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SISTEMAS

E REDES
DE INFORMAÇÃO*

Lelia G.C. da Cunha


Universidade Federa! Fluminense
Niterói, RJ.

RESUMO
Sistemas e redes como cristalização dos propósitos
de cooperação. Integração vertical é integração
horizontal para transferência da informação.
Medidas de ordem prática para interconexão:
estabelecimento de uma política da informação,
exigência de compatibilidade, facilidades de
telecomunicação, disponibilidade de recursos humanos
adequados, obtenção da redução de custos.
Sistemas nacionais, o conceito de NATIS e seus
ecos no Brasil.

1 - TÉRMINO DA AUTO-SUFICIÊNCIA Entre os recursos disponíveis para facilitar o


acesso à informação figuram todas as modalidades
As expressões "caos documentário" e "explosão da cooperação inter-bibliotecária,
da informação" vêm sendo usadas, com freqüência, consubstanciadas, até poucos anos atrás, nas
durante os últimos anos, para retratar dramaticamente práticas de intercâmbio tradicionalmente
as dificuldades encontradas para a organização conhecidas. Cooperação que, cada vez mais, se
plenamente satisfatória da informação revela como inter-relacão, interação ou melhor,
científica e tecnológica. Desde que essas interdependência — sem a qual não sobrevivem
dificuldades foram reconhecidas e comunicadas ao muitas das atividades humanas, quer associadas a
mundo bibliotecário da época (1)(2), ensaios indivíduos, quer a nações (6). Essa é a
e tentativas dignos de nota têm sido empreendidos lição dos tempos modernos, aplicável, mais do
para exprimir, em termos quantitativos, o volume que nunca, às atividades de documentação.
e o crescimento exponencial da informação
especializada (3)(4). A própria história da cooperação entre
bibliotecas evidencia a existência de determinadas
Assim, já de há muito, começaram as bibliotecas condições para efetivos resultados dessa
a procurar, de alguma forma, novos meios de promover interdependência. De início, a identificação da
o controle da informação, sem o que a Ciência e a necessidade de cooperar e o estabelecimento de
Tecnologia não continuariam a evoluir, uma vez que linhas de ação nesse sentido levaram, quase
a noção de progresso é, realmente, em grande parte, obviamente, à conclusão de que os resultados
sinônimo de transferência da informação, embora obtidos compensavam o esforço despendido. Depois,
esta não constitua — convém frisar — o único a execução de programas cooperativos conduziu
"ingrediente" necessário à pesquisa e ao algumas instituições a uma natural posição de
desenvolvimento tecnológico (5). liderança e, o que é mais importante, as demais
instituições participantes desses programas
à aceitação, também natural, da superioridade
daquelas. Finalmente, firmou-se a consciência
de que os programas em cooperação exigiam a
renúncia voluntária a uma certa parcela de
* Originalmente apresentado, como trabalho de base, no auto-suficiência e de independência. Alcançado
8? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, esse ponto, desapareceram praticamente os limites
Brasília, 1975, e revisto e atualizado para este número de aos propósitos de cooperar (7).
Ciência da Informação,

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Sistemas e Redes de Informação
Lelia Galvão Caldas da Cunha

