessário criar um mínimo de organização dos dados que coletamos para,
depois, ter acesso a eles. O Fichamento é um modo de coletar e de separar o conhecimento,
conforme avançamos na pesquisa e nas nossas leituras.

Independente do modo como armazenará as informações (em pastas, gavetas, no computador,


em cadernos...), é necessário criar e definir como sendo o seu lugar de arquivo e de consulta,
seja por meio de anotações em fichas (com papel mais duro, de aproximadamente 15 X 20 cm.,
que se vende em papelarias), ou em arquivos de computador.

Guardar as informações em caderno é mais complicado. A durabilidade do papel não é grande e,


como estamos pensando em constante manuseio do material, se estraga mais rapidamente. Em
caso de computador, crie uma pasta “Fichamentos”. E, dentro dessa pasta, separe os
textos – criando outras pastas – de acordo com os temas e sub-temas que compõe a sua
pesquisa.

Como pensamos em organizar o conhecimento, o uso das fichas ou nomes de arquivos,


permitem a criação de ordem alfabética por titulo, por tema ou por autor. O caderno impede esta
organização, a menos que use fichário.

Sugestão de Fichamento:

1. Antes de iniciar a leitura do texto, anote, logo no início do seu documento, as referências
bibliográficas de acordo com as normas ABNT. Se for livro de biblioteca, aproveite para
anotar o número do Tombo. Assim, quando fizer a bibliografia do trabalho, já a terá pronta
(no computador pode usar copiar – colar), e se precisar voltar à biblioteca, não terá que
consultar novamente a localização do livro.

2. Deixe um espaço em branco para fazer um pequeno resumo. (veremos adiante)

3. Comece a fazer as anotações. No Fichamento não se anota tudo que está no livro, não
reescrevemos. A idéia que deve organizar as anotações é a mesma que utilizamos para as
anotações em sala de aula. Ou seja, prestamos atenção na fala do professor e fazemos
anotações pontuais das partes importantes. Se anotarmos “tudo” o que o professor disser, nos
concentraremos mais na fidelidade da anotação do que em prestar atenção à exposição.

1
Cuidado com o “grifa-texto”! Use o grifa-texto somente para as idéias e argumentos principais. Muitas vezes, os
textos ficam com muitos destaques, perdendo-se assim, o que realmente deve ser destacado. Se tudo é importante,
por que grifar?
2
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. rev. e ampl.. São Paulo: Cortez, 2000.
p. 53. destaque do autor.
A anotação pode ser tópica, de pequenas frases, de conceitos-chave. Se copiar uma frase mais
longa, não esqueça de utilizar aspas. Lembre-se: o Fichamento é a criação de um
documento para consulta posterior. Assim, quanto mais informação tiver sobre o
conteúdo do seu documento, melhor. Deixe claro o que é a sua redação e o que é do
“autor”.

Conforme for anotando, indique as páginas do documento original. Quando consultar o seu
Fichamento poderá, no caso de dúvida, retomar rapidamente os pontos obscuros, não
compreendidos ou fazer uma citação.

Ainda que gaste tempo para fazer as anotações, posteriormente ganhará um tempo muito maior,
pois, ao invés de buscar na memória, ficar procurando em livros ou artigos, terá anotações já
prontas para recorrer.

A outra vantagem do Fichamento é no processo de compreensão da leitura. Quando lemos um


livro, um texto, um documento, sempre fazemos por partes. Introdução, desenvolvimento e
conclusão. E, dentro de cada parte, lemos em seqüência as diferentes palavras, frases,
parágrafos, itens e capítulos. Este “dissecar” do texto é parte do processo de leitura, assim como
as anotações pontuais que fazemos nesse percurso.

Ao finalizar o Fichamento e ao ler as suas anotações, terá uma visão global. Se


demoramos um dia para ler um texto, pela leitura do Fichamento teremos um
entendimento geral em poucos minutos. Assim, o Fichamento permite a leitura e a
compreensão do texto em dois momentos essenciais: a) um fragmentado (durante a
leitura e nas anotações do texto), b) um mais geral e compreensivo (na leitura do
Fichamento).

Ao encerrar a leitura e as anotações, leia o Fichamento e, a partir de um entendimento mais


amplo, redija um pequeno resumo. Volte ao item dois (que tratamos acima) e complete o
espaço que deixou em branco.

