Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CURITIBA
2016
ANDRESSA MAYARA SANTOS GOMES
Orientadores:
Prof. Dr. Juliano Lima Soares
CURITIBA
2016
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 7
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO .................................................................... 9
2.1 CONTABILIDADE PARA ENTIDADES.................................................. 9
2.2 CONTABILIDADE PARA TERCEIRO SETOR .................................... 10
2.3 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DO TERCEIRO SETOR ...................... 12
2.4 DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS PARA O
TERCEIRO SETOR...........................................................................................14
2.4.1 Balanço patrimonial ............................................................................. 16
2.4.2 Demonstração do superávit ou déficit do exercício ............................. 18
2.4.3 Demonstração das mutações do patrimônio líquido social .................. 20
2.4.4 Demonstração do fluxo de caixa ......................................................... 20
2.4.5 Notas explicativas ................................................................................ 22
2.4.6 Livros contábeis ................................................................................... 24
3. PRÁTICAS DE ESTÁGIO ................................................................... 25
3.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS .................................. 25
3.1.1 Descrição do sistema .......................................................................... 28
3.1.1.1 Fluxo de arrecadação de doações....................................................... 32
3.1.1.2 Fluxo de arrecadação de doações da filial .......................................... 33
3.1.1.3 Entrada de dados no sistema e geração de relatórios......................... 35
3.1.1.4 Processo de prestação de contas junto aos conselheiros ................... 35
3.1.1.5 Reunião administrativa e o processo de tomada de decisão ............... 36
3.1.1.6 Processo de prestação de contas junto aos colaboradores e
doadores .......................................................................................................... 37
3.1.1.7 O processo de compras....................................................................... 37
4. CONCLUSÕES PARCIAIS ................................................................. 39
REFERÊNCIAS ................................................................................... 40
ANEXO 1 – Regulamento Interno ..................................................... 41
7
1. INTRODUÇÃO
O terceiro setor é composto por organizações sem fins lucrativos, ou seja, tem
como objetivo as atividades sociais e não econômicas. Esse setor é dividido de acordo
com suas características, dividem-se em associações, fundações, organizações
religiosas e partidos políticos (SLOMSKI, 2012).
De acordo com a Lei n. 10.406/2002 (BRASIL, 2002) as associações e
fundações são caracterizadas como pessoa jurídica, exigindo o registro da empresa
organizada de direito privado. De acordo com o art. 62 as entidades religiosas são
classificadas como fundações que são registradas por meio de um estatuto (LIMA E
FREITAG, 2014).
Quanto à tributação, as organizações do terceiro setor, podem ser imunes ou
isentas. De acordo com art. 150 da Constituição Federal, são imunes à tributação
“templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviço dos partidos políticos,
inclusive suas fundações, das entidades Sindicais dos trabalhadores, e das
instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos” (BRASIL, 1998).
A isenção ocorre quando uma Lei exclui atividades específicas de tributação, de
acordo com os requisitos (LIMA E FREITAG, 2014).
Conforme o art. 15 da Lei 9532/1997 “consideram-se isentas as instituições de
caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis” que sejam
sem fins lucrativos (BRASIL, 1997) e no parágrafo 1º ressalta que a isenção equipara
apenas imposto de renda e contribuição social excluindo essa isenção, no parágrafo
2º, quando se refere aos rendimentos e ganhos em aplicações financeiras, renda fixa
ou variável.
A partir de 2002, de acordo com a Lei 10406 as fundações só podem ter fins
religiosos, morais, culturais ou de assistência. Elas têm como característica o
patrimônio que deve ser constituído por bens suficientes para as finalidades de
manutenção da entidade e constituição estatutária.
Entidades religiosas são obrigadas a elaborar as demonstrações contábeis
para a apresentação do desempenho financeiro da entidade e para a prestação de
contas. As organizações, que receberem algum tipo de incentivo fiscal e recursos
governamentais, voltado para as suas atividades fins, devem apresentar diversos
documentos para comprovação da aplicação dos recursos (SLOMSKI, 2012).
8
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
etapas, a primeira é o registro dos fatos, a escrituração que resulta na formação das
demonstrações contábeis que expõem a situação do patrimônio em determinada data
(NEVES, 2011).
A auditoria e a análise das demonstrações também são exemplos de
procedimentos contábeis. Garantem a verificação da escrituração e das
demonstrações de acordo com os princípios contábeis e a comparação e
interpretação das informações (NEVES, 2011).
