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Guia Prático

de Nutrigenômica
para Iniciantes

www.nutrigenomicadescomplicada.com.br
AUTORA

CECÍLIA RIOS
NUTRICIONISTA,
EMPRESÁRIA E
IDEALIZADORA DO
NUTRIGENÔMICA
DESCOMPLICADA.
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Antes de começar a ler, aqui vão algumas dicas para te


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COMECE A NAVEGAR E BOA LEITURA!
Este guia pode ser o primeiro passo para você
desvendar o poder da Nutrigenômica e descobrir
uma conduta segura que entrega mais saúde e
resultados para pacientes e futuras gerações.
A Nutrigenômica é considerada a Nutrição na Era
Pós-genômica e, após a conclusão do projeto do
Genoma Humana, em 2003, a Nutrição nunca mais
foi a mesma. Ela explica por que pacientes podem
apresentar respostas diferentes à mesma intervenção
dietética, e o podemos fazer, através da Nutrição,
para que os genes se expressem a favor da saúde.
Não se preocupe se você não é um especialista
no assunto. Este material te ensinará os principais
conceitos em Genômica Nutricional, por que todo
nutricionista clínico deve entender do assunto, e o
caminho a percorrer para atingir o terceiro nível da
Nutrição de Precisão.
Vamos lá?
SUMÁRIO

1. O que é Nutrigenômica: uma breve introdução descomplicada. 6


2. O que você, nutricionista, precisa saber sobre Nutrigenômica e não ficar para trás? 9

3. O atendimento nutricional dirigido ao DNA: qual é a diferença, na prática? 12

4. Como a Nutrigenômica pode te ajudar a aumentar o seu faturamento, no consultório? 16


5. Por onde começar: os primeiros passos do nutricionista visionário. 19
6. Conclusão 22

7. Lista de Abreviaturas e Siglas 24


8. Referências 26

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O que é Nutrigenômica:
uma breve introdução
descomplicada
O que é Nutrigenômica:
uma breve introdução
descomplicada

A Nutrigenômica, ou Genômica Nutricional, é um termo amplo utilizado para definir a ciência que
estuda a interação entre genes, nutrientes, compostos bioativos de alimentos e microbioma. Significa
compreender os efeitos da constituição genética na resposta à dieta e requerimentos nutricionais
individuais (Nutrigenética), assim como nutrientes e compostos bioativos de alimentos podem
influenciar na expressão gênica (Nutrigenômica).
Ela se propõe a enxergar os indivíduos como eles são, o que precisam para se nutrir e do que preferem
se alimentar. Estas diferenças são influenciadas por variações genéticas comuns (polimorfismos) e
torna cada pessoa, metabolicamente, única.
Qual é a razão de um paciente se beneficiar do consumo de ômega 3, enquanto outros não? O que
fazer pelos não se beneficiam? Estas e outras perguntas já foram respondidas pela Nutrigenômica,
que lança um olhar detalhado e curioso sobre sub populações. Quanto maior a compreensão do
indivíduo em sua totalidade, maior o conhecimento sobre os fatores que podem impactar na sua
nutrição.
Embora seja considerada a “Nutrição do Futuro”, a Nutrigenômica já é uma realidade no atendimento
de nutricionistas de todo o mundo, como na Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, onde estão os
principais centros de pesquisa da área. No Brasil, a Nutrigenômica se encontra em pela expansão
e vem se mostrando como grande oportunidade para os nutricionistas que querem se diferenciar,
inovar em seus atendimentos e ajudar seus pacientes a viverem mais e melhor.
Por ser uma área relativamente nova, que mescla conhecimentos da Bioquímica, da Genômica e da
Nutrição, a Nutrigenômica ainda pode representar um desafio para muitos nutricionistas atuarem
na área. Alguns acham a Nutrigenômica “legal e interessante”, e não entendem nada, ou que não
compreendem ainda a diferença que a Nutrigenética faz, na prática.

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1. O que é Nutrigenômica: uma breve introdução descomplicada /BLOG

Abaixo listamos algumas áreas de atuação do nutricionista na Nutrigenômica, bem como os benefícios
que podem trazer para pacientes.

