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GENERALIDADES
O molde para plástico é uma unidade completa, capaz de produzir moldagens (peças
injetadas) na forma desejada quando colocada na prensa de injeção (injetora plástica).
As ferramentas de injeção para plásticos são empregadas na produção de peças em
larga escala, pois sua estrutura permite a construção de várias cavidades, aumentando assim a
produção e diminuindo ao mesmo o tempo e o custo.
NOMENCLATURA
4. ESPAÇADOR OU CALÇO
5. PLACA SUPORTE
7. PLACA PORTA-MATRIZ
O parafuso com cabeça cilíndrica com sextavado interno, conhecido também como
parafuso tipo “ALLEN”, é muito utilizado na construção de ferramentas, pelo fato de não
ocupar espaço para o alojamento de sua cabeça e de fácil montagem, é um elemento de união
entre duas ou mais partes na ferramenta.
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MATERIAIS: São feitos geralmente de aços ligas SAE 6320 oxidados e com dureza 38-42Rc.
Sua função é impedir que o componente gire. O pino de posição também é conhecido
como pino de trava.
MATERIAL: É confeccionado geralmente em AÇO PRATA com dureza entre 46-50 Rc.
Sua função é dar corte e fechamento ao produto, para formar furos ou rasgos no
mesmo.
MATERIAL: São geralmente de AÇO PRATA temperado e revenido com dureza de 48-50 Rc.
23. ENCOSTO
TIPOS DE MATERIAIS
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AÇOS
O aço, usado para a construção do molde plástico deve ser resistente ao desgaste. A
resistência ao desgaste esta diretamente ligada a dureza da superfície, especialmente a cavidade
do molde e às partes do molde duras e resistentes ao atrito.
O aço necessita ser bastante tenaz (duro) e resistente contra esforços e fadiga, porque é
necessário uma compressão em torno de 1000 a 2000 Kgf/cm². Para a moldagem de injeção de
alguns termoplásticos ou termofixos, as pressões são um pouco menores, variando de 300 a
1400 Kgf/cm².
Outro requisito básico e importante é que os aços não tenha distorção para prejudicar o
paralelismo dos produtos, principalmente para a construção das cavidades.
O material das cavidades deve ser de fácil usinagem, porém, se for muito macio, se
espalhará e será difícil de se polir. Por outro lado se for muito duro, somente poderão ser
usinadas com baixa velocidade de corte, aumentando consideravelmente o tempo de
construção.
O molde deve ser de fácil polimento, especialmente para a moldagem de materiais
termoplásticos transparentes sendo que as superfícies com alto teor de carbono não são boas
para polimento.
Uma consideração final consiste na característica do aço suportar a ação química de
certos materiais plásticos, (particularmente o PVC), conseguidos freqüentemente pela
utilização de aços normais de molde que, posteriormente são cromados.
Uma prática alternativa consiste no emprego de aços inoxidáveis que têm a vantagem
de permitir modificações posteriores no molde, sem a retirada de qualquer revestimento,
contornando a dificuldade de deposição de cromo (ou metalização). Em geral, os aços
inoxidáveis são de usinagem mais difícil que os aços-liga.
Como as cavidades têm como principal função ser o elemento formador da peça
desejada, o material para sua construção tem de ser o melhor possível.
As classes de aços normalmente empregadas para moldes são:
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Estes aços, endurecidos diretamente no óleo, no ar, ou cementados, são os mais usados
para os moldes de injeção. São encontrados em lingotes ou barras, normalmente recozidos, e
também termicamente tratados para usinagem direta e utilização imediata.
Os aços cromo-níquel de fadiga. A liga de 1,5% é de melhor usinagem, mas as variações
de 2,5 a 3% de níquel têm maior tenacidade.
Os aços cromo-níquel de 4 a 4,5% de níquel têm ótima resistência à tração, e portanto,
são os mais usados.
Os aços cromo-níquel mais usados são:
VCO – Aço cromo-níquel-molibdênio (0,55C-1, OCr-3, 5Ni-0,30Mo) grande tenacidade. Sua
têmpera é feita ao ar para evitar deformações. É fornecido recozido, com dureza
máxima 255 Brinell.
VMO – Aço cromo-níquel-molibdênio (0,55C-0, 70Cr-1, 5Ni-0, 35Mo) alta tenacidade e
resistência ao desgaste. Vem forjado, assegurando máxima durabilidade em trabalho.
Podem ser fornecidos em duas diferentes condições de tratamento térmico.
1. Recozido, com dureza entre 220 a 250 Brinell, facilmente usinável, para ser para ser
posteriormente endurecido.
2. Com dureza integral conforme solicitado, pelo usuário.
UHB IMPAX – Aço cromo-níquel-molibdênio (0,36C-14Cr-1, 4Ni-0,20Mo) para
endurecimento à tempera.
ABNT P20 – Aços cromo-níquel-molibdênio (0,36C-1, 8Cr-1, 0Ni-0,30Mo) para
endurecimento à tempera.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. Utilizado como substituído do aço Sae 1050 na construção de: apoios para extratores,
limitadores de cursos para extração e conjuntos de extração para moldes pequenos.
2. Utilizado também na construção de: bico de injeção, buchas para canal, postiços pequenos,
lâminas ou pinos postiços que façam o interno do produto com pequenas solicitações de
acabamento e buchas extratoras especiais.
