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COLÉGIO NAVAL - MATEMÁTICA - 1998

01 – Um quadrilátero convexo Q tem diagonais respectivamente iguais a 4 e 6. Assinale,


dentre as opções, a única possível para o perímetro de Q.
(A) 10 (B) 15 (C) 20 (D) 25 (E) 30

Solução: Consideremos o quadrilátero indicado na


figura. Indiquemos por x, 4 – x, y e 6 – y as partes das
diagonais.
Em todo triângulo, cada lado é menor que a soma dos
outros dois.
Considerando
(1) triângulo ABD, a + d > 6
(2) triângulo ACD, b + c > 4. De (1) e (2) a + b + c
+ d > 10.
(3) triângulos ABE, BEC, CED, DEA, a < 6 – y + x , b
< 6 – y + 4 – x,
c < 4 – x + y, d < x + y.
Somando as quatro desigualdades, a + b + c + d < 6 – y + x + 6 – y + 4 – x + 4 – x
+y+x+yè
è a + b + c + d < 6 + 6 + 4 + 4 è a + b + c + d < 20.
Portanto o perímetro p é tal que 10 < p < 20. Resposta: letra (B).

02 – Observe as afirmações abaixo sobre os números reais x e y e assinale a opção


correta.

(A) Apenas I é falsa. (B) Apenas II é falsa. (C) Apenas III


é falsa.
(D) I, II, III são falsas. (E) Apenas I e II são falsas.
Solução: Analisando as afirmativas temos:
I. É falsa pois se x = -2, e y = 3, 1/(-2) = -1/2 < 3 porém –2 < 1/3.
II. É falsa pois x e y podem ser negativos.
III. É falsa pois para x = -2 e y = 1, teríamos (-2) 2 > 1, porém –2 < Ö1 = 1.
Portanto todas as três são falsa. Resposta: letra (D)

03 – Se m + n + p = 6, m.n.p = 2 e m.n + m.p + n.p = 11, podemos dizer que o valor


de m/np + n/mp + p/mn é: (A) 1 (B) 3 (C) 7 (D) 18
(E) 22
Solução: desenvolvendo a expressão dada: (m 2 + n2 + p2)/mnp =
= (m + n + p + 2mn + 2mp + 2np – 2mn – 2mp – 2mn)/mnp = [(m + n + p) 2 – 2.(m
2 2 2

+ n + p)]/mnp = = (62 – 2.11)/2 = (36 – 22)/2 = 14/2 = 7. Resposta: letra (C)

04 – Quando uma pessoa caminha em linha reta uma distância x, ela gira para a
esquerda de um
ângulo de 60º; e quando caminha em linha reta um
ela gira para a
distância,
esquerda de um ângulo de 45º. Caminhando x ou y a partir de um ponto P, pode-se
afirmar , para qualquer que seja o valor de x, é possível chegar ao ponto P descrevendo
um:
I . Pentágono convexo II . Hexágono convexo
III . Heptágono convexo IV . Octógono convexo
O número de assertivas verdadeiras é:
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4
Solução

A figura a ser formada consiste de um polígono com ângulos externos 45º e 60º.
Os ângulos internos adjacentes serão 180º – 45º = 135º e 180º - 60º = 120.
Seja n o número de lados do polígono e z, o número de lados que resultarão em
ângulos internos de 120º. O número de lados que resultarão em ângulos de 135º
serão então (n – z).
Temos S = 180º.(n – 2) = 120ºz + (n – z).135º è 180ºn – 360 = 120ºz +
135ºn – 135ºz è 45ºn +
15ºz = 360º è 3n + z = 24.
Como 3n e 24 são múltiplos de 3, z deverá ser também múltiplo de 3.
Assim: para z = 0, n = 8; para z = 3, n = 7; para z = 6, n = 6; para z = 9, n =
5.
Portanto, todos os polígonos são possíveis. Resposta: letra (E).
(A) 0 e 2 (B) 2 e 4 (C) 4 e 6 (D) 6 e 8 (E) 8 e 10
Solução: racionalizando os denominadores: 2.(Ö5 + Ö3)/(Ö5 - Ö3).(Ö5 + Ö3) – 2. 3Ö22/ 3Ö2.
3
Ö22 =
= 2.(Ö5 + Ö3)/(5 – 3) – 2. Ö22/ 3Ö2. 3Ö22 = Ö5 + Ö3 - 3Ö4 .
3

Comparando Ö3 com 3Ö4, temos 6Ö33 - 6Ö42 = 6Ö27 - 6Ö16 > 0.