• Materno-infantil: ajude gestantes a aproveitarem, tranquilamente, a gravidez, oferecendo-lhes


uma suplementação nutricional eficaz e minimizando riscos de tromboses, diabetes gestacional,
ganho de peso excessivo e de problemas futuros em seus filhos na idade adulta. Se você atende
crianças, poderá conhecer, precocemente, suas preferências alimentares, chances de aceitação à
dieta, metabolismo de nutrientes, alterações no metabolismo da lactose e do glúten, além de risco
para desenvolver diabetes juvenil.

• Esportiva: conheça a eficiência de rotas metabólicas-chaves que envolvem a geração de energia


e o ajude a obter o seu máximo desempenho. Descubra se o seu paciente se beneficia de exercícios
de força ou resistência, o tempo mínimo para ter benefícios com a prática de exercícios físicos e os
caminhos para otimizar desempenho, prevenir lesões, equilibrar o processo oxidativo e analisar a
necessidade de suplementação nutricional personalizada.

• Emagrecimento: liberte o seu paciente do peso das dietas e o auxilie na construção de um


novo estilo alimentar pessoal. Ajude-o no processo de autoconhecimento em relação à regulação
do apetite, hábito de petiscar, preferências em relação ao gosto dos alimentos. Além disso, entenda
a alimentação ideal para controlar o processo inflamatório, reestabelecer o equilíbrio energético e
auxilia-lo a prevenir o efeito-sanfona.

• Prevenção e tratamento de doenças crônicas não-transmissíveis:


identifique intervenções nutricionais que tem mais chances de funcionar para o seu paciente, na
busca da prevenção e tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Tipo II, Dislipidemias,
Obesidade, Câncer, Doença de Alzheimer e Doenças Autoimunes, como tireoidites e Doença Celíaca).

Viu como isso é fascinante?


Então continue lendo este e-book e conheça o mundo
de oportunidades que te espera na Nutrigenômica.

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O que você, nutricionista,
precisa saber sobre
Nutrigenômica e não ficar
para trás?
O que você, nutricionista,
precisa saber sobre
Nutrigenômica e não ficar
para trás?
Agora que você já sabe o que é Nutrigenômica, é hora de te contar o que você precisa saber para não
ficar para trás.
Se você é um nutricionista visionário e quer atender no terceiro nível da assistência, dirigida ao DNA,
você deverá saber o básico sobre Genética. Assim, poderá se comunicar, de maneira fluida e segura
com colegas e pacientes, e ser reconhecido, na sua região, como um profissional de destaque em
Nutrição Personalizada.

Veja abaixo alguns conceitos essenciais:

• DNA: é um composto orgânico, formado por uma sequência de nucleotídeos que abriga o código
genético ou código da vida. Ele compõe o genoma humano e seus comandos funcionam como
respostas a estímulos metabólicos e ambientais, como o padrão alimentar.

• Expressão Gênica: é o processo celular que envolve a produção de proteínas, a partir da


informação contida no DNA, como hormônios, enzimas, proteínas transportadoras e receptores.

• Fenótipo: é o que resulta da interação entre genótipo, ambiente e microbioma. É o que você
pode ver durante o atendimento nutricional: dados clínicos, exame físico, exames laboratoriais e
medidas corporais.

• Gene: é um fragmento de DNA que está relacionado com o desempenho de uma determinada
função no organismo, como sintetizar enzimas, produzir hormônios ou transportar nutrientes.

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2. O que você, nutricionista, precisa saber sobre Nutrigenômica e não ficar para trás? /BLOG

• Genoma: é o arcabouço de genes de um indivíduo.

• Genótipo: é a constituição genética de um indivíduo.

• Nucleotídeo: é a molécula estrutural dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) formado por uma pentose
(desoxirribose, no DNA; ribose, no RNA), uma molécula de fosfato e uma base nitrogenada (adenina,
timina, guanina, citosina e uracila).

• Nutrição Personalizada: é a aplicação dos conhecimentos da Nutrigenômica na prática


clínica nutricional, a partir de testes nutrigenéticos.

• Nutrigenética: é a ciência que investiga a influência da variabilidade genética inter-individual


na resposta biológica a nutrientes e compostos bioativos, além de compreender o impacto disso no
risco para doenças crônicas relacionadas à alimentação.

• Nutrigenômica: é a ciência que estuda como nutrientes e compostos bioativos de alimentos


aumentam ou diminuem a expressão gênica.

• Nucleotídeo: é a molécula estrutural dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) formado por uma pentose
(desoxirribose, no DNA; ribose, no RNA), uma molécula de fosfato e uma base nitrogenada (adenina,
timina, guanina, citosina e uracila).

