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Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

Campus Ponta Grossa – Paraná – Brasil Eletromagnetismo I


Ponta Grossa / 2019

MOTOR DE PISTÃO ELETROMAGNÉTICO

Bruno Chiconato; Bruno Holler; Ernesto Nadal; Guilherme Ricardo da Silva; George Lucas; João Vitor
Simões; Lucas Balsano; Bryan de Oliveira; Guilherme Ferreira
brunochiconato01@gmail.com; brunom.h.46@gmail.com; netonadal95@gmail.com;
guilhermes.2017@alunos.utfpr.edu.br; geeorgelucas@gmail.com; joaosimoes@alunos.utfpr.edu.br;
lucasbalsano99@gmail.com; bryanribeiro92@gmail.com; lima.1999@alunos.utfpr.edu.br
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Ponta Grossa – Paraná

Resumo
O presente documento tem por objetivo complementar o trabalho referente à nota parcial dois (P2) da disciplina de
Eletromagnetismo I, composto por parte prática e teórica, sendo esta última aqui apresentada. O trabalho em questão
diz respeito ao vídeo “Motor de Pistão Eletromagnético”, de endereço e assunto previamente destinado pelo professor
à equipe. Por meio deste serão apresentados, baseados em cálculos, os fundamentos acerca do experimento, relativo a
campo magnético em bobina criado por corrente.

Palavras-chave: eletromagnetismo; bobina; corrente; motor; pistão.

1. Introdução as espiras em uma fonte de 12V, este pistão entra no cilindro


interno ao eletroímã (caneta) a partir das espiras imantadas,
O trabalho destinado à equipe trata-se da apresentação e é puxado pelo virabrequim ao passo que a corrente elétrica
de dados referente ao vídeo “Motor de Pistão é cortada por um esquema de circuito. O circuito consiste
Eletromagnético”, apresentado por Iberê Thenório, do canal em uma ponta do solenoide ligada a um prego (terminal) na
“Manual do Mundo”. base, e a outra ponta do solenoide ligada a uma chapa de
alumínio com fios de cobre, que faz contato também com o
No vídeo em questão, é ensinado como fazer um motor
virabrequim. Este virabrequim é conectado a um outro
solenoide, onde este solenoide é feito com 550 espiras de
prego, que assim como o primeiro, tem função de terminal.
fio de cobre esmaltado número 23 em volta de um tubo de
Ao conectarmos a fonte nos terminais, criamos um circuito,
caneta, como função de eletroímã (Figura 1).
em que passa corrente até o momento que o pistão entra no
cilindro. Ao entrar o pistão, a chapa de alumínio perde o
contato com o virabrequim, abrindo o circuito. A energia é
retomada ao passo que o virabrequim faz novamente o
contato, esquema ilustrado pela Figura 2.

Figura 1 – Construção do eletroímã

Quando uma corrente elétrica passa pelas espiras, cria-


se um campo magnético, o qual faz com que os imãs
elementares do núcleo do cobre se orientem, ficando assim
imantado e, consequentemente, com a propriedade de atrair Figura 2 – Circuito para o pistão
outros materiais ferromagnéticos.
Neste eletroímã, o material ferromagnético é o prego,
que no caso do experimento tem a função de pistão. Ao ligar Feito o circuito para que o pistão entre e saia do
cilindro, é fechado o circuito para que se dê início ao motor
de pistão eletromagnético.
Diante do experimento mostrado e com base de
conhecimento em eletromagnetismo, podemos não só
reproduzir o experimento como também tirar dados não
apresentados no vídeo, assim como cálculo de erros.

2. Experimento
Com o experimento devidamente explicado e com as
principais informações colhidas, podemos agora reproduzir
o motor em questão. Para isso, utilizamos dos seguintes
valores:
- Tensão: 12.5 V
- Resistência: 1.9 Ω da bobina Figura 5 – Bobina do motor
2.3 Ω do sistema (virabrequim e encaixe)
- Corrente do sistema em curto: 5.4 A 3. Campo Magnético
A partir da montagem e funcionamento do experimento
Vale lembrar que para resistências muito baixas, o e com bases teóricas acerca dele, podemos agora calcular o
multímetro tem perda de precisão. campo magnético na bobina. Para isso, precisaremos de
Para a uma melhora na condução do circuito referente alguns dados, como a condutividade do cobre e o raio do fio
ao pistão, no que diz respeito à virabrequim – fonte, foram usado em nosso eletroímã.
postos fios de cobre abaixo da chapa de alumínio (Figura
3). Otimização já feita no experimento original.
Tabela 1 – Materiais Condutores e resistividades
Material 𝜌(𝛺̇̇͘ ∙ m) 𝜌(𝛺̇̇͘ ∙ mm²/m)

Alumínio 2,8 × 10−8 2,8 × 10−2


Cobre 1,7 × 10−8 1,7 × 10−2
−8
Prata 1,6 × 10 1,6 × 10−2

Tabela 2 – Conversão de fios magnéticos

Figura 3 – Chapa para o virabrequim


Seguindo as instruções do vídeo, com valores
próprios e pequenas alterações na estrutura, o motor de
pistão eletromagnético foi reproduzido com êxito,
demonstrando perfeito funcionamento. A Figura 4 se refere
ao projeto final da equipe.

