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fabricantes devem ter ficado furiosos); depois do fax, acabou-se o telégrafo (alguém
deve ter saído no prejuízo); a modernização dos bancos trouxe desemprego, é verdade,
mas ninguém quer voltar ao que era; uma retro-escavadeira causou desemprego, mas
quem quer fazer o que ela faz? O novo “quase” sempre vem pra melhorar.
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https://igrejaapostolica.webnode.com.br/news/esbo%C3%A7o%20para%20prega%C3
%A7%C3%A3o3/
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Todo preceito, também o do jejum, parte da letra da lei, que tanto pode orientar como pode
conduzir à escravidão do legalismo. Por isso, a mensagem de Jesus aponta para a graça de
Deus e a liberdade do Espírito. Jesus apresenta a novidade de Deus – vinho novo –, na direção
do amor, da misericórdia e da alegria: “quero misericórdia e não o sacrifício” (Mt 9,13). Os
fariseus tinham grande dificuldade em se abrir à plenitude dos tempos, quando Deus enviou
seu próprio Filho, Jesus Cristo. Assim, a boa notícia do Evangelho de Jesus contrapõe a
austeridade do jejum à alegria pela presença do noivo. O próprio Cristo é o noivo.
A Boa Noticia, com as suas conseqüências sociais e religiosas, é como um pano novo que não
pode remendar roupas velhas, e como barril novo que preserva vinho novo. Para acolher Jesus
e o seu projeto, é necessário acabar com estruturas arcaicas de dominação e de discriminação.
Quem procurar salvaguardar esquemas antiquados e injustos não vai conseguir vivenciar a Boa
Noticia. Jesus veio exigir mudança radical, tanto no nível individual como social. Não veio
“remendar” mas trazer algo novo – um novo relacionamento entre as pessoas, com Deus,
consigo mesmos e com a criação.
Um remendo novo num pano velho abre uma fissura ainda maior. O cristianismo não é uma
reforma do judaísmo nem um remendo das práticas judaicas. A vida cristã não é apenas um
verniz, uma caiação de uma estrutura rota, mas uma nova vida, algo radicalmente novo. Na
época de Lutero não era possível remendar os abusos doutrinários da igreja romana. Era
necessário iniciar uma volta ao cristianismo primitivo. Na época de John Wesley o tempo de
pôr remendo à Igreja Angligana havia passado.
O vestido velho é o velho sistema da lei e os velhos costumes do povo judeu. A salvação que
Cristo oferece são as vestes alvas e a justiça de Cristo são o linho finíssimo. Em Cristo todas as
coisas são feitas novas (2 Co 5:17).A vida cristã não é uma mistura do velho com o novo. É algo
completamente novo. O evangelho transforma e liberta. O evangelho é a palavra de vida; o
judaísmo com seus preceitos legalístas é letra morta. O evangelho liberta, o legalismo mata; o
evangelho salva, o legalismo faz perecer.
A necessidade de se explicar o porque você faz. Odres novos precisam de uma nova
consciência do que está fazendo. Resignificar e significar a minha fé
Mas a Lei revelada em Moisés não pretendia ser um caminho para o relacionamento
com Deus. A Lei era apenas uma forma de nos tornarmos conscientes de nossa injustiça
e de nossa incapacidade de obedecer a Deus em plenitude. Paulo, apóstolo, disse que
“ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é
mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” [Romanos 3.20], e
também que “não saberia o que é pecado, a não ser por meio da Lei. Pois, na realidade,
eu não saberia o que é cobiça, se a Lei não dissesse: ‘Não cobiçarás’ [Romanos 7.7].
O nosso relacionamento com Deus, portanto, está baseado na graça de Deus e não em
nossas virtudes.
A mensagem do evangelho precisa atingir nosso coraçao legalista e moralista, nos fazendo
entender que nossas qualidades e méritos não nos tornam aceitaveis diante de Deus, pois
nosso relacionamento com Ele não é baseado em nossas virtudes mas, em Sua graça.
Não sem motivo, a crítica às igrejas chamadas tradicionais cresce a cada dia. Por igrejas
tradicionais me refiro àquelas vítimas do tradicionalismo (aqui sempre fizemos as coisas desse
jeito!), legalismo (aqui as boas doutrinas e o bom comportamento valem mais do que as boas
pessoas, até porque, exceto nós, não existem boas pessoas!) e do formalismo (silêncio, você
está na casa do Senhor!). A resposta que se dá a esse cenário é múltipla. Há os que
abandonam a vida comunitária e passam a caminhar sozinhos, de roda em roda e de bar em
bar, chamando de igreja qualquer reunião de chopp entre dois ou três cristãos, ou tentando
cultivar a piedade na virtualidade por meio de mp3, podcasts, cultos online e afins.