3. Por ser um aço de grande resistência, quando temperado, e alta estabilidade dimensional
quando aquecido, é empregado também na construção de gavetas e postiços de grande
dimensões, porém nunca em superfícies que requeiram texturização e alto brilho superficial.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Villares..................................VB20
Eletrometal............................E 8620
SAE.......................................8620
Estes aços possuem geralmente 1,25 a 2,5% de carbono e 12 a 14% de cromo, não são
tão extensamente usados para a usinagem de moldes, como a variedade de cromo-níquel, mas
são adequadas para os moldes que necessitam de mínima distorção e alta dureza para
resistência as abrasões (atrito).
Os aços de alto teor de carbono e cromo mais utilizados são:
VC-130 – Aços cromo-vanadio (1,8C-12Cr-0,20V) indeformável, podendo ser temperado em
óleo e banho de sal para dureza até 63 a 65Rc. É fornecido recozido com dureza
máxima de 240 Brinell (24Rc).
VC-131 – Aços cromo-vanadio (2,0C-12Cr, 5Cr-0,2V), indeformável. Quando temperado em
óleo ou banho de sal alcança dureza de 63 a 65Rc. É fornecido recozido com dureza
máxima de 250 Brinell (25Rc).
UHB SVERKER 3 – Aço de Alta liga cromo-tungstênio (2,05C-1, 3W-13Cr-0,75Mn)
indeformável de grande resistência ao desgaste.Endurecido em óleo,
pois apresenta maior dureza superficial.
VW3 – Aço de alta dureza (0,46C-1, 0CR-0, 2Mo-2, 0W-0, 1V) podendo atingir dureza entre
56-58Rc, quando temperado em óleo. É fornecido recozido com 191 a 219 Brinell (9 a
21Rc).
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Cementado
Colunas de guia, Colunas cônicas SAE 8620
Temp./Rev. 58-60 Rc
Cementado
Buchas de guia, Buchas cônicas SAE 8620
Temp./Rev. 58-60 Rc
Itens do conjunto para extração SAE 1045
Cementado
Pino inclinado p/ Gaveta, Limitadores SAE 8620
Temp./Rev. 52-54 Rc
Cunhas p/ Gaveta, Guias, Corpo da Gaveta e Postiços
VND Temp./Rev. 52-54 Rc
grandes
EXTRAÇÃO
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Extração é o meio pelo qual se retira a peça do molde, sem prejudicar a sua aparência,
pois o material plástico tende a aderir em torno do macho, após a injeção da moldagem.
Na maioria dos projetos de molde, a cavidade fêmea é posicionada no lado de injeção,
com a moldagem é então extraída pelo lado móvel do molde. Este procedimento aplica-se às
ferramentas de duas ou três placas.
Como regra geral, os extratores são colocados para operar na face inferior da
moldagem, as marcas de extratores na face visível da peça é assim evitada.
Sempre que possível, o curso do extrator deve tirar completamente a moldagem da
cavidade do molde.
Devido ao grande desenvolvimento dos projetos de molde para plástico, houve a
necessidade do aprimoramento no sistema de extração. Criaram-se então variados tipos de
extração. As mais conhecidas são:
PINOS EXTRATORES
EM
MILÍMETROS
D1 D2 D3 r k L1 L
50 100 150
1,5 6 3 0,3 3
75 200 250
50 100 150
2,0 6 3 0,3 3
75 200 250
50 100 150
2,5 6 3 0,3 3
75 200 250
3,0 6 - 0,3 3 - 100 150 200 250 300 - -
4,0 8 - 0,3 3 - 100 150 200 250 300 - -
5,0 10 - 0,3 3 - 100 150 200 250 300 - -
6,0 12 - 0,5 5 - 100 150 200 250 300 - -
8,0 14 - 0,5 5 - 100 150 200 250 300 400 -
10,0 17 - 0,5 5 - 100 150 200 250 300 400 600
12,0 20 - 0,8 7 - 100 150 200 250 300 400 600
14,0 22 - 0,8 7 - 100 150 200 250 300 400 600
16,0 24 - 0,8 7 - 100 150 200 250 300 400 600
18,0 26 - 0,8 7 - 100 150 200 250 300 400 600
20,0 28 - 0,8 7 - - 150 200 250 300 400 600
A extração por placa extratora consiste na colocação de uma placa ajustada, que envolve
a base da cavidade macho. Durante a extração, a placa se move ao longo da cavidade macho,
levando a moldagem.
Este tipo de extração é principalmente utilizado onde o local da extração é uma aresta
fina, tal como a parede delgada de uma caixa. Para tais condições, um extrator de lâmina ou
pino, extrator teriam área de apoio insuficiente e a pressão exercida na pequena face, poderia
ser suficiente para esmagar a moldagem através do extrator.
Neste tipo de extração, é essencial que a placa tinha guias adequadas durante a
operação. A extração por placa exerce uma retirada uniforme e segura do produto, mas
constituem um alto custo em relação a usinagem.
É o método de extração que aplica em moldes que tivessem apenas a extração simples, a
peça continuaria presa no molde, sendo necessária a extração manual, o processo tornaria
improdutivo.
A extração dupla permite que após a peça ser extraída da cavidade, e se caso
continuasse presa, a segunda extração viria e extrairia a peça mecanicamente ou
automaticamente.