• Polimorfismos genéticos: são variações genéticas comuns que afetam mais do que 1% de
uma população. Podem ocorrer a partir da substituição de um único nucleotídeo (SNP), através
de inserção ou deleção de um gene (polimorfismos do tipo IN/DEL) ou na variação do número de
cópias (CNV). A depender da região do gene afetada, isso pode modificar a expressão gênica e,
consequentemente, a proteína formada.

Ser familiar a estes termos é essencial para você incluir a Nutrigenômica no seu atendimento. A partir
disso, você poderá descobrir como as variações genéticas afetam a saúde de um indivíduo, e como a
Nutrição, dirigida ao genótipo, pode minimizar estes efeitos.
No Brasil, o nutricionista que deseja atuar na área deve se capacitar e/ou se especializar, como esclarece
o parecer técnico do CRN3, de 09/2015. Atualmente, não há exigência quanto a ser especialista, e você
pode se tornar um expert em Nutrigenômica estudando por artigos e livros; participando de cursos
de extensão, congressos e workshops; e, primordialmente, praticando o atendimento nutricional
personalizado.

Quer saber mais?


Visite estes sites de referência em Nutrigenômica e Nutrigenética:

• NHGRI: Instituto de Pesquisa Nacional do Genoma Humano (www.genome.gov)


• SNPedia: biblioteca online de polimorfismos genéticos (www.snpedia.com)
• ISNN: Sociedade Internacional de Nutrigenômica e Nutrigenética (www.nutritionandgenetics.org)
• UNCNRI: Instituto de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Carolina do Norte (www.uncnri.org)
• NuGo: Organização Europeia de Nutrigenômica (www.nugo.org)

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O Atendimento nutricional
dirigido ao DNA: qual é a
diferença, na prática?
O Atendimento nutricional
dirigido ao DNA: qual é a
diferença, na prática?

Depois de desvendar a Nutrigenômica, está na hora de conhecer os polimorfismos genéticos


que podem fazer diferença na conduta nutricional. São conhecidos, aproximadamente, 6 mil
polimorfismos genéticos relacionados à dieta e uma maneira eficiente de direcionar os seus estudos
na área é conhecendo as variações genéticas comuns ao perfil de clientes que você atende ou
pretende atender. Explicaremos mais sobre nicho de atuação no item 5 deste e-book.
A seguir, você verá como queixas comuns no consultório de Nutrição podem estar relacionadas com
fatores genéticos e como conhece-los pode ser útil para definir condutas nutricionais.

• Mal-estar ao consumo de leite:


MCM6 (rs4988235): gene cuja expressão regula a produção de lactase. A presença do SNPs neste
gene pode resultar na não persistência da enzima ao longo da vida. Útil para identificar indivíduos
persistentes e não persistentes, e para diferenciar intolerâncias à lactose de causa primária
(genética) ou secundária (alterações da permeabilidade intestinal). Conhecer as variações em
MCM6 evita restrições desnecessárias ao consumo de laticínios e auxilia o nutricionista a selecionar,
precisamente, os alimentos fontes de cálcio na dieta.

• Mal-estar ao consumo de glúten:


HLA-DQ: é o gene que expressa o complexo leucocitário humano, responsável pelo reconhecimento
do glúten pelo organismo. Útil para detectar riscos de desenvolver Distúrbios Associados ao Glúten
(DAG), mesmo na ausência de indicadores para Doença Celíaca (DC) no sangue. Conhecer as
variações em HLA-DQ pode evitar restrições desnecessárias ao glúten, detectar pacientes de risco,

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3. O Atendimento nutricional dirigido ao DNA: qual é a diferença, na prática? /BLOG

precocemente, e reduzir risco de DAG.


• Dificuldades no controle da pressão arterial:
CYP11B2 (rs1799998): este gene expressa a enzima que determina a sensibilidade ao sódio. É útil
para identificar pacientes que respondem ou não à redução de sal na dieta como terapêutica
de controle da pressão arterial (PA). Conhecer as variações genéticas na CYP11B2 evita restrições
desnecessárias ao sal na dieta (o que é determinante na adesão ao plano alimentar), e indica, ao
nutricionista, se apenas a redução de sódio seria suficiente para controlar a PA.

