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VERIFICAÇÃO DOS ESTADOS LIMITES

DE SERVIÇO EM VIGAS DE EDIFÍCIO

Prof. Henrique Innecco Longo


e-mail longohenrique@gmail.com

fog

αf fog\(t)

Departamento de Mecânica Aplicada e Estruturas


Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

3ª edição

2011
Verificação dos Estados Limites de Serviço em Vigas de Edifício – prof. Henrique I. Longo 1

VERIFICAÇÃO DOS ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO


EM VIGAS DE EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO
Prof. Henrique Innecco Longo
e-mail longohenrique@gmail.com

1. Classificação das ações


De acordo com a norma NBR-6118(2003), as ações classificam-se em ações permanentes (diretas
ou indiretas) e ações variáveis:

Ações permanentes – atuam durante toda a vida da construção

• Ações permanentes diretas

peso próprio da estrutura


peso dos elementos construtivos fixos e de instalações permanentes
(peso das paredes de alvenaria, peso do revestimento etc.)
empuxos permanentes (atuam em caixas d’água enterradas, muros e em paredes do subsolo).

• Ações permanentes indiretas

deformações impostas por retração do concreto


deformações devido ao efeito da fluência do concreto
deslocamentos dos apoios
imperfeições geométricas (globais e locais)
ação da protensão nas estruturas protendidas

Ações variáveis – atuam durante um período de tempo

• Ações variáveis diretas

cargas acidentais
ação do vento
ação da água
ações variáveis durante a construção

• Ações variáveis indiretas

variações de temperatura
ações dinâmicas em estruturas sujeitas a choques ou vibrações

Ações excepcionais – carregamentos cujos efeitos não possam ser controlados por outros meios

Quais as ações atuantes que devem ser consideradas nos edifícios residenciais usuais?

Quando a ação do vento deve ser considerada na análise?


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2. Estados Limites

Nas estruturas de concreto armado, é preciso verificar a segurança no Estado Limite Último (ELU)
e no Estado Limite de Serviço (ELS).

Estado Limite Último (ELU) - estado limite relacionado à ruptura da estrutura.

Este estado limite pode acontecer por ruptura do concreto ou por alongamento excessivo do aço das
armaduras. No ELU, é preciso garantir a segurança adequada, isto é, uma probabilidade
suficientemente pequena de ruína e garantir também uma boa dutilidade, de forma que uma
eventual ruptura ocorra de forma suficientemente avisada, alertando os usuários.

No Estado Limite Último, devem ser considerados os valores de cálculo, ou seja, as solicitações são
majoradas pelo coeficiente de segurança gf e as resistências dos materiais são minoradas por um
coeficiente gc para o concreto e gs para o aço. Com estes valores de cálculo, são calculadas as
armaduras das estruturas.

Estado Limite de Serviço (ELS) - estado limite relacionado ao bom desempenho da estrutura
em serviço, respeitando limitações de flechas, de abertura de fissuras ou de vibrações, conforto
térmico ou acústico etc.

No Estado Limite de Serviço, devem ser consideradas as solicitações em serviço, sem majoração
das cargas. A norma NBR-6118(2003) define os seguintes estados limites de serviço para o
concreto armado:

• Estado limite de formação de fissuras (ELS-F): início da formação de fissuras. Admite-se


que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção transversal for
igual a resistência à tração na flexão fct,f .

• Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): as fissuras se apresentam com aberturas
iguais aos máximos especificados nos itens 13.4.2 e 17.3.3 da NBR-6118(2003).

• Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF): as deformações atingem os limites


estabelecidos para a utilização normal dados nos itens 13.3 e 17.3.2 da NBR-6118(2003).

• Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE): as vibrações atingem os limites


estabelecidos para a utilização normal da construção.

Como verificar o estado limite de serviço das estruturas?

O que fazer quando houver a possibilidade de fissuras em uma viga?

Como evitar as deformações excessivas nas estruturas?


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3. Combinações de ações no Estado Limite de Serviço (ELS)


Pela NBR-6118 (2003), um carregamento é definido pela combinação de ações que têm
probabilidades não desprezíveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período
pré-estabelecido. Esta combinação de ações deve ser feita de modo que possam ser determinados os
efeitos mais desfavoráveis para a estrutura.

