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Analysis of Losses on Distribution Transformers

Applied to Supply Energy to Rural Consumers


Alessandro Finkler Laura Lisiane Callai dos Santos
Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul - UNIJUÍ Grande do Sul - UNIJUÍ
Santa Rosa, Brasil Santa Rosa, Brasil
finkler.alessandro@gmail.com laura.santos@unijui.edu.br

Maiara Pies Hoss Sandro André Haas


Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul - UNIJUÍ Grande do Sul - UNIJUÍ
Santa Rosa, Brasil Santa Rosa, Brasil
maiara.hoss@live.com sandrohaas@hotmail.com

Abstract—In order to improve the performance of the No desenvolvimento deste trabalho é proposta a
eletrical system, the eletricity distributors seek to reduce the comparação das perdas de energia em transformadores de
energy losses in their electric grid. Inside of the energy distribuição. Sendo analisadas perdas em diferentes potências
transformation process, energy losses can be minimized by de transformadores, tendo como objeto de análise a curva de
appropriate transformer equipament dimensioning. The
carga de um transformador localizado em uma área rural.
objective of this paper is to perform an analysis in the
dimensioning of transformer to supply energy on low voltage Sendo assim, analisadas cargas de unidades consumidoras
rural consumers. Comparing technical feasibility of the relation pertencentes ao grupo de consumo em baixa tensão, B2 –
of the demand to be supply with the energy losses generated by Rural, conforme classificação definida na Resolução
the transformer equipament. Normativa nº 414/2010 da ANEEL [3].
Sabe-se que, quanto maior a potência de um transformador
Keywords—Distribution Transformers; Losses in maior serão suas perdas a vazio quando comparadas a um
Transformers; Load Curve; Losses Curve in Transformers transformador de mesmo tipo, porém de menor potência [4].
I. INTRODUÇÃO Com isso, é possível criar um critério específico para a
determinação da potência do transformador a ser utilizado
Diferentemente da distribuição de energia elétrica em áreas para o atendimento de determinada carga de consumidor do
urbanas, as redes de distribuição rurais têm como tipo rural.
característica uma baixa densidade de unidades consumidoras Visto que o comportamento da curva de demanda dos
por quilômetro de rede de distribuição. Isso implica também, consumidores rurais se diferencia dos demais por apresentar
na baixa quantidade de unidades consumidoras por em sua curva de carga característica de picos de demanda no
equipamento transformador, considerando o fato da baixa início da manhã e ao final da tarde. Isso se deve pela ligação
densidade demográfica e a distância entre as propriedades de equipamentos como resfriadores de leite, ordenhadeiras a
rurais [1]. motor, dentre outros equipamentos elétricos facilitadores nos
Para as distribuidoras de eletricidade as perdas de energia serviços relacionados a atividade agrícola, que é bastante
são negativas economicamente, visto que é uma energia que é presente na região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
comprada da supridora, porém não é faturada para os [5].
consumidores da distribuidora. Sendo a redução das perdas Diante deste panorama, o objetivo deste trabalho é realizar
uma forma de aumentar a eficiência do sistema elétrico. uma análise no dimensionamento de um determinado
As perdas técnicas se referem às perdas em energia que transformador de distribuição para verificar se este está
ocorrem nos elementos diretamente envolvidos na condução adequadamente dimensionado, visando a melhor relação entre
da energia elétrica, como condutores, transformadores, o atendimento da demanda necessária com as menores perdas
equipamentos de medição, entre outros. Estas perdas ocorrem possíveis.
de diversas maneiras, sendo as principais as perdas por efeito
Joule e perdas na conversão eletromagnética de energia
(histerese e correntes parasitas) [2].
II. METODOLOGIA Na Figura 2 é apresentada a curva de carga do
A Figura 1 apresenta as etapas da metodologia proposta transformador, obtida através da média das medições
neste trabalho. realizadas no período das amostragens.
É notório que a curva de carga da Figura 2 apresenta o
comportamento típico da curva de carga da área rural, onde se
tem um pico no período da manhã e no período da noite,
horários que se concentram a utilização de equipamentos
elétricos na produção leiteira.