Como 2 < Ö5 < 3 e 6Ö27 - 6Ö16 > 0, Ö5 + Ö3 - 3Ö4 > 2.
Temos ainda que Ö3 < 2 e 1 < 3Ö4 è Ö3 + 1 < 2 + 3Ö4 è Ö3 - 3Ö4 < 2 – 1 è Ö3 - 3Ö4 <
1.
Portanto, Ö5 + Ö3 - 3Ö4 < 2 + 1 è Ö5 + Ö3 - 3Ö4 < 3.
Assim a expressão está compreendida entre2 e 4. Resposta: letra (B)

07 – Um triângulo isósceles tem os lados congruentes medindo 5 cm e base medindo 8


cm. A distância entre seu incentro e o seu baricentro é, aproximadamente, igual a:
(A) 0,1 cm (B) 0,3 cm (C) 0,5 cm (D) 0,7 cm (E) 0,9 cm

Solução: O incentro é o centro do círculo inscrito no triângulo. O raio desse


círculo é determinado por

Temos então: p = (5 + 5 + 8)/2 = 9 è R = [9.(9 – 5).(9 – 5).(9 – 8)]1/2/9 =


4/3.
Como a bissetriz do ângulo formado pelos lados iguais é também altura e
mediana, e o centro está sobre essa bissetriz, a distância do incentro à base é
igual a 4/3 cm.
O ponto de interseção das medianas divide a mediana em dois segmentos AD e
DM, onde AD é a distância do vértice à interseção das medianas (baricentro) e
DM a distância do baricentro ao lado oposto ao vértice de onde foi tirada a
mediana. Como a mediana traçada do vértice formado pelos ângulos iguais é
também altura, teremos, AM2 = AB2 - BD2 è AM2 = 52 – 42 = 9 è AM = 3.
Pela relação entre os segmentos determinados na mediana, a distância entre o
baricentro e a base é igual a 1 cm. Portanto, a distância do incentro ao
baricentro é (4/3) – 1 = 1,33 – 1 = 0,33.
Resposta: letra (B)

08 – Dos números:
I . 0,4333... II . 0,101101110... III . Ö2.
IV . O quociente entre o comprimento e o diâmetro de uma mesma circunferência. São
racionais:
(A) Todos (B) Nenhum (C) Apenas 1 deles (D) Apenas 2 deles (E) Apenas 3
deles
Solução: números racionais são aqueles que podem ser escritos sob forma de fração. Dos
números dados apenas o I é racional (dízima periódica composta). Resposta: letra (C)

09 – Um grupo de alunos faz prova numa sala. Se saírem do recinto 10 rapazes, o


número de rapazes e moças será igual. Se, em seguida, saírem 10 moças o número de
rapazes se tornará o dobro do número de moças. Sendo r o número de rapazes e m o
número de moças podemos afirmar que 2r+m é igual a:
(A) 60 (B) 70 (C) 80 (D) 90 (E) 110

Solução: r – 10 = m (saindo 10 rapazes) e m – 10 = r/2.


Resolvendo o sistema temos: r – 10 = r/2 + 10 è 2r – 20 = r + 20 è r = 40 e m = 40 –
10 = 30.
Assim, 2r + m = 2.40 + 30 = 110. Resposta: letra (E).

10 – Considere o quadrado ABCD e o triângulo eqüilátero ABP, sendo P interior ao


quadrado. Nestas condições o triângulo cobre cerca de quantos por cento da área do
quadrado?
(A) 40 (B) 43 (C) 45 (D) 50 (E) 53
Solução: o lado do quadrado é igual ao lado do triângulo. Seja L o lado do quadrado.
Temos então:
Área do quadrado L2. Área do triângulo L2Ö3/4.
Calculando o percentual (L2Ö3/4)/L2 = Ö3/4 = 1,7/4 = 42,5/100 = 42,5%. Mais próximo
43%.
Resposta: letra (C)

11 – Uma cidade B encontra-se 600 km a leste de uma cidade A; e uma cidade C


encontra-se 500 km ao norte da mesma cidade A. Um ônibus parte de B, com velocidade
constante em linha reta e na direção da cidade A. No mesmo instante e com velocidade
constante igual à do ônibus, um carro, também em linha reta, parte de C para interceptá-
lo. Aproximadamente a quantos quilômetros de A, o carro alcançará o ônibus?
(A) 92 (B) 94 (C) 96 (D) 98 (E) 100
Solução: Seja D o ponto de encontro. Como as velocidades são iguais,
as distâncias CD (percorrida pelo carro) e BD
(percorrida pelo ônibus) são iguais.
Temos então x2 = 5002 + (600 – x)2 è x2 = 250000
+ 360000 – 1200x + x2 è 1200x = 610000 è
è x = 508 è AD = 600 – 508 = 92 km. Resposta:

letra (A)
Dois sistemas de equações lineares são equivalentes quando toda solução de um é
solução do outro e vice-versa . Qual é a soma dos valores de a e b , tais que os sistemas
acima sejam equivalentes?
(A) 1 (B) 2 (C) –1 (D) –2 (E) zero

Solução: resolvendo o primeiro sistema teremos: x = y e x + x = 2 è x = y = 1.