O processo consiste em colocar dois pares de placas extratoras e dois ou quatro cames
de acionamento, preso a placa extratora inferior, que também está em contato com a placa
superior. No movimento de extração, primeiro aciona-se o curso de extração normal, em
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seguida o came é movimentado, fazendo com que a placa extratora superior tenha um segundo
curso.
a = 5º a 15º
a
Tg a =
curso
TOLERÂNCIAS E AJUSTES
+76 +101
100 120 +35 +54 +79
+88 +117
120 140 +63 +92
0 -43 -14 0 +14 +28 +40 +52 +90 +125
140 160 -83 -39 -25 -11 +3 +15 +27 +65 +100
+40
+93 +133
160 180 +68 +108
+106 +151
180 200 +77 +122
0 -50 -15 0 +16 +33 +46 +60 +109 +159
200 225 -96 -44 -29 -13 +4 +17 +31 +80 +130
+46
+113 +169
225 250 +84 +140
+126 +190
250 280 0 +94 +158
-56 -17 0 +16 +36 +52 +66
+52 -108 -49 -32 -16 +4 +20 +34 +130 +202
280 315 +98 +170
+144 +226
315 355 0 +108 +190
-62 -18 0 +18 +40 +57 +73
+57 -119 -54 -36 -18 +4 +21 +37 +150 +244
355 400 +114 +208
+166 +272
400 450 0 +126 +232
-68 -20 0 +20 +45 +63 +80
+63 -131 -60 -40 -20 +5 +23 +40 +180 +292
450 500 +172 +252
CANAIS DE ALIMENTAÇÃO
O conjunto de dutos percorridos pelo material termoplástico, desde o bico de injeção até
o interior da cavidade é chamado CANAIS DE ALIMENTAÇÃO.
O sistema de canais de alimentação é escolhido, em função da tipo de peça e do
material que sai do bico das máquina, com destino à cavidade.
Com grande desenvolvimento do emprego de materiais plásticos, houve a necessidade
do aprimoramento dos canais de alimentação, impostas pelas próprias exigências do mercado.
Os tipos de canais de alimentação mais utilizados são:
1. entrada direta
2. entrada indireta
3. canal de injeção
4. canal de distribuição
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5. canal de retenção
1. ENTRADA DIRETA
A entrada direta é utilizada em moldes que possuem apenas uma cavidade, onde o
material penetra através do próprio canal de injeção. O ponto de injeção deve ser o mais
próximo possível do centro geométrico da peça. Na injeção direta não existe canal de corte, o
material plástico que se solidifica no interior do canal de injeção, é extraído junto com a peça.
2. A ENTRADA INDIRETA
forma geométrica da peça tem que ser rigorosamente a mesma em todas as cavidades, para que
as cavidades sejam preenchidas simultaneamente e nas mesmas condições.
3. CANAL DE INJEÇÃO
4. CANAL DE DISTRIBUIÇÃO.
DIÂMETRO DO
SIGLA NOME TÉCNICO
CANAL EM MM
ABS Acitilonitrila – Butacieno Stireno 4,5 – 9,5
SAN Stireno – Actilonitrila 4,5 – 9,5
PC Acetal (polionimetileno) 3,2 – 9,5
Acrílico normal 8 – 9,5
Acrílico de impacto 8 - 10
Acetato de celulose 5 – 9,5
Ni Nylon 1,6 – 9,5
PC Policarbonato 5 – 9,5
PE Polietileno 1,6 – 9
PP Polipropileno 5 – 9,5
PS Poliestireno 3,2 – 9,5
PVI Polivinil - clorito 3,2 – 9,5
Em peças pequenas com canais curtos, podemos trabalhar com valores mínimos
enquanto em peças grandes será conveniente usar valores mínimos enquanto em peças grandes
será conveniente usar valores máximo, independente dos canais serem curtos ou não.
O desenho abaixo, ilustra alguns formatos de canais de distribuição, usados com
freqüência.
6. PONTO DE INJEÇÃO
Ponto de injeção e o espaço entre o produto final e o canal de distribuição. Esse espaço
também chamado de canal de corte é um estrangulamento que serve de passagem para o
material plástico penetrar na cavidade.
Existem vários tipos de ponto de injeção, que deverão ser adotados conforme o tipo do
molde e a peça a ser injetada.
São eles:
Entrada capilar é um pequeno orifício que forma o ponto dr injeção da moldagem. Este
pequeno ponto de injeção rompe-se na abertura da ferramenta, e desta maneira nenhum canal
precisa ser cortado da moldagem após a extração, ficando somente uma pequena marca no
produto acabado. Quando o diâmetro de uma entrada restrita for menor eu 0,8mm, ela é
chamada de alimentação capilar. Este tipo de entrada pe usado para materiais de voa fluidez.
São aplicados nos casos em que a marca de alimentação deva ser a menor possível.
Este tipo de entrada é comumente utilizada nos moldes com três placas.
Entrada túnel é aquela que perfurada em ângulo, até encontrar um pino faceado, ira
conduzir o material até o produto.
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Para este tipo de entrada, o onde terá mais de uma cavidade, e o ponto de injeção será
na parte inferior da peça.
Há casos especiais, em que será necessário fazer uma entrada em túnel especial,
chamada tipo UNHA, utilizada para peças muito pequenas e de difícil acesso.
O túnel formado pela injeção, será eliminado da peça por rebarbagem após a moldagem.
Este tipo de entrada é usado em peças que não permitem marcas na parte externa (visível), tem
grande utilidade, pois o molde poderá ser de duas placas.
A entrada em leque é aquela que espalha o fluxo desse material, diminuindo as manchas
provenientes da injeção.
Este tipo de entrada distribui o material plástico uniformemente no interior da cavidade.
É normalmente usada em peças planas, de coloração clara ou transparente.
Exemplo: tampas, bandejas, etc...