As demonstrações contábeis podem ser obrigatórias ou facultativas, isso de
acordo com a legislação para os determinados tipos de empresa. Todavia, segundo o
CPC 00, no conjunto completo das demonstrações inclui-se: o balanço patrimonial, a
demonstração do resultado, demonstração das mutações na posição financeira
(demonstração do fluxo de caixa – DFC), a demonstração das mutações do patrimônio
líquido e notas explicativas.
As mudanças na escrituração contábil do setor público e privado ao compará-
lo com o terceiro setor há necessidades específicas das empresas, podendo criar
novas contas para alocar valores de doações, ou serviços voluntários. Entretanto,
para melhor entender essas alterações é preciso compreender as finalidades da
contabilidade para o terceiro setor, que será apresentado no próximo tópico.
acordo com Marion (2009) esse princípio reconhece o Patrimônio “como objeto da
contabilidade”;
Tabela 5 – Superávit
D Caixa R$ 6.000,00
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
(Disponível e Realizável no Curto Prazo) (Valores a Pagar no Curto Prazo)
Não Circulante Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Investimentos Patrimônio Líquido
Imobilizável Capital Social
Intangível Reservas
Prejuízos Acumulados, etc.
Fonte: Marion (2009)
ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
CAIXA E EQUIV. DE CAIXA Fornecedores de Bens e Serviços
Caixa Obrigações com Empregados
Banco Conta Movimento Obrigações Tributárias
Aplicações financeiras Empréstimos e Financiamentos a Pg.
CRÉDIOS A RECEBER Recursos de Projetos em Execução
Adiantamento a Empregados Recursos de Convênios em Execução
Adiantamento a Fornecedores Subv. e Assist. Gov. a realizar
Recursos com Parcerias PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Tributos a recuperar Empréstimos e Financiamentos a Pg.
Despesas Antecipadas Recursos de Projetos em Execução
ESTOQUES Recursos de Convênios em Execução
Produtos Próprios para Venda Subv. e Assist. Gov. a realizar
Produtos Doados para Venda PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL
Almoxarifado/Materiais de Exped. Patrimônio Social
ATIVO NÃO CIRCULANTE Outras Reservas
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Ajuste de Avaliação Patrimonial
Aplicações Financeiras Outras Reservas
Valores a receber
INVESTIMENTOS
Investimentos Permanentes
IMBOILIZADO
Bens com restrições
Bens sem restrições
(-) Depreciação Acumulada
INTANGÍVEL
Direito de Uso de Software
Direito de Autor e de Marcas
(-) Amortização Acumulada
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
Fonte: LIMA E FREITAG (2014)
18
06 – PROVISÕES
A entidade possui provisão da folha de pagamento referente a férias e décimo terceiro salário, não
mantém a provisão para devedores duvidosos em decorrência de suas finalidades filantrópicas e
assistenciais.
07 – DEPRECIAÇÃO
A entidade realizou depreciação dos bens do ativo imobilizado mensalmente, durante o exercício
de 2014, utilizando as taxas anuais de depreciação vigente.
08 – RECEITAS
As receitas da entidade são apuradas através dos comprovantes de recebimento, entre eles,
avisos bancários, recibos outros. As receitas estão apuradas, executando-se as inadimplências
e/ou valores considerados incobráveis.
09 – DESPESAS
As despesas da entidade são apuradas através de notas fiscais e recibos em conformidade com as
exigências legais/fiscais.
10 – RECEITAS DE DOAÇÕES
A entidade recebe doações de pessoa física e/ou pessoa jurídica, recebendo no exercício de 2014,
um total de R$ 101.503,03 (cento e um mil, quinhentos e três reais e três centavos), conforme
segue:
A entidade produziu receitas através de bazar e aluguel totalizando R$ 49.804,30 (quarenta e nove,
oitocentos e quatro reais e trinta centavos) sendo:
13 – APLICAÇÃO DE RECURSOS
Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais de conformidade com
seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas despesas e investimentos patrimoniais.
