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Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Centro de Ciências Tecnológicas – CCT


Departamento de Engenharia Mecânica

ÍNDICE

1 – Introdução......................................................................................................................................1

2 – Classificação dos mancais...............................................................................................................2

3 – Mancal de deslizamento .................................................................................................................2

3.1 -Viscosidade....................................................................................................................................2

3.2 - Equação de Petroff .......................................................................................................................4

3.3 - Aquecimento do lubrificante........................................................................................................5

3.4 - Análise de Estabilidade da Lubrificação.....................................................................................6

3.5 - Lubrificação Hidrodinâmica.......................................................................................................7

3.6 - Projeto do Mancal.......................................................................................................................7

3.6.1 - Gráficos de Viscosidade..........................................................................................................8

3.7 - Gráficos da Espessura mínima do filme lubrificante (h0)..........................................................9

3.8 - Coeficiente de Atrito (f)............................................................................................................11

3.9 - Vazão e perda de lubrificante....................................................................................................12

3.10 - Materiais e Montagem de Mancais..........................................................................................13

4.0 – Referências bibliográficas ......................................................................................................15

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1 INTRODUÇÃO

Quando um elemento de maquina está sendo suportado por um segundo elemento,


e há um movimento relativo entre eles na superfície de contato, ambos constituem um
mancal.
 Elemento suportante mancal
 Elemento suportado munhão

Em qualquer mancal com lubrificação fluida, perfeita, a espessura mínima da


película de óleo deve ser sulficiente para impedir o contato entre as rugosidades das
superfícies do munhão e do mancal. Neste trabalho, serão abordados os assuntos
referentes a mancal de deslizamento e dos efeitos da lubrificação em mancais e as
devidas perdas por atrito. Para finalizar o trabalho, é apresentado no fim um
resolução de um exercício usando a lei de Petroff.

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2 CLASSIFICAÇÃO DOS MANCAIS

Os mancais são classificados em:

 Mancais Radiais: suportam as pontas do eixo;


 Mancal de Escora: suportam esforços axiais de elementos rotativos;
 Mancais de Guia: São os que guiam um elemento móvel com trajetória
retilínea.

3 MANCAL DE DESLIZAMENTO

Existem dois tipos básicos de movimento relativo entre superfícies: Rolamento e


escorregamento. O movimento entre um eixo e a bucha de um mancal é
escorregamento. Entre os dentes de uma engrenagem existem ambos os tipos de
movimento.
Tipos de Lubrificação:
a) Hidrodinâmica: As superfícies da árvore e do mancal são separadas por uma
película relativamente espessa de lubrificante, evitando o contato metal-metal. A
película lubrificante é formada pelo movimento da árvore. Este tipo de lubrificação não
requer injeção de óleo sob pressão.
b) Hidrostática: A lubrificação é alcançada através da injeção do lubrificante sob
pressão. Assim, as superfícies em movimento são separadas por uma película espessa de
lubrificante.
c) Elasto-hidrodinâmica: É a lubrificação de superfícies em movimento de
rolamento.
d) Limite: As superfícies da árvore e do mancal são separadas por uma película
extremamente fina de lubrificante. A espessura da película lubrificante é de escala
microscópica. A perda da camada espessa de lubrificante (lubrificação hidrodinâmica)
pode ser causada por diversos fatores, tais como: Aumento da temperatura de serviço,
queda da velocidade do eixo, aumento da força atuante, etc...
e) Sólida: Em aplicações onde a temperatura de serviço é muito alta, exige-se o
uso de lubrificantes sólidos tais como grafite e bissulfeto de molibdênio.

3.1 Viscosidade

Considere a Fig. 1.1. A placa A move com velocidade (U) sobre uma película de
lubrificante de espessura (h). A velocidade do lubrificante varia proporcionalmente com
a distância (y) da placa estacionária B.

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Fig. 1.1: Representação esquemática de filme lubrificante

A tensão cisalhante do fluido (τ) é:

Eq.1.1 - Tensão cisalhante do fluido

µ , é a viscosidade absoluta ou viscosidade dinâmica. A viscosidade é um


parâmetro que define a resistência interna ao cisalhamento do lubrificante.