Por outro lado, o desenvolvimento da desenvolvimento de sistemas cooperativos de


interdependência fez surgirem sérios problemas — bibliotecas — reunidas geograficamente, ou pelo
que, muitas vezes, ainda entravam a plena cooperação assunto, ou por qualquer outra característica
— mas, em compensação, apontou também algumas comum — tendo cada um deles uma espécie de órgão
das possíveis soluções para eles. Foi assim que central, que não somente coordena as atividades
surgiu, para bibliotecários e outros profissionais internas do sistema como também serve de dispositivo
da informação, a oportunidade de uma nova de entrada e saída em relação às centra is de
experiência de trabalho: sistemas e redes. outros sistemas. Esse conceito também é
hierárquico, no sentido de que as centrais de
2 - NOVO DESAFIO DA COOPERAÇÃO sistemas menores são canais de comunicação com
redes maiores locais, regionais, nacionais e até
Embora, com relação a outras conotações, a idéia internacionais. Vê-se aí, novamente, a alusão à
de sistemas e redes já seja conhecida, a ênfase estrutura hierárquica.
que atualmente se vem dando, sob esse aspecto, às
atividades de Biblioteconomia e Documentação tem Voltando ao UNISIT (5): em vez de debater a
foros de novidade — excitante novidade, que se acepção de um ou de outro termo, o estudo para
cristaliza em um instrumento de trabalho de grande estabelecimento do chamado sistema mundial de
potencial, porque mobiliza todos os recursos de informação prefere deixar bem claro que eles devem
muitas bibliotecas e centros de informação. ser considerados complementares e que sistema ou
Excitante novidade, mas igualmente grande desafio. rede é um conjunto de componentes inter-relacionados
que, de comum acordo, promovem a transmissão da
Na literatura especializada, em geral, os termos informação dos produtores aos usuários da mesma,
sistema e rede vêm sendo empregados como de conformidade com normas e procedimentos idênticos
sinônimos, uma vez que os respectivos conceitos ou compatíveis. Cada componente pode, por sua vez,
parecem ainda um tanto imprecisos. No entanto, ser tido como um sistema, em relação a sua
algumas tentativas de definir os dois termos, de integração interna (vertical), ou como um
maneira a particularizar a diferença entre eles, subsistema, com relação a suas conexões externas
podem ser registradas, inclusive no Brasil (8). (horizontais).

O documento resultante dos estudos para 3 - CONSTITUIÇÃO DE SISTEMAS E REDES


estabelecimento do UNISIST (5) - e que tem
servido de inesgotável fonte para muitos novos Colocado o problema nesses termos acima expostos,
enfoques de problemas ligados à cooperação em deduz-se que um esforço cooperativo dessa
documentação — permite deduzir ser essa diferença categoria — aqui intencionalmente ambígua, para
decorrente basicamente do tipo de integração fins de abordagem didática — requer condições que
a um todo. seria fácil agrupar em duas classes: a) serviços
ou instituições responsáveis pela transferência
Assim, falar em sistema, como solução para vertical da informação, desde a fonte geradora
racionalizar a indústria da informação, seria até sua utilização final; b) métodos e recursos
esquematizá-la como modelo de integração empregados no processo de transferência horizontal,
vertical e, portanto, de forma hierárquica, entre aqueles serviços ou instituições.
dentro dos limites das organizações e dos serviços
existentes ou planejados, de qualquer grandeza, A composição vertical dos sistemas não tem,
e nos quais a ênfase recai mais nos recursos pelo menos até o momento, nenhum modelo formal,
internos, de um extremo a outro, do que nas aplicável a qualquer caso ou circunstância,
relações externas. Os contatos, recíprocos ou indiscriminadamente. Cada um deles exigiria ação
não, entre tais sistemas ou entre bibliotecas legislativa ou normativa e mecanismo administrativo
isoladas constituem as redes — integração de maior ou menor complexidade, conforme requisitos
horizontal — e, por conseguinte, a essência da peculiares a cada unidade geográfica ou de acordo
cooperação ou interdependência. Dessa maneira, com o consenso dos setores interessados. Assim,
parece claro que o próprio UNISIST não será o autor deste artigo não tenciona chegar a uma
nem um sistema e nem um sistema de sistemas (ou conclusão a esse respeito, para, através de
metassistema), mas sim uma rede de sistemas ou estudo das técnicas de análise de sistemas,
uma rede de redes. descrever a estrutura e o funcionamento de um
modelo perfeito, ao menos do ponto de vista teórico.
A esse propósito, é interessante lembrar que
Duggan (9) sugere seis estruturas para redes No entanto, é difícil não sucumbir à tentação
e Davis (10) quatro delas, e que ambos admitem de mencionar determinadas medidas de ordem prática
que algumas dessas estruturas são hierárquicas, — mesmo sabendo, de antemão, que algumas delas
o que revela que, sob o rótulo de redes serão de execução a longo prazo — e sem as
(networks), eles incluem também, a estrutura quais a transferência horizontal para interconexão
sistêmica. dos sistemas de informação tropeçará com sérios
obstáculos, anulando, em grande parte, todos os
Para Swank (11), o conceito de rede abrange o propósitos de cooperação - entre os organismos