B. Modelagem da Curva de Perdas nos Transformadores


Analisados
Do mesmo modo, foi feito o levantamento das
características do transformador que atualmente está instalado
para o atendimento de tais unidades consumidoras. Bem
como, os relatórios de ensaios de transformadores de potência
igual ao do transformador objeto das medições e de
transformadores de potência maior e menor que este.
Como o transformador analisado possui potência nominal
Fig. 1 – Etapas da metodologia desenvolvida no estudo. igual a 30 kVA, levantou-se os parâmetros também para
transformadores de 15 kVA e 45 kVA.
Para obter um modelo matemático conciso das perdas nos
A etapa 5 citada na Figura 1 remete aos itens de transformadores foram analisados dois relatórios de ensaio
Resultados e Conclusões, em que serão feitas as análises para cada potência de transformador analisada, assim podendo
referentes as informações levantadas no decorrer do trabalho. comparar se os parâmetros das duas amostras são similares,
para que não ocorram distorções no modelo das perdas.
A. Levantamento da Curva de Carga do Transformador A Tabela I apresenta os valores obtidos nos relatórios de
Analisado ensaio dos transformadores analisados, sendo os valores dos
Para realizar uma análise das perdas geradas em um ensaios a vazio e de curto circuito obtidos diretamente dos
transformador de distribuição, é necessário conhecer a carga relatórios. Já os valores de resistência referida ao primário e
que está conectada a ele. secundário e a relação de transformação foram calculados a
De forma a viabilizar o estudo, foi solicitado a uma partir dos resultados dos ensaios e das características nominas
empresa de distribuição de energia elétrica para que do transformador.
fornecesse medições de tensão e corrente de um equipamento
transformador que atendesse estritamente unidades TABELA I. LEVANTAMENTO DOS PARÂMETROS DOS TRANSFORMADORES DE
consumidoras com as características da produção leiteira. DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICOS

Com a utilização de equipamentos de medição, foram


realizadas medições no período de cinco dias úteis de uma
semana, sendo feitas nos terminais secundários do
transformador selecionado para o estudo. O período das
amostragens decorreu de 27/03/2017 a 31/03/2017, sendo
feitas medições minuto a minuto e as amostras integralizadas a
cada 10 minutos.

C. Modelagem da Curva de Perdas nos Transformadores


Analisados
Com o levantamento dos parâmetros, a partir de algumas
amostras de laudos de equipamentos transformadores, foi
desenvolvida a modelagem das perdas para cada potência de
transformador analisada.
A resistência referida ao primário, conforme descrito em
(1), pode ser determinada a partir da relação entre a leitura de
potência do wattímetro e o quadrado da leitura de corrente no
ensaio de curto circuito [4].

Fig. 2 - Curva de Carga do Transformador de 30 kVA analisado. Re1 = PCC / (ICC)² (1)
Onde, que a perda total do transformador é soma das perdas no
Re1 – Resistência referida ao primário; núcleo com as perdas no cobre, conforme descrito em (5).
PCC – Potência medida no ensaio de curto circuito;
ICC – Corrente medida no ensaio de curto circuito. PTOTAL = PFIXA + PCOBRE (5)

Enquanto a resistência referida ao secundário, conforme Onde,


expressa em (2), é resultado da relação da resistência referida PTOTAL – Perdas totais do transformador;
ao primário pelo quadrado da relação de transformação [4]. PFIXA – Perdas no núcleo do transformador;
PCOBRE – Perdas nos enrolamento do transformador.
Re2 = Re1 / (α)² (2)
Com a perda fixa definida e as resistências referidas ao
Onde, secundário de cada um dos transformadores, como mostrado
Re2 – Resistência referida ao secundário; na Tabela I, fez-se a média desses valores para definir uma
Re1 – Resistência referida ao primário; equação das perdas totais em função da corrente no secundário
α – Relação de transformação. para cada potência de transformador, as equações obtidas
estão apresentadas na Tabela II.
Sendo a relação de transformação expressa em (3). Para o
cálculo da relação de transformação, foi adotada tensão TABELA II. MODELAGEM DAS CURVAS DE PERDAS EM TRANSFORMADORES
primária de 13.800 V e tensão secundária de 380 V, que são as DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICOS

tensões nominais de linha destes transformadores, conforme


descrito nos relatórios de ensaios dos mesmos [4].

