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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de Engenharia Agrícola


Elementos de Máquinas

Falhas dos materiais - Fadiga

Profª: Juliana Dadalto


FALHAS POR FADIGA

• Ocasionadas devido a aplicação de cargas que variam no tempo;

• A falha ocorre em tensões abaixo da resistência máxima do material e


frequentemente, abaixo da resistência ao escoamento (determinadas
para cargas estáticas).

• Fratura súbita e por isso perigosa.


FALHAS POR FADIGA
FALHAS POR FADIGA
FALHAS POR FADIGA

• O termo “fadiga” foi pela primeira vez 1839.

• O mecanismo de falha ainda não compreendido e a aparência de


uma fratura frágil na superfície de um material dúctil geraram
especulações de que o material, de alguma maneira, apresentou
“cansaço” e fragilizou-se devido às oscilações da carga aplicada
MECANISMO DA FALHA POR FADIGA
• A trinca se inicia, geralmente, em uma descontinuidade no
material:
• Mudanças rápidas na seção transversal, furos, chavetas, etc. –
áreas de concentração de tensão;
• Descuido com a localização de marcas de identificação, marcas
de ferramentas, riscos, montagem inadequada, etc.
• Composição do próprio material processado por fundição,
extrusão, tratamento térmico, etc.
MECANISMO DA FALHA POR FADIGA

• Tensões residuais, temperaturas elevadas, meio corrosivo podem


acelerar o início da trinca.

• A razão e direção de propagação são controladas por tensões


localizadas e pela estrutura do material na trinca;
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA FALHA POR FADIGA

• Estágio I: iniciação de uma ou mais microtrincas. Trincas


normalmente não discerníveis a olho nu.

• Estágio II (a fratura): progride de microtrincas a macrotrincas.


Formam-se superfícies de fratura, platôs paralelos separados por
sulcos paralelos.

• Estágio III: ocorre no ciclo de tensão final quando o material


remanescente não consegue suportar as cargas, resultando em uma
fratura rápida e repentina.
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA FALHA POR FADIGA

• Como Ocorre: tamanho da trinca torna-se grande o bastante para


aumentar o fator de intensidade de tensão K na extremidade da
trinca até o nível da tenacidade à fratura do material Kc, quando
ocorre, de maneira instantânea, uma falha repentina
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA FALHA POR FADIGA

Falha por fadiga de um parafuso


devido a flexão.

A: início da falha na raiz da rosca.

B: propagação ao longo da maior


parte da seção transversal
evidenciada pelas marcas de
praia;

C: fratura rápida final.


ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA FALHA POR FADIGA
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA FALHA POR FADIGA

Marcas de praia na zona escura onde houve propagação da trinca.


Parte clara: ruptura final rápida.
MÉTODOS FADIGA-VIDA

• Três métodos principais utilizados em projeto e análise: métodos tensão-


numero de ciclos, deformação-número de ciclos e o da mecânica da
fratura linear elástica (MFLE)

• Tentam predizer a vida, em número de ciclos (N) até a ocorrência da falha,


para um nível especificado de carregamento.

• Regimes de fadiga:

• Fadiga de baixo ciclo: vida ou numero de cilcos de 1 ≤ 𝑁 ≤ 103 ciclos;

• Fadiga de alto ciclo: 𝑁 > 103 ciclos;


MÉTODOS FADIGA-VIDA

• Método tensão-número de ciclos: procedimento menos acurado,


principalmente para baixa ciclagem. Porém, é o mais simples de
implementar em aplicações de projeto, mais utilizado em alto ciclo;

• Método deformação-número de ciclos: análise detalhada da deformação


plástica. Bom para aplicações que envolvem fadiga de baixo ciclo;

• Método da mecânica da fratura linear elástica: considera que uma


trinca já esteja presente e tenha sido detectada. É empregado para predizer
o crescimento da trinca em relação à intensidade de tensão.
CONSIDERAÇÕES RELATIVAS AO PROJETO DE
MÁQUINAS
• máquinas rotativas (estacionárias ou móveis) é bem servida pelo
modelo tensão-número de ciclos (S-N), porque as vidas requeridas
estão usualmente na escala do regime de alto-ciclo.
• máquinas de transporte (serviço) trabalham em regime de baixo-
ciclo. A estrutura de um avião, o casco de um navio e o chassi de
veículos terrestres têm um histórico de carregamento que possui
certas variações devido a tempestades, rajadas de vento/ondas,
pousos/decolagens severas, etc. (para aviões/navios) e sobrecargas,
buracos, etc. (para veículos terrestres).
CARGAS DE FADIGA
Carregamento em máquinas rotativas
CARGAS DE FADIGA
Carregamento em máquinas rotativas
• Intervalo de tensão