Entrada em aba é aquela utilizada para materiais com grande transparência, por
exemplo, o acrílico, pois este material necessita de obstáculos no ponto de injeção, para obter
uma boa mistura, isto faz com que crie menos tensão no material.
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Canal de
Entrada Restrita ABA
Distribuição
Injetora até
Diâmetro C L P Comprim. Largura Profund.
120 gr
0,5 esp.
8 2 3 1,2 12 a 23 6a9
peça
Acima de 0,5 esp.
10 4 5 3 24 a 35 10 a 12
120 gr peça
C = comprimento em mm
L = largura em mm
P = profundidade em mm.
As entradas múltiplas são vários pontos de injeção, numa mesma peça, para permitir um
bom fluxo de material e sem provocar distorções no produto.
São usadas principalmente em peças grandes ou planas, onde não possa apresentar
distorções. Usa-se também em moldes com trajeto longo, onde poderá acontecer resfriamento
prematuro do material plástico.
Para evitar chupagem, as entradas devem estar próximas as paredes grossas do produto,
de modo a manter suficiente pressão de recalque.
CONCLUSÃO:
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TIPOS DE MOLDE
Este tipo de molde é muito usado para fazer peças que necessitam de uma extração
forçada. Onde a peça injetada em 1° lugar precisa ser extraída do macho (1ª extração), para que
em seguida seja extraída totalmente (2ª extração).
FUNCIONAMENTO.
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1°) O molde se abre, a bucha não pode fazer a extração. A peça deve ser em 1° lugar, liberada do
postiço macho, para que ela possa ceder na extração.
2°) O macho sobe junto com a bucha, p/ extração da peça; até liberá-la do macho postiço; Em
seguida o macho pára, e a bucha continua p/ fazer a extração.
C = curso total
C = X+Y+Z
F = Folga
X = 1° curso
Y = 2° curso
Z = Movimento da alavanca.
O molde de três placas é muito usado em injeções de tampas plásticas para frascos
em geral, e em peças grandes como: bandejas, painéis de carro, etc.
Usa-se muito neste tipo de molas o sistema de entrada capilar, no qual o processo de
extração das peças e do galho de injeção requer um molde de três placas.
A figura abaixo mostra o molde fechado com o material injetado, sendo que nas
figuras a seguir, mostra-se abrindo em partes.
Notamos que o molde abre-se em três etapas. A, B e C.
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O desenho acima mostra o molde se abrindo na parte (A) para destacar o canal de
injeção da peça desejada, onde a bucha de nylon serve para manter a placa (nº 1) na mesma
posição.
A abertura deve ser aproximadamente o dobro do tamanho do galho. O desenho a
seguir mostra o molde se abrindo nas partes (B) e (C). A placa (nº 1) se abre, ela bate no pino (nº
2) forçando a abertura (B), para destacar totalmente o galho. Sendo assim o molde continua se
abrindo, dando a abertura (C), para que as peças possam ser extraídas.
A abertura será conforme a abertura da injetora.
a) A aberturar da parte cilíndrica entre a cavidade e o cônico do capilar não deve passar de
0,5 a 0,8 mm.
b) Sempre arredondar o canto do canal de injeção com o cônico do capilar.
c) A distancia entre o centro da bucha de injeção com centro capilar deve ser o menor
possível.
d) A altura do capilar, sempre que tiver mais que uma cavidade, não deve passar de 15mm.
e) A passagem máxima da entrada para o canal de injeção não deve ser menor que a soma
dos perfis de canais utilizados.
f) As profundidades e larguras dos canais de injeção varia entre 2,5 x 5 a 3 x 6 mm.
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O molde com bico quente é muito usado em moldes, com o interesse de reduzir o tempo de
injeção, diminuir ou praticamente eliminar o canal de injeção, quando for muito cumprido, sendo
assim, sua finalidade é de manter o material plástico que está sendo injetado sempre aquecido em
sua temperatura de injeção, pouco antes de chegar diretamente na cavidade.
Este tipo de molde também é usado em casos que quando o molde se abre, a peça injetada
fica presa no lado fixo do molde, exigindo assim a extração do lado fixo, que aumentará a
distancia entre o bico de injeção da injetora e a cavidade, tendo a necessidade de usar o bico
quente (pág. 132).
O bico quente pode ser normal (pág. 71), sem válvula de vedação, ou com a válvula de
vedação.
A válvula de vedação tem como finalidade vedar o fluxo do material injetado, para que ele
não escoe demasiadamente, dando melhor acabamento na peça e desperdiçando menos material
(págs. 72, 73, 74 e 75).
Os moldes com extração do lado fixo são muitos usados em casos de peças como painéis
de computador, toca fitas e outros, onde as marcas de extratores e de injeção teriam de ficar do
lado interno do produto.
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GAVETAS
MOLDE COM BICO QUENTE VALVULADO
O molde com canal quente é muito usado em injeção de peças grandes, onde em uma
injeção normal o material injetado normal o material injetado demoraria muito tempo para
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encher a cavidade, por ela ser muito extensa, endurecendo o material antes de formar a peça
(figura abaixo).
Aplica-se também o sistema de canal quente quando o molde tem múltiplas cavidades,
sendo necessário uma grande produção, com bastante economia, total automatismo e ciclos bem
curtos, portanto, eliminando-se os canais de injeções distribuição, eliminando automaticamente a
operação de moer o material para poder recuperá-lo, pois neste caso o desperdício de material é
praticamente zero.
Para que funcione o processo de injeção normal, temos que aumentar muito as dimensões
do bico de injeção e dos próprios canais de distribuição (se existir), perdendo assim muito
material, o que elevaria o custo final do produto.