A partir das tabelas 1 e 2, temos agora que

𝑟𝑓𝑖𝑜 = 0.287 𝑚𝑚
𝐴𝑓𝑖𝑜 = 0.2588 𝑚𝑚2

Medimos também o raio da nossa caneta, usada


como cilindro interno ao eletroímã. O número de espiras
usado no solenoide é 550, informado no experimento
original:
𝑟𝑐𝑎𝑛𝑒𝑡𝑎 = 4 𝑚𝑚
𝑁 = 550
Temos 𝜇0 definido como
Figura 4 𝑁
𝜇0 = 4𝜋 ∙ 10−7
𝐴2

2
𝜇𝑁𝐼 (𝐿−𝑥0 ) 𝑥0
𝐵= [
2𝐿 √(𝐿−𝑥0 )2 +𝑎2
+ ] (1)
Para calcular o comprimento do fio, usaremos a fórmula √𝑥02 +𝑎 2
do comprimento da circunferência com algumas condições:
Tendo como os parâmetros:
𝐿𝑓𝑖𝑜 = 2𝜋 ∙ 30 ∙ (0.004 + 2 ∙ 𝑟𝑓𝑖𝑜 ∙ 8)
7

+ ∑ 2𝜋 ∙ 65 ∙ (0.004 + 2 ∙ 𝑟𝑓𝑖𝑜 ∙ 𝑖) Figura 6


𝑖= 0

Onde temos 8 camadas de fio com 65 voltas cada e uma


9ª camada com 30 voltas. A cada volta o raio da
circunferência aumenta no diâmetro do fio. Assim:

𝐿𝑓𝑖𝑜 = 21.25 𝑚
𝐿𝑠𝑜𝑙𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑒 = 2𝑟𝑓𝑖𝑜 ∙ 65 = 37.31 𝑚𝑚
𝑟𝑠𝑜𝑙𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑒 = 𝑟𝑐𝑎𝑛𝑒𝑡𝑎 ∙ 9 ∙ 𝑟𝑓𝑖𝑜 = 6.583 𝑚𝑚

A partir disso podemos calcular a resistência desse fio


usando:
𝜌 ∙ 𝐿𝑓𝑖𝑜
𝑅= = 1.478Ω
𝐴
Como iremos aplicar uma tensão nas pontas de 12𝑉,
pela particularização da lei de ohm, podemos calcular a
corrente 𝐼 que passa por esse solenoide: Como temos nosso núcleo se movimentando a
𝐿
partir do centro do solenoide, temos que 𝑥0 = , assim:
2
𝑈
𝐼 = = 8.11𝐴 𝜇𝑁𝐼
𝑅 𝐵 = (2)
√𝐿2 +4∗𝑎 2

Tendo isso, por fim, podemos calcular o campo Como:


magnético criado no centro desse solenoide, o qual é
𝐵
responsável por imantar o material de ferro magnético 𝐻= (3)
𝜇
utilizado como pistão em nosso motor. Primero, assumimos
um ponto no centro desse solenoide: Temos que o campo no centro do solenoide pela lei
de ampere é:
𝜇0 𝑁𝐼 𝑐𝑜𝑠𝛼1 + 𝑐𝑜𝑠𝛼2
𝐻= [ ] 𝑁𝐼
𝐿 2 𝐻= (4)
2√𝐿2 +4∗𝑎2

Para calcular os ângulos alfa, basta imaginar um


triangulo retângulo.
Para calcular a força, teremos que utilizar o
𝑧0 = 18.65 𝑚𝑚 conceito de energia armazenada nesse campo, dado
Assim: matematicamente pela equação:
𝑟𝑠𝑜𝑙𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑒
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔( ) 1 𝐻2
𝑧0 𝑈 = 2 ∫ 𝜇 𝑑𝑉 (5)
𝛼1 = 𝛼2 = 19,44°
Temos então:

U é a energia magnética sobre todo o volume V


4𝜋 ∙ 10−7 ∙ 550 ∙ 8.11 2cos(19.44°) que atua o campo magnético.
𝐻= [ ] = 0.14 𝑇
0.03731 2
A nossa relação entre energia e força é dado por:
Para calcular a força gera em um núcleo no centro desse
𝐹⃗ = −∇
⃗⃗𝑈 (6)
solenoide, iremos partir da fórmula para a indução
magnética no centro do solenoide obtido através da lei de Em nosso caso como só temos componentes
ampere: somente em 𝑥:

3
𝑑𝑈 A partir disso podemos calcular o torque gerado
𝐹 = − 𝑑𝑥 (7)
nesse eixo:
Figura 7
𝜏 = 𝐹 ∙ 𝑑 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 (15)

d = 0.04 m
Temos nosso torque máximo quando o
virabrequim está posicionado verticalmente, sendo assim,
𝜃 = 90°.
𝜏 = 0.06 𝑁. 𝑚
Além disso, podemos também calcular o trabalho
desse sistema.
𝜃
𝑊 = ∫𝜃 𝑓 𝜏 𝑑𝜃 (16)
𝑖