• Amplitude de variação de tensão


CARGAS DE FADIGA
Carregamento em máquinas rotativas
• Tensão média

• Razão de tensão (R) e razão de amplitude (A)de tensão


CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DA FALHA POR
FADIGA
ENSAIO DE FLEXÃO ROTATIVA
• Um corpo de prova, altamente polido e de aproximadamente 0,3 in de diâmetro,
é montado em um suporte de fixação que permite a aplicação de um momento
fletor (flexão pura) de magnitude constante, enquanto o corpo de prova gira a
1725 rpm.
• Essa configuração gera tensões alternadas de flexão em qualquer ponto da
circunferência do corpo de prova.
• O ensaio é iniciado em um nível de tensão particular, até o corpo de prova falhar,
então o número de ciclos até a ruptura e o nível de tensão aplicada são
registrados.
• Os dados coletados são, posteriormente, plotados como resistência à fadiga
normalizada Sf / Sut em função do número de ciclos, N, (normalmente em
coordenadas logarítmicas, log-log) para obter-se o diagrama S-N
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DA FALHA POR
FADIGA
• ENSAIO DE FLEXÃO ROTATIVA
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DA FALHA POR
FADIGA
LIMITE DE FADIGA
• limite de fadiga Se' é o nível de tensão abaixo do qual não ocorrem
mais falhas por fadiga, podendo-se continuar os ciclos de tensão
ilimitadamente.
• para os aços:
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DA FALHA POR
FADIGA
resistência à fadiga, Sf, é usualmente tomada como sendo o valor
médio da tensão de falha em N = 5E8 ciclos ou em algum outro valor
de N (que deve ser indicado como parte dos dados).
• Para alumínios:
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DA FALHA POR
FADIGA
Ensaio de fadiga sob força normal
• Toda a seção transversal é solicitada (uniformemente
• resistência à fadiga apresenta valores inferiores aos obtidos nos
ensaios de flexão rotativa.
• 10 a 30 % menor que o encontrado no ensaio de flexão rotativa.
Ensaio sob torção
• Em materiais ducteis o limite a fadiga sob torção é 58% da resistência
a fadiga sob flexão.
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
• A melhor informação a respeito da resistência à fadiga de um material
para uma vida finita, ou seu limite de resistência à fadiga para uma
vida infinita, provém de ensaios com montagens reais.
• ensaios de fadiga em corpos de prova retirados do mesmo material
com o qual a peça será fabricada.
• dados de resistência à fadiga podem estar disponíveis na literatura ou
com os fabricantes/fornecedores de material
• estimativa
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
Resistência à fadiga teórica Sf ' ou limite de fadiga Se' estimados
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
• Fatores de correção para a resistência à fadiga ou limite de fadiga
teóricos
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
EFEITOS DA SOLICITAÇÃO
• dados publicados de resistência à fadiga se referem a ensaios sob flexão
rotativa, um fator de redução da resistência para a solicitação devido à
força normal deve ser aplicado.

• casos de torção pura, usa-se C carreg = 1


CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
EFEITOS DO TAMANHO
• Os corpos de prova sujeitos a ensaios estáticos ou sujeitos à flexão
rotativa possuem pequenas dimensões (por volta de 0,3 in de
diâmetro).

• Para tamanhos maiores, usa-se C tamanho = 0,6.


• valida para peças cilíndricas
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
• área da seção transversal não circular de uma peça que se encontra
sujeita a uma tensão superior a 95% da tensão máxima

• Diâmetro equivalente
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
EFEITOS DA SUPERFÍCIE
• O corpo de prova padrão da viga rotativa é polido com um
acabamento espelhado:
• ferros fundidos C superf = 1
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
TEMPERATURA
• Ensaios de fadiga são mais comumente realizados a temperatura
ambiente.
CRITÉRIOS PARA ESTIMAR A FALHA POR
FADIGA
CONFIABILIDADE
Exemplo 1
• Determine o limite a fadiga corrigido de uma barra quadrada de aço
dúctil.
• O Sut obtido experimentalmente é 600 MPa.
• A barra quadrada tem 150 mm de lado e tem acabamento superficial
de laminado a quente.
• A temperatura máxima de operação é de 500°C.
• O carregamento aplicado é flexão pura alternada.
• Será considerado um fator para confiabilidade de 99,9%.
Desenho do diagrama S-N estimado
• As Equações mostradas trazem informações a respeito da resistência
dos materiais na região de alto-ciclo.
• Com informações similares para a região de baixo-ciclo, pode-se
construir um diagrama S-N para materiais e aplicações
• Sm - a resistência do material a 103 ciclos – baixo ciclo.
Desenho do diagrama S-N estimado
Desenho do diagrama S-N estimado
• A equação da reta que passa por Sm e Se ou Sf pode ser escrita como
Desenho do diagrama S-N estimado
Exemplo 2
• Construa um diagrama S-N estimado para uma barra de aço e defina
suas equações.
• Quantos ciclos de vida podem ser esperados se a tensão alternada é
de 100 MPa?
• Dados do exemplo anterior.
Exemplo 3
• Qual é o limite de fadiga corrigido em 2 107 ciclos?
• O Sut para o alumínio 6061-T6 é 45000 psi.
• A barra forjada tem diâmetro de 1,5 in.
• A temperatura máxima de operação é de 300°F.
• O carregamento aplicado é torção pura.
• fator de confiabilidade de 99,0%.
• A resistência à fadiga não corrigida será tomada a 5 108 ciclos.
DUVIDAS????

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