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nacionais e, até, internacionalmente — como é amplo — é a fixação de normas diversas, aplicadas


praticada atualmente e como certamente virá a a setores diversificados do trabalho de organizar
se desenvolver, em futuro muito próximo. documentação, de maneira a tornar possível que,
em cada fase da transferência da informação,
3.1 — Política da informação ela seja diretamente utilizável ou facilmente
convertível. Só assim ela é passível de
De uma ação cooperativa podem participar não só penetrar em outros sistemas da rede.
entidades estatais como organismos privados e
organizações internacionais, mas, nas primeiras, A viabilidade de conseguir a compatibilidade
repousa a responsabilidade dos governos quanto aconselhada já tem sido demonstrada por exemplos
aos caminhos a apontar e a trilhar. Das vivos, atuais, embora ainda relativamente poucos,
autoridades máximas devem emanar, portanto, as face às dificuldades a vencer. Mas, justamente,
diretrizes gerais a adotar no esforço conjunto o que surge como irrefutável imperativo é a
que irmane todos os órgãos de documentação e conscientização de que essa situação poderá
informação e é evidente que essas diretrizes mudar rapidamente se um número crescente de
decorrem, por sua vez, dos planos governamentais sistemas de informação tiver que adotar normas
de desenvolvimento, qualquer que seja sua comuns para fins de integração horizontal (5).
esfera administrativa.
Uma vez que a integração horizontal implica na
As técnicas modernas de planejamento — tais como: possibilidade de permutar o produto, o resultado
diagnóstico das necessidades, identificação dos de cada etapa do processo de transferência da
objetivos, alocação de recursos, controle e informação é, simultaneamente, saída de um
avaliação dos resultados — são perfeitamente sistema e entrada em um outro. Portanto, a
aplicáveis à Documentação e à Biblioteconomia, compatibilidade é ainda mais imperiosa que a
tal como aos outros meios de comunicação dos convertibilidade, por permitir o intercâmbio
quais a informação faz parte integrante (12). imediato, ao passo que esta exige, a mais,
Conseqüentemente, o planejamento das atividades certas operações de transformação ou adaptação
de informação — visando à utilização máxima para tornar a informação utilizável.
desta — não pode ser isolado dos projetos de
desenvolvimento em geral. Assim, a descrição bibliográfica — que vem sendo
verdadeiro teste de tenacidade em torno de uma
Isso leva, naturalmente, a concluir que, para idéia — já largamente discutida há muitos anos,
fortalecer e coordenar redes de bibliotecas, oferece vasto campo de reativação. Catalogação
como serviços de vital importância para qualquer centralizada sob a égide de um órgão
cidadão, as responsabilidades correspondentes governamental ou não, catalogacão-na-fonte
devem ser confiadas a uma instituição (que o Brasil, pioneiramente foi dos primeiros
governamental ou a uma entidade que goze de apoio a adotar), catalogação cooperativa com
oficial privilegiado, o que não significa que, distribuição recíproca de fichas — eis já as
para isso, seja necessário criar novos órgãos. conseqüências de uma permanente luta pela
uniformização de regras, apesar das divergências
É indispensável que se aceite incondicionalmente existentes sob alguns aspectos, e que também
a importância da informação em todos os níveis, precisam ser derrubadas, para um êxito total.
para que seja estabelecida uma satisfatória
política da informação a serviço de todos os O registro mundial de periódicos (ISDS) — que
setores da comunidade. Se os profissionais da é considerado "uma rede internacional para
informação sabem valorizar devidamente as funções títulos de periódicos" — já em marcha, tem
que desempenham nos planos de desenvolvimento, como base a unificação das referências de
parece justo que as autoridades procurem — em publicações periódicas e só alcançará sua
contrapartida — compreender a relevância que essas expansão máxima quando a ele aderirem todos
funções assumem em relação a outros setores de os possíveis interessados e beneficiários.
planejamento.
Normas relativas às formas tradicionais dos
Assim, a formulação e execução de uma política suportes físicos da informação — livros,
de ação seria, talvez, o primeiro requisito básico revistas, fichas, microfilmes, microfichas —
para que bibliotecas e centros de documentação constituem a área bem dotada no setor da
possam atingir sua plenitude e participar, de padronização, uma vez que datam dos primeiros
maneira eficaz, de redes e sistemas de informação. tempos do reconhecimento da necessidade de
Todos os caminhos parecerão mais fáceis, se normalizar a documentação. No entanto, novo
houver um programa comum e seguro, sob a bandeira problema vem surgindo a esse respeito e que
que se levantar em benefício de muitos. requer solução a curto prazo: o dos novos
suportes materiais, como cartões e fitas
3.2 — Compatibilidade e convertibilidade perfurados, fitas magnéticas etc., e que
exigirão especificações muito mais complexas
Outra exigência — e esta também de alcance bem do que no caso dos equipamentos convencionais