• Glicemia de jejum alterada:


TCF7L2 (rs7903146): é o gene que está mais fortemente associado com Diabetes Tipo 2 e Resistência
à Insulina. Útil para identificar os pacientes responsivos e não-responsivos à dieta mediterrânea
como meio de controlar a hiperglicemia e melhorar a sensibilidade à insulina. Conhecer as variações
genéticas em TCF7L2 evita perda de tempo com estratégias que podem ser ineficazes e a ter precisão
sobre os benefícios do uso hipoglicemiantes orais (sulfoniluréias) na homeostase glicêmica.

• Dificuldades com a perda de peso:


FTO (rs9939609): gene da massa de gordura corporal. SNPs neste gene estão associados com
obesidade precoce, aumento de Índice de Massa Corporal (IMC), aumento da circunferência
abdominal e predileção por alimentos gordurosos. Útil para identificar pacientes que tendem à
hiperfagia, que têm maior chance de recuperar o peso eliminado, após processo de emagrecimento,
e para definir o volume de atividade física semanal para auxiliar no controle de peso. Conhecer as
variações genéticas em FTO evita sub-relatos no inquérito alimentar, previne o reganho de peso
no processo de manutenção e pode guiar o nutricionista a ter estratégias precisas que possam
contribuir para o tratamento da obesidade.

• Mulheres com intenção de engravidar:


MTHFR (rs1801133): gene que expressa uma das enzimas que participam do ciclo do ácido fólico, a
metilenotetrahidrofolato redutase. SNPs neste gene podem afetar a biodisponibilidade de ácido
fólico, níveis de homocisteína e processos de metilação (silenciamento) do DNA. Útil para identificar
mulheres com risco aumentado para eventos tromboembólicos e para definir a suplementação
de ácido fólico no pré-natal. Conhecer a expressão de MTHFR evita erros no uso de suplementos
de ácido fólico e dá ao nutricionista a possibilidade de prescrever, de maneira personalizada, em
relação à dosagem e biodisponibilidade.

• Dificuldades em manter os níveis adequados de vitamina D:


VDR (rs2228570): este é o gene que expressa o receptor de vitamina D, que pode ser mais ou menos
sensível à vitamina D circulante. Útil para entender as causas de deficiência ou insuficiência
desta vitamina e para identificar os pacientes com risco aumentado de doenças osteoarticulares.
Conhecer esta variação em VDR evita erros no tratamento da hipovitaminose D e pode direcionar
se apenas a exposição solar seria suficiente para corrigir o problema.

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É importante ter em mente que um mesmo fenótipo metabólico pode estar relacionado com
múltiplos polimorfismos. Isso significa que, frente a um quadro clínico de hipovitaminose D, é
essencial entender o funcionamento do receptor (VDR), mas também a expressão do gene que
produz a proteína transportadora (GC).
Se você ainda não conhecia estes SNPs, nós recomendados que você visite o Snpedia e explore
ainda mais! Ah, e não se preocupe de tudo isso parecer grego para você. O importante é dar o
primeiro passo e seguir rumo ao seu próximo nível na Nutrição.

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Como a Nutrigenômica pode
te ajudar a aumentar o
faturamento do consultório?
Como a Nutrigenômica pode
te ajudar a aumentar o
faturamento do consultório?

Existem três maneiras de aumentar o faturamento de qualquer negócio, especialmente um


consultório de Nutrição Personalizada.

• Aumentar o preço do produto ou serviço (consulta nutricional):


Agregar uma nova habilidade ao seu atendimento (ex.: elaboração de plano alimentar personalizado)
pode fazer a sua consulta valer mais. Analise o seu mercado e sinta-se confortável para definir um
preço acima da média em relação a outros profissionais da sua cidade.

• Atrair novos clientes:


Ter um diferencial (ex.: análise de testes nutrigenéticos) que causa grande impacto na vida das
pessoas (ex.: comer de acordo com a genética) tende a atrair novos clientes que buscam uma vida
mais longa e saudável. É comum que estejam cansados de dietas restritivas e que queiram uma
alimentação sob medida para seus estilos de vida. Novos clientes, mais faturamento.

• Aumentar a frequência de compra de um produto ou serviço (ex.: consulta


nutricional e teste nutrigenético):
Conhecer o paciente em relação ao seu perfil genômico aumenta as chances de fideliza-lo: apenas
você o conhecerá do ponto de vista genômico e poderá ser peça-chave na mudança em relação ao
seu estilo alimentar. Além disso, depois que ele realizar um teste nutrigenético, poderá, futuramente,
vir a atualiza-lo com outros polimorfismos de interesse, aumentando, assim, a sua freqüência de
consultas e de vendas no consultório.