O bloco do canal quente é aquecido geralmente por resistência tipo cartucho, onde sua
temperatura é regulada por termostato (pág. 79).
Molde exemplificado o sistema de injeção por canal e bico quente, mostrando em corte o
bloco canal quente (Manifold), bico quente, sistema de refrigeração e extração por placa.
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Usa-se muito em moldes, o sistema de gavetas, para fazer rasgos, furos, e outros detalhes
externos ou internos na peça injetada. Detalhes estes que seriam impossíveis de serem feitos,
sem a utilização da gaveta, pois os detalhes são feitos no sentido transversal da abertura do
molde, e tem que ser liberados antes da extração da peça.
Existem basicamente dois tipos de gavetas:
1. Gavetas que nelas mesmas são usinados os formatos necessários da peça (pág. 65).
2. Gavetas que servem de intermediarias para acionamento de alguns postiços, pinos, que
por sua vez, também dão os formatos necessários da peça (pág. 87).
SISTEMA DE ACIONAMENTO
Estes tipos de gavetas também são acionados e retornados por pinos acionadores,
porém, neste caso, as gavetas somente servem como intermediárias, sendo que nas mesmas são
fixados postiços, que por sua vez são acionados e recuados pela gaveta, e estes sim dão formatos
externos ou internos na peça injetada.
Neste caso, os materiais usados para confecção das gavetas podem ser: VND ou o próprio
VH-13.
Estes tipos de gavetas não são muitos recomendados para uso, tendo só como vantagens
sua aplicação em espaços reduzidos.
O acionamento é feito através da própria cunha trava, sendo que o recuo das gavetas é feito
através de molas, tendo a desvantagem que não podemos confiar nas molas, porque por melhor
que seja a qualidade das mesmas, dependendo da maneira como são utilizadas, elas vão se
desgastando, podendo até ocorrer uma quebra e ocasionar até um prejuízo maior em termos
gerais.
Este tipo de gaveta geralmente é usado em peças que têm detalhes internos e não haveria
possibilidades de fazer a extração por pinças. Somente são usadas em peças relativamente
grandes, que determinem um bom espaço para a localização das gavetas.
Os pinos acionadores das gavetas são posicionados com inclinações ao contrário das
inclinações normais.
f E K
H=( )+( )+( ) + (R x tang a)+ X
cos a cos a sen a
Onde:
X = de 5 a 10 mm
C = Curso da gaveta
f = de 1 a 3 mm
f
K=C+
cos a
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E = espessura da placa
A função das cunhas em um molde com sistema de gaveta é muito importante pois, além
de suportar a pressão de injeção do material injetado, ao mesmo tempo proporciona um bom
fechamento junto à cavidade ou macho.
O 1º e o 2° desenho representam tipos de cunhas quase semelhantes, sendo que são usadas
na maioria dos moldes com gavetas.
O 3° desenho representa outro tipo de cunha, que já não é muito usada, por ter um sistema
de fixação fraco, podendo não suportar a pressão de injeção.
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É importante observar a altura a altura das colunas de guia em moldes com gavetas, pois as
mesmas devem ter a sua altura “H” sempre maior do que a altura “X” do pino acionador da
gaveta, pois quando o molde se fecha é necessário que esteja guiado pelas colunas e buchas,
antes mesmo da gaveta ser acionada.
Molde com uma cavidade central, injeção direta e duas gavetas para fazer furos redondos
no sentido horizontal da peça.
RETORNO MECÂNICO
O retorno mecânico é usado com finalidade de permitir que os pinos extratores em alguns
casos retornem ao ponto inicial, antes da gaveta se feche sem bater nos pinos extratores.
É usado também para o retorno antecipado da placa extratora.
Molas que são alojadas da placa suporte até a placa extratora. Não é indicado somente o
uso de molas, sendo assim, necessário o uso do retorno mecânico por garantia, pois a mola com
um determinado tempo de uso, vai perdendo sua força.
CONTRAÇÃO
TOLERÂNCIAS DA PEÇA
a. Variações de contração
Ângulo de saída é a conicidade dada nas cavidades para facilitar a extração da moldagem.
Nas paredes da cavidade do molde no sentido de saída da peça, deve ter uma inclinação
variando entre 0° 30’ a 3°, com o propósito de facilitar a extração.
OBS: No desenho de produto, quando for necessário inclinação mínima, deverá ser
adotado 0° 30’.
Se uma peça tiver tolerâncias rigorosas, é necessário acomodar essas tolerâncias, deixando
a máxima quantidade de material possível nas cavidades macho e fêmea, para que, após a
primeira amostra, as correções possam ser facilmente efetuadas, porque é mais fácil usinar o
material da cavidade para corrigir as dimensões do que adicionar metal.
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Para a cavidade matriz, usa-se as dimensões mínimas ao produto multiplicado pelo fator de
contração.
A dimensão da cavidade é calculada pela seguinte fórmula:
Dc = dp . fc
EXEMPLO:
Calcular as dimensões da cavidade para o produto abaixo:
Dados:
Material – ABS
Tolerância de Usinagem= ± 0,02
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TEMPERATURADO MOLDE
(maior temperatura, maior contração)
CICLO DE MONTAGEM
(ciclo maior, menor contração)
MÁQUINA
INJETORA
PRESSÃO DE INJEÇÃO
(maior pressão, menor contração)
49
DENSIDADE
(maior densidade, maior contração)
MATERIAL
PLÁSTICO
TEMPERATURA
(maior temperatura, maior contração)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Dados:
Material: Polipropileno
Tolerância de usinagem ± 0,05
TABELA DE CONTRAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
estes estão em contato direto com o material plástico e, por motivo, sofrem um maior
aquecimento.
