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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA

CLARENITA LOPES DE SOUZA


IENE FERREIRA DA SILVA
ILKA CEZAR RODRIGUES DOS SANTOS

PDDE: IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E O PAPEL DO


FNDE

TUTORA: ELIZANGELA DOS PASSOS CASTRO

CAMPO ALEGRE DE LOUDES/BA


2019
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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO .......................................................................... ...............................3


2.DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 3
3. CONCLUSÃO..............................................................................................................6
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INTRODUÇÃO

O curso Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) faz parte do Programa Nacional de
Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE (Formação pela Escola), desenvolvido
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao
Ministério da Educação (MEC). Esse curso visa pontuar informações e conhecimentos sobre a
concepção do PDDE, seus principais objetivos, sua forma de execução, detalhando inclusive a
sua operacionalização e a prestação de contas. Pretende-se, desse modo, oferecer ao cursista
conhecimentos que o possibilite:
* contribuir para a melhoria da gestão do dinheiro destinado pelo programa aos
estabelecimentos de ensino ou unidades de apoio educacional beneficiários dos recursos do
programa;
* colaborar com as comunidades locais e escolares com vistas ao desenvolvimento de projetos
participativos, de princípios democráticos, no sentido de promover o controle social dos
recursos públicos.

2. DESENVOLVIMENTO

O PDDE é um Programa Federal implantado desde 1995 pelo Ministério da


Educação (MEC) e executado pelo FNDE. Sua concepção baseou-se no princípio da
descentralização, da execução dos recursos federais destinados à educação fundamental e no
reforço do exercício da cidadania, reconhecendo que o cidadão será mais cidadão e menos
espectador, quanto maior for o seu compromisso com o bem comum ou com o interesse
público. É direcionado as redes estaduais, federais e municipais do ensino fundamental, bem
como as escolas de educação especial, mantidas por organizações não-governamentais,
(ONGs) sem fins lucrativos, tendo como objetivo contribuir com a melhoria da infra-
estrutura física e pedagógica da escola, mediante a provisão direta de recursos financeiros
para assegurar as condições indispensáveis ao seu bom funcionamento, reforçando- lhe,
inclusive a participação social e a autogestão escolar e, por conseguinte, concorrer para a
promoção da escola ideal que ofereça ensino fundamental de qualidade, com vista a elevação
da equidade da oferta de oportunidades educacionais, como meio de redução das
desigualdades sociais e de consolidação da cidadania. Para alcançar os objetivos traçados pelo
Programa, o FNDE repassa para as escolas, a cada ano, recursos financeiros sem a
necessidade de convênio, mediante crédito de dinheiro. O valor devido a cada escola
beneficiária é transferido anualmente em uma única parcela, de acordo com a tabela
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progressiva definida em ato normativo do Conselho Deliberativo do FNDE, em função do