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4. Como a Nutrigenômica pode te ajudar a aumentar o faturamento do consultório? /BLOG

Abaixo, você poderá ver mais algumas maneiras de potencializar os ganhos do consultório com a
Nutrigenômica, de modo igualmente íntegro:

• Taxa de personalização: você pode estabelecer, no seu “cardápio de serviços”, uma taxa de
personalização (sugerimos em torno de 30% sobre o preço da sua consulta) para analisar exames
nutrigenéticos e elaborar planos alimentares baseados no genoma. Isso te ajudará a precificar
o trabalho que, ocasionalmente, pode ser gerado pela interpretação de dados genéticos. Pode
ser uma boa opção para resolver a questão de pacientes que já chegam ao consultório com seus
laudos prontos, solicitando a sua orientação profissional.

• Lucro sobre revendas de teste nutrigenético: se você for um nutricionista que atua
como pessoa jurídica, e a depender do laboratório de nutrigenética que trabalhar, você terá a
opção de faturar os testes nutrigenéticos na sua empresa, e revendê-los de acordo com a procura
dos clientes. Assim, você poderá estabelecer uma margem de lucro (sugerimos de 30 a 50%) sobre
o que investir e poderá aumentar o seu faturamento no consultório. Se você atua como pessoa
física, terá a opção de deixar o faturamento cargo do laboratório.

Por fim, vale lembrar que você não condicionar a consulta de Nutrição à realização de testes
nutrigenéticos. A indicação de realiza-lo sempre deverá considerar caso a caso e estar integrada à
avaliação nutricional de rotina.

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Os primeiros passos do
nutricionista visionário:
por onde começar?
Os primeiros passos do
nutricionista visionário:
por onde começar?

Agora que você já conheceu um pequeno recorte do Mundo da Nutrigenômica, deve estar se
perguntando: por onde devo começar?
Antes de te contar isso, vou te falar o principal motivo que faz com que muitos nutricionistas não
comecem a atuar nesta área: acreditar que não sabem o suficiente.

“O segredo do sucesso é começar antes de estar pronto.”

Escutei esta frase, pela primeira vez, em dezembro de 2013, e ela funcionou como um empurrão
para mim. Sentia-se insegura para aplicar testes nutrigenéticos, no consultório, e queria, antes de
começar, fazer mais uma especialização para isso. Só que não. Fechei a primeira parceira com
um laboratório de Nutrigenética, fiz o meu próprio exame de DNA, me matriculei em três cursos
online, em instituições do Brasil e do exterior, e foquei, totalmente, em aprender com a prática do
atendimento.
Agora, eu vou te contar os 4 passos simples para ter sucesso com a Nutrigenômica no consultório
de Nutrição Personalizada.

1. Defina um público-alvo para atender: partindo do princípio de que você passará a


fazer um atendimento nutricional com maior nível de personalização, as chances são baixas de
você conseguir fazer isso, com excelência, com todo tipo de público. Além disso, quanto mais bem
definido o seu perfil de clientes, maior será a sua capacidade de focar e dominar os polimorfismos
de interesse para este grupo de pessoas. Por exemplo, para um nutricionista que atende pessoas
que querem emagrecer, é essencial conhecer o comportamento de genes que participam da

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5. Os primeiros passos do nutricionista visionário: por onde começar? /BLOG

regulação do apetite, como FTO, BDNF e LEP, diferentemente de um nutricionista esportivo, que
deverá conhecer, a fundo, os genes que regulam a bioenergética corporal, como PGC1A e NOS3,
associados com biogênese mitocondrial e síntese de óxido nítrico (vasodilatação), respectivamente.

2. Liste 10 polimorfismos de interesse para o seu público-alvo depois de definir o público


que deseja atender, você deverá se familiarizar com os polimorfismos que podem ser úteis para
sua prática de consultório. Por exemplo, se você é especialista em obesidade, liste as 10 variações
genéticas que são mais fortemente associadas ao balanço energético e comportamento alimentar.
Para fazer isso, sugerimos que consulte os sites citados na seção 2 deste e-book. Uma dica é que
você não espere dominar todos os polimorfismos genéticos para começar. Evolua de acordo com
os casos que atender e esteja em constante atualização profissional.