14 – DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM GRATUIDADE
Receitas de Atividade Assistência Social R$ 151.307,33
Receita de Convênios Governamentais R$ 1.634.651,86
Receitas Financeiras R$ 114.708,80
Total R$ 1.900.667,99
Demonstrativo na base de cálculo da gratuidade
Receita Total R$ 1.900.667.99
Percentual mínimo exigido de aplicação da gratuidade 2O% (vinte por cento) do total da receita:
20% x R$ 1.900.667,99 = R$ 380.133,60
As gratuidades concedidas pela entidade no exercício através seus projetos assistenciais,
totalizaram um montante de R$ 1.945.683,41 (um milhão novecentos e quarenta e cinco mil
seiscentos e oitenta e três reais e quarenta e um centavos), sendo que foram aplicadas no
atendimento integral a, em média mensal, 71 crianças e adolescentes nas modalidades e de
atendimento: casas lares, berçário e projeto independência (adolescentes)
24
15 – ISENÇÕES
O custo da isenção da quota patrimonial de previdência social usufruída pela Entidade no ano de
2014 foi de R$ 438.872,14 (quatrocentos e trinta e oito mil, oitocentos e setenta e dois reais e
quatorze centavo). A cota de isenção patronal é amparada pelo Conselho Nacional de Assistência
Social (CNAS). O CNAS foi instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), em 1993, com
a missão de promover o controle social da política púbica de assistência social e contribuir para o
seu permanente aprimoramento, a partir das necessidades da população brasileira. Algumas de
suas principais competências são aprovar a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), regular
a prestação de Serviços públicos e privados de assistência social, zelar pela efetivação do sistema
descentralizado e participativo de assistência social e convocar ordinariamente a Conferência
Nacional de Assistência Social.
16 – PIS
Os recolhimentos do PIS são efetuados mediante Depósito Judicial sob identificação nº
0650.635.00108712-1, até o mês de Julho, quando saiu a sentença favorável da Ação Ordinária Nº
2006.70.00.0292271-1 (PR) a qual não se faz mais necessário a entidade realizar o depósito,
estando pendentes apenas os valores a serem restituídos pela Fazenda Nacional.
17 – DEMONSTRAÇÕES DAS ISENÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Isenção da Contribuição do INSS Patronal R$ 361.324,89
Isenção da Contribuição Seg. Social – COFINS R$ 57.020,04
Isenção da Contribuição Social R$ 20.527,21
Total das isenções R$ 438.872,14
18 – COMPARATIVO ENTRE RECEITA, GRATUIDADE E ISENÇÃO
20% total da receita R$ 380.133,60
Gratuidades oferecidas R$ 1.453.622,06
Isenções obtidas R$ 438.872,14
Fonte: ACRIDAS (2014)
3. PRÁTICAS DE ESTÁGIO
DADO INFORMAÇÃO
É uma descrição, mensuração ou
DEFINIÇÃO É uma descrição ou mensuração de
atributo de um objeto específico ou
um objeto ou evento.
evento isolado.
Provoca surpresa em quem a
Já é conhecido por quem recebe.
recebe.
Não é conhecido, mas também não
Reduz incertezas.
interessa a ninguém conhecer.
CARACTERÍSTICAS
Não contribui para melhorar a
compreensão de alguma situação Ajuda a tomar decisão.
ou problema.
Isoladamente, não é útil, pois não Sempre auxilia as pessoas tomarem
ajuda as pessoas a tomarem decisões, de acordo com suas
CONTRIBUIÇÃO decisões. necessidades.
Entrada do SIG, como se fosse a Saída do SIG, embasando a
matéria prima do sistema. tomada de decisão.
Fonte: Bazzi (2015)
são feitos pelo bem social, com a intenção de motivar e incentivar as atividades da
entidade.
Sendo assim, analisando uma entidade religiosa, percebe-se que os
investidores e doadores são incentivados a investir nas atividades para a permanência
e continuidade das atividades religiosas por ela praticadas. Os investidores são
motivados pelas suas crenças ou por simpatizar com as práticas.
De acordo com análise realizada nas operações da empresa, é possível
identificar alguns investidores, a seguir, segue um mapa dos stakeholders da empresa
analisada:
Empresas
Gestores Clientes / Fiéis
Públicas
Empresas
Colaboradores
Privadas
Entidades do Associações
Comunidade
Terceiro Setor de Classe
Investidores Governo
Capítulo XX – FINANÇAS
ART 1º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, visando padronizar o sistema de fluxo entre
as Congregações, Campos e Igreja Sede, estabelece abaixo relacionados que se tornam de caráter
obrigatório.
ART 2º - O dirigente de um Campo ou Congregação deverá, ao assumir, tomar conhecimento destes
procedimentos junto ao tesoureiro, com a finalidade de obedecê-las e supervisionar o seu
cumprimento.
ART 3º - Todo Campo ou Congregação deverá ter tesoureiros que sejam obreiros (as). Somente nos
casos em que não houve obreiros (as) é que o dirigente pelo assumir esta função.