Nota: Sabe-se das características diferentes de cada material plásticos, os machos e a cavidade
devem ser resfriados conforme o tipo de material injetado.Por exemplo:
a) Casos em que a refrigeração tem que ser feita com água gelada, devido ao super
aquecimento dos machos e cavidades.
b) Casos que a refrigeração é feita com água normal, ou seja, em sua temperatura ambiente
(80%)
c) Casos em que a refrigeração, ou seja , o aquecimento tem que ser feito com óleo quente,
com peças transparentes de policarbonato.
Este sistema de refrigeração em moldes de injeção é, em geral, um dos tipos mais usados,
que resulta em uma boa refrigeração, permitindo melhor qualidade das peças injetadas.
53
A água entra por um lado, praticamente dá a volta por outro lado, mantendo assim o
postiço e sai por outro lado, mantendo assim o postiço bem resfriado.
Este sistema de refrigeração pode ser usado em moldes com 1 (uma), 2 (duas), ou mais
cavidades.
MATERIAIS PLÁSTICOS
Os Materiais plásticos são obtidos de diferentes origens, cada material tem características
especificas, porém com uma propriedade em comum, que é de se tornarem Plásticos, e, portanto
possível de serem injetados(moldados).
Os Materiais Plásticos sofrem transformações quando expostos a pressão, e se conservam
na forma em que foram moldados, e só se transformam novamente quando submetido a um novo
esforço.
Os Materiais Plásticos podem ser definidos como um grupo de Materiais Artificiais de
origem orgânica, principalmente o petróleo e o carvão mineral.
Os Materiais Plásticos são divididos em dois grandes grupos de classificação:
MATERIAIS TERMOFIXOS
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS
MATERIAIS TERMOFIXOS
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS
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PLÁSTICOS COMUNS
PLÁSTICOS DE ENGENHARIA
Os Termoplásticos quando são aquecidos até uma determinada temperatura têm sua
viscosidade diminuída e enquanto esta temperatura for mantida eles permanecerão com a mesma
viscosidade.Voltando-se à temperatura inicial eles se solidificarão e estará pronto para iniciar um
novo ciclo, por isso, após serem moldados, poderão ser moídos e misturados com material
virgem para sofrer uma nova moldagem. Normalmente misturam-se 70% de material virgem e
30% de material recuperado.
ESTABILIZADORES: Tem por finalidade, impedir que o material plástico se deteriore (perca
vida), conservando as características originais tais como: cor, aparência,
etc.
MASSA: Material de aspecto fibroso que tem por finalidade dar maior resistência ao plástico,
reduzindo o custo de fabricação. Exemplo de massa:
Pó de serragem
Algodão
Talco
Mica
Microesferas de vidro
Etc.
PLASTIFICANTE: São substâncias aquosas que fervem à temperaturas entre 96 a 200°c. Tem
por finalidade melhorar o fluxo de materiais durante o processo de injeção.
Os canais de injeção as purgas e refugos são moídos, tornando-se grânulos, que são
misturados ao material virgem dentro da seguinte proporção: 70% de material virgem é de 30%
de material recuperado, para não alterar não alterar as propriedades e a cor do material.Feito isso
o material é levado para estufas para eliminação de possíveis umidades. O tempo de estufagem é
de aproximadamente (duas horas com temperaturas de 80°c. Terminado este processo o material
é conduzido para o funil da máquina a fim de ser reutilizado).
PESO DE MOLDAGEM
PM = V . Pe
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
V = 0,96 + 0,113
V = 1,073 cm³
3,14 x 0,82
V= x 0,7
4
V = 0,35 cm³
p . D2 p
V= .h+ . (D2 – d2) . h
4 4
V = 27 . 35 + 0,785 . (3,6) . 16
V = 27 . 35 + 4,22
V = 31,58
Vt = 65,34 cm³
QUADRADOS OU
CILINDRO CORÔA
RETÂNGULO
π . D² π
A= A= . (D² - d²)
Área = L . l 4 4
Volume = L . l . h π . D² π
V= .h V= . (D² - d²) . h
4 4
π . D³
V= V = 0,2618 . h . (D² + d² + D . d)
6
Onde:
Cm1 = Capacidade máxima de injeção.....................................................................gramas
Cap. inj. do poliestireno = Capacidade de injeção do poliestireno......................... g/cm³
P esp. do mat. a ser inj. = Peso específico do material plástico a ser injetado........g/cm³
FV = Fator Volumétrico do material plástico.
NOTA: O peso específico e o fator volumétrico dos materiais plásticos são valores tabelados
pelo fabricante da matéria prima.
A máquina injetora tem capacidade de injeção somente quando a capacidade máxima de
injeção for maior que o peso de moldagem.
EXEMPLO:
Calcular a capacidade máxima de injeção para um produto com peso de moldagem de 35
gramas em policarbonato (PC), cuja capacidade máxima de injeção conforme o manual da
injetora [e de 40 gramas com poliestileno (PS).
P esp. do mat. a ser inj. FV do PS
Cm1 = Cap. inj. do Poliestireno . .
P esp. do poliestireno FV do mat. a ser injetado
1,2 2,02
Cm1 = 40 . .
1,04 1,8
OBSERVAÇAO:
É possível utilizar esta maquina, porque a capacidade máxima de injeção é maior que o peso de
moldagem.