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para a documentação. Isso porque será preciso o da compatibilidade, embora este se enquadre
normalizar não apenas o aspecto material desses também no problema geral das normas para
suportes como também os códigos tipográficos, interconexão dos sistemas. Além da uniformidade
a estrutura dos registros, os símbolos nas especificações dos aparelhos e canais, deve
especializados, os sinais utilizados para ser lembrada, no caso especial de comunicação
transmissão de dados etc. e que devem ser por teletipo, a adoção de linguagem codificada —
harmonizados para a intercomunicacão dos sistemas. e, por conseguinte, universal quanto à forma de
expressão — para reduzir a duração das mensagens,
A compatibilidade entre máquinas só recentemente barateadas através da diminuição do tempo de
vem sendo cogitada e a maioria dos países em que ocupação dos circuitos. O telecódigo especialmente
as técnicas de processamento automático de dados destinado ao uso de bibliotecas está em vigor e
têm se difundido intensamente procura solucionar dele existe uma versão em vários idiomas, para
o assunto. Com o uso crescente de computadores facilitar sua divulgação e seu emprego, já tendo
em bibliotecas, levanta-se, também para elas, o sido feita também uma tradução para o
compromisso de adotarem máquinas compatíveis, português (13). É possível que o código de
com vistas ao intercâmbio de fitas. Ainda serão telex para bibliotecas esteja requerendo nova
necessários muitos estudos e debates para acelerar revisão, mas só a experiência adquirida com
a adoção de códigos normalizados e formatos que seu uso apontará a verdade e, em caso positivo,
permitam a interface de máquinas, sem restrições, onde e como alterá-lo.
como requisito básico para os projetos de
co-participação na informação. 3.4 — Recursos humanos adequados