Combinações quase permanentes de serviço (CQP) - Estas ações podem atuar durante
grande parte do período da vida da estrutura e sua consideração pode ser necessária na verificação
do estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF). Todas as ações variáveis são consideradas
com seus valores quase permanentes Ψ2 Fqjk:

Fd, serv = ∑ Fgi,k + ∑ Ψ2 Fqjk

Fd,serv – valor de cálculo das ações para combinações de serviço


∑ Fgi, k – somatório das ações permanentes
Fqk – ações variáveis
Ψ2 - fator de redução para combinação quase permanente
Ψ2 = 0,3 para cargas acidentais em edifícios residenciais
Ψ2 = 0,4 para cargas acidentais em edifícios comerciais,escritórios,estações e edifícios públicos
Ψ2 = 0,6 para cargas acidentais em bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens
Ψ2 = 0 para vento
Ψ2 = 0,3 para temperatura

Combinações frequentes de serviço (CF) - Estas ações se repetem muitas vezes durante o
período de vida da estrutura e sua consideração pode ser necessária na verificação dos estados
limites de formação de fissuras (ELS-F), de abertura de fissuras (ELS-W) e de vibrações excessivas
(ELS-VE). Podem também ser consideradas para verificações de estados limites de deformações
excessivas decorrentes de vento ou temperatura que podem comprometer as vedações. A ação
variável principal Fq1 é tomada com seu valor freqüente Ψ1 Fq1k e todas as demais ações variáveis
são tomadas com seus valores quase permanentes Ψ2 Fqk:

Fd, serv = ∑ Fgi,k + Ψ1 Fq1k + ∑ Ψ2j Fqjk

Fq1k – valor característico das ações variáveis principais diretas


Ψ1 - fator de redução de combinação freqüente
Ψ1 = 0,4 para cargas acidentais em edifícios residenciais
Ψ1 = 0,6 para cargas acidentais em edifícios comerciais,escritórios,estações e edifícios públicos
Ψ1 = 0,7 para cargas acidentais em bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens
Ψ1 = 0,3 para vento
Ψ1 = 0,5 para temperatura

Combinações raras (CR) - ocorrem algumas vezes durante o período de vida da estrutura e sua
consideração pode ser necessária na verificação do estado limite de formação de fissuras. A ação
variável principal Fq1k e todas as demais ações tomadas com seus valores freqüentes Ψ1 Fqk:

Fd, serv = ∑ Fgi,k + Fq1k + ∑ Ψ1j Fqjk


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Desafio 1
A laje da figura é de um edifício comercial e tem uma espessura de 10cm. Sobre esta laje atua uma
parede de alvenaria com 3m de altura (gtijolo = 13 kN/m3).
Além desta parede de alvenaria mostrada, os seguintes carregamentos:
peso do revestimento = 0,5 kN/m2 cargas acidentais = 2,0 kN/m2
Determine as combinações quase permanentes de serviço (CQP) e combinações freqüentes de
serviço (CF) que devem ser considerados nesta laje.

4m PAREDE

0,15m

4m

Desafio 2
A viga contínua de um edifício residencial, recebe as seguintes cargas:
carga permanente g = 40 kN/m
carga acidental q = 10kN/m.
Determine as combinações quase permanentes de serviço (CQP) e combinações freqüentes (CF)
que devem ser considerados nesta viga.

q = 10 kN/m
g = 40 kN/m
5m 5m
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4. Estádios
O comportamento de uma estrutura fletida pode ser mostrado através de um ensaio de uma viga
submetida a duas cargas concentradas (fig.1), aplicadas gradativamente até a ruptura da viga. As
tensões passam por 3 fases distintas, chamadas Estádios.

P P

Fig. 1 – Viga simplesmente apoiada submetida a duas cargas concentradas

Na seção central S da viga, as tensões no inicio do ensaio são lineares (fig.2) quando as cargas são
pequenas (Estádio I). Quando as cargas aumentam para um determinado valor, a tensão de tração é
maior do que a resistência à tração do concreto e as tensões de compressão continuam lineares
(Estádio II). Na ruptura da viga, o diagrama de tensões de compressão do concreto tem a forma
parábola-retângulo (Estádio III).