Unidades da viscosidade (µ):

Sistema Internacional: Pa.s


Sistema Inglês: psi.s = reyn 1 Pa.s = 6890 reyn
Ainda é bastante usada a viscosidade no sistema CGS: Poise (P) ou centipoise
(cP).
Quando a viscosidade é expressa em poise ou em centipoise, ela é designada com
a letra Z. Neste caso não se usa a letra grega µ. A conversão de unidades é:
µ (Pa.s) = 10-3 Z (cP)
µ (reyn) = Z (cP) ÷ (6,89x106)

Viscosímetro Universal Saybolt (SUV): A viscosidade é determinada através da


medição do tempo necessário para que 60 ml do lubrificante escorram em um
viscosímetro padronizado. A temperatura do ensaio e as dimensões do viscosímetro são
padronizadas pela ASTM. O resultado é a viscosidade cinemática, cuja unidade é cm2/s
ou stoke. A viscosidade pode ser determinada pela equação:

Eq. 1.2-Viscosidade em Stokes


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Onde:
Zk , é a viscosidade em 10-3 stokes (S), ou centistokes(cSt).
t , é o tempo necessário para o lubrificante escorrer no viscosímetro SUV.

SISTEMA INTERNACIONAL (SI):

ν (m2/s) = 10-6 Zk (cSt)

Eq. 1.3 Viscosidade pelo SI

Para calcular a viscosidade dinâmica ou absoluta (µ) basta multiplicar a densidade do


lubrificante (ρ), ou seja:

Eq.1.4 Viscosidade dinânica (µ)

Densidade de lubrificantes:
Para cálculos de projetos pode-se usar o valor médio ρ ≈ 860 – 900 kg/m3.

3.2 Equação de Petroff

A equação de Petroff foi desenvolvida considerando-se um eixo concêntrico em


uma bucha, como está mostrado na Fig. 2. A equação 2.1 é a equação de Petroff.

Fig. 2.1: Mancal – Bucha, eixo

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Eq. 2.1 Cálculo do fator de atrito por Petroff

f = Coeficiente de atrito
N = Rotação da árvore ou do eixo
r = Raio da árvore ou do eixo
c = Espessura da camada de lubrificante
P = Pressão projetada.
l = Comprimento do mancal

O número característico do mancal ou número de Sommerfeld (S) é:

Eq. 2.2 - determinação do número de Sommerfeld(módulo do mancal)

O número de Sommerfeld é adimensional. Ele é muito importante na análise de


lubrificação, já que vários parâmetros especificados pelo projetista estão contidos na Eq.
(6). Multiplicando ambos os lados da Eq. (5) pela razão (r/c) obtém-se:

Eq. 2.3 - Fator de atrito incluindo a n° de Sommerfeld

Existem três grupos de parâmetros adimensionais:

Eq 2.4 - representação dos admensionais

3.3 Aquecimento do lubrificante

O lubrificante se aquece devido ao atrito e conseqüente geração de calor. A


quantidade de calor gerado no mancal (QGER) é:

Eq. 3.1 levantamento de QGER calor gerado

CP = Calor específico do lubrificante.


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N = Rotação do eixo ou árvore.


ρ = Densidade do lubrificante
A temperatura média do lubrificante (Tf) é:

Utilizando-se valores comuns das propriedades para lubrificantes de petróleo: ρ =


860 kgf/m3, CP = 428 cal/kgf 0C e J = 4,19 J/cal (Equivalente mecânico do calor), o
acréscimo de temperatura do lubrificante (∆T), a cada passagem no mancal, pode ser
calculado pela Eq.equação:

Eq. 3.2 Determinação do acréscimo de temperatura

No desenvolvimento da Eq. (8.9) foram utilizadas as propriedades do lubrificante


no sistema internacional de medidas. Assim, a pressão projetada deve ser usada em
Mega Pascal (MPa) e a temperatura em graus Celsus.
O acréscimo de temperatura também pode ser determinado usando a Fig. 8.15, a
qual foi determinada a partir da Equação acima.

3.4 Análise de Estabilidade da Lubrificação

A variação de alguns parâmetros operacionais pode alterar o comportamento da


lubrificação do mancal. A diferença entre lubrificação limite e lubrificação
hidrodinâmica pode ser analisada através da Fig. 8.3. Um acréscimo da Temperatura do
lubrificante pode provocar o dano do mancal se estiver trabalhando no lado instável. Ao
contrário, esta variação da temperatura é automaticamente compensada, caso esteja
trabalhando no lado estável, ou seja, quando se estiver usando a lubrificação
hidrodinâmica.

Fig. 4.1: Análise de Estabilidade da lubrificação

3.5 Lubrificação Hidrodinâmica


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Neste tipo de lubrificação ocorre a formação de uma camada espessa de


lubrificante. A nomenclatura deste tipo de lubrificação está mostrada na Fig. 4.