3.3 — Facilidades de telecomunicação Redes e sistemas não têm condições de êxito


se não se apoiarem no elemento humano para
Esta segunda metade do Século XX vem se distinguindo planejamento e execução de quaisquer das fases do
— quase diríamos primordialmente — pelo progresso processo de transferência da informação. Aliás,
alcançado no campo da tecnologia de comunicações, a rigor, talvez a planificação de pessoal adequado
provocando, também, entre as bibliotecas, a mais em número e capacidade devesse ter sido considerada
espetacular transformação por elas sofrida desde como inerente ao estabelecimento de uma política
a invenção da imprensa. Entre os resultados do da informação e, portanto, abordada acima
avançado estágio a que chegou a engenharia de (ver 3.1).
telecomunicações, alguns merecem ser mencionados
em particular, por causa das imensas possibilidades Realmente, uma política geral satisfatória
que sua aplicação veio oferecer às bibliotecas, incluiria disposições para formação de pessoal
eliminando os inconvenientes do intercâmbio de em todos os níveis e em todas as circunstâncias
informações a grande distância, facultando a pertinentes, para que a estrutura de pessoal seja
telerreproducão de documentos e a utilização equilibrada e também integrada.
cooperativa e simultânea de computadores
eletrônicos. Grandes disparidades existem, a esse respeito, em
todo o mundo, pois raramente os responsáveis pelo
Facilidades de telecomunicação são requisitos planejamento da Educação e da Ciência atentam
implícitos (5) para composição de redes e para os perigos decorrentes dos níveis
sistemas. Assim, não só o telefone como também insatisfatórios na formação das diversas categorias
teletipos, circuitos fechados de televisão e de pessoal às quais cabe o tratamento da
terminais computadores dão tráfego de diferentes informação (5). Muitos países — mesmo os
categorias, conforme a natureza, o volume ou mais desenvolvidos — enfrentam as conseqüências
determinada característica da informação de uma séria escassez de pessoal treinado para
transportada. implantar ou manipular técnicas modernas de
informação. Essas disparidades e essa escassez
O problema atual já não é mais verificar as comprometem naturalmente o êxito de qualquer
vantagens dos modernos recursos de telecomunicação empreendimento de co-participação, como sistemas
e sim conhecer mais seguramente a conveniência de e redes.
cada um deles, do ponto de vista do custo e da
eficiência, a serviço de bibliotecas e centros Cursos para formação de especialistas da informação
de documentação. Rapidez nos empréstimos-entre- — usando o termo mais amplo aplicável ao caso — só
bibliotecas, telecatalogação, teleprocessamento deveriam ser ministrados em universidades ou
de dados etc. comprovam e estimula o desenvolvimento instituições equivalentes de ensino superior e,
de redes, evidentemente, mas a aplicação rentável sempre que possível, haveria cursos de
dos equipamentos específicos acarreta exame pós-graduação para proporcionar atividades de
acurado para conciliar os interesses econômicos pesquisa em Ciência da Informação (12).
com as necessidades dos usuários e as possibilidades
de tráfego. A infra-estrutura de sistemas e redes requer,
tanto quanto núcleos isolados de serviços de
Outro ponto a considerar nesse sentido ainda é informação, o recrutamento de pessoal de

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alta qualidade, capaz de oferecer o máximo e redes requer estudos permanentes, a fim de
de contribuição. permitir observar seus efeitos sobre a rapidez do
acesso à informação e analisar as conseqüências
3.5 — Redução dos custos dos investimentos aplicados nas tentativas de
igualar o custo desse acesso.
Um dos fatores importantes que têm concorrido
para encorajar o desenvolvimento de sistemas e É indispensável, porém, fazer ressaltar que a
redes é a constante pressão para reduzir o custo redução dos custos não constitui o único nem o
da informação (14). Por outro lado, o argumento principal motivo, necessariamente, para aglutinar
tradicional em favor da integração de sistemas — serviços sob uma estrutura sistêmica. Apesar de
vertical ou horizontal — é que ela resulta em uma isso ser, evidentemente, um incentivo direto, na
distribuição das despesas entre grande número de grande maioria dos casos a poupança de recursos
componentes funcionais e, portanto, uma acentuada financeiros é apenas uma conseqüência indireta
diminuição geral dos custos de produção. Convém, de ações, cujos objetivos se resumem,
então, verificar se o processamento e a difusão prioritariamente, em conseguir benefícios
da informação vêm, realmente, sendo oferecidos intelectuais ou sociais, os quais dificilmente se
a preços mais baixos quando feitos através de prestam a uma quantificação.
trabalhos em cooperação, mas estruturados sob a
forma sistêmica. 4 - SISTEMAS NACIONAIS