α = V1 / V2 (3)

Onde,
α – Relação de transformação;
V1 – Tensão nominal do primário;
V2 – Tensão nominal do secundário.
Assim, com as equações de perdas totais para cada
Para fazer uma análise das perdas de energia de cada potência de transformador apresentadas na Tabela II, utilizam-
transformador, com as condições de carga propostas, foi se tais equações substituindo a corrente no secundário pela
necessária a utilização de uma equação matemática que corrente solicitada ao decorrer do período da curva de carga
relacionasse as perdas no transformador com a carga do transformador analisado.
instantânea consumida em cada instante das medições
realizadas. D. Modelagem da Curva de Perdas nos Transformadores
As perdas em transformadores podem ser classificadas em Analisados
dois tipos: perdas fixas e perdas variáveis. Sendo as perdas Com o intuito de aplicar os valores obtidos na curva de
fixas referentes as perdas no núcleo magnético e as perdas carga nas equações de perdas, obtidas no item B, foi elaborada
variáveis referentes as perdas no cobre devido ao efeito Joule uma curva da corrente em função do tempo, baseada na curva
[4]. de carga do transformador analisado, como demonstrado na
Segundo Kosow [4], as perdas fixas são determinadas no Figura 3.
ensaio a vazio do equipamento, em que se aplica a tensão
nominal no transformador e se mede a potência que está sendo
consumida com auxílio de um wattímetro.
Já as perdas no cobre, conforme (4), são determinadas a
partir do produto do quadrado da corrente secundária com a
resistência dos enrolamentos referida ao secundário.

PCOBRE = I2² * Re2 (4)

Onde,
PCOBRE – Perdas nos enrolamento do transformador;
I1 – Corrente no secundário;
Re2 – Resistência referida ao secundário.

Definidas as perdas fixas e variáveis, equações de perdas


médias torais para cada potência de transformador analisada Fig. 3 - Curva de Corrente Secundária do Transformador para o período
foram elaboradas, considerando o proposto por Kosow [4], analisado.
Outro aspecto relevante da curva de corrente da Figura 3 é TABELA III. COMPARAÇÃO DE PERDAS EM WATT-HORA E QUILOWATT-HORA
a representação do somatório das correntes das três fases do POR DIA PARA CADA POTÊNCIA DE TRANSFORMADOR

secundário do transformador, desta forma não é necessário


fazer o equacionamento das perdas para cada uma das fases do
transformador.
Com os valores da curva de corrente da Figura 3, estes
foram aplicados nas equações de perdas descritas na Tabela II,
sendo geradas então as curvas de perdas totais nos
transformadores apresentadas na Figura 4.
Pode-se verificar a partir da Figura 4 que as perdas no
transformador de 15 kVA são menores em maior parte do
tempo durante um dia. Porém nos momentos em que uma
demanda maior é solicitada do equipamento, período
compreendido das 08:00h às 10:00h e das 18:00h às 21:00h, o
transformador de 15 kVA é o que apresenta maiores valores
de perda de potência ativa.