Substituindo estes valores no segundo sistema teremos:


a.1 + b.1 = 1 è a + b = 1. Resposta: letra (A)

13 – Tem-se 500 ml de soro glicosado a 5%. Quando se acrescentam 10 (dez) ampolas


de 10 ml cada de glicose a 23%, a concentração do volume final do soro glicosado será:
(A) 6,0% (B) 6,3% (C) 7,0% (D) 7,3% (E) 8,0%

(A) 6,0% (B) 6,3% (C) 7,0% (D) 7,3% (E) 8,0%
Solução: nos 500 ml, 5%.500 = 0,05.500 = 25 ml são de glicose. Ao acrescentar
as 10 ampolas, ou seja 100 ml de soro, estaremos acrescentando 23 ml de
glicose. Assim teremos 600 ml dos quais 25 + 23 = 48 ml são de glicose. A
concentração é 48/600 = 0,08 = 8%. Resposta: letra (E)
.
Observação: em Química, a concentração de uma solução é definida como a
razão entre as massas do soluto (no caso a glicose) e a massa da mistura, ou
como sendo a razão a massa do soluto e o volume da solução.

14 – Se uma pessoa aplica somente de seu capital em letras durante 90 dias, à taxa
2/5
de 2,5% ao mês (juros simples) e recebe R$ 9.600,00 de juros, então seu capital é de:
(A) R$ 128.000,00 (B) R$ 240.000,00 (C) R$ 320.000,00
(D) R$ 400.000,00 (E) R$ 960.000,00
Solução: j = cit/100 è c = 100j/it = 100.9600/2,5.3 = 128000 (note que a taxa é de
2,5% ao mês e nesse caso, o tempo deverá ser computado em meses 90 dias = 3
meses).
128 000 é 2/5 do capital è 1/5 do capital vale 128 000 : 2 = 64 000 è 5/5 valem 64
000.5 =
= 320 000. Resposta: letra (C)
15 - Considerando o gráfico acima referente ao trinômio do 2º grau y
= ax2 + bx + c, pode-se afirmar que:
(A) a > 0; b > 0; c < 0 (B) a > 0; b < 0; c > 0 (C) a < 0; b
< 0; c < 0 ]
(D) a < 0; b > 0; c < 0 (E) a < 0; b > 0; c > 0
Solução: o sinal de “a” indica o sentido da concavidade da parábola.
Se a > 0, a concavidade é para cima e se a < 0 a concavidade é para
baixo.
Portanto a < 0.
O valor de “c” indica o ponto onde a parábola corta o eixo vertical. Como na figura a
parábola corta o eixo vertical em um ponto de ordenada (y) positivo, conclui-se que c >
0.
Analisando as opções, a única que apresenta a < 0 e c > 0 é a letra (E).
O sinal de “b” pode ser determinado pela semi-soma das raízes que é S = -b/a.
Observando os pontos onde a parábola corta os eixos, e indicando por x 1 e x2, com x1 >
x2, as raízes, nota-se que x 1 é positiva e x2 é negativa. Tem-se também que |x 1| > |x2| o
que implica na soma x1 + x2 ser positiva. Assim, -b/a > 0. Como a < 0 teremos b > 0.
Assim, a < 0, b > 0 e c > 0. Resposta: letra (E)