Assim, o Fichamento fica composto da seguinte estrutura:

1. O ‘endereço’ da obra, de acordo com a ABNT.


2. Um pequeno resumo compreensivo do texto como um todo.
3. As partes específicas que compõe o texto e a referência das páginas.

A partir dessa leitura textual, é possível fazer uma leitura e análise temática, cujo objetivo é se
aprofundar no entendimento do texto. Em qualquer momento da leitura, importa entender o que e
como o autor expõe suas idéias. Quer concordemos ou não com as suas idéias, o fundamental
é, em primeiro lugar, undame-lo.

Para orientar o entendimento do texto, propomos algumas questões a serem respondidas após
sua leitura:

1. Qual o tema ou assunto? Do que ele está falando e como apresenta a sua
perspectiva?
2. Qual o tipo de texto? Acadêmico, de informação, jornalístico, técnico?
3. Qual o problema que o autor pretende desenvolver? Ou seja, o que levou o autor
a escrever seu texto e qual tipo de questão que procura responder com sua
argumentação?
4. A partir disso, como apresenta sua(s) idéia(s) central(is), qual é a(s) sua(s)
proposição fundamental ou tese(s)?
5. Se ele defende determinada(s) tese(s), como constrói a estrutura de argumentos
para undamenta-la(s)?
6. Existem idéias secundárias, argumentações complementares que auxiliam na
construção da(s) tese(s)?

Resumindo:

Sobre o que o autor está falando? Qual a questão que pretende responder? Frente a esta
questão, qual a sua resposta? Como fundamenta as suas afirmações e suas respostas? Seus
argumentos são convincentes? Existem outras idéias que compõem o texto?

Após ter feito o Fichamento, ficará mais fácil responder as questões de entendimento. Se não
conseguir responder, temos duas saídas:

1. Você não entendeu o texto e tem que reler (o mais provável).


2. O texto era ruim e não tinha coerência, problema central e nem objeto de estudo
claramente definido (pode acontecer). 3

3
Boa parte das informações que trouxemos estão em SEVERINO, op. cit., p. 47-61, e em GARCEZ, Lucília H. do
C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 23-45. Para
uma exposição mais detalhada, leia o original.
FICHAMENTO DO TEXTO
“A PERSONAGEM DO ROMANCE”.
CANDIDO, Antônio et alii. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1987.

“Geralmente, da leitura de um romance fica a impressão duma série de fatos, organizados em enredo, e de
personagens que vivem estes fatos. O enredo existe através das personagens; as personagens vivem no enredo.
Enredo e personagem exprimem, ligdos, os intuitos do romance, a visão de vida que decorre dele, os significados e
valores que o animam. No meio deles, avulta a personagem, que representa a possibilidade de adesão afetiva e
intelectual do leitor, pelos mecanismos de identificações, projeção, transferência etc.

A personagem é um ser fictício, - expressão que soa como paradoxo, isto é, algo que, sendo uma criação da
fantasia, comunica a impressão da mais lídima verdade existencial. Podemos dizer, portanto, que o romance se
baseia, antes de mais nada, num certo tipo de relação entre o ser vivo e o ser fictício, manifestada através da
personagem, que é a concretização deste.Verifiquemos, inicialmente, que há afinidades e diferenças essenciais
entre o ser vivo e os entes de ficção, e que as diferenças são tão importantes quanto as afinidades para criar o
sentimento de verdade, que é verossimilhança.

Daí concluirmos que a noção a respeito de um ser, elaborada por outro ser, é sempre incompleta, em relação à
percepção física inicial. E que o conhecimento dos seres é fragmentário.Esta impressão se acentua quando
investigamos os, por assim dizer, fragmentos de ser, que nos são dados por uma conversa, um ato, uma seqüência
de atos, uma afirmação, uma informação. Cada um desses fragmentos, mesmo considerado um todo, uma unidade
total, não é uno, nem contínuo.

Daí a psicologia moderna ter ampliado e investigado sistematicamente as noções de subconsciente e inconsciente,
esta constatação, mesmo feita de maneira não-sistemática, é fundamental em toda a literatura moderna, onde se
desenvolveu antes das investigações técnicas dos psicólogos, e depois se beneficiou dos resultados destas. É claro
que a noção do mistério dos seres, produzindo as condutas inesperadas, sempre esteve presente na criação de
forma mais ou menos consciente. A partir de investigações metódicas em psicologia, como, por exemplo, as da
psicanálise, essa investigação ganhou um aspecto mais sistemático e voluntário, sem com isso ultrapassar
necessariamente as grandes intuições dos escritores que iniciaram e desenvolveram essa visão na literatura.