σc σc σc

LN

AS
σT

ESTÁDIO I ESTÁDIO II ESTÁDIO III

Fig. 2 – Estádios na seção transversal S da viga

Dimensionamento das armaduras e verificação em serviço

O dimensionamento das armaduras é feito no Estado Limite Último que corresponde ao Estádio III,
enquanto que a verificação dos Estados Limites de Serviço (ELS) é feita no Estádio II.
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Estádio I

Nesta fase inicial do ensaio, nenhuma fissura aparece na viga, que se comporta como material
homogêneo. Esta etapa é caracterizada por tensões pequenas e menores do que às tensões de tração
de ruptura. A distribuição de tensões e de deformações é linear, sendo que a tensão em uma seção S
é calculada pela equação :

My
σ = ---------
I

M – momento fletor atuante na seção S


y – distância da linha neutra ao ponto onde se quer calcular a tensão
I – momento de inércia da seção transversal em relação à linha neutra

Estádio Ia

O Estádio Ia é uma fase intermediária entre os Estádios I e II, sendo que o diagrama de tensões de
compressão é linear e o de tração é considerado como retangular.

Estádio II

Nesta etapa, o trecho comprimido continua na fase elástica e a as tensões de tração são maiores do
que a resistência à tração do concreto. No Estádio II são validas as seguintes hipóteses:

• as seções permanecem planas após as deformações

• válida a Lei de Hooke para o concreto e para o aço:


tensão no concreto: σc = Ecs εc
tensão no aço: σS = Es εs

• a resistência do concreto à tração é igual a zero

• perfeita aderência entre o concreto e o aço

Os módulos de elasticidade dos materiais considerados no Estádio II são os seguintes:

Módulo de elasticidade secante do concreto


Ecs = 0,85. 5600 fck1/2 (fck em MPa)

Módulo de elasticidade do aço


Es = 210 GPa

Estádio III

Neste estádio, ocorre a ruptura da estrutura. Nas vigas de concreto armado submetidas à flexão
simples, a ruptura pode acontecer por esmagamento do concreto ou por deformação excessiva das
armaduras.
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5. Flechas em vigas no Estádio I


A determinação das flechas em uma viga pode ser feita de uma maneira aproximada. De acordo
com a NBR-6118 (2003), o concreto e ao aço são considerados como materiais de comportamento
elástico e linear, de modo que as seções ao longo do comprimento da viga possam ter as
deformações específicas calculadas no Estádio I, desde que os esforços não sejam maiores do que
os esforços que dão início à fissuração. Em caso contrário, no Estádio II.

Assim sendo, o cálculo das flechas nas vigas pode ser feita no estádio I desde que a tensão de tração
deve ser menor do que a tensão de tração resistente do concreto:

M yt
σT = ------------- ≤ fct
Ic

Da equação anterior, pode-se calcular o momento de fissuração MR , sendo que a NBR-6118(2003)


introduziu um fator de correção α para a determinação deste momento:

α fct Ic
MR= --------------
yt

Ic momento de inércia da seção bruta de concreto

yt distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada

fct resistência à tração direta do concreto, sendo:


fct = fct,m = 0,3 fck2 / 3 (em MPa) no estado limite de deformação excessiva (ELS-DEF)
fct = fctk,inf = 0,7 fct,m = 0,21 fck2 /3 (em MPa) no estado limite de formação de fissura (ELS-F)

α fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão com a resistência à


tração direta (α = 1,2 para seções T e α = 1,5 para seções retangulares)

Desta maneira, o cálculo das flechas no Estádio I pode ser feita se o momento fletor máximo na
viga for menor do que o momento de fissuração MR :

M ≤ MR

No cálculo das flechas, deve ser considerado o módulo de elasticidade secante do concreto:

ECS = 0,85. 5600 fck1/2 (fck em MPa)


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A figura 3 mostra as flechas máximas no Estádio I, conforme Beton Kalender (1974) em vigas em
balanço, simplesmente apoiadas e engastadas submetidas a uma carga uniformemente distribuída e
uma carga concentrada.

q
P

fo = q l4 / (8 ECS IC) fo = P l3 /(3 ECS IC)

q l/2 P

fo = 5q l4 / (384 ECS IC) fo= P l3 / (48 ECS IC)

q
P

fo = q l4 / (184,6 ECS IC) fo = P l3 / (107,3 ECS IC)

q
P

4
fo = P l3 /( 192 ECS IC)
fo = q l / ( 384 ECS IC)

Fig.3 – Flechas máximas em vigas no Estádio I


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Exemplo
A viga (20x 40) simplesmente apoiada da figura está submetida a um carregamento uniforme.
Verifique o momento de fissuração e calcule a flecha máxima no Estádio I.
Concreto C30

q = 10 kN/m
4m

Momento de inércia Ic da seção bruta de concreto

Ic = 20 x 403 /12 = 106.667 cm4 = 106.667 x 10-8 m4

Resistência à tração direta do concreto fct no estado limite de deformação excessiva (ELS-DEF):
fct = 0,3 fck2 / 3 = 0,3 . 30 2 / 3
fct = 2,896 MPa

Momento de fissuração Mr

α fct Ic
MR = --------------
yt

1,5 x 2.896 x 106.667 x 10-8


MR = --------------------------------------
0,2
MR = 23,2 kNm

Momento máximo atuante na viga Mmax

Mmax = 10 x 42 /8 = 20 kNm

Como Mmax < Mr , a viga não vai fissurar e a flecha na viga pode ser calculada no Estádio I.