62
Cm1 > Pm
CAPACIDADE DE PLASTIFICAÇÃO
Na pratica devemos utilizar apenas 80% da capacidade da injetora , então a relação ficara a seguinte.
Cal. esp. do PS
Cp = Capacidade de plastific. do PS . . 0,8
Cal. esp. do material a ser injetado
ONDE:
Cp = Capacidade de plastificação em kg / h.
Cal. esp. do PS = Calor especifico do poliestireno kcal / h.
Cal. esp. do Mat. = Calor especifico do material a ser injetado kcal / h.
NOTA:
O calor especifico dos materiais são valores tabelados conforme o fabricante da matéria prima.
(tabela pág. 49).
EXEMPLO:
Calcular a capacidade de plastificação para injetor poliestireno, cuja capacidade de plastificação
conforme manual de injetora é de 50 kg / hora em poliestireno.
Cal. esp. do PS
Cp = Capacidade de plastific. do PS . . 0,8
Cal. esp. do Polipropileno
Cal. esp. do PS
Cp = 50 . . 0,8
Cal. esp. do PP
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS
FATOR
Pe –PESO
g/cm³ESPECÍFICO %CONTRAÇÃO FV Em KCAL/KG
CALOR ESPECÍFICO
VOLUMÉTRICO
ESTIRENO ACRILONITRILA
ACETATO DE CELULOSE
POLICARBONATO
POLIPROPILENO
POLIESTIRENO
PVC FLEXÍVEL
PVC RÍGIDO
NYLON / 6
ACRÍLICO
CELCON
DELRIN
NOME
ABS
PMMA
SIGLA
PEAD
PEBD
POM
POM
PVC
SAN
ABS
CA
PC
PC
PA
PP
PS
PS
MATERIAIS TERMO-PLÁSTICOS
CICLO DE OPERAÇÃO
Ciclo de operação é a quantidade por hora ou por minuto que a maquina injetora consegue
realizar, o ciclo esta em função da capacidade máxima de injeção e o peso de moldagem.
O ciclo pode ser determinado por:
OBSERVAÇÃO:
gramas
O peso de moldagem para a formula acima =
1000
3) Tempo do ciclo:
60
Tc = (segundo)
Im
Onde:
Tc = Tempo de ciclo em segundo
Im = Injeções por minuto em Inj/min.
EXEMPLO:
Uma injetora tem capacidade de plastificação de 8kg/hora. Quer-se injetar 100g de poliamida.
Verificar se é possível utilizar esta injetora, quantas injeções serão feitas por hora e qual será o
tempo do ciclo.
1,14 2,02
Cm1 = 120 x x
1,04 2,05
RESPOSTA: É possível utilizar esta injetora, porque a capacidade máxima de injeção é maior eu
o peso da moldagem.
Capacidade de plastificação
Cal. espec. do PS
Cp = Capac. de plastif. do PS x x 0,8
Cal. espec. do mat. a ser injetado
135
Cp = 8x x 0,8
325
67
gramas 100
Peso de moldagem = PM = PM = 0,1 Kg
1000 1000
2,658
Ih =
0,1
lh
Im =
60
lh 26,58
Im = lm = lm = 0,443 Injeções / minuto
60 60
Tempo do ciclo.
60 60
Tc = Tc =
lm 0,443
A cavidade é a parte oca, dentro do molde, que ao ser preenchida pelo termoplástico dá a
ele a forma da peça desejada.
A pressão aplicada para injetar o termo plástico dentro da cavidade é chamada de pressão
de injeção, e a pressão mantida durante a solidificação da peça é chamada pressão de recalque.
As pressões de injeção e de recalque, atuando sobre a superfície da cavidade originam uma
força que tenta abrir o molde, para resistir a essa força, o mecanismo de fechamento do molde
tem que comprimir o lado do macho do molde contra o lado da matriz com uma força
denominada força de fechamento.
Esta força é proporcionada à áreas projetadas da moldagem, no plano de abertura do molde
e deve ser suportada pela força de fechamento da máquina injetora.
Devido as perdas ocorridas no bico da máquina, nos canais de injeção e de canais de
distribuição, apenas uma porcentagem da pressão de injeção é fornecida na cavidade.
A pressão de injeção varia entre 300 à 400 kgf/cm 2na área de moldagem no plano de
abertura do molde.
A pressão nas cavidades é calculada como metade da pressão de injeção total fornecida
pela máquina injetora.
A força de fechamento que impede a abertura do molde durante a injeção é calculada
acrescentando à pressão da cavidade mais 20% da força que age na cavidade.
Para calcular a pressão total de injeção, utilizamos a relação abaixo:
Pti = PI . S
Onde:
Pti = Pressão total de injeção em kgf
PI = Pressão de injeção em kgf/cm2 (tabelado PG . 50)
S = Área da superfície da(s) cavidade(s), no plano de abertura do molde, em cm2
Para calcular a força de fechamento que impede a abertura do molde utilizamos a relação
abaixo:
69
Ff = 1,2 . Pc
Onde:
Ff = Força de fechamento em kgf
Pc = Pressão na(s) cavidade(s) em kgf
Exemplo:
Calcular a pressão total de injeção, pressão nas cavidades, a força de fechamento e a
pressão manométrica para o produto abaixo:
PRODUTO Dados:
Material – PVC flexível
a) Calculando a área
P x D² 3,14 x 6²
S= S=
4 4
S = 28,26 cm2
Pm = 63 Kgf / cm²
A placa suporte tem como função suportar a pressão de injeção, exercida no molde durante
a injeção do material plástico.