Concorrem para isso, de modo direto ou indireto, certas concepções filosóficas e psicológicas voltadas para o
desvendamento das aparências no homem e na sociedade, revolucionando o conceito de personalidade, tomada
em si e com relação ao seu meio.Essas considerações visam a mostrar que o romance, ao abordar as personagens
de modo fragmentário, nada mais faz do que retomar, no plano da técnica de caracterização, a maneira
fragmentária, insatisfatória, incompleta, com que elaboramos o conhecimento dos nossos semelhantes. Na vida, a
visão fragmentária é imanente à nossa própria experiência. No romance, ela é criada, é estabelecida e
racionalmente dirigida pelo escritor, que delimita e encerra, numa estrutura elaborada, a aventura sem fim que é, na
vida, o conhecimento do outro.

No romance, o escritor estabelece algo mais coeso, menos variável, que é a lógica da personagem. A nossa
interpretação dos seres vivos é mais fluida, variando de acordo com o tempo ou as condições da conduta. No
romance, podemos variar relativamente a nossa interpretação da personagem; mas o escritor lhe deu, desde logo,
uma linha de coerência fixada para sempre, delimitando a curva da sua existência e a natureza do seu modo-de-ser.

Daí ser ela mais lógica, mais fixa do que nós. E isto não quer dizer que seja menos profunda; mas que a sua
profundidade é um universo cujos dados estão todos à mostra, foram pré-estabelecidos pelo seu criador, que os
selecionou e limitou em busca de lógica. O romancista é capaz de dar a impressão de um ser ilimitado, contraditório,
infinito na sua riqueza.O romance moderno procurou, justamente, aumentar cada vez mais esse sentimento de
dificuldade do ser fictício, diminuir a idéia de esquema fixo, de ente delimitado, que decorre do trabalho de seleção
do romancista.

Podemos verificar que a marcha do romance moderno (do século XVIII ao começo do século XX) foi no rumo de
uma complicação crescente da psicologia das personagens, dentro da inevitável simplificação técnica imposta pela
necessidade de caracterização, isto é, tratar as personagens de dois modos principais: 1) como seres íntegros e
facilmente delimitáveis, marcados duma vez por todas com certos traços que os caracterizam; 2) como seres
complicados, que não se esgotam nos traços característicos, mas têm certos poços profundos, de onde pode jorrar
a cada instante o desconhecido e o mistério.

Cada escritor possui as suas ‘fixações da memória’, que preponderam nos elementos transpostos da vida. Há uma
relação estreita entre a personagem e o autor. Este a tira de si (seja da sua zona má, da sua zona boa) como
realização de virtualidades, que não são projeção de traços, mas sempre modificação, pois o romance transfigura a
vida.O vínculo entre o autor e a sua personagem estabelece um limite à possibilidade de criar, à imaginação de
cada romancista, que não é absoluta, nem absolutamente livre, mas depende dos limites do criador. Talvez cada
escritor procure, através das suas diversas obras, criar um tipo ideal, de que apenas se aproxima e de que as suas
personagens não passam de esboços.
FICHAMENTO DO LIVRO
Curso de Linguística Geral SAUSSURE, Ferdinand de; Curso de Linguística Geral. São Paulo, Editora Cultrix, p 15-
25; 79-84; 130-141.

Saussure, no capítulo III -Objeto da Linguística, apresenta: O estudo da linguagem é de difícil apreensão, pois não é
simples estabelecer qual seu objeto. Porém, podemos tomar a língua como norma de todas as manifestações da
linguagem. A língua é uma instituição social, parte determinada e essencial da linguagem. Está acima dos diversos
órgãos do corpo humano que a articulam, pois existe uma faculdade mais geral, a que comanda os signos e que
seria a faculdade linguística por excelência .

A organização da língua como sistema dá-se pela associação de signos que, em conjunto, formam conceitos
reconhecidos por toda a sociedade que utiliza a determinada língua. Apesar da natureza concreta de ambas, é
preciso distinguir a língua da fala. Enquanto essa é individual e dependente de um mecanismo psico-físico -que
permite a exteriorização da fala-;aquela é social e não premeditada. A fala e a língua ainda se diferencial porque a
primeira não pode ser retratada em imagens convencionais, enquanto a segunda pode ser representada como
imagens acústicas, tangidas pela escrita.