3. Defina um laboratório de Nutrigenética: definir quem fará as análises de Nutrigenética


de seus pacientes é um passo essencial para possibilitar a assistência nutricional personalizada.
Isto porque o nutricionista não é habilitado a analisar amostras de DNA no local de atendimento,
devendo terceirizar este serviço para um laboratório de Genética. Antes de estabelecer uma parceria,
a dica é observar se o laboratório possui selo de acreditação, se tem um responsável técnico e se,
principalmente, o “portfólio” de polimorfismos analisados nos testes nutrigenéticos podem ser de
interesse para o seu perfil de clientes.

4. Divulgue os benefícios de comer de acordo com os genes: comunique ao seu


público-alvo sobre o Serviço de Nutrição Personalizada. Isso pode ser feito externamente, através
das redes sociais e de parcerias com profissionais de saúde, como médicos e psicólogos, ou
internamente, exibindo vídeos, na TV da sala de espera, e deixando folders explicativos, na recepção.
Uma dica é solicitar este material impresso a laboratórios parceiros, deixando-os acessíveis para
que os pacientes possam ler e se interessem em fazer um teste nutrigenético. O ND produziu,
originalmente, um vídeo explicativo sobre Nutrigenética, com a intenção de auxiliar na divulgação
do serviço e de facilitar a comunicação com pacientes e seguidores. Clique aqui https://youtu.be/
GvmjWHsSlA8 e assista agora ao vídeo da “Revolução da Nutrigenômica”. Aproveite para deixar o
seu comentário. Queremos saber se ele foi útil para você.

Este passo-a-passo simples pode ser o atalho para você atingir seu próximo nível profissional na
Nutrição. Ao segui-lo, poderá ter a clareza necessária para começar na área e ser referência em
Nutrigenômica na sua região.

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Conclusão
A Nutrigenômica é um divisor de águas na Nutrição,
marcando um período de transição rápida e dinâmica
entre Guias Alimentares para Populações e Guias de
Nutrição Personalizada. Por ser uma ciência em plena
evolução e cada vez mais acessível, é uma questão
de tempo que a Nutrigenômica vá chegar até o seu
atendimento. Até lá, você deverá saber como unir os
conhecimentos prévios da Nutrição, com as novidades
da Genômica, e como traduzir os dados genéticos
em mudanças eficazes no padrão alimentar.

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Lista de Abreviaturas e Siglas
Lista de Abreviaturas e Siglas

BDNF: Gene do fator neurotrófico derivado do cérebro


CYP11B2: Gene da aldosterona sintetase
DRI: Ingestão Dietética de Referência
FTO: Gene da massa de gordura corporal
GC: Gene da proteína transportadora de vitamina D
HLA-DQ: Gene do antígeno leucocitário humano haplótipo DQ
LEP: Gene da leptina
MCM6: Elemento regulador da expressão do gene da lactase
MTHFR: Gene da metilenotetrahidrofolato redutase
NOS3: Gene da enzima óxido nítrico sintetase
PGC1A: Gene do receptor ativado por proliferadores de peroxissomos
do subtipo gama coativador 1-alfa

SNP: Polimorfismo de nucleotídeo único


TCF7L2: Gene do Fator de transcrição 2 semelhante 7
VDR: Receptor de vitamina D

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Referências
Referências

1. Castro R, Bruno L. Alvos genéticos e epigenéticos: estratégias nutricionais eficientes. 1. ed. São
Paulo: Polo Books, 2017.

2. Cominetti C, Rogero MM, Horst MA, organizadores. Genômica Nutricional dos Fundamentos
à Nutrição Molecular. 1. ed. São Paulo: Manole, 2017.

3. Cominetti C, Rogero MM, Horst MA. Brazilian Society for Food and Nutrition position statement:
nutrigenetic tests. Nutrire 2017;42:10.

4. 4. Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região. Genômica Nutricional: Testes de


Nutrigenética. São Paulo: Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região; 2015. Parecer Técnico

CRN-3 Nº 09/2015.

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O Nutrigenômica Descomplicada é a primeira Escola Digital de
Nutrigenômica e Inovação em Nutrição, desenvolvida para nutricionistas
que querem oferecer um atendimento personalizado e inovador para
seus pacientes. Para saber mais, visite o site e conheça os nossos cursos.

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