§ 1º – No caso de abertura de novas Congregações, o dirigente exercerá a função de tesoureiro
provisoriamente até que sejam levantados novos obreiros (as).
§ 2º - Antes do início de atividades desta nova Congregação, o dirigente deverá entrar em contato
com a tesouraria geral da Igreja Sede, para receber instruções;
ART 4º - Toda Sede de Campo deverá ter o tesoureiro da Igreja Sede, responsável somente pelo
livro-caixa da Igreja local e o tesoureiro geral que é responsável por toda a tesouraria do Campo.
Fonte: Regulamento Interno Igreja Uma Nova Vida em Cristo (2015)
Figura 2 – Organograma
Gestor
Vice -
Conselheiros Administrador Tesoureiro
Tesoureiro
doações até o dia quinze do mês subsequente, no qual deve ser entregue no processo
de prestação de contas ao tesoureiro geral. E por fim, o tesoureiro geral deve analisar
os documentos comprobatórios e verificar se todos os documentos seguem o
regulamento.
O processo de prestação de contas deve acontecer entre os tesoureiros
acompanhados do segundo tesoureiro da matriz. Assim como, qualquer dúvida ou
documento, entrada e saída de numerário duvidoso deve ser apresentado ao gestor
local antes de serem repassados ao conselho.
O conselho analisa toda a documentação e os livros-caixa da matriz e da filial
e propõem atividades para redução de custos e novos investimentos. Todas as
propostas e justificativas, documentos e relatórios são apresentados ao gestor junto
após a reunião do conselho, em uma reunião administrativa no qual participa o
presidente do conselho, o administrador da empresa, o tesoureiro e o gestor.
O objetivo dos relatórios dos tesoureiros é auxiliar na tomada de decisão do
gestor quanto às propostas apresentadas pelos conselheiros, no entanto não é
autorizado tomar decisões referente ao processo operacional da empresa.
É importante que o tesoureiro compreenda todo o processo operacional da
empresa, assim como, a função de conferir os livros e relatórios das filiais e garantir a
tempestiva distribuição da informação fidedigna. Diariamente, o tesoureiro tem a
função de conferir as doações recebidas e guardar o numerário de maneira
responsável, em caixa ou com depósito em banco.
Outra função do tesoureiro é conferir os documentos que comprovam toda a
saída de dinheiro da empresa, pois é necessário que contenha a correta
documentação com as informações precisas para a prestação de contas junto aos
conselheiros, assim como, os documentos das filiais devem ser analisados para que
estejam de acordo com os relatórios apresentados.
Entretanto, é necessário apresentar de maneira detalhada o fluxo das doações,
da arrecadação da filial e da matriz, das decisões, a saída de valores para obter
melhor análise dos relatórios e conclusão da pesquisa atingindo o objetivo proposto,
analisar o sistema de informações, verificar os erros e falhas para propor melhorias
de acordo com as normas técnicas da contabilidade.
31
Capítulo XX – FINANÇAS
As doações fixas são controladas pela empresa, essa parte da doação de 10%
da renda mensal do cliente. Esse tipo de doação acontece uma vez por mês por
cada cliente, entre o dia 30 e dia 10 do mês subsequente;
As doações variáveis não são controladas por cliente pela empresa, esse tipo
de doação não é identificado, o que dificulta o controle. No entanto, a empresa
controla a entrada de valores diariamente, facilitando a prestação de contas.
Reuniões
Matriz
Filial
Tesoureiro
A cada três meses é agendada uma reunião com todos os colaboradores, tanto
da matriz quanto da filial, para a apresentação dos valores arrecadados e gastos.
Também são discutidas algumas propostas do conselho quanto à organização do
ambiente ou avaliação de um processo da operação que não está sendo bem
realizada.
Durante a reunião é avaliada as possibilidades de expandir a empresa, assim
como a forma de como desempenhar uma atividade e o local. A empresa desenvolve
atividades com a comunidade, e é preciso uma visão sistêmica da empresa para
reconhecer o melhor local para desenvolver uma atividade.
Todos os colaboradores podem propor ideias ou solicitar clareza em alguma
informação, independentemente de suas doações. Todos os questionamentos,
decisões e especificação de algum dado são pautado em ata, que é assinado por
todos os presentes e arquivado pela secretaria da organização.
Quando a empresa adquire um equipamento ou recebe de doação, o fato é
descrito em pauta assinada e fica exposto no mural para o conhecimento de todos os
doadores. No entanto, por questões de ética a identidade do doador não é exposta.
da operação apenas com a autorização do tesoureiro que deve exigir nota fiscal ou
recibo de pagamento.