A língua é classifícável como um comportamento humano e social, que exprime idéias. Para o estudo dos signos no
seio da vida social o autor propõe a criação da Semiologia, ciência que constituiria parte da Psicologia social. Ela
nos ensinará em que consistem os signos, que leis os regem .Saussure, no capítulo I da Primeira Parte -Natureza
do Signo Linguístico, discute: A língua não é simples nomenclatura. O signo linguístico une um conceito (significado)
e uma imagem acústica (significante). Há duas características primordiais do signo linguístico: Ele é arbitrário não é
a sequência de letras que representa tal palavra que lhe dará significação. Já o símbolo (significante), não é
completamente arbitrário ex: não podemos substituir a balança que representa a justiça por outro objeto, como um
carro.

Obs.:Com a palavra arbitrário, queremos dizer que significado como qual não tem nenhum laço natural na realidade
.O significante possui um caráter linear. Por ter uma natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, representando uma
expressão linear. Saussure, no capítulo IV da Primeira Parte O Valor Linguístico, debate: O papel característico da
língua frente ao pensamento não é criar um meio fônico material para a expressão das idéias, mas servir de
intermediário entre o pensamento e o som, em condições tais que uma união conduza necessariamente a
delimitações recíprocas de unidades. (.) cada termo linguístico é um pequeno é um pequeno membro, um articulus,
em que uma idéia se fixa num som e em que um som se torna o signo de uma idéia.

O Sistema Linguístico é resultado da criação social. Um indivíduo, por si só, é incapaz de fixar um signo. É
necessário o consenso geral e o uso de um signo para imbuí-lo de valores. Há que se destacar a diferença tênue,
porém marcante, da significação e do valor de uma palavra. A existência de um valor dá-se por dois princípios: Uma
palavra pode ser trocada por algo dessemelhante, uma idéia. ser comparada com algo de mesma natureza, uma
outra palavra. As palavras estão revestidas de uma significação (ex: sheep e mutton, no inglês, significam o
equivalente à carneiro), e também de valores (sheep refere-se ao animal e mutton à porção de carne servida à
mesa).

Apenas a associação do conceito à imagem acústica pode expressar significação de certa palavra, entretanto não
representará o fato linguístico na sua essência e amplitude. O que importa na palavra não é o som em si, mas as
diferenças fônicas que permitem distinguir essa palavra de todas as outras, pois são elas que levam a significação.
Por processo semelhante passa a escrita. Não é o som que a letra designa que a caracteriza.

Tampouco importa a variante da letra (ex: posso escrever T, T, T que o valor será o mesmo) ou o meio de produção
do signo (a cor, relevo, se foi escrita à lápis ou à caneta). O sistema de valores é produzido pela confrontação dos
diferentes signos acústicos, que, por sua vez, são constituídos da combinação entre sons e idéias. A instituição
linguística tem, então, por objetivo manter o paralelismo entre o significado e o significante.
FICHAMENTO DO LIVRO
LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTO USOS DOS CONCEITOS
(Nadir Domingues Mendonça -O uso dos conceitos. Petrópolis, Vozes, 1994)

1.Ler um texto de ciências humanas põe o leitor frente ao problema do uso e interpretação adequada dos conceitos
com os quais está lidando.
2.E o preciso que o leitor tenha segurança que está entendendo corretamente os conceitos com os quais está
lidando.
3.O aluno deve entender que a compreensão dos termos com os quais está lidando está na dependência de
confrontá-los com a sua realidade, adequando ao uso da época, do meio e do autor.
4.Conceitos são construções lógicas, estabelecidas de acordo com um quadro de referências. Adquirem seu
significado dentro do esquema de pensamento no qual são colocados
5.Cada ciência usa seus próprios conceitos para a comunicação de seus conhecimentos.
6.No processo de comunicação, a função dos termos ou palavras é a de tornar manifestos os conceitos, e a função
o dos conceitos é a de representar a realidade ou aspectos da realidade.
7.Quanto maior a distância entre o que se quer representar e o conceito empregado, maior o perigo de ser o
conceito mal compreendido e maior a necessidade de cuidar da clareza e da precisão da definição. 8.Toda
linguagem científica ainda que técnica é apreendida e utilizada dentro do quadro da linguagem comum, e a essa
linguagem comum, nos voltamos para o esclarecimento dos significados científicos.
9.Ao lermos um texto pela primeira vez é interessante selecionar uma lista de todos os conceitos fundamentais que
foram utilizados na unidade, e tentar apreender cada um isoladamente.
10.Dar o exemplo do conceito de imperialismo -controvérsias em relação a sua compreensão, a sua extensão e a
explicação do elemento motor do impulso dominador. Na antiguidade clássica, imperialismo econômico ou político,
antes e depois da Revolução Industrial, depois da 2ª Guerra Mundial, etc.

