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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E
DE MATERIAIS

DUREZA BRINELL EM METAL NÃO


FERROSO

Participantes: Eric Fortunato Soares Lima – 375361


Francisco Marcellus Carmo do Nascimento – 375365
Leonardo da Rocha Mello – 347899
Rayane Mendes Rocha – 378837
Discipllina: Metalurgia Física das Ligas Não Ferrosas
Professor: Dr. -Ing. Jeferson Leandro Klug

Fortaleza/CE
23 de maio de 2019
ASSINATURAS

Eric Fortunato Soares Lima

Francisco Marcellus Carmo do Nascimento

Leonardo da Rocha Mello

Rayane Mendes Rocha

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1. INTRODUÇÃO
A dureza é uma propriedade mecânica muito importante a ser estudada e avaliada no
segmento metal-mecânico, principalmente na comparação e especificação de diversos
materiais. Por meio de um valor de dureza obtido, é saber a respeito de características
do material analisado como resistência a ações de origem mecânica sobre sua
superfície, resistência à penetração, à deformação plástica e ao risco. Os métodos mais
utilizados para determinação de dureza são Brinell, Rockwell e Vickers.
O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço
temperado, de diâmetro D, sobre uma superfície plana, polida e limpa de um metal,
por meio de uma carga F, durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de
diâmetro d. A dureza Brinell é representada pelas letras HB. Esta representação vem
do inglês Hardness Brinell, que quer dizer dureza Brinell. A dureza Brinell (HB) é a
relação entre a carga aplicada (F) e a área da calota esférica impressa no material
ensaiado (s).
𝐹
𝐻𝐵 =
𝑆
Onde a força aplicada é em Newtons (N) e a área da calota esférica em milímetros
quadrados (mm2).
Devido à dificuldade técnica de medição da profundidade (p), que é um valor muito
pequeno, utiliza-se uma relação matemática entre a profundidade (p) e o diâmetro da
calota (d) para chegar à fórmula matemática que permite o cálculo da dureza HB,
representada a seguir:
2𝑃
𝐻𝐵 =
𝜋𝐷(𝐷 − √𝐷2 − 𝑑²)

Onde D é o diâmetro do penetrador em milímetros (mm); d é o diâmetro da impressão


em milímetros(mm); P a carga em Newtons (N). A unidade kgf/mm2, que deveria ser
sempre colocada após o valor de HB, é omitida, uma vez que a dureza Brinell não é
um conceito físico satisfatório, pois a força aplicada no material tem valores diferentes
em cada ponto da calota.
As condições em que o ensaio é realizado dependem das características do material.
A carga será determinada de tal modo que o diâmetro de impressão d se situe no
intervalo de 0,25 a 0,5 do diâmetro da esfera D. A impressão será considerada ideal
se o valor de d ficar na média entre os dois valores anteriores, ou seja, 0,375 mm. Para
obter um diâmetro de impressão dentro do intervalo citado no item anterior, deve-se
manter constante a relação entre a carga (F) e o diâmetro ao quadrado da esfera do
penetrador (D2 ), ou seja, a relação é igual a uma constante chamada fator de carga.
𝐹
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 =
𝐷2
Para padronizar o ensaio, foram fixados valores de fatores de carga de acordo com a
faixa de dureza e o tipo de material mostrados na tabela a seguir:

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Tabela 1 - Fator de carga adequada para cada tipo de material.

A tabela a seguir mostra os diâmetros de esfera mais usados e os valores de carga para
cada caso, em função do fator de carga escolhido.

Tabela 2 -Diâmetro das esferas em função do valor de carga.

Apesar de existirem outros métodos, esse está mais detalhado pois foi o escolhido
para realizar a dureza do material.

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2. OBJETIVOS

 Determinar o valor da dureza Brinell de um pedaço de metal fornecido pelo


professor da disciplina;

 Validar o ensaio Brinell.

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3. METODOLOGIA
O método mais simples e de menor custo para identificar a natureza da liga não ferrosa
fornecida pelo professor foi por meio da medição densidade. Desse modo, um bastão
cilíndrico do material fornecido foi cortado manualmente com o auxílio de uma serra e
cuidadosamente, a fim de evitar o aquecimento do material e promover um possível
tratamento térmico. Depois de obtido, o pedaço cortado teve sua massa identificada com
o uso de uma balança, e seu diâmetro e altura foram medidos com um paquímetro. Com
esses parâmetros a densidade é calculada e pode ser comparada com a de outros materiais,
auxiliando na identificação.
A dureza foi realizada foi a Dureza Brinell e os parâmetros estão detalhados no
questionário adiante.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

i. A natureza do metal
A primeira etapa realizada foi a medição das dimensões da peça metálica fornecida pelo
professor após realizado o corte. A peça em questão se mostra representada abaixo:

Figura 1 - Cilindro comparativo com o pedaço de material obtido.