As compras de materiais ou alimentos para eventos não podem ser pagas com
dinheiro do caixa. Para esse tipo de operação é necessário que seja retirado valor de
um fundo fixo ou de um caixa específico para aquela atividade.
Assim como é realizado para os projetos das entidades do terceiro setor, para
cada programa há um valor disponível e uma conta contábil específica para
demonstrar o fluxo da operação. Sendo assim, para o desenvolvimento de uma
atividade que não vem de sua atividade fim, o tesoureiro não deve autorizar a saída
de valores sem autorização do gestor.
39
4. CONCLUSÕES PARCIAIS
REFERÊNCIAS
REGULAMENTO
INTERNO
42
ART. 1º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, é uma associação religiosa,
sem fins lucrativos, fundada em 01 de Julho de 2013.
ART. 2º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, tem por finalidade adorar a
Deus em Espírito e em Verdade, propagar o evangelho de Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo e levar pessoas a conhecer e obedecer a Palavra de Deus.
ART. 3º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, é constituída de pessoas que
aceitam a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática.
§ Único – Caso algum membro do Conselho Geral seja enviado pelo Espírito
Santo para a direção de uma obra, poderá ser indicado um substituto, pelo
Pastor – Presidente.
ART 6º - Campos poderão iniciar trabalhos fora de seu limite territorial, desde que,
previamente, haja entendimento com a Autoridade Eclesiástica competente, que já
esteja instalada na área.
ART 10º - O Conselho de Campo se reunirá, uma vez por mês ou, extraordinariamente
a qualquer tempo, caso necessário, e convocações pelo Pastor – Titular.
46
ART 11º - Fica compreendido que, cada Campo Eclesiástico fica sujeito às
determinações do Conselho Geral e/ou Pastor-Presidente, e conforme as Normas e
Diretrizes do Ministério Uma Nova Vida em Cristo.
ART 2º - Os deveres e direitos dos Ministros e Obreiros (as), bem como as exigências
gerais estão estabelecidos nestas Normas e Diretrizes do Ministério Uma Nova Vida
em Cristo. Capítulo 8, 9, 10, 11 e 12.
ART 4º - Quando houver uma doação e/ou compra de veículos, casas, terrenos,
galpões, salões ou outros bens móveis e imóveis, etc., deverão ser integrada ao
patrimônio da Igreja e a documentação será efetivada em nome do Ministério.
§ Único – O dirigente da Congregação deve zelar para que cada reunião seja
devidamente registrada em Livro – Ata, por um secretário (a) devidamente
nomeado (a).
ART 2ª – Nesse caso, o dirigente responsável pela Obra Missionária terá delegação
de autoridade para exercer todas as funções necessárias á implantação do trabalho.
ART 2º - As pessoas que satisfaçam as condições acima do ART 1º, para serem
membros da Igreja, são recebidas por quem de direito, através dos seguintes modos:
ART 4º - Adesão ou testemunho, diz respeito a pessoas que foram membros de outras
Igrejas evangélicas, e que ingressam na Igreja Uma Nova Vida em Cristo.
ART 8º - O membro da Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, desde que não
esteja sob disciplina, tem os seguintes privilégios.
ART 1º - Obreiras são oficiais do Campo Eclesiástico, mulheres voluntárias por este
separadas, para servirem nas causas materiais e espirituais, segundo os
ensinamentos Bíblicos.
ART 3º - A escolha das obreiras se dará conforme o ART 1º, § 3º - Capítulo 8 – “DOS
DIÁCONOS E COOPERADORES”.
ART 7º - Está instituída a função de Diaconisa, que será separada e ungida para
exercer todas as atribuições de uma obreira e sendo preparada e capacitada para o
levantar do Senhor para o cargo de Missionária I Tm 3:8 a 11.
III – Se for desquitada, divorciada ou viúva seu caso deverá ser examinado pelo
Conselho Geral;
IV – Aceitar e acatar a sã doutrina da Igreja e seu esposo também, caracterizar
sua Vida Cristã pelos preceitos Bíblicos mencionados em 1 Tm 3.11 e outros
que caracterizam a mulher Cristã;
V – Ser DIZIMISTA, caso tenha alguma renda;
VI – Não poderão ser divorciadas / ou desquitadas, com conhecimento anterior
do evangelho;
VII – Deve ser batizada no Espírito Santo, provada e aprovada. Ter Dons
espirituais, enquadrados em 1 Co 12, ter vocação para servir à causa de Cristo;
VIII – Demonstrar interesse por assuntos de natureza espiritual, e zelo pelos
interesses materiais da Igreja tendo bom testemunho, inclusive dos de fora;
X – Deverá apresentar no mínimo certificado de conclusão do ensino
fundamental (8ª série);
XI – É vetado às Missionárias, ungir com óleo Santo.