III. RESULTADOS E DISCUSSÕES


Tendo em vista os objetivos do trabalho, no qual está
sendo verificada uma possibilidade na redução de perdas em
um determinado transformador de distribuição, pode-se
realizar análises em dois tópicos fundamentais: menores
perdas geradas no equipamento transformador e; o
Fig. 4 – Comparação das perdas totais nos transformadores.
atendimento da demanda de potência aparente do circuito
Porém somente com a análise gráfica da Figura 4 não é secundário.
Analisando incialmente a energia consumida em perdas em
possível determinar qual a potência de transformador que gera
consumo de energia para cada potência de transformador,
as menores perdas no período analisado, sendo preciso abordar
utilizam-se os dados levantados na Figura 4 e na Tabela III.
um método numérico para a análise destes dados.
A comparação entre a aplicação dos diferentes Como apresentado no item B, o transformador existente é
transformadores para a curva de carga analisada, feita na trifásico de potência nominal de 30 kVA, logo atende a
demanda máxima exigida pelo circuito secundário.
Figura 4, pode ser avaliada com maior exatidão ao verificar a
Comparando o consumo em perdas diárias do
energia diária consumida em perdas de energia por cada
transformador existente, a partir dos dados da Tabela III,
equipamento.
Na Tabela III estão apresentados os consumos de energia observa-se que um transformador de 30 kVA consome cerca
em perdas para cada transformador, sendo assim possível de cerca de 3% mais energia em perdas se comparado a um
avaliar o quanto cada equipamento consumiria de energia transformador de 15 kVA.
Posteriormente, analisando o atendimento da demanda de
ativa em perdas para o atendimento da carga analisada.
potência requerida, a partir da curva de carga do
transformador, pode-se verificar que o valor máximo atingido
pela curva é de aproximadamente 9 kVA, conforme Figura 2.
Diante disso, pode-se dizer que o transformador de 30
kVA está superdimensionado para a demanda solicitada pela
carga, visto que nos valores máximos da curva de carga a
demanda da carga solicita somente cerca de 30% da potência
nominal do transformador.
A instalação de um transformador de 15 kVA no lugar do Em função disso, determinadas situações em que a
atual equipamento de 30 kVA não afetaria no suprimento de corrente média da carga esteja no patamar em que um
energia, visto que sua potência nominal é superior a demanda equipamento de 15 kVA atenda a demanda, as perdas que
solicitada pela carga. serão consumidas por este transformador poderão ser maiores
A implantação de tal mudança, para a distribuidora do que para um transformador de maior potência.
resultaria em uma redução das perdas técnicas nesse circuito As perdas para um transformador de 15 kVA são maiores
secundário e, portanto um aumento da eficiência do sistema, do que em um transformador de 30 kVA a partir de uma
visto que a mesma carga seria atendida com um menor índice corrente média no secundário é maior que 15 A. Já para um
de perdas. transformador de 30 kVA as perdas são maiores em relação a
Já a instalação de um transformador de 45 kVA é um equipamento de 45 kVA quando a corrente média no
descartada, vista a discrepância da potência nominal do secundário é superior a aproximadamente 22 A.
transformador para a demanda máxima solicitada pelas cargas, Contextualizando a curva de carga do transformador
além de apresentar maiores valores de perdas técnicas se analisado, o gráfico da Figura 5 pode ser usado para o
comparado aos demais equipamentos analisados. dimensionamento do transformador que apresentará menores
Pode-se verificar ainda que as curvas de perdas modeladas perdas para a carga aplicada, porém o instante de corrente a
anteriormente são equações quadráticas, e que a potência ser analisado na Figura 5 seria o valor médio da curva de
nominal do transformador é inversamente proporcional a corrente apresentada na Figura 3.
inclinação desta curva de perdas, sendo possível determinar os Calculado o valor médio da curva de corrente, através da
pontos de intersecção entre as curvas, para determinar o limiar relação da soma das medições realizadas pela quantidade de
de aplicação para cada potência de transformador. medições obteve-se o valor médio de corrente de 8,78 A.
Já Figura 5 apresenta as curvas de perdas para cada Marcada essa corrente no gráfico das curvas de perdas dos
potência de transformador analisada em função da corrente no transformadores se obtêm a Figura 6, em que está destacada a
secundário. Nesta figura foram utilizadas as equações de corrente média obtida através da curva de carga.
perdas da Tabela II variando nela a corrente do secundário.
Com isso, pode-se fazer a análise dessas curvas de perdas
desses transformadores de forma a identificar os pontos em
que há as intersecções entre as curvas, que indica a corrente
em que as perdas de um equipamento passam a ser maiores do
que a do outro.

Fig. 6 – Análise da corrente média da curva de carga levantada nas curvas de


perda x corrente secundária.