Módulo de elasticidade secante do concreto:

Ecs = 0,85. 5600 fck1/2 = 0,85 x 5.600x 301/2


Ecs = 26.071,594 MPa

Flecha no estádio I
5 x 10 x 44
4
f = 5q l / (384 EcsIC) = --------------------------------------------
384 x 26.071.594 x 106.667 x 10-8

f = 0,0012 m = 1,2 mm

Verifique se a viga iria fissurar se a carga distribuída for igual a 30 kN/m.


Como calcular a flecha quando o momento de fissuração for maior do que o momento máximo?
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6. Análise da seção fissurada no Estádio II


Na verificação do Estado limite de Deformações Excessivas (ELS-DEF), deve-se considerar a
Combinação Quase Permanente (CQP) com a seção transversal fissurada para a determinação do
momento de inércia III da seção fissurada. Nestas condições, é preciso determinar a posição da linha
neutra em função do momento M solicitante e da área As das armaduras longitudinais.

a) Caso da seção retangular com armadura simples

O diagrama de tensões no concreto é linear e apenas a parte comprimida é considerada, pois a


resistência à tração do concreto é nula (fig.4).
εc σc
C x/3
x
LN

h d z
M

AS εs T

d’ b Diagrama de Diagrama de
Deformações Tensões
Fig. 4 – Diagrama de deformações e tensões no Estádio II

Tensão no concreto
Pelo equilíbrio de momentos fletores, pode-se escrever que:
M=C.z (1)

Donde: M = σc (x / 2 ) b (d –x/3) (2)

A tensão no concreto será obtida por:


M
σc = ------------------ (3)
b (x/2) (d –x/3)

Tensão no aço
Pelo equilíbrio de momentos, também pode-se escrever também:
M = T .z (4)

Considerando o valor da resultante T = As σs e do braço de alavanca z:


M = As σs (d –x/3) (5)

Igualando as equações (2) e (5), a tensão no aço será obtida por:

σc b (x/2)
σs = ------------------ (6)
As
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Posição da linha neutra

Por semelhança de triângulos, pode-se escrever:


εc εs
------------ = --------------- (7)
x (d – x)

Considerando válida a Lei de Hooke:

εc = σc / Ecs (8)

εs = σs / Es (9)

Substituindo (8) e (9) em (7):

σc σs
------------ = --------------- (10)
Ecs x Es (d – x)

Donde:
Es (d – x)
σs = ------- ----------- σc (11)
Ecs x

Fazendo a relação entre os módulos de elasticidade αe = Es / Ecs

(d – x)
σs = αe ----------- σc (12)
x
Substituindo σs da equação (6):

σc b (x / 2 ) (d – x)
---------------- = αe ----------- σc (13)
As x

Resultando na equação do 2º grau com incógnita x:

(b/2) x2 + αe As x - αe As d = 0 (14)

Esta equação também pode ser escrita por:

x2 + (2 αe As / b) x - 2 αe As d / b = 0 (15)

A solução desta equação dá o valor da linha neutra x:


_________________

x = ( αe As / b) { - 1 + √ 1 + (2 b d) / (α e As) } (16)
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Rigidez da seção fissurada de concreto armado no Estádio II

A rigidez da seção no Estádio II vai ser igual a rigidez da área comprimida de concreto somada à
rigidez da armadura tracionada em relação à linha neutra:

E III = Ecs b (x3 / 3) + Es As (d-x)2 (17)

Considerando que elasticidade Es = Ecs αe

E III = Ecs { b (x3 / 3) + αe As (d-x)2} (18)

Momento de Inércia da seção fissurada de concreto armado no Estádio II

O momento de inércia III da seção fissurada no estádio II pode ser obtido da equação (18):

III = b x3 / 3 + αe As (d-x)2 (19)

sendo que a posição da linha neutra x é calculada pela equação (16).

