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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E

BIOTECNOLOGIA DA CGADB.

ISRAEL MENDES DOS SANTOS

RESUMO DO LIVRO GESTOS E POSTURAS PARA FALAR MELHOR,


REINALDO POLITO.

RIO DE JANEIRO

2019
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Resumo do livro Gestos e Posturas para Falar Melhor, Reinaldo Polito.

A importância dos gestos e da linguagem corporal é tão importante na


comunicação que Reinaldo Polito adverte, já nas primeiras páginas, que o
modo como nos apresentamos, nossa postura, nossos gestos e atitudes antes
mesmo de começarmos a falar irão fazer toda a diferença para o (s) ouvinte (s),
influenciando decisivamente de forma positiva ou negativa nossa
apresentação. Evitando assim algo que corriqueiramente acontece: os gestos
“falam” uma coisa diferente daquilo que se está sendo dito com a fala.

Após um prefácio do político Guilherme Afif Domingos e uma pequena


introdução, Polito inicia seus trabalhos contando um pouco de sua experiência
de vida desde quando era um menino de uma cidade do interior de São Paulo,
que se encantava com os comícios políticos que eram perpetrados em praças
públicas. Não apenas com o que era dito com veemência pelos oradores, mas
também em como as pessoas recebiam as mensagens proferidas.

Ele se encantava com a plateia em um tempo que não havia televisão, a


vida era mais simples, e o autor conta um pouco de sua infância de uma forma
que nos remete a uma viagem a um passado bem distante de nossa realidade,
fazendo com que possamos até mesmo vislumbrar as cenas descritas.

O que mais lhe chamava a atenção era em como os oradores usavam o


corpo para expressar o que estavam sentindo e comunicar o que estavam
querendo dizer.

Já no início do primeiro capítulo ele compartilha conosco duas preciosas


informações que ele chegou à conclusão por sua experiência de vida: até
mesmo crianças (eternamente subestimadas) conseguem perceber gestos
corretos e naturais e diferenciá-los daqueles que são errados e artificiais; e
nada mais eficaz do que ser natural em seus gestos e palavras (p. 9).

A melhor técnica que pode ser aplicada é a naturalidade e o orador deve


sempre procurar se qualificar cada vez mais, tendo em mente que pode estar
diante de um público altamente exigente e mais bem preparado.

Ser espontâneo é a melhor saída para quem quer ser um comunicador


eficaz, não há nada mais importante do que essa conscientização. Antes de se
procurar qualquer técnica, a principal é se conhecer e conhecer o próprio corpo
porque os gestos que serão percebidos pelos ouvintes devem ser espontâneos
e precisam estar em harmonia com aquilo que é dito. Dar muita ênfase aos
gestos, focando apenas neles pode soar artificial e pode causar uma reação
adversa em quem irá ouvir a mensagem.

A princípio pode parecer simples, mas o estudo da gesticulação é muito


mais complexo do que a grande maioria das pessoas imaginam e requer
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aplicação continuada, observação e muita força de vontade. Não se trata


apenas e tão somente aprender a gesticular bem.

Apesar de concordar com alguns autores que afirmam que os gestos


fluem naturalmente quando o palestrante fica mais tranquilo e se liberta do
nervosismo, Polito vai mais além e propõe dois argumentos para justificar o
lançamento de seu livro: alguns oradores simplesmente não sabem fazer o uso
correto dos gestos porque não entendem que o que fazem é errado, ou até
podem sabê-lo, porém desconhecem um jeito que os ajude a melhorar; é
possível vencer a timidez e o nervosismo e ter certeza de que cada um de nós
pode ter a qualidade necessária para ser confiante naquilo que se propõe.

Faz toda a diferença quando o orador aprende o jeito certo de gesticular


e isso é mais um ponto a seu favor, só acrescenta cada vez mais elementos
positivos em sua comunicação. O autor chegou a essa conclusão após vasta
experiência com estudantes que frequentaram seus cursos.