número de alunos matriculados na escola conforme o censo escolar do ano anterior. Com a
implantação do PDDE, a realidade das escolas mudou. Os gestores conseguiram autonomia
para atender parte das necessidades da escola. Já o PDDE Escola do Campo objetiva
promover ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas das
redes municipais, estaduais e distrital que possuam alunos matriculados nas séries/anos
iniciais do Ensino Fundamental em classes multisseriadas localizadas no campo, conforme
matrícula apresentada no CENSO ESCOLAR que atenda aos critérios estabelecidos pelo
Programa.
As escolas ao receberem a parcela precisam analisar o que pode ser adquirido. Sendo
que o recurso total é dividido em capital e custeio. Para comprar é preciso realizar uma
pesquisa de preço em três estabelecimentos, o qual oferecer o produto solicitado com menor
preço é vencedor. Após a aquisição dos materiais as escolas precisam realizar a prestação de
conta do recurso, até dia 31 de dezembro do ano que a verba foi recebida.
Aprendemos também sobre a importância da Unidade Executora. Esse órgão além de
tornar possível o repasse de recursos do PDDE direito para a escola proporciona as condições
de fortalecimento da participação coletiva nas decisões sobre a utilização do dinheiro público
destinado à educação e de seu controle social.
Os recursos utilizados no PDDE são, conforme estabelecido na Portaria nº 448 da
STN, de dois tipos: a) Recursos de custeio: destinados à aquisição de materiais de consumo e
à contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola. Por exemplo:
* materiais didáticos e de expediente: jogos pedagógicos, blocos lógicos, papel, cartolina, giz,
entre outros;
* materiais de limpeza e de manutenção da rede física, como: tinta de parede, material para
manutenção e pequenos reparos das instalações elétrica, hidráulica ou sanitária e outros;
* contratação de mão de obra para pequenas pinturas, pequenos reparos das instalações
elétrica, hidráulica ou sanitária, reparo de equipamentos e outros serviços, desde que não
sejam contratados, para os fins aqui especificados, servidores ativos das administrações
públicas municipal, estadual, distrital ou federal.
b) Recursos de capital: destinados a cobrir despesas com aquisição de equipamentos e
material permanente para as escolas, que resultem em reposição ou elevação patrimonial.
Exemplos:
* aquisição de bebedouro, fogão, armário, ventilador, geladeira, mesa, cadeira e outros;
* equipamento de informática, retroprojetor, projetor de slides e outros.
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Os recursos do PDDE destinam-se à cobertura de despesas de custeio, manutenção e


pequenos investimentos que concorram para a garantia do funcionamento e melhoria da
infraestrutura física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino e polo de apoio presencial
da UAB beneficiários, devendo ser empregados:
* na implementação de projetos pedagógicos;
* no desenvolvimento de atividades educacionais;
* na avaliação de aprendizagem;
* na aquisição de material de consumo;
* na aquisição de material permanente, quando recebidos recursos de capital;
Com o Plano de Desenvolvimento da Educação, o MEC vem aproveitando a agilidade
operacional do PDDE para realizar algumas ações específicas, fazendo uso de sua estrutura de
execução descentralizada. Por esse motivo, existem outras modalidades de ação dentro do
PDDE, conhecidas como “ações agregadas ou complementares”, que representam parcelas
adicionais de recursos a algumas unidades executoras, com propósitos específicos, que podem
ser de natureza continuada ou não. Como exemplos dessas ações podemos citar as escolas que
receberam recursos para financiar reformas que promovam acessibilidade aos alunos que
apresentam necessidades especiais para locomoção; construções de poços ou cisternas,
atender as comunidades com atividades de lazer, culturais, recreativas nos finais de semana e
pedagógicas, ou ainda para o desenvolvimento de planos de estruturação escolar ou de
planejamento das ações escolares, entre outras. Foi possível também conhecer várias ações
agregadas ao PDDE tais como: Água na Escola, Mais cultura, Atleta na Escola, Mais
Educação, Ensino Médio Inovador, PDE Escola, Escola sustentável, Escola Acessível, e
Escola no Campo. Existe também o PDDE Mais Cultura, PDDE Atleta na escola, PDDE mais
educação, PDDE Ensino Médio Inovador e PDDE PDE Escola. No entanto, para a realização
dessas ações, uma série de parceiros são envolvidos, cabendo por isso a eles
responsabilidades. Reunimos as responsabilidades gerais dos principais parceiros:
Comecemos pelas secretarias do MEC, onde são responsabilidades gerais tanto da Secadi
quanto da SEB, no contexto de suas ações:
* Encaminhar ao FNDE a relação nominal das escolas beneficiadas.
* Prestar assistência técnica às escolas contempladas, assim como às prefeituras e secretarias
de educação, fornecendo-lhes as orientações necessárias à efetiva execução das ações.
* Articular as escolas beneficiadas e suas prefeituras e secretarias de educação, com vistas à
realização de atividades de acompanhamento, de maneira a garantir a boa e regular aplicação
dos recursos e o cumprimento das metas preestabelecidas nas ações.
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Conhecidas as responsabilidades gerais das secretarias, vejamos, também em linhas gerais, o