Desafio 3

A viga da figura de seção retangular (20x50) é de um edifício residencial.

a) Calcule as armaduras para o momento fletor máximo no estádio III.

b) Determine o momento de inércia da seção fissurada no estádio II para a combinação quase


permanente (CQP), considerando a armadura calculada anteriormente

c) Calcule a tensão máximo no concreto σc e a tensão no aço σs no estádio II.

Concreto C30 aço CA-50

q = 10 kN/m

g = 40 kN/m

5m
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b) Caso da seção retangular com armadura dupla

A’S
d’’

LN

h d

AS

d’ b

Fig. 5 – Diagrama de deformações e tensões no Estádio II com armadura dupla

Neste caso, a posição da linha neutra x e o momento de inércia III da seção fissurada podem ser
obtidos da mesma maneira que no caso anterior. De acordo com SÜSSEKIND (1983), temos:
______________________________________
x = - αe (As + A’s) / b + √ {αe (As + A’s) / b}2 + (2 αe/ b) (d As + d’ A’s)

III = b x3 / 3 + αe As (d-x)2 + αe A’s (d-d’)2

c) Caso da seção T com armadura simples (bf > 5 bw)

Se a linha neutra cortar a nervura e no caso da largura da mesa for maior do 5 vezes a largura da
nervura, conforme sugerido por SÜSSEKIND (1983), considera-se apenas a mesa e despreza-se a
nervura, conforme mostrado na figura 6.
bf

hf

LN

h d

AS

d’
bw

Fig. 6 – Seção T com armadura simples e linha neutra cortando a nervura


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Neste caso, de acordo com SÜSSEKIND (1983):

0,5 bf hf2 + αe As d
x = --------------------------- > hf
bf hf + αe As

III = bf hf3 / 12 + bf hf (x - hf)2 + αe As (d-x)2

Se a linha neutra cortar a mesa (fig.7), a análise é feita como se fosse uma seção retangular de
largura bf e altura útil d e as equações seriam as mesmas empregadas no caso de seção retangular.
Assim sendo, temos:
___________________

x = ( αe As / bf) + { - 1 + √ 1 + (2 b d) / (α
f e As) }
III = bf x3 / 3 + αe As (d-x)2

bf

LN hf

h d

AS

d’
bw

Fig. 7 – Seção T com armadura simples e linha neutra cortando a mesa

Desafio 4
Para a viga da figura de um edifício residencial, determine o momento de inércia da com seção T
fissurada no estádio II para a combinação quase permanente (CQP).
Seção T : bf = 100cm bw = 12cm hf = 10cm h = 50cm
Armadura de tração para o momento máximo As = 4,3cm2 concreto C30 aço CA-50
bf
hf q = 10 kN/m

h
g = 18 kN/m

4m
bw
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7. Flechas no Estado Limite de Deformações Excessivas


Os deslocamentos em uma viga analisada isoladamente e submetida a uma combinação de ações,
dependem de diversos fatores tais como da rigidez efetiva de sua seção transversal, da armadura
existente, das fissuras, das deformações diferidas no tempo e das propriedades dos materiais.

A determinação das flechas nas vigas é feita no Estado Limite de Deformações Excessivas (ELS-
DEF) para as combinações quase permanentes (CQP), considerando as seguintes ações:

• ações de longa duração (cargas permanentes)


• ações de curta duração (cargas acidentais).

As ações de longa duração provocam uma deformação lenta (fluência) na estrutura ao longo do
tempo.

Inércia equivalente

De acordo com a NBR-6118 (2003), a flecha imediata em vigas pode ser calculada de uma maneira
aproximada usando a seguinte rigidez equivalente:

(EI)eq = Ecs {(M R


3
/ Ma) Ic + [ 1 - (M R / Ma)
3
]I}≤E
II cs Ic

Por esta equação, podemos obter o momento de inércia equivalente (Fórmula de Branson):

Ieq = (MR / Ma)3 Ic + [1 - (MR / Ma)3] III ≤ Ic

Ieq momento de inércia equivalente

MR momento de fissuração da viga

Ma momento fletor na seção crítica, momento máximo na viga para a combinação considerada

Ic momento de inércia da seção bruta de concreto

III momento de inércia da seção fissurada de concreto no Estádio II

Desafio 4a
Determine a inércia equivalente da viga do desafio 4 e compare com a seção bruta de concreto.
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8. Flecha diferida no tempo para cargas de longa duração