Há uma tendência generalizada para considerar a Em sentido lato, sistemas de informação científica
informação como de livre circulação e, nunca, de âmbito nacional já existem há muito tempo (5),
como tendo também um justo preço. A análise embora quase sempre limitados a determinadas funções
econômica dos sistemas de informação focaliza eventuais ou regulares, como a elaboração de
O ciclo completo das condições que a envolvem, repertórios e inventários nacionais de todos os
desde sua criação — por um autor, pesquisador tipos, mas só recentemente — a partir do início
ou inventor — até chegar às mãos do usuário, desta década — é que se vem aceitando e desenvolvendo
através dos pertinentes meios de transmissão a idéia da necessidade de um planejamento integrado
e comunicação. E o preço imposto pelos produtores nesse sentido.
e processadores da informação, evidentemente,
condicionam a demanda por parte dos usuários, Os estudos para estabelecimento de um sistema
sejam estes individuais ou coletivos, e de acordo mundial de informação científica — UNISIST —
com seus próprios recursos financeiros. induzem a concluir que, sendo ele um empreendimento
Idealmente, o conceito de igualdade de direitos ambicioso, se fundamentaria em sistemas nacionais
no acesso.à informação é que deveria se apropriadamente constituídos, o que se tem
generalizar, mas, infelizmente, os recursos e configurado como tema de muitas reuniões, congressos
orçamentos variam muito de uma entidade para e debates, nos últimos tempos.
outra, de um sistema para outro e de um país para
outro. Assim, o exame panorâmico do assunto 4.1 - O conceito de "NATIS"
revela acentuada desarmonia nos custos,
dificilmente comparáveis. Como é notório, da Conferência Intergovernamental
sobre Planejamento de Infra-estruturas Nacionais de
No entanto, certos trabalhos realizados em regime Documentação, Bibliotecas e Arquivos, realizada em
de co-participação tendem a dividir, por vários Paris, em setembro de 1974, emanaram recomendações
grupos, os custos que, de outra maneira, recairiam aprovadas pelos participantes, entre os quais estavam
sobre um único deles. Logo, o bom senso parece representados 87 países membros da Unesco (12).
apontar como acertada e rentável a divisão de
tarefas e resultados da transferência da A primeira dessas recomendações consagra o
informação, nas diferentes etapas de seu conceito de sistema nacional de informação
processamento. (NATIS), considerando-o "uma estrutura geral,
que abrange todos os serviços que se encarregam
Os acordos de cooperação para executar essa de proporcionar informação a todos os setores
política devem levar em consideração não só da comunidade e a todas as categorias de usuários".
as vantagens econômicas como também os encargos Esse conceito implica no propósito de cada
adicionais que ela acarreta para as partes administração central — nacional ou estadual —
convenientes, tendo como base estudos preliminares tornar disponível, ao máximo, toda informação
de custo de produção, política de preços, pertinente existente em sua área e,
possibilidades de mercado etc. Isso conduz a uma simultaneamente, assumir, pelo menos em princípio,
conclusão lógica: qualquer movimento cooperativo a responsabilidade da educação primária e
de organização da informação deve empregar secundária dos cidadãos.
adequadas técnicas administrativas, para gestão
científica de suas atividades. Reconhece o documento em apreço que, à medida que
os governos investem, cada vez mais, recursos
A política econômica dos integrantes dos sistemas humanos e financeiros na criação e desenvolvimento

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de bibliotecas escolares, públicas, universitárias - enfim, campos de atividade que requerem