ART 2º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, crê e prega fundamentalmente
que:
§ 1º – Podemos mencionar como principio ético: “... Segui a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor...” Hb 12.14;
§ 2º – Num avivamento, os homens são levados a uma completa separação
do mundo e do pecado; consagram-se completamente ao Senhor Deus e
passam a refletir o caráter de Cristo, em seu verdadeiro amor e santificação;
§ 3º – Visto não ser sectarista, não aceita, ou rejeita qualquer crença, ideia ou
organização, como um todo, mas se reserva ao direito de confrontar cada
atitude, ideia e objetivo, com os conceitos e doutrinas expressas pela Palavra
de Deus;
§ 4º – Chamamos de avivamento à legítima ação de Deus dentro dos métodos
e condições por Ele mesmo estabelecidos em sua Palavra, pela qual os crentes
na posse das infindáveis riquezas da Sua graça.
62
ART 2º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, orienta seus membros à:
ART 3º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, reconhece que o governo
civil, em si mesmo, é instituído por Deus com o objetivo de estabelecer e controlar a
ordem social, devendo por isso suas leis e orientações serem observadas.
ART 4º - A Igreja não tem nenhuma objeção a que pessoas evangélicas participem de
administração pública ou partidos políticos, pelo contrário acha bom que o façam,
desde que para tanto, não tenham que negar suas convicções de fé cristãs, ou
venham a praticar atos que contrariem os ensinos Bíblicos.
ART 1º - O obreiro para exercer as suas funções ministeriais, deve zelar e vigiar para
não cair em tentações conforme exemplos abaixo:
63
ART 3º - O Obreiro (a) que, ao deixar o Ministério, não observar as normas da ART
2º acima, quando quiser retornar ao Ministério, não exercerá a função
eclesiástica, até definição do Ministério.
ART 4º - Qualquer Obreiro (a) que saiu do Ministério legalmente, desejando voltar,
deverá se apresentar perante o Conselho Geral que decidirá sobre a volta ao exercício
das suas funções.
ART 5º - O Obreiro (a) que cair em ADULTÉRIO perderá imediatamente sua função
no Ministério. Poderá permanecer como membro após se humilhar perante o Senhor
e se consertar: Caberá ao Conselho Geral verificar no decorrer do tempo a sua
conduta, perseverança e principalmente a sua reabilitação através do Espírito Santo.
ART 6º - O Obreiro (a) que se desviar e depois retornar à Igreja, deverá comparecer
ao Conselho Geral ou do Campo, para entrevista e esclarecimento.
64
ART 7º - O Obreiro (a) que se separar da sua esposa (o), quando dirigente de obra,
ou em pleno exercício de suas funções Eclesiásticas, deverá imediatamente
comunicar ao Pastor-Titular do Campo a sua situação que, em conjunto com o
Conselho Geral e do Pastor-Presidente, julgará a causa e decidirá a sua continuidade
ou não.
ART 8º - Os Obreiros (as) que forem pegos lesando a obra de Deus serão
imediatamente removidos de suas funções e ficarão suspensos pelo menos 3 (três)
anos, e não mais exercerão cargos de confiança no Ministério.
ART 9º - O Obreiro (a) que se levantar contra a obra e/ou contra dirigentes, e assim
dividir a Igreja, será suspenso imediatamente de suas funções, devendo se apresentar
ao Conselho Geral.
ART 10º - Nenhum Obreiro (a) tem autorização para negociar bens móveis ou
imóveis do Ministério, sem autorização por escrito do Conselho Geral e do Pastor-
Presidente. A não observância desta norma será passível de punição ao infrator.
ART 11º - Se algum Obreiro (a) ficar ausente da obra por mais de 15 (quinze) dias,
sem comunicar ao seu dirigente, poderá ser suspenso (a) das suas funções até a
justificativa e reconhecimento. Na reincidência deverá se apresentar ao Conselho de
Campo que, se necessário, remeterá o assunto à decisão do Conselho Geral.
ART 12º - Quando um Obreiro for substituído na direção de uma Igreja, será
avisado previamente, através do Conselho Geral ou Campo, esclarecendo-se as
razões do ato.