A flecha adicional diferida no tempo proveniente das cargas g de longa duração (cargas
permanentes) em função da fluência pode ser calculada de maneira aproximada pela seguinte
expressão:

f g (t ) = α f f og

f g (t ) - flecha diferida para ações permanentes


f og - flecha imediata para ações permanentes

Assim sendo, a flecha devido a estas cargas de longa duração é igual a (fig.8):

f g = f og + α f f og

fog

αf fog\(t)

Fig.8 – Flecha imediata e diferida na laje devido às cargas de longa duração

De acordo com a NBR-6118(2003):

∆ξ
αf =
1 + 50 ρ '

∆ ξ = ξ (t ) − ξ (t 0 )

t - tempo, em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida

t 0 - idade, em meses, relativa à aplicação da carga de longa duração

ρ ’ – taxa geométrica de armadura longitudinal de compressão

O valor de ξ (t ) é um coeficiente em função do tempo que pode ser calculado pela expressão da
NBR-6118(2003):

ξ (t ) = 0,68(0,996 t ) t 0,32 para t < 70 meses:


ξ (t ) = 2,0 para t ≥ 70 meses
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Flecha para as Combinações de Ações em Serviço (ELS) para vigas usuais

Pela equação anterior, os valores do coeficiente ξ (t ) para vigas de edifícios usuais podem ser os
seguintes:

tempo t > 70 meses ξ (t ) = 2,00


t0 = 15 dias (0,5 meses) ξ (t 0 ) = 0,54

Neste caso, o coeficiente ∆ξ será o seguinte:

∆ξ = 2,0 – 0,54 = 1,46

Adotando uma taxa geométrica ρ ' da armadura longitudinal de compressão igual a zero o
coeficiente α f pode ser considerado para lajes de edifícios usuais:

α f = 1,46 ≅ 1,5

Assim sendo, a flecha devido às cargas de longa duração pode ser considerada igual a :

f g ≅ f og + 1,5 f og

f g ≅ 2,5 f og

Considerando o efeito da fluência nas cargas de longa duração, a flecha total para os valores em
serviço, pode ser estimada por:

f TOTAL ≅ 2,5 ∑ f og + ψ 2 f q

f TOTAL - soma das flechas imediatas para ações permanentes


f q - flecha imediata para ações variáveis (sobrecarga)
Para combinação quase permanente de serviço (CQP):
Ψ2 = 0,3 para edifícios residenciais
Ψ2 = 0,4 para edifícios comerciais
Ψ2 = 0,6 para bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens

Desafio 5
Para a viga da figura de um edifício residencial de seção transversal retangular (20x40), calcule as
flechas para as cargas permanente, acidental e total no Estádio II.

concreto C30 aço CA-50

q = 10 kN/m

g = 20 kN/m

4m
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9. Flechas limites
De acordo com a NBR-6118 (2003), as flechas limites são valores práticos utilizados para
verificação em serviço do estado limite de deformações excessivas da estrutura. Essa norma
apresenta uma classificação para a definição dos limites dos deslocamentos:

a) Aceitabilidade sensorial: caracterizado por vibrações indesejáveis ou efeito visual


desagradável.

• Deslocamentos visíveis - Deslocamento devido a carga total


Flecha limite fLIM = l / 250

• Vibrações sentidas no piso – Deslocamento devido a cargas acidentais


Flecha limite fLIM = l / 350

l – comprimento do vão da viga

Quando se tratar de um balanço, o vão a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do
balanço, ou seja:
fLIM = 2l / 250 = l / 125 para carga total
fLIM = 2l / 350 = l / 175 para carga acidental

A limitação da flecha para prevenir essas vibrações, em situações especiais de utilização (ações
dinâmicas e fadiga), deve ser realizada como estabelecido na NBR-6118 (2003).

b) Estrutura em serviço

• Superfícies que devem drenar água (coberturas e varandas)


Deslocamento devido a carga total – flecha limite fLIM = l / 250

• Pavimentos que devem permanecer planos (ginásios e pistas de boliche)


Deslocamento devido a carga total – flecha limite fLIM = l / 350 + contraflecha
Deslocamento ocorrido após a construção do piso – flecha limite fLIM = l / 600

• Elementos que suportam equipamentos sensíveis (laboratórios)


Deslocamento ocorrido após o nivelamento do equipamento, adotar o deslocamento limite de
acordo com recomendação do fabricante do equipamento

Quais os fatores que influenciam o valor da flecha em uma viga?

Por que a flecha diferida é maior quando a carga de longa duração


é aplicada nas primeiras idades do concreto?

O que deve ser feito quando a flecha em uma viga for maior do que o valor limite?