Onde foi realizado uma série de medições por meio do paquímetro, afim de alcançar uma
maior precisão. As medições são representadas abaixo:
2r (mm) h (mm)
Medida 1 25,60 31
Medida 2 25,50 31
Medida 3 25,55 31,3
Média 25,55 31,10
Tabela 3 - Medidas de diâmetro e altura obtidas.

Portanto, utilizando a média das medições obtemos h = 31,10 mm e r = 12,75 mm.


Após a obtenção das dimensões foi possível mensurar o volume da amostra, logo:
𝑉 = 𝜋𝑟 2 ℎ  𝑉 = 𝜋(12,752 )(31,10)  𝑉 = 15882,93 𝑚𝑚3 ou 15,88 cm3 .
Com o auxílio da balança eletrônica a massa da amostra encontrada foi de 42,92g. Com
esses dados é possível descobrir o valor da densidade do material, como mostrado a
seguir:
𝑚 42,92
𝜌=  𝜌=  𝜌 = 2,7027 𝑔/𝑐𝑚³.
𝑣 15,88

Com o valor encontrado no cálculo da densidade é possível admitir que o material se trata
de uma liga de alumínio, visto que em literatura o valor apresentado da densidade do
alumínio é em torno de 2,7g/cm³.

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ii. O valor da dureza expresso em HB
De acordo com a literatura, a dureza pode ser obtida a partir da seguinte equação:
2𝑃
𝐻𝐵 =
𝜋𝐷(𝐷 − √𝐷2 − 𝑑²)

Onde:
D = Diâmetro da esfera
d = Diâmetro médio das impressões
P = Carga (em Kgf)

Substituindo os valores, foi encontrado o seguinte resultado:

2 𝑥 62,5
95 =
𝜋2,5(2,5 − √2,52 − 𝑑²)

iii. O valor da constante escolhida (grau de carga)


Conforme indicado pela literatura, para ligas de Alumínio deve ser considerado grau
de carga de valor 10.

iv. O diâmetro médio da impressão


Média dos diâmetros das impressões.
d = 0,91 mm
v. O diâmetro da esfera
Com base na literatura, o diâmetro (D) da esfera pode ser de 1mm, 2mm, 2,5mm, 5mm
ou 10mm a selecionada para o ensaio foi de 2,5 mm.
vi. A carga aplicada
O valor de carga aplicada é dado pela equação:
𝑃
𝐺𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 =
𝐷²
Considerando o grau de carga = 10 e D = 2,5 segundo a literatura, temos que:
𝑃
10 =  P = 62,5 kgf
2,5²

vii. O resultado da análise da validação do ensaio; se o ensaio não for validado,


deve ser repetido com outra constante –

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Para validar o ensaio feito é necessário que o diâmetro das impressões (d) esteja entre
24% e 60% do diâmetro da esfera (D).
𝑑 0,91
= = 0,36 = 36 %
𝐷 2,5
Com isso, é possível dizer que o ensaio de dureza feito foi válido.
viii. As distâncias mínimas recomendadas para o ensaio, entre os centros das
calotas esféricas
Segundo a norma ASTM a distância entre os centros das calotas esféricas deve ser de 3
vezes o diâmetro da calota (d). Assim, distância é de
3 × 0,091 = 2,73 𝑚𝑚
ix. Estimativa do limite de resistência à tração do material, com a constante
experimental adequada ao material que está sendo analisado
A relação entre o limite de resistência à tração e dureza é dada pela equação abaixo.
𝜎𝑢 = 𝛼 . 𝐻𝐵
𝜎𝑢 = limite de resistência a tração;
𝛼 = constante experimental.
Para alumínio e suas ligas o 𝛼 utilizado no cálculo é igual a 4,00. Desse modo, é possível
encontrar o limite de resistência a tração fazendo o calculo abaixo.
𝜎𝑢 = 4 . 95 = 380 𝑀𝑃𝑎

5. CONCLUSÃO

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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