FICHAMENTO DO LIVRO
A LEITURA DE TEXTOS TEÓRICOS (Maria Cecília M. de Carvalho (org.) Construindo o saber. Campinas, Papirus,
1989)
1.Os textos teóricos se constituem em instrumentos privilegiados de estudo na Universidade. É necessário saber
entendê-los e decifrá-los.
2.E necessário localizar o texto no tempo e no espaço (Quem é o autor, quando foi escrito). 3.Inicialmente, é
necessário apontar qual o assunto tratado pelo texto.
4.Como o autor problematiza seu assunto?
5.Diante do problema levantado, qual a posição do autor?
6.Quais os argumentos que o autor utiliza para justificar sua posição?
7.Quais os argumentos secundários que o autor utiliza para desenvolver sua posição?
8.Na primeira leitura tente grifar quais as palavras chaves do texto. ( Em cada parágrafo, tente grifar a palavra chave
deste parágrafo) .
9.Os textos teóricos, normalmente, apresentam a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
10.Fichamento -apresentação por escrito das idéias contidas no texto (assunto, problema, posição do autor e
argumentação utilizada).
11.lnterpretação do texto -pressupõe o fichamento do texto, e também, um diálogo com o autor. O leitor se coloca
frente às questões desenvolvidas pelo autor. Esta etapa pressupõe um estudo mais aprofundado e um olhar crítico
do leitor.

FICHAMENTO DO LIVRO
LER E ENTENDER UM TEXTO (Antonio Joaquim Severino -Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, Cortez,
2002)
1.O texto é um meio codificado, formado por signos lingüísticos, pelo qual duas pessoas se comunicam. O texto é
um código que cifra uma mensagem.
2.A leitura é a decodificação da mensagem de que o texto é portador.
3.Para uma leitura proveitosa, é necessário o domínio do código em que está escrito o texto. Além do conhecimento
da língua, de modo geral, é necessário o entendimento dos conceitos que estão em jogo. 4.conceito é a imagem
mental por meio da qual se representa um objeto ou se concebe uma coisa. o conceito é simbolizado por um termo
ou expressão lingüística.
5.O texto é uma mensagem codificada sob a forma lingüística de um raciocínio global.
6.A redação de um texto é uma argumentação, um raciocínio, constituído mediante o encadeamento lógico de
idéias.
7.A leitura é a decodificação da mensagem, pelo acompanhamento do raciocínio do autor.
8.Na leitura de um texto informações sobre a vida, a obra e o pensamento do autor ajudam a elucidação das idéias
expostas no texto.
9.Os conceitos fundamentais são representados pelos termos-chaves do texto.
10.O sentido de um conceito exige a busca em um dicionário, às vezes, um dicionário específico. 11.Níveis do
vocabulário humano: nível do senso comum nível técnico -tem um sentido mais preciso nível específico -usado na
linguagem filosófica ou teórica. Varia no âmbito de cada doutrina.
12.Na primeira etapa, fazemos a leitura do texto, destacando o assunto ou tema.
13.Em seguida, tentaremos saber como o tema é problematizado.
14.Tentar perceber a idéia central do texto.
15.Perceber como o autor demonstra sua idéia principal. 16.Perceber as idéias secundárias.
17.Você tenta elaborar um resumo do texto.
18.FICHAMENTO -é um resumo da mensagem do texto, destacando as idéias principais e mesmo as secundárias.
19.Depois da leitura e entendimento do texto, poderemos fazer a leitura analítica, isto é, formular um juízo crítico.
20.A avaliação crítica de um texto pode ser feita a partir de 2 enfoques: levando-se em conta a coerência interna, se
os argumentos estão bem elaborados e encadeados de forma racional; levando-se em conta a sua originalidade,
alcance e contribuição à discussão do problema.
21.Resumo crítico ou fichamento crítico -após o resumo do texto o leitor dialoga com o autor, estabelecendo uma
apreciação ou juízo pessoal das idéias defendidas pelo autor. O leitor reelabora o texto com base na sua reflexão
pessoal.

S-ar putea să vă placă și