De que maneira é dada a contraflecha em uma estrutura?


Verificação dos Estados Limites de Serviço em Vigas de Edifício – prof. Henrique I. Longo 19

10. Verificação do Estado Limite de Fissuração nas vigas


Nas estruturas de concreto armado, a fissuração sempre acontece por causa da baixa resistência do
concreto à tração. A figura 9 mostra um tirante de concreto armado fissurado, submetido a uma
força de tração centrada.

Fig.9 – Tirante fissurado

Conforme mostrado por LEONHARDT (1979), as fissuras também podem acontecer por causa de
esforços de coação interno e externos, principalmente nas primeiras horas após a concretagem,
tendo em vista que o concreto novo tem pouca resistência á tração. A retração do concreto também
pode provocar tensões de tração que podem provocar fissuras.

A fissuração excessiva pode comprometer a durabilidade da estrutura por causa dos efeitos da
corrosão. As fissuras podem também prejudicar a funcionalidade e a estética da obra, bem como a
própria segurança da estrutura. A figura 10 mostra uma viga com muitas fissuras e a figura 11
mostra a abertura w de uma fissura.

Fig.10 – Viga simplesmente apoiada com muitas fissuras

Fig.11 – Abertura de fissura

Na região das fissuras de flexão transversais à armadura principal, o risco da corrosão do aço
depende da qualidade do concreto e da espessura do cobrimento da armadura.
Verificação dos Estados Limites de Serviço em Vigas de Edifício – prof. Henrique I. Longo 20

Tipos de fissuras
De acordo com LEONHARDT (1979), as fissuras podem ser dos seguintes tipos:

• Microfissuras e fissuras na estrutura interna – fissuras muito finas e curtas


• Fissuras de separação – atravessam toda a seção transversal
• Fissuras de flexão – fissuras começam no bordo tracionado e terminam na linha neutra
• Fissuras de convergência – apenas umas poucas fissuras avançam até a linha neutra
• Fissuras intermediárias e de aderência – fissuras finas que atingem apenas a camada externa
• Fissuras de cisalhamento – fissuras devido às tensões de tração inclinadas
• Fissuras longitudinais – causadas pelo aumento do volume da barra (corrosão)
• Fissuras superficiais ou em rede – causadas por retração ou variações de temperatura

Abertura máxima das fissuras


Para melhorar o bom desempenho da estrutura, é preciso controlar a abertura de fissuras. Assim
sendo, as aberturas de fissuras devem obedecer aos limites recomendados pela NBR-6118(2003).

De acordo com a NBR-6118 (2003), a abertura máxima característica wk de fissuras em estruturas


de concreto armado não deve ser maior do que 0,2mm a 0,4mm sob a ação das combinações
frequentes (CF). Os valores limites da abertura característica wk de fissuras estão mostrados na
tabela 2. de acordo com a classe de agressividade ambiental.

Tabela 2 – Valores limites da abertura característica wk de fissuras – NBR-6118(2003)


Classe de agressividade Exigência relativa à fissuração Combinações em serviço
ambiental (ELS)
I wk ≤ 0,4 mm Combinação frequente (CF)
II e III wk ≤ 0,3 mm Combinação frequente (CF)
IV wk ≤ 0,2 mm Combinação frequente (CF)

Pela NBR-6118(2003), nos projetos de estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser
classificada de acordo com a tabela 3.

Tabela 2 – Classes de agressividade ambiental – NBR-6118 (2003)


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Controle da abertura das fissuras


De acordo com a NBR-6118 (2003), a verificação dos estados limites de formação de fissuras
(ELS-F) e de abertura de fissuras (ELS-W) é feita para as combinações frequentes de serviço (CF).

A abertura das fissuras pode ser influenciada por diversos fatores, tais como pelas restrições às
variações volumétricas da estrutura e pelas condições de execução da estrutura. O critério proposto
pela NBR-6118(2003) deve ser considerado como uma avaliação aceitável, mas não precisa.

Área de concreto Acr de envolvimento das armaduras

Para cada barra da armadura, que controla a fissuração do elemento estrutural, deve ser considerada
uma área Acr do concreto de envolvimento, formada por retângulos cujos lados não distam mais do
que 7,5 φ do eixo da barra (fig.12). Toda a armadura de pele da viga na zona tracionada deve
limitar a abertura de fissuras na região Acr correspondente e que seja mantido um espaçamento
menor ou igual a 15φ.