No gráfico da Figura 6, têm-se o comportamento das


perdas nos transformadores analisados, além das indicações do
limite de corrente para cada transformador devido a sua
potência nominal.
Fig. 5 – Curvas de perdas em função da corrente no secundário. Com isso verifica-se que tal corrente média aplicada a
curva da Figura 6 se encontra na região em que as perdas para
o transformador de 15 kVA são menores.
Contudo, verificando as curvas apresentadas na Figura 5,
percebe-se que os pontos de intersecção entre as curvas de
perdas estão todas localizadas no intervalo entre a corrente de IV. CONCLUSÕES
zero ampères e a corrente limite do transformador de 15 kVA. Este trabalho apresentou a elaboração de uma metodologia
É possível verificar que os pontos intersecção entre as com o objetivo de analisar o dimensionamento da potência de
curvas de perdas dos transformadores estarem todas dentro do um transformador de distribuição em função da carga
limite de potência do transformador de 15 kVA.
conectada a este, visando a redução das perdas técnicas na REFERÊNCIAS
rede de distribuição de energia. [1] C. M. Francisco, As Cooperativas Permissionárias de Energia Elétrica:
Com os resultados obtidos nas simulações das curvas de Perspectivas e Futuro, Universidade de Brasília, Programa de Pós-
perdas a partir das medições fornecidas pela distribuidora, Graduação Stricto Sensu em Economia do Setor Público. Brasília, 2016,
p. 16.
pode-se concluir que o transformador existente está
[2] ANEEL, Metodologia de Cálculo Tarifário da Distribuição: Perdas de
superdimensionado em potência nominal para a demanda atual Energia. SGT, Brasília, 2017. Disponível em: <http://www.aneel
dos consumidores, devido ao pico de demanda da curva de .gov.br/metodologia-distribuicao/-/asset_publisher/e2INtBH4EC4e/cont
carga ser significativamente inferior a capacidade de carga do ent/perdas/654800?inheritRedirect=false> Acesso em 31 de out de 2017.
transformador. [3] ANEEL, Resolução Normativa nº 414, de 9 de Setembro de 2010.
A partir da metodologia abordada e dos resultados obtidos Brasília, 2010.
é possível redimensionar transformadores da rede de [4] I. L. Kosow, Máquinas Elétricas e Transformadores; tradução de Felipe
Luís Daiello e Percy Antônio Soares. Porto Alegre, Globo, 1982.
distribuição de forma a aumentar a eficiência energética das
[5] M. S. Marques, Metodologia para modelagem de curvas típicas de
redes de energia da distribuidora, com a redução das perdas demanda elétrica utilizando redes neurais artificiais considerando
em transformadores para o atendimento de uma mesma carga. variáveis climáticas, Universidade Federal do Pampa, Programa de Pós-
Tem-se também uma metodologia para análise do Graduação em Engenharia Elétrica. Alegrete, 2014, p. 31.
carregamento de circuitos secundários evitando investimentos [6] ANEEL, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional – PRODIST: Módulo 2 – Planejamento da Expansão
em substituições desnecessárias de equipamentos por outros do Sistema de Distribuição. Revisão 7. Brasília. 2016.
de maior potencia ou mesmo a instalação de novos
equipamentos para uma carga que pode ser atendida com mais
eficiência energética.
É importante também ressaltar que existe uma necessidade
de prolongar o período das medições para a determinação das
curvas de cargas. Possibilitando assim a visualização da
sazonalidade existente em tais curvas, tanto em função das
mudanças climáticas quanto aos diferentes perfis de consumo
e, verificar se esta irá acarretar em alterações nos resultados do
estudo.
Como a produção leiteira é um processo que ocorre
diariamente, portanto a curva de carga característica é
semelhante, tanto em dias úteis quanto finais de semana, não
sendo necessário realizar a separação das curvas de cargas
para diferentes dias da semana, visto que as cargas elétricas
usadas para tal atividade são de uso diário.
Os resultados da metodologia desenvolvida mostram que
pode ser ela uma ferramenta de análise pelas distribuidoras de
energia. Podendo ser utilizada para analisar o carregamento de
transformadores como uma forma de aumentar a eficiência do
seu sistema elétrico, assim reduzindo as perdas de energia em
transformadores de distribuição com o melhor
dimensionamento destes.
A metodologia desenvolvida não se aplica somente para
consumidores rurais, mas para qualquer transformador, visto
que a metodologia se baseia na curva de carga obtida do
transformador analisado.
Visto que o transformador analisado estava
superdimensionado para a demanda solicitada, estudos
posteriores podem ser feitos em revisão aos critérios de
dimensionamento da potencia do transformador necessário
para atendimentos das cargas a fim de evitar futuros
superdimensionamentos de equipamentos transformadores.
A metodologia apresentada pode também ser uma aliada as
distribuidoras de energia elétrica no desenvolvimento de
projetos do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD),
com isso reduzir as perdas de energia no seu sistema elétrico
[6].

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