65
ART 2º - O Obreiro (a) deverá ser apresentado e participar das reuniões de Obreiros,
periodicamente.
condizentes com a Palavra de Deus e convívios sociais definidos como “... roda de
escarnecedores...” Sl 1.1. São listados abaixo os seguintes:
ART 2º - O batismo sempre deverá ser realizado por imersão em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19).
ART 3º - A pessoa não conhecedora da Palavra, casada pela 2ª vez, sendo seu ex-
cônjuge ainda vivo, mas que já possui outra família, estando na situação regularizada
perante as leis civis, pode descer às águas do batismo.
ART 4º - Casos diferentes ao exemplo acima, deverão ser tratados com os dirigentes
das Congregações e/ou Campos, ou levados à apreciação do Conselho Geral.
ART 5º - Nos casos de desquite, divórcio ou que largou o 1º cônjuge e casou-se com
outro (a), sendo já conhecedor da Palavra de Deus, batizado (a) nas águas, jamais
poderá participar da Santa Ceia do Senhor e não poderá ser membro da Igreja, pois
está em ADULTÉRIO. (Mt 19:9)
ART 7º - A pessoa que deixou o 1º cônjuge e hoje vive com outro, sem estar
regularizada perante a lei e veio para os caminhos do Senhor após o fato, deve:
ART 8º - Caso já tenham filhos, e um dos cônjuges não aceitou ao Senhor Jesus como
Senhor e Salvador, cabe àquele que já aceitou a Jesus, orar, jejuar, interceder e
sempre admoestar o seu parceiro (a) para que se casem e acertem sua situação
conjugal perante a lei. Ela pode ser batizada.
ART 9º - As pessoas com estes tipos de problemas, não deverão ter acesso às
funções Eclesiásticas, Obreiro (a), nem cargos como: dirigentes de varões, crianças,
senhoras, jovens, grupos de visitas, acordes. Motivo: evitar escândalos e
murmurações; entretanto poderão adorar e louvar a Deus nos grupos organizados.
ART 10º - A idade para batismo nas águas é a partir dos 12 (doze) anos,
independentemente do sexo. Mesmo assim, cabe ao dirigente observar antes se a
pessoa está bem convicta na sua decisão.
ART 11º - A Santa Ceia é a ordenança que foi instituída por Cristo, por ocasião da
última Páscoa. A Santa Ceia é o ato pelo qual nos identificamos com Cristo, quando
comemos o pão que representa o Corpo de Cristo e, da mesma forma, quando
bebemos do cálice que representa o sangue de Cristo, estamos recebendo por fé a
representação do corpo e do sangue como está escrito: “... Fazei isto em memória de
mim...” I Co 11:24, 25. Poderão participar da Santa Ceia todos os membros batizados
conforme o ART 2º e que estejam em comunhão com o Ministério.
A – CASAMENTO:
ART 3º - Os noivos deverão ser membros da Igreja e ser batizados por imersão.
ART 5º - Outros casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Geral em conjunto
com o Pastor-Presidente.
ART 7º - Jovens membros da Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, ao casarem
em outro Ministério, no seu retorno serão avaliados pelo Conselho de Campo.
B – APRESENTAÇÃO DE FILHOS:
ART 1º - Se os pais não forem evangélicos não poderão ser apresentados, devido ao
cumprimento do voto realizado perante o Senhor.
ART 2º - Se o casal não for legalmente casado deverão fazê-lo antes de apresentar
seus filhos.
ART 3º - O responsável pela tutela da criança deverá ser evangélico, e desta maneira
poderá apresenta-la.
ART 5º - Sendo o casal evangélico, a criança, não poderá ser batizada em nenhum
ministério, mas sim APRESENTADA ao Senhor, conforme preceitos Bíblicos.
ART 7º - Casos omissos nestas Normas e Diretrizes serão examinados pelo Conselho
do Campo em conjunto com o Pastor dirigente.
A – VÍCIOS:
ART 1º - Não é permitido ingerir bebidas alcóolicas sejam: vinho, caracu, cerveja preta
ou mesmo cerveja sem álcool e demais bebidas com qualquer teor de álcool.
ART 2º - Não é permitido fumar qualquer tipo de cigarro, charuto, cachimbo, cigarro
de palha ou mascar fumo.
ART 1º - As escrituras não permitem que o varão ou jovem tenham cabelos crescidos.
Referencia 1 Coríntios 11.14.
ART 2º - Não é permitido usar camisas, calças, paletós, ternos, gravatas, de cortes e
estampas mundanas.