e especializadas, assim como de serviços de orientação central!
documentação e arquivos, começam a insistir no
justo direito de tentar eliminar toda espécie de Estava, assim, aberto o caminho para a adoção de
duplicação de atividades entre determinados tipos estruturas sistêmicas, consagradas já oficialmente,
de serviços e de preencher as grandes lacunas na e parece claro que documentação e informação — sendo
transmissão da informação. E isso deverá ser atividades meios ou adjetivas — deverão ser articuladas
alcançado mediante uma ação diretamente planificada, sob orientação e coordenação centrais, constituídas
no sentido de conseguir que todos os que trabalham sob a forma de sistemas e subsistemas (15).
em esfera política, econômica, científica,
educativa, social e cultural recebam a informação Dentro desse espírito, o Governo brasileiro, ao
de que necessitem e que lhes permita prestar a definir, em 1970, os objetivos nacionais, as metas
maior e melhor contribuição possível à comunidade estratégicas setoriais e os projetos de alta
em que vivem. prioridade nos principais setores, referia-se à
implantação de um sistema de informações sobre
A forma e o caráter exatos de um sistema nacional Ciência e Tecnologia, considerado como meio de
de informação, composto de um certo número de aceleração do desenvolvimento científico e
subsistemas, variarão de país para país, mas tecnológico (16). Determinava, então, que
sempre o objetivo em vista deverá ser a coordenação esse sistema resultaria da unificação dos esforços
de todos os seus componentes. Esses componentes serão isolados, já iniciados por diferentes entidades,
todos os serviços que interferem na distribuição da e que seria, sobretudo, a resultante dos esforços
informação para todos os setores do país e para conjugados de determinados órgãos da esfera
qualquer categoria de usuários. federal — entre os quais o na época chamado
Conselho Nacional de Pesquisas — e que teriam a
Os métodos a seguir na criação e desenvolvimento incumbência de definir o sistema e dividir os
de tais sistemas estão consubstanciados em encargos com a operação do mesmo.
16 objetivos, 12 deles a serem atingidos pelos
governos nacionais e os quatro restantes envolvendo Posteriormente, o Primeiro Plano Nacional de
ação internacional, a cargo da UNESCO e de outras Desenvolvimento Econômico e Social (17)
organizações internacionais. determinava algumas das características do sistema
e enumerava os primeiros subsistemas. Quando o CNPq
Como se vê, a Conferência desejou mostrar o caminho passou a coordenar os trabalhos desenvolvidos por um
racional a trilhar pelas diversas nações. Além grupo inter-ministerial, designado especialmente para
disso, segundo se infere de algumas das recomendações discutir as possibilidades e a forma de estruturar o
firmadas, propôs maior ajuda da UNESCO na sistema, a idéia evoluiu, paulatinamente, até uma
organização de sistemas nacionais, especialmente nos formulação preliminar, em que se estabeleciam
países em desenvolvimento; sugeriu que, em dezembro diretrizes básicas e se especificavam objetivos,
de 1978, no máximo, estejam estabelecidos órgãos componentes, modo de atuação, estrutura e etapas de
nacionais de coordenação, com atribuições implantação do chamado SNICT (18).
claramente definidas, para examinar problemas e
elaborar planos para aplicação eficaz do NATIS Analisando-se a solução proposta por esse grupo de
correspondente, solicitou aos países membros que, trabalho, verifica-se que a opção sugerida foi a de uma
ao porem em prática os objetivos do NATIS, estrutura administrativamente integrada de sistemas
desenvolvam um sistema integrado que compreenda independentes — os subsistemas de informação e os
bibliotecas, documentação e arquivos; acentuou a órgãos de apoio - em que as unidades componentes
necessidade de legislação especial ou de outras permaneceriam autônomas, mas seus programas e
medidas normativas que efetivem todas as aplicações recursos orçamentários especiais seriam
técnicas do NATIS; chamou a atenção dos governos controlados por uma comissão central. O sistema
para a importância do problema de pessoal, ao qual seria descentralizado em sua operação, porém,
devem ser oferecidas aceitáveis condições de centralizado na coordenação de seus componentes, que
trabalho materiais, psicológicas e sociais. agiriam sob diversos controles e competências, em
estreita colaboração entre si. Salvo melhor juízo,
Acredita-se que, se obedecidas as diretrizes parece que a estrutura em questão se configuraria
traçadas, a criação de um sistema nacional de mais como rede do que como sistema, confusão
informação satisfará as exigências fundamentais e perfeitamente compreensível, face às já citadas
superará, naturalmente, todas as etapas de implantação. interpretações para o assunto, em qualquer das
suas duas facetas.
4.2 - O NATIS brasileiro
Esses primeiros estudos para o que poderia ter
Desde 1967, quando da promulgação do Decreto-lei sido um NATIS brasileiro datam de 1972 e 1973, mas
n9 200, o Brasil vem preconizando a constituição não chegaram a ser aplicados, não se consumando,
de sistemas, para organização e administração de portanto, o projeto. Porém, em 1975, o já então
serviços públicos. Planejamento, pessoal, orçamento, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
estatística, contabilidade, serviços gerais — e Tecnológico - sucessor do Conselho