que cabe ao FNDE quanto a essas ações:
* Divulgar a lista das escolas beneficiadas em seu site (www.fnde.gov.br).
* Abrir as contas bancárias e efetuar as transferências de recursos às escolas beneficiadas.
Agora passemos às atribuições gerais das prefeituras e secretarias de educação. Então, a esses
órgãos compete:
* Incentivar e dar apoio técnico e financeiro às escolas de sua rede de ensino, passíveis de
recebimento das ações agregadas do PDDE, para criarem suas UExs.
* Garantir livre acesso às suas dependências a representantes da Secadi/MEC, da SEB/MEC,
do FNDE, do Tribunal de Contas da União (TCU), do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal e do Ministério Público, prestando-lhes esclarecimentos e fornecendo-lhes
documentos requeridos, quando em missão de acompanhamento, fiscalização e auditoria.

CONCLUSÃO

Com o estudo realizado, foi possível compreender que o dinheiro desse recurso,
garante maior autonomia da gestão, já que é utilizado de acordo com as necessidades físicas e
pedagógicas da escola, tendo como principal objetivo a melhora da aprendizagem dos alunos,
e as prioridades são definidas com a comunidade escolar. Para que se atenda o maior número
de alunos possível, não basta apenas ouvir os professores, mas também representantes de
alunos e pais e os funcionários". Observou-se também que o valor do repasse é pequeno para
a manutenção, o que não não é suficiente para atender as necessidades, sendo assim estes
valores tem que ser revistos para se dizer que há autonomia. O que sugerimos para dar certo, é
que primeiro a escola deveria fazer o orçamento de suas necessidades, e após o Governo
Federal faria um estudo do orçamento e daria a reposta, e a escola faria o seu planejamento.
Em suma o estado de conservação das escolas estaria melhor e as escolas teriam uma
autonomia ainda maior. Os aspectos negativos que deparamos em relação ao programa é a
restrição da verba para suprir as necessidades existentes nas Unidades Escolares. Com o
intuito de promover soluções sugerimos reunir a Comunidade Escolar, com a finalidade de
ampliar a autonomia da gestão na prática de utilização da verba de forma que esta
corresponda de maneira eficiente às necessidades da Escola.
Aprendemos também que o dinheiro do PDDE não precisa ser todo aplicado no ano
do repasse. Se a escola quiser adquirir algum bem que tenha um custo muito elevado, é só
programar o uso da verba para o ano seguinte e declarar o valor que não foi utilizado na
prestação de contas, informando o motivo da prorrogação do saldo.
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Com o estudo viu-se que o programa em si é de suma importância para educação já


que ajuda a escola na compra de materiais e dar a mesma poder de escolher o material que
realmente necessita para cada Instituição de Ensino e permite também que a escola possa
escolher um material de boa qualidade para se trabalhar com os alunos, entretanto, a quantia
recebida pelo programa nem sempre dar para supri por total as necessidades que são exigidas
pelas demandas no decorrer do ano letivo.
O Programa dinheiro direto na Escola é uma oportunidade para que a comunidade
conquiste bens de consumo, de conservação e manutenção da escola, patrimoniais e,
sobretudo, culturais e políticos. Estes devem possibilitar a organização da sua comunidade, o
diálogo, a participação nas decisões sobre como utilizar os recursos e conquistar a qualidade
do ensino em sua escola.
Como os recursos são de caráter suplementar, não é possível contar apenas com eles
para alcançar as melhorias de que a comunidade tanto precisa. Porém, o dinheiro destinado às
escolas por intermédio do FNDE, pode fazer a diferença se for bem utilizado, e a sua
utilização eficiente emana do desafio de garantir a maior participação possível da comunidade
escolar e local na gestão e fiscalização desses recursos.

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