ART 5º - Não é permitido o uso de camisetas com logotipos da Nova Era, logotipos de
bebidas, cigarros, frases mundanas ou piadinhas, fotos de artistas ou conjuntos
musicais, nem fotos de parentes, mesmo próximos (exemplo: filhos).
71
ART 6 º - Não é permitido o uso de shorts, bermudas, calções, andar sem camisa ou
com camisa aberta, camisetas agarradas ao corpo, roupas transparentes, isso se
refere ao uso na igreja, em suas residências as decisões são tomadas em família
obedecendo às revelações bíblicas.
ART 7º - É permitido o uso de joias, desde que não seja em excesso e que não venha
causar escândalo. Tais situações serão julgadas pelo Conselho de pastores e pode
levar ao afastamento das funções no caso de obreiros.
ART 9º - IOGA, danças mundanas (ex. funk e etc..), lutas e outras instituições que
promovem a exaltação ao corpo humano, são proibidas, excetuando-se os motivos de
reabilitação física por indicação médica.
ART 1º - Não é permitido às obreiras, utilizarem calças compridas nos culto, quando
no exercício das funções e nas atividades ministeriais.
ART 2º - Não é permitida saia aberta ou rachada na frente, atrás ou dos lados, saias
coladas no corpo ou semitransparentes, que denotem falta de pudor. As mulheres
deverão usar anáguas.
ART 3º - Não é permitido o uso de mini-blusas e/ou roupas que expõem qualquer parte
do corpo. As irmãs não deverão usar roupas brilhosas, ou parecidas com roupas de
festas mundanas.
ART 5º - Não é permitido o corte excessivo de cabelo, devendo somente ser aparados
nas pontas, pois devem continuar sendo crescidos, abaixo dos ombros.
Referencia bíblica 1 Coríntios 11.15.
ART 6º - As irmãs devem ter cuidado com a maquiagem excessiva, para não se
deixarem enganar pela vaidade beirando a margem do que entendemos como vulgar
e ridículo.
ART 7º - É permitido o uso de joias, desde que não seja em excesso e que não venha
causar escândalo. Tais situações serão julgadas pelo Conselho de pastores e pode
levar ao afastamento das funções no caso de obreiros.
ART 9º - IOGA, danças mundanas (ex. funk e etc..), lutas e outras instituições que
promovem a exaltação ao corpo humano, são proibidas, excetuando-se os motivos de
reabilitação física por indicação médica, sendo permitida a dança que tem por objetivo
exaltar a Deus (ex. uso do balé nas coreografias).
E – CRIANÇAS:
ART 5º - As meninas poderão brincar de bonecas desde que não seja a imagem de
artistas ou pessoas famosas. Os meninos não deverão ter bonecos de monstros ou
brinquedos que incitem a violência, como armas de brinquedo, e jogos de vídeo game
que incitem a violência;
F – NAMORO E NOIVADO:
ART 1º - É lícito um (a) jovem conhecer o seu pretendente, mas de forma Cristã,
lembrando que os nossos corpos deverão ser preservados, pois são moradas do
Espírito Santo e guardados para o casamento.
H – DIVERSOS:
Capítulo XX – FINANÇAS
ART 1º - A Igreja Evangélica Uma Nova Vida em Cristo, visando padronizar o sistema
de fluxo entre as Congregações, Campos e Igreja Sede, estabelece abaixo
relacionados que se tornam de caráter obrigatório.
ART 3º - Todo Campo ou Congregação deverá ter tesoureiros que sejam obreiros
(as). Somente nos casos em que não houve obreiros (as) é que o dirigente pelo
assumir esta função.
ART 4º - Toda Sede de Campo deverá ter o tesoureiro da Igreja Sede, responsável
somente pelo livro-caixa da Igreja local e o tesoureiro geral que é responsável por
toda a tesouraria do Campo.
ART 9º - O movimento dos caixas em geral deverá ser enviado e/ou entregues à Sede,
no mais tardar até o dia 15 do mês seguinte.
ART 10º - Todas as Igrejas e Campos que não fazem remessas de numerário para a
Sede, deverão obrigatoriamente depositar o DÍZIMO DOS DÍZIMOS (10% do total
arrecadado) na conta corrente da Igreja Sede e lançar no seu livro movimento de
caixa.
Dc. Valter Rolim, Pb. Jhonata da Silva, Pb. Fabio Bonifácio, Pr. Lourenço C. de
Oliveira, Pr. Ezequiel B. de Oliveira, Pr. Mauricio C. Nogueira e Pr. Gilberto L. P.
Gomes.