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Supostos praticantes do Caminho da Mão Esquerda usam este rótulo apenas para suprir

alguma necessidade emocional. Tentam criar uma imagem falsa de si mesmo para o mundo,
buscam relevância, mostram-se como malvados e poderosos. Pobres almas… apenas estão
projetando os buracos do seu subconsciente. Eu apenas digo, este é o caminho do silêncio,
pois na busca da imortalidade da mente, pouco importa o que o outro pensa de você.

A magia Draconiana nada mais é do que aquela que carrega o simbolismo na figura do Dragão.
Aqui no Brasil, por exemplo, existem autores relatam seres supostamente sombrios,
participantes de uma hierarquia maléfica que conspira para manter a população como escrava
de sua vontade. No oriente, a figura do dragão é carregada de poder, sabedoria e nobreza. Na
ficcção, dragões costumam ser animais selvagens, levando destruição e caos por onde passam.
Em filosofias esotéricas, os dragões carregam o simbolismo de uma grande força elemental,
um dragão do ar por exemplo, seria uma consciência poderosa capaz de criar furacões e
devastações simplesmente pela sua presença. Mas então, o que tudo isso tem a ver com
magia?

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O Dragão em um sentido mais filosófico, é a nossa ancestralidade selvagem, onde no sistema


evolutivo os répteis precederiam os mamíferos. Por equívocos de interpretação vindas do
mundo profano, há distorções de significado. Uma delas é a teoria da conspiração relacionada
a seres reptilianos, que controlariam governos para manter toda a população como escrava.
Isto é um erro. As pessoas apenas são escravas de suas paixões vazias e dos medos
inconscientes de si mesmo. Buscam preencher suas vidas com o que vem de fora, afastando-se
cada vez mais da sua própria essência. Caem no abismo da letargia coletiva e perdem o
contato com os mundos interiores, restando apenas o apego à materialidade do mundo
moderno.

Normalmente não sabemos merda nenhuma sobre nós mesmos, por isto, os trabalhos dentro
desta corrente poderão ser desagradáveis. Entramos em contato direto com aquilo que existe
nos mundos interiores, revelando tudo que tentamos esconder. A sociedade nos ensina a ver
cor-de-rosa. Somos programados na busca de uma satisfação visual, mas em algum momento
toda essa beleza inexiste, conscientes ou não deste fato. A via Draconiana é um sistema de
autoconhecimento, é o trabalho da deificação do Eu e da imortalidade da psique individual.
Contrário a este pensamento, o Caminho da Mão Direita é a dissolução do Eu numa
consciência universal, atingindo a unicidade com o Todo. A magia Draconiana é um método de
Mão Esquerda. Normalmente, os signos ligados a esta filosofia carregam uma imagem
sombria, rotulam este caminho como algo nefasto e distante da realidade celestial, mas
infelizmente, olhar para o abismo interior é a única forma de enxergar por completo o
verdadeiro Eu.
O caminho da reintegração da mente consciente com a subconsciente é o autoconhecimento,
esta trilha apresenta elementos que poderão ser vistos como primitivos. Este entendimento é
o que nos dará condições de dominar estas forças ancestrais. Quando você dominá-las, você se
tornará deus, mas deus de si mesmo e apenas de si mesmo. Numa forma mais simplória: você
aprende a cuidar da sua própria vida em todos os seus aspectos, seu corpo físico, suas
emoções e seus pensamentos. É simples não é? Nem um pouco. Fique parado por uma hora na
mesma posição sem se mexer, consegue? Mantenha sua mente completamente vazia por uma
hora, enquanto caminha pela rua. Ouça o melhor álbum de sua banda favorita sem sentir o
mínimo de emoção. Complicou! Obviamente eu dei exemplos extremos e sem nenhuma
utilidade prática, mas foi apenas para ilustrar essa complexidade.

Nenhum dos caminhos é melhor do que o outro, é apenas uma questão de escolha e
afinidade. Obviamente, a interpretação da busca pela individualidade do Ser não justifica que
você seja filho da puta e egoísta, não ajudando outras pessoas. Afinal, nós vivemos em um
mundo coletivo e dependeremos do outro em algum momento. Seja de qual forma for,
retribuição é educação moral, um valor que deve ser cultuado. Já pensou se todo grande
ocultista dedicado aos estudos do LHP¹ fosse um babaca egoísta? Esse conhecimento não teria
chegado aos dias de hoje. Da mesma forma, um praticante do RHP² não deveria se sentir
culpado de pensar um pouco em si mesmo. Afinal, você não pode pensar o tempo todo nos
outros e esquecer de si, isto vai gerar escassez, você se sentirá esgotado e se encherá de
bloqueios mentais achando que não está sendo bom o suficiente. Às vezes um pouco de
egoísmo é saudável (do tipo aprender a dizer NÃO em determinadas situações). Não seja um
idiota escravo de seus medos e culpas. Aquele instante em que você não tem mais motivação
nem energia para fazer as coisas que normalmente adora, é quando a fonte seca, sendo o
momento propício para encontrar alguma forma de se preencher novamente. O combustível
da sua Vontade é o Desejo, e de alguma forma ele não está mais fluindo. Busque o equilíbrio!

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