7,5φ
LN LN
7,5φ

Armadura
de pele
Área de
envolvimento 7,5φ
Armadura
de tração d’

Fig. 12 - Áreas Acr do concreto de envolvimento das armaduras com 2 camadas e com 1 camada

Por exemplo, quando houver apenas uma camada de armaduras na viga (fig.11b), a área Acr do
concreto de envolvimento das armaduras será:

Acr = b (d’ + 7,5φ)

Desafio 6
Determine a área Acr do concreto de envolvimento das armaduras de uma viga 15 x 50 que possui
uma armadura de tração igual a 3 φ 20 mm.
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Valor característico da abertura de fissuras wk


Pela NBR-6188(2003), o valor característico da abertura de fissuras wk , determinado para cada
parte da região de envolvimento da armadura é o menor entre os obtidos pelas seguintes
expressões:

φi σsi 3 σsi
wk = ---------- --------- -----------
12,5 η1 Esi fctm

φi σsi
wk = ---------- --------- [ (4 / rri) + 45 ]
12,5 η1 Esi

σsi , φi ,Esi , rri são definidos para cada área de envolvimento analisada

Acr área da região de envolvimento protegida pela barra φi

φi diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada

rri taxa de armadura em relação à área de envolvimento Acr , ou seja, rri = As / Acr

σsi tensão de tração no centro de gravidade da armadura, calculada no Estádio II


(No cálculo do Estádio II, a relação αe entre os módulos de elasticidade pode ser
considerado αe = 15)

fct,m = 0,3 fck2 / 3 (em MPa) - resistência média à tração do concreto

Esi módulo de elasticidade do aço da barra

η1 coeficiente de conformação superficial da armadura


η1 = 1,0 para barras lisas (CA-25)
η1 = 1,4 para barras entalhadas (CA-60)
η1 = 2,25 para barras nervuradas (CA-50)

Nas vigas usuais, com altura menor do que 1,2m, pode-se considerar atendida a condição de
abertura de fissuras em toda a pele tracionada, se a abertura de fissuras calculada na região das
barras mais tracionadas for verificada e se existir uma armadura lateral.

Desafio 7
Para a viga do Desafio 5, de um edifício residencial de seção transversal retangular (20x40)
a) Verifique o estado limite de fissuração
b) O que deveria ser feito se esta verificação não fosse satisfeita?
concreto C30 aço CA-50

q = 10 kN/m

g = 20 kN/m

4m
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Controle da fissuração sem a verificação da abertura das fissuras


A NBR-6118(2003) permite dispensar a avaliação da abertura de fissuras e atender ao estado limite
de fissuração, desde que o dimensionamento da viga atenda ao valor máximo do diâmetro e ao
espaçamento das armaduras da tabela 3 (corrigida, conforme PINHEIRO), bem como as exigências
de cobrimento e de armadura mínima. A tensão σs deve ser determinada no Estádio II.

Tabela 3 – Valores máximos do diâmetro e espaçamento das armaduras


σs φmax smax
MPa) (mm) (cm)
160 32 30
200 25 25
240 20 20
280 16 15
320 12,5 10
360 10 6

Desafio 8
Verifique o estado limite de fissuração da viga do desafio 7 sem calcular a abertura de fissuras

Desafio 9
A viga contínua da figura 15 x 40 está submetida a uma carga uniformemente distribuída
permanente g e a uma carga acidental q. Concreto C30 aço CA -50

a) Determine o diagrama de momentos fletores, esforços cortantes e a deformada desta viga


b) Calcule as armaduras longitudinais para os momentos máximos
c) Verifique o esforço cortante máximo e determine os estribos para este cortante
d) Calcule a flecha máxima para a seção fissurada no Estádio II
e) Verifique a fissuração para os momentos máximos positivo e negativo

q = 10 kN/m
g = 40 kN/m
5m 5m

Referencias bibliográficas
- ABNT - NBR 6118 – “Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”, 2003.

- BETON KALENDER , Ernst & Sohn, Berlin, 1974

- FUSCO, P.B. “Verificação de Estados Limites de Utilização na Flexão Simples em Vigas Usuais
de Edifícios”, apostila, 1991.

- LEONHARDT F. – “Construções de Concreto”, vol.4, Ed. Interciência, 1979.

- PINHEIRO, L.M. “Estados Limites em Serviço em Vigas de Concreto Armado” – Exemplos de


aplicação da NB1 - IBRACON

- SÜSSEKIND, J.C. – Curso de Concreto, vol.1, Ed. Globo, 1983.

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