Reinaldo ainda acrescenta que é de suma importância manter uma


constante vigilância sobre o nosso corpo, como ele se comporta e como se
apresenta, pois podemos treiná-lo para vencer e combater nossos medos.
Quando nos deixamos vencer pelo medo, ficamos escravos de nossos sentidos
e paralisamos ou limitamos nossas ações. O autor propõe que seja feito um
policiamento do próprio corpo com o propósito de substituir o medo pela
confiança.

Todos nós precisamos de confiança, porém o medo não pode ser


considerado apenas como um “intruso a ser despejado por justa causa de
nosso corpo” (p. 12), isso é uma visão reducionista de um sentimento que nos
deixa em estado de alerta para os perigos externos que se apresentam. Se
retirarmos o medo de nossa vida, perdemos esse sentido de vigilância que nos
deixa mais atentos às ameaças. Certo roteirista criou o slogan para um super-
herói: “um homem sem medo é um homem sem esperança.” 1 Quem perde a
esperança não tem mais nada a perder, perde até o sentido de viver, o medo
da morte e, em última instância, perde também a fé.

Polito defende a ideia de que todas as partes e os movimentos atuem de


forma harmoniosa e sincronizada, obedecendo a interdependência que existe
em todo corpo humano, é preciso técnica e treinamento. E como qualquer tipo
de exercício é preciso um tempo para adaptação, mas com treinamento o
processo de aprendizagem faz com que todas as partes passem a identificar e
assimilar a mesma mensagem.

Na dinâmica entre o tribuno e o público, a interação é peça fundamental


para o sucesso, “quem manda no orador não é o orador, mas sim os ouvintes”

1 http://www.universohq.com/materias/demolidor-literalmente-um-homem-sem-medo/ (acesso
dia 5/9/2019 às 21:34h)
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(p. 13); ao atender a expectativa que o público cria sobre o palestrante, este, se
souber se utilizar dos gestos corretos, conseguirá transmitir na medida certa e
com eficácia todos os sentimentos e emoções envolvidos e fará com que o
público no final fique satisfeito com o resultado.

É importante que as mãos estejam corretamente apoiadas e o


movimento delas, antes e durante a apresentação, determinará o sucesso ou o
fracasso da palestra.

Os assuntos analisados são sérios, mas Polito trata de uma forma


divertida, contando “causos” históricos de personalidades e suas manias,
através desses exemplos engraçados e peculiares aprendemos não só com os
acertos, mas também com os equívocos apresentados para que não possam
mais ser repetidos.

O que aqui é explicitado pode servir de base tanto para aplicações em


ambientes de trabalho (propostas comerciais, projetos políticos, etc.) quanto
em qualquer outro tipo de relacionamento interpessoal, que precisa ser
harmonioso para ter sentido em qualquer tipo de ambiente onde existam
relações humanas.

Curioso é como o autor consultou várias fontes para embasarem seu


livro, mas não encontrou nada em todas as bibliotecas que esteve para dar
desenvolvimento à sua pesquisa. Ele é um pioneiro no Brasil no que tange a
orientação da postura e gesticulação para se falar.

O que muito lhe ajudou na elaboração deste livro foi o fato de ele fazer
muitas anotações em sala de aula e os lembretes que produzia e eram postos
em locais estratégicos, registros meticulosos de suas interpretações e ideias
surgidas à partir da atenção e verificação das diversas e variadas formas e
tipos gestuais que ele presenciou.

O autor tem larga experiência nas temáticas abordadas no livro, que


conta com vários exemplos de personalidades conhecidas na época em que foi
escrita a obra, tais como Tancredo Neves, Juscelino Kubtischek, Paulo Autran,
Ulysses Guimarães, etc. De forma simples, clara e objetiva, cada gestual é
explicado, analisado e interpretado para que qualquer tipo de leitor entenda,
sem necessariamente ter alguma noção sobre o assunto.

O texto é leve, espontâneo, criamos logo uma identificação com o que é


descrito porque são situações corriqueiras, cotidianas, que qualquer tipo de
pessoa já teve ou ainda têm, seja de uma forma boa ou ruim. O livro traz
bastantes exemplos do que deve ou não ser feito antes, durante e depois de
uma apresentação. É uma ótima oportunidade para todos aqueles que querem
se aperfeiçoar na arte da oratória.

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