16 – Um hexágono regular ABCDEF tem lado 3 cm. Considere os


pontos: M, pertencente a AB, tal que MB igual a 1 cm; N,
pertencente a CD, tal que ND igual a 1 cm; e P, pertencente a EF,
tal que PF igual a 1 cm. O perímetro, em centímetros, do triângulo
MNP é igual a:
(A) 3Ö15 (B) 3Ö17 (C) 3Ö19 (D) 3Ö21 (E)
3Ö23
Solução: O ângulo interno do hexágono é i = 180º.(6 – 2)/6 =
120º.
Traçando a paralela ao lado BC, teremos o trapézio MBCG, isósceles,
cujos ângulos da base menor valem 120º. Traçando as
perpendiculares BR e CS, teremos <MBR = 120º - 90º = 30º.
No triângulo MRB, retângulo: MR = MB.sen 30º è MR = 1.(1/2) =
1/2.
Desta forma, MG = MR + RS + SG = MR + BC + SG = 1/2 + 3 +
1/2 = 4.
No triângulo MGN, < MGN = 120º (paralelas BC e MG, com
transversal CD –
ângulos correspondentes). Temos então: MN2 = MG2 + GN2 – 2.MG.GN.cos 120º = 42 + 12
– 2.4.1.(-1/2) = 16 + 1 + 4 = 21 è MN = Ö21. Portanto, o perímetro do triângulo é
3.Ö21.
Resposta: letra (D)
17 – A distância entre os centros de dois círculos de raios iguais a 5 e 4 é 41. Assinale a
opção que apresenta a medida de um dos segmentos tangentes aos dois círculos.
(A) 38,5 (B) 39 (C) 39,5 (D) 40 (E)40,5
Solução:

A tangente externa é maior que a distância entre os centros, assim. Como as opções
apresentam valores menores que 41, o problema trata-se de tangente interna.
Tracemos AE // BD.
Do triângulo retângulo ACE, AC2 = AE2 + EC2 è 412 = AE2 + 92 è AE2 = 1600 è AE = 40.

Resposta: letra (D)

18 - Na figura acima, DE é paralelo a BC e AM é bissetriz interna do


triângulo ABC. Então x + y é igual a:
(A) 15 (B) 20 (C) 25 (D) 30 (E) 35
Solução: das paralelas e transversais: AD/DB = AE/EC è 6/2 = x/5
è x = 15.
Usando a propriedade da bissetriz interna: AB/BM = AC/y è 8/6 =
(15 + 5)/y è y = 6.20/8 è y = 15. Assim, x + y = 15 + 15 = 30.
Resposta: letra (D)

19 – Dados dois conjuntos A e B tais que n(AÈB) = 10, n(AÇB) = 5 e n(A) > n(B), pode-
se afirmar que a soma dos valores possíveis para n(A – B) é:
(A) 10 (B) 11 (C) 12 (D) 13 (E) 14

Solução: tem-se que n(AÈB) = n(A) + n(B) - n(AÇB) è


è 10 = n(A) + n)(B) – 5 è n(A) + n(B) = 15 è O menor número de elementos
de B é 5, pois n(AÇB) = 5.
Se B tem 5 elementos, A tem 10 elementos è n(A – B) = n(A) – n(AÇB) = 5.
Se B tem 6 elementos, A tem 9 elementos è n(A – B) = n(A) –
n(AÇB) = 4
Se B tem 7 elementos, A tem 8 elementos è n(A – B) = n(A) –
n(AÇB) = 3
Como n(A) > n(B), os valores acima são únicos, sendo a soma
igual a 5 + 4 + 3 = 12.

Resposta: letra (C)


20 – Um professor elaborou 3 modelos de prova. No primeiro 1º modelo, colocou uma
equação do 2º grau; no 2º modelo, colocou a mesma equação trocando apenas os
coeficientes do termo do 2º grau; e no 3º modelo, colocou a mesma equação do 1º
modelo trocando apenas o termo independente. Sabendo que as raízes da equação do 2º
modelo são 2 e 3 e que as raízes do 3º modelo são 2 e –7, pode-se afirmar sobre a
equação do 1º modelo, que:
(A) não tem raízes reais.
(B) a diferença entre a sua maior e a sua menor raiz é 7.
(C) a sua maior raiz é 6.
(D) a sua menor raiz é 1.
(E) A soma dos inversos das suas raízes é

Solução: seja a equação ax2 + bx + c = 0.


(1) trocando o coeficiente do termo de segundo grau teremos: dx2 + bx + c = 0.
Como as raízes são 2 e 3, teremos d.(x – 2).(x – 3) = 0 è dx2 – 5dx + 6d = 0.
Uma vez que somente o coeficiente de x2 foi modificado tiramos –5d = b e 6d = c.
Assim, a equação inicial pode ser escrita como ax2 – 5dx + 6d = 0.
(2) trocando o termo independente teremos: a(x – 2)(x + 7) = 0 è ax2 + 5ax – 17a = 0.
Como apenas o termo independente foi trocado, 5a = b. De b = -5d (segundo modelo),
tiramos b = 5a = -5d è d = -a.
Ainda do modelo 2, 6d = c è c = -6a.
Desta forma a equação original é ax2 + 5ax – 6a = 0 è a(x2 + 5x – 6) = 0 è raízes –6 e
1.
Analisando as opções, temos, para a letra (B), 1 – (-6) = 7. Resposta: letra (B).

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