Esta placa deve ser calculada cuidadosamente para que possa resistir com segurança, aos
esforços nele aplicados.
A sua espessura deve ser dimensionada , pois desta depende a segurança do molde. A
largura e o comprimento são determinadas conforme a necessidade do projeto.
Pct. I
e² = 0,75 x
L . tadm
Onde:
e = Espessura da placa suporte em cm
Pct = pressão total na(s) cavidades(s) em Kgf / cm²
Pot = Pc . S
I = distancia entre apoios em cm
71
L = lagura da placa em cm
tadm = Tensão admissível do aço em Kgf/cm²
Valores de tadm
AÇO SAE 1010 / 1020 840 Kgf / cm²
AÇO SAE 1030 / 1040 1000 Kgf / cm²
AÇO SAE 1045 / 1050 1250 Kgf / cm²
AÇO temperado 1400 Kgf / cm²
MODULO DA SECÇAO
L . e²
M=
2
Onde:
M = modulo da secção em cm²
L = largura da placa suporte em cm²
e = espessura da placa suporte em cm²
Após calculado o modulo da secção , deve-se determinar a pressão máxima que a placa
suportará.
8 x M x tadm
Pct =
l
Onde:
Pct = pressão máxima de resistência em Kgf
M = modulo da secção em cm³
tadm = tensão admissível da aço da placa em Kgf/cm²
I= distancia entre apoios em cm
72
Exemplo:
1) Calcular a espessura da placa suporte , para o molde com os seguintes dados:
Material a ser injetado – ABS
Material da placa suporte – aço SAE 1045
L = 400mm
l = 150mm
PI 800 Kgf / cm² (tabelado)
Área de moldagem = 110 cm²
tadm = 1250 Kgf / cm²
Pct x l
e² = 0,75
L x tadm
e = √9cm e = 3 cm e = 30mm
2) Tendo um molde com bloco padronizado, verificar pressão de injeção total, que a placa
suporte resistirá.
Dados:
L = 300mm
l = 100mm
e = 34mm
tadm = 1000Kgf/cm²
Quando o molde for de formato redondo, a placa suporte deste deverá ser calculada para
que possa resistir os esforços nela aplicados.
PC . R²
e² =
tadm
Onde:
e = espessura da placa suporte em cm
R = raio do vão em cm
Pc = pressão da cavidade em Kgf / cm² (tabelado)
tadm = tensão admissível do aço em Kgf / cm²
EXEMPLO:
Calcular a espessura da placa suporte para um molde redondo com os seguintes dados:
Material a ser injetado: Nylon – 6
PI = 700 Kgf / cm² (tabelado)
D = 125 mm
R = 62,5 mm
tadm = 1250 Kgf / cm²
PC . R²
e² =
tadm
1250
EM CAVIDADES CILINDRICAS
Pc
e = 0,625 . d .
tr
d Pc
h= x √ (1,2 x )
2 tf
Onde:
e = espessura da parede da cavidade em cm
H = espessura do fundo da cavidade em cm
d = diâmetro externo do produto em cm
Pc = pressão na(s) cavidade(s) em Kgf / cm² (tabelado)
tr = tensão a tração do aço empregado na cavidade em Kgf / cm² (tabelado)
tf = tensão a flexão do aço empregado na cavidade em Kgf / cm² (tabelado).
l Pc
e = √ (0,5 x x ) Onde:
h1 tr e = espessura da parede longitudinal em cm
e1 = espessura da parede transversal em cm
E1 = √ (0,5 x L x Pc )
75
h1 tr L = comprimento da cavidade em cm
l = largura da cavidade em cm
2 Pc h = espessura do fundo da cavidade em cm
h1 = 0,66 x l x √ (1,2 x x )
l x Z² tf H1 = espessura total do produto em cm
tr = tensão a tração do aço empregado na
l cavidade em Kgf / cm²
Z= tf = tensão a flexão do aço empregado na
L
cavidade em Kgf / cm² (tabelado)
m x DT x c
P=
DT x n
P = potencia necessária em watts
m = peso do bloco a aquecer em kg
∆T = diferença de temperatura em °C
(T1 – T2) T1 final T2 inicial
C = condutibilidade térmica do aço = 0,14 kcal °C
∆t = temperatura de aquecimento em minutos.
n = constante obtida na pratica. (0,6)
Exemplo:
Determinar a potencia necessária para aquecer o bloco da câmara quente com f15 kg,
num tempo de 30 minutos a uma temperatura de 250°C , considerando–se que o bloco esteja a
uma temperatura de 20°C (temperatura ambiente). A quantidade de resistência será de:
m x ∆T x c 15 . (250 – 20) . 0,14 483
P= P= P=
∆t x n 0,5 . 0,6 0,3
P = 1610 Watts
TABELA DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS
Exemplo:
Dimensionar a cavidade para o produto abaixo, tendo os seguintes dados:
2 Pc 2 320
h = 0,66 x l x 1,2 x x h = 0,66 x 16 x 1,2 x x
l x Z² tf 16 x 0,64² 1400
e = 8,4 mm (mínimo)
h = 14,7 mm (mínimo)
CAVIDADE CILINDRICA.
e = 0,25 x D
D
h = 0,65 x
2
78
30000 x L³
e³ =
253440 x h1
2
h = 0,66 x l x √ (0,42 x )
l x X²
l
X=
L
PTC = Pi x A ........ Kg
π . 0,5²
b) Área do canal = 0,5 . 2,6 + ( ) Área do canal = 1,49cm²
4