0
𝑊 = 𝐹 ∗ 𝑑 ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑑𝜃
𝜋

𝑊 = 0.12 𝐽
Analisando o vídeo em câmera lenta, pudemos
estimar que o sistema executa seis rotações por segundo,
𝑟𝑎𝑑
sendo assim, 6 . Dessa forma podemos calcular a
𝑠
Reescrevendo a equação (5), temos:
potência desse motor.
𝜇
𝑈= ∫2 ⃗⃗ . 𝐻
(𝐻 ⃗⃗ )𝑑𝑉 (8) 𝑑𝑊 𝑊 𝑗
𝑃= = = 075
𝑑𝑡 Δ𝑡 𝑠
Agora imaginando que o resto do solenoide está
preenchido somente com vácuo, podemos escrever:
1
𝑈𝑥0 + ∆𝑥 = 𝑈𝑥0 + 2 ∫𝐴∙∆𝑥(𝜇𝑟 − 𝜇0 )𝐻 2 𝑑𝑉 (9) 4. Erros Estimados

Como o campo magnético é constante em todo Com os valores experimentais devidamente calculados,
esse volume V, temos: assim como os valores teóricos medidos, podemos agora
calcular os erros.
1
𝑈𝑥0 + ∆𝑥 = 𝑈𝑥0 + 2 (𝜇𝑟 − 𝜇0 )𝐻 2 . Δ𝑥. 𝐴 (10)
Primeiramente, nossa resistência medida foi de 1,9𝛺̇̇͘,
Substituindo (10) em (7): enquanto que a calculada foi de 1,47𝛺̇̇͘. Em relação à
temperatura, o valor calculado é estimado para 20°C, porém
1
𝐹 = 2 (𝜇𝑟 − 𝜇0 )𝐻 2 . 𝐴 (11) a medida da resistência com o multímetro foi realizada em
uma temperatura de aproximadamente 27°C. Utilizando a
Substituindo o campo magnético (4) em (11): fórmula:

1 𝑁 2 𝐼2 𝑅 = 𝑅𝑜 ∙ [1 + 𝛼(𝑡 − 𝑡𝑜)]
𝐹= (𝜇𝑟 − 𝜇0 ) ∙ (𝐿2 +4∗𝑎2 ) (12)
2
E sabendo que 𝛼 é o coeficiente de temperatura, no
Por fim, sabemos que: caso do cobre 0,004, obtivemos um erro de 0,03 𝛺̇̇͘.
𝜇𝑟 = 𝜇0 (1 + 𝜒𝑚 ) (13) Devido a escala do multímetro, na medida foi
Assim: utilizada a escala de 200𝛺̇̇͘, que apresenta precisão de 0,1
𝛺̇̇͘, logo a medida é R = 1,9 +-0,1𝛺̇̇͘.
1 𝜒𝑚 𝜇0 𝑁 2 𝐼2
𝐹=2 (𝐿2 +4.𝑎2 )
(14) Outro fator é que a resistência medida é baixa,
sendo influenciada pelas ponteiras do multímetro que
Para nosso caos, temos que 𝜒𝑚 = 18.75 ∙ 10−5, também apresentam uma resistência, que de acordo com o
então a força exercida em nossa broca é: site do fabricante é de 0,06 𝛺̇̇͘ em cada ponteira, a partir
disso:
𝐹 = 1.49 𝑁

4
Corrente estimada: 8,11A.

Corrente medida: 5,4A.

No cálculo da corrente foi levado em conta


somente o solenoide, porém o sistema de acionamento do
mesmo apresenta uma resistência de 0,4𝛺̇̇͘, logo como a
tensão de alimentação continua sendo a mesma, através da
lei de Ohm:

𝑉 12,5𝑉
𝐼= = = 5,44𝐴
𝑅 2,3𝛺̇̇͘
Novamente lembrando da escala do multímetro,
que apresenta precisão de 0,1A, a medida é I= 5,44+-0,1A.

Este último fator é o que mais influência no campo,


corrigindo o valor da corrente o valor do campo é:

𝜇0 𝑁𝐼 𝑐𝑜𝑠𝛼1 + 𝑐𝑜𝑠𝛼2
𝐵= [ ]
𝐿 2
4𝜋 ∙ 10−7 ∙ 550 ∙ 5,4 2cos(19.44°)
𝐵= [ ]
0.03731 2
= 0.09433 𝑇

Referências
1. Reitz, John R., Milford, Frederick J., CHRISTY, Robert
W., Fundamentos da teoria eletromagnética, 3. ed Livro,
Rio de Janeiro, 1982.
2. Miguel A.Novak, Introdução ao
Magnetismo,http://www.cbpf.br/~labmag/miguel.pdf 15
de Maio de 2009.
3. Milton A. Zaro, Rosa L. D. Blanco e Carlos A. K Thomas.,
Medição da força produzida pelo solenoide sobre o núcleo
móvel de boninas usadas nos sistemas de partida - Revista de
ensino de física vol. 11 dez/1989

5
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