Fig. 4.2 Nomenclatura de mancais e eixos

h0 = Espessura mínima do filme lubrificante.


h = Espessura do filme lubrificante (variável ao longo do abraçamento da bucha).
β = Ângulo de abraçamento do mancal.
c = Folga radial entre eixo e bucha (Calculado com o eixo concêntrico com a
bucha).
e = Excentricidade = Distância entre o centro do eixo e o centro do mancal.
ε = razão de excentricidade.

3.6 Projeto do Mancal

Existem dois grupos de variáveis no projeto de mancais de deslizamento:


1. Variáveis conhecidas ou adotadas pelo projetista:

- Viscosidade (µ).
- Pressão projetada ou força atuante dividida pela área projetada (P).
- A rotação da árvore/eixo (N).
- As dimensões do mancal: Raio do eixo (r), Folga radial (c), ângulo de
abraçamento (β) e Comprimento do mancal (l).

2. Variáveis dependentes. Este grupo define o rendimento do mancal:

- Coeficiente de atrito (f).


- Acréscimo de temperatura (∆T).
- Vazão de óleo (Q).
- Espessura mínima do filme lubrificante (h0).

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No projeto de um mancal utilizam-se os gráficos de Raimondi e Boyd para


determinação das dimensões e variáveis.

3.6.1 Gráficos de Viscosidade

O dimensionamento é realizado baseando-se em uma viscosidade constante. A


temperatura média (TMéd) é:

Eq. 5.1 levantamento de TMédio


∆T é o acréscimo de temperatura ocorrido no lubrificante devido ao atrito gerado
no mancal. Exemplo de uso dos gráficos de viscosidade:
Usar óleo SAE30 – Tentr= 80º C. Acréscimo de temperatura ∆T = 30 º C. Usando a
Eq. (10), TMéd = 95º C.
Fig. 5, com TMéd = 95º C, Óleo SAE30, Viscosidade (µ) = 8mPa.s. Com este
valor de viscosidade, deve-se calcular o acréscimo real de temperatura através da Eq.
(9). Após recalcular a temperatura média, entra-se novamente no gráfico de viscosidade.

Fig. 5.1 Gráfico de Viscosidade – Temperatura: Sistema Internacional

3.7 Gráficos da Espessura mínima do filme lubrificante (h0)

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Fig. 5.2 : Espessura mínima do filme lubrificante e razão de excentricidade

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Fig. 5.3 : Posição da espessura mínima do filme lubrificante

Fig. 5.4: Diagrama polar da distribuição de pressão.

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3.8 Coeficiente de Atrito (f)

Fig. 6.1: Coeficiente de atrito – variável adimensional (fr/c)

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3.9 Vazão e perda de lubrificante

Fig. 7.1 : Vazão de lubrificante – Variável adimensional (Q/rcNl)

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Fig. 7.2: Perda de lubrificante - Vazão Lateral de lubrificante - (QS)

Pressão do filme lubrificante

Fig. 7.3: Relação entre a Pressão e a Pressão máxima do filme lubrificante (P/Pmáx)

3.10 Materiais e Montagem de Mancais

No projeto de mancais de deslizamento, o tipo de óleo deve ser selecionado em


conjunção com as características do mancal (P, N, r, c,l).
Montagem: A Folga radial (c) exerce influência, já que folgas muito estreitas
podem levar a desgastes excessivos e conseqüentes aumentos de temperatura. Usam-se
geralmente acoplamentos H8/f7 e/ou H9/d9.
Materiais: Os seguintes materiais são usados em buchas: Babitts, Bronzes, Ferro
fundido cinzento, Aços, Materiais Sinterizados e ligas de alumínio.
Babbitts: Ligas baseadas em chumbo e estanho, em combinação com outros
elementos. Usados em mancais de eixos manivela e de comando de válvulas de motores

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de combustão interna. Estas ligas têm temperatura de fusão baixa. Eixos para mancais
de babbitt devem ter dureza mínima de 150-200 HB e rugosidade RA = 0,25-0,30 µm.
Algumas propriedades destes materiais estão na Tab. 1.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://mea.pucminas.br/palma/elemaqapostdesliz.pdf

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MANCAL DE DESLIZAMENTO

Curso de Engenharia Mecânica


Disciplina: Elementos de Máquina II – EMA-II
Professor: Nicodemus Neto da Costa Lima
Acadêmicos : Laércio José da Silva Filho

Joinville
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MANCAL DE DESLIZAMENTO

Curso de Engenharia Mecânica


Disciplina: Elementos de Máquina II – EMA-II
Professor: Nicodemus Neto da Costa Lima
Acadêmicos : Dartanhan Augusto Clementi

Joinville
Novembro de 2007

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