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Nacional de Pesquisas — voltou à idéia cooperação técnica e dela fazem parte todas as
de promover exame das possibilidades de ser unidades de documentação ou bibliotecas de entidades
constituído um sistema nacional de informação, públicas, situadas na Amazônia Legal e que desejem
designando, para isso, novo grupo de trabalho. integrar aquele programa. Seu regulamento (21)
As conclusões desse grupo formam um documento e seus planos de trabalho incluem a viabilidade de
básico para o projeto de um órgão que coordenaria, conexão com outros sistemas não só da área
no Brasil, as atividades de informação, apoiando-se regional, como da nacional e, até mesmo, da
fortemente em organismos da mesma área, aos quais internacional.
ficariam afetos trabalhos de informação
especializada (19). Em São Paulo, o Sistema Estadual de Informação
Científica e Tecnológica (SEICT) - do Conselho
Em conseqüência, a 25 de março de 1976, criava-se Estadual de Tecnologia - congrega entidades,
o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e chamadas terminais, que compreendem empresas
Tecnologia, como desenvolvimento natural do públicas, entidades de pesquisa e universidades (22),
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, numa integração descentralizada, portanto configurada
cujos direitos e obrigações herdou (20). O ato mais como rede, de transferência horizontal
oficial a esse respeito diz textualmente que o da informação.
IBICT se proporá a desenvolver verdadeira rede de
informação, mediante convênios e acordos com Esses exemplos — um caracterizado pelos campos de
outras entidades que utilizam informações em Ciência conhecimento abrangidos, o segundo, pelo âmbito
e Tecnologia. Parece, pois, claramente definida a geográfico regional e o último, pelo âmbito
disposição de o IBICT — como coordenador e, administrativo aliado ao assunto — embora colhidos,
supletivamente, executor de trabalhos — assumir quase ao acaso, entre os demais já em atividade
paulatinamente o papel centrai no NATIS brasileiro, no País, corroboram a sensibilidade vigente nos
para o que está, sem dúvida, plenamente capacitado, meios bibliotecários brasileiros com relação à
de fato e de direito. excelência e oportunidade das estruturas
sistêmicas aplicadas à Biblioteconomia e
4.3 — Outros sistemas e redes no Brasil à Documentação.

Mesmo antes de um sistema brasileiro existir 5 - O FUTURO DA COOPERAÇÃO


efetivamente, foi estimulante constatar que a simples
divulgação dos primeiros estudos em torno da O trabalho integrado e a partilha paralela dos seus
viabilidade de sua criação influenciaram sensivelmente resultados têm como apoio a crença humana na igualdade
outros setores da administração federal, regional de direitos dos indivíduos. A informação científica
e estadual, provocando o aparecimento de vários e tecnológica é propriedade de todos e a
subsistemas em potencial, embora alguns o sejam participação nos lucros desse capital coletivo é o
apenas em objetivos e operações, mesmo sem a formal objetivo extremo da transferência do conhecimento.
e exata denominação preconizada.
A simples aceitação incondicional do conceito de
Na impossibilidade de citar, aqui, todos eles, serão sistemas e redes não produzirá, porém, o milagre
mencionados uns poucos, que exemplificarão e de solucionar definitivamente os problemas que
comprovarão a animadora realidade brasileira no que entravam a organização desejada no setor da
diz respeito à co-participacão ou cooperação em informação. Há, portanto, ainda um longo caminho
trabalhos de documentação e informação. a percorrer, até que se alcance a co-participacão
ideal, o que é empreendimento a longo prazo.
Um deles é o Sistema de Informações Educacionais
e Culturais (SIEC), organizado, em conjunto, Mas, no momento em que se obtiver, a médio prazo,
mediante convênio, pelo Ministério da Educação e e ao menos nas primeiras fases do processo de
Cultura e o Conselho Nacional de Desenvolvimento transferência da informação, um estágio
Científico e Tecnológico, para permuta de intermediário entre as duplicações excessivas de
informações e, em decorrência disso, para tarefas e a integração absoluta, já haverá
coordenação de todas as atividades de processamento condições para confiar no futuro.
automático de dados na área do MEC. Um dos
primeiros estudos, referentes a bibliotecas, já 6 - CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
confiado ao SIEC é o da utilização de processos
automáticos no tratamento da coleção da 1 - BRADFORD, S